terça-feira, 17 de maio de 2016

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Oposição a Temer
O PT, Dilma e Lula, perderam. Estão fora do jogo. Receberam cartão vermelho do povo.  O PT e seus militantes precisam aprender a perder. Não será pichando muros, invadindo e queimando propriedades,  ameaçando os que pensam diferente, batendo panelas , bloqueando rodovias ou apitando com o que tiver na boca, que Dilma ou Lula voltarão a crescer no conceito da população. 
O correto, o mais inteligente, é fiscalizar as ações de Michel Temer. Jogar duro quando  pisar na bola. Mas colaborando com sugestões que tirem o Brasil do atoleiro.   PT, Lula e Dilma precisam adotar ações que cativem a sociedade. O Brasil é um só. Embates que dividam o país em vencedores e derrotados é tolice.  
Permanecer durante seis penosos meses, tempo em que a nação saberá se Dilma de fato será definitivamente afastada do cargo, com a postura  de rancor, ódio e sangue nos olhos, com ataques histéricos na Câmara e no Senado, levará de vez o PT ao abismo sem fundo.
Que o PT, Lula e Dilma botem na cabeça que os 55 senadores favoráveis ao impeachment , não voltarão atrás. Não mudarão de opinião. Também inútil martelar notas espassas da imprensa estrangeira em defesa de Dilma. Pior ainda, insistir na colossal patetice segundo a qual tudo não passa de um golpe. Cansou, Encheu os pacotinhos. Inventem outra. Cresçam. Mostrem argumentos consistentes. Se  o PT,  Lula e Dilma não amadureceram, se não querem ajudar, que pelo menos não atrapalhem o trabalho de Michel Temer.
Ainda Eduardo Cunha
Defendendo o deputado Eduardo Cunha no Conselho de Ética , o advogado Reginaldo Oscar de Castro, ex-presidente nacional da OAB, afirmou que Cunha foi o único, entre os presidentes da Câmara  que teve a lucidez de entregar ao Brasil uma instituição do povo realmente independente. o preço, a seu ver, é a perseguição política de "poltrões, covardes,  subservientes e inúteis".
 
Collor cumpriu seu dever
 
Collor  não se omitiu, votando pelo impeachment de Dilma. Cumpriu  seu dever. Agiu não só como politico isento,  mas também, como cidadão preocupado com os rumos do Brasil. Foi enfático e coerente.
Como as  circunstãncias e o momento da crise politica exigem. Não poderia votar diferente. Votou sereno e consciente. Salientou  e recordou, na qualidade de ex-presidente, que chegou  a fazer  algumas ponderações a Dilma, e aos principais auxiliares dela. Tentou  passar  um pouco  da experiência traumática que viveu. Nunca quis nada do governo . Seu único objetivo era ajudar Dilma  a superar dificuldades. 
Gestões de Collor visavam o interesse público. Mas os  sábios palacianos e a própria Dilma fizeram ouvido de mercador. Não  tomaram conhecimento. Recusaram  ajuda do aliado leal.  Os problemas cresceram. As  providências foram incapazes de resolvê-los.
As trapalhadas do governo se tornaram constantes. A base política foi se diluindo. O amadorismo , a arrogância e a incompetência engoliram os fatos.  Dilma não foi vítima de brutalidades. Quem  sofreu brutalidades foi Colllor.    Quem enfrentou farsa foi Collor.  Arrancado do  cargo sem direito de ampla defesa. Como Dilma teve amplamente e continuará tendo nos próximos 180 dias. 
Zona Franca de Manaus
A superintendente da Zona Franca de Manaus, Rebecca Garcia, acompanhada da coordenadora-geral de Comércio Exterior da SUFRAMA, Sandra Almeida, recebeu  na  SUFRAMA, o cônsul geral da Venezuela em Manaus, Faustino Ambrosini, para tratar, sobretudo, de assuntos relacionados ao comércio e à logística entre Brasil e Venezuela.
Ambrosini relatou que a participação de perto de 70 empresários venezuelanos durante a oitava edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM), realizada em novembro do ano passado, em Manaus, gerou bastante interesse de empresários brasileiros, e que, por conta disso, seria interessante a realização de uma nova rodada de negócios, como um complemento à FIAM, na busca de consolidar os acordos. “Penso que podemos fazer um evento sistemático, com nossos empresários que estão interessados em vender para o Brasil e os empresários daqui interessados em negociar com a Venezuela”, afirmou o cônsul.
A superintendente Rebecca Garcia afirmou que irá analisar, junto aos técnicos da autarquia, a viabilidade da realização do evento. “Temos total interesse em estreitar as relações comerciais com a Venezuela e vamos buscar viabilizar esse encontro”, afirmou.
O cônsul também falou sobre a possibilidade logística para a Zona Franca de Manaus a partir do porto de Guanta, localizado na área metropolitana de Anzoátegui, a 335 quilômetros de Caracas. De acordo com Ambrosini, o porto está a apenas dois dias do Canal do Panamá e o trajeto terrestre entre Manaus e Guanta também tem duração de dois dias, o que reduziria significativamente a distância para o mercado asiático.
Rebecca informou ao cônsul que a SUFRAMA poderá analisar a realização de uma visita de prospecção ao porto de Guanta para dar início a estudos sobre essa rota logística para a ZFM. “As informações passadas sobre o porto de Guanta parecem interessantes para a redução de tempo no transporte das mercadorias do Polo Industrial de Manaus ao mercado asiático e também para a importação de insumos, então vamos buscar avaliar essa nova possibilidade, pois qualquer alternativa de reforço logístico ao PIM é positiva”, afirmou a superintendente.
 
 

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