Dilma se isolou
Escrevi no dia ensolarado e esperançoso
de 16 de março de 2015, portanto, há um ano. Em diversos textos, ponderei,
assinalei, frisei, salientei, como analista isento e apartidário, com 45 anos
de vivência em política. Cansei. Agora é tarde.
Paciência. Cumpri meu papel. Não me omiti. Como é do meu feitio. Inês (Dilma)
nasceu morta para o segundo mandato.
Cunha resistente
O
choro é livre. Governistas podem estrebuchar a vontade. Dilma perdeu na Câmara
e vai perder no senado. Seguidores de Dilma gastam energia e tutano insistindo
em insultar Eduardo Cunha atribuindo ao presidente da Câmara todas as mazelas
do governo Dilma.
O
jogo é pesado. Para profissionais do ramo. Esqueçam Cunha. O jogo agora é no
Senado. Desafetos raivosos de Cunha procuram neurônios nos mercados e
farmácias. Cunha já nasceu com neurônios atilados.
A quadrilha petista e os
periféricos perceberam que jogar pedra no deputado Eduardo Cunha, nas sessões
tanto do plenário, quanto na Comissão de Ética, pode dar lucro eleitoral nas
próximas eleições. Afinal Dilma e seus acólitos elegeram Cunha inimigo público
número 1.
Os políticos medíocres acham que
a preferência do eleitor é atraída e conquistada pela virilidade e truculência,
e não pela história do candidato. Daí o exemplo de alguns bazofeiros do
momento. É barato fazer propaganda política com mensagens que a Rede Globo tem
prazer em transmitir: Difamações ao Eduardo Cunha.
De outra parte, inventam,
elaboram e salientam todo tipo de acusação. A mais recente é uma estória de
ofensa provocada pelo sempre Eduardo Cunha a um parente em quarto grau de Zico.
Felizmente, constata-se que Cunha é forte e não se intimida com o histerismo de
decaídos. A rigor devíamos todos agradecê-lo por ter inviabilizado o sucesso da
farsa petista. Vida segue.
Lula com abacaxi e pepino(não é cardápio)
Numa
visita ao presidente do Senado e do Congresso, senador Renan Calheiros, Lula
ganhou do anfitrião um exemplar da Constituição, que exibiu aos fotógrafos com
entusiasmo e otimismo. Agora, Lula bem que poderia ter sido presenteado com um
abacaxi ou com um pepino. Não seria exagero nem falta de educação, diante do
atual e tenso jogo político.
Havelange
centenário
Será
celebrada missa em ação de graças pelos 100 anos do Dr. João Havelange, na
Paróquia de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no dia 09/05/2016, às 19 horas. Celebrada
pelo Cardeal Arcebispo da Cidade do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.
Pavonice
Com a sapiência habitual, FHC deseja
o PSDB no governo Temer. Claro, de preferência representado por ele próprio.
Teríamos, então, um mini zoológico no Palácio da Alvorada, com os pavões Michel
Temer e Fernando Henrique Cardoso. Ninguém merece.
Mais pavonice
Audácia
de o rei Pelé querer acender a pira olímpica no Maracanã. A gloriosa missão será de FHC ou de Michel
Temer. O primeiro é príncipe dos sociólogos e ex-campeão de salto com vara. O
segundo é o Messias que veio salvar o Brasil do caos sáfaro. Ocorre que FHC
jura que fala com Deus. Graças ao Todo Poderoso governou o país e chegou à
imortalidade na ABL. Temer alega que além de poeta, foi atleta no colégio.
Campeão de cuspe à distância e conversa fiada. Títulos que ostenta ainda hoje.
Temer começará a reforma do país pela educação. Seu livro de poemas,
"Anônima Intimidade", fará parte dos currículos escolares. Estamos
salvos.
56 anos de Brasília
Agora
que Brasília completa 56 anos, com festas e esperanças, recordo trechos de
depoimento que dei ao Correio Braziliense, ao lado de outros jornalistas, como
Hélio Doyle, Roberto Macedo e Alfredo Obliziner (já no céu), pelos 20 anos da capital
federal. No jornal de 21 de abril de
1980.
O
tempo voa, mas as palavras ficam muitas delas sempre presentes e que precisam
ser cobradas e salientadas: “Confio num
futuro cada vez mais digno e melhor para todos que aqui vivem; mais sorte, com
mais oportunidades para a maioria. Mas, para isso, mãos à obra! Nada cai do
céu, a não ser chuva. Que impere o sentimento de ordem. Não só no lar, mas na
escola, no convívio com a sociedade. Dentro do respeito à lei, dos direitos
humanos, no amor ao futuro e no acatamento aos conselhos do passado. Que
diminuam as injustiças. Estas liquidam com as esperanças da juventude, que,
como refugo, acolhe-se no torpor do vício, para anestesiar os espinhos de
desencantos. Os governantes precisam lutar para acabar com isso. Sendo Brasília
a capital do país, suas responsabilidades com a comunidade naturalmente ficam
redobradas. Quando falo de governantes, incluo o Presidente da República e
ministros de Estado e de Tribunais Superiores. Politicamente, creio que o povo
de Brasília deva ser ouvido e cheirado. Não concebo reformas sem a aquiescência
do povo, sem o pronunciamento da maioria. O candango não merece os ventos da
abertura? Entre o governo de Brasília e a comunidade, a afinidade deve ser,
sempre, mais ampla e aberta. Os interesses se conciliam. Da mesma forma as
contrariedades e prejuízos. Entremos nessa. Dando o que o povo quer, Brasília
ficará melhor. A recompensa maior, no caso, será para nossos filhos.”
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