A queda
em popularidade da Presidente Dilma Rousseff, nas últimas pesquisas, ainda não
inviabiliza sua reeleição, mas a previsão de crescimento da taxa inflacionária(atual é de 6,1%) continua
sendo ameaça perigosa, acrescida do fator Copa do Mundo, que tem duas vertentes
analíticas para a disputa das eleições presidenciais: A primeira é o risco de o
Brasil perder a disputa, o que vai gerar um clima de frustração geral nos milhões
de torcedores brasileiros, com reflexos nas urnas; a segunda é a disposição
crítica da sociedade contra os gastos efetuados com a competição, capaz de
levar as multidões de volta às ruas clamando por melhorias na saúde, educação e
nos transportes urbanos, reduzindo o impacto eleitoral de eventual conquista da
taça pelo time canarinho.
No
Senado Federal, a legislação sobre o marco civil da Internet, já aprovada na Câmara
dos Deputados, vai sendo recheada com dispositivos de censura às redes sociais,
numa tentativa do governo visando à contensão dos impulsos populares com
medidas antidemocráticas. Se for aprovado o arsenal de censura em preparação, o
terreno para implantação de um regime ditatorial no Brasil estará plenamente
consolidado, com a anuência dos poderosos da web e dos tribunais e demais
instituições normativas aos quais compete defender o Estado de Direito e a
segurança jurídica, tais como o Supremo Tribunal Federal – STF-, a Ordem dos
Advogados do Brasil - OAB-e a Associação Brasileira de Imprensa- ABI-.
Além
da mídia impressa e eletrônica nacional já acumpliciada, por interesses
econômicos e financeiros, com os inimigos do sistema aberto, daqui de dentro e de
fora do Brasil, instituições como Igreja e Forças Armadas acompanham com
indecifrável indiferença o processo em curso de implantação do comunismo no
Brasil e demais países da América do Sul, só faltando o anúncio desse novo
regime, conforme expressão de atentos e abalizados observadores.
A
articulação desse processo tem como epicentro a figura do ex- Presidente Lula,
que começa a assustar os próprios candidatos atuais, como é o caso do
vice-presidente da República, Michel Temer, que comporá chapa com a Presidente
Dilma Rousseff. Em Nova York, Michel Temer, numa entrevista, tratou de
exorcizar o demônio lulista, afirmando que Lula não pensa em voltar e que a
campanha “volta Lula” já deu o que tinha que dar.
De
fato, a defenestração do deputado petista André Vargas da vice-presidência da
Câmara dos Deputados, por suas ligações espúrias com o doleiro Alberto Youssef, não deixa de ser um tiro
certeiro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro –PMDB- no coração da
campanha lulista, que tinha em Youssef um dos principais protagonistas. Idem
raciocínio para as denúncias de corrupção e desmandos na Petrobrás.
Mas,
caberia a pergunta: O PMDB aceitaria implantar uma ditadura comunista sendo
parte do governo? Afinal, o PMDB tem sido principal partícipe do desgaste das
instituições que sustentam a democracia e que aniquilam o surgimento de lideranças
expressivas na disputa com Dilma/Temer. Faltam protagonistas e heróis na história
brasileira atual - como preconizaria o escocês Thomas Carlyle, em seu Nominalismo
- para redefinir o Brasil, em oposição ao modelo de dependência externa estabelecido pelos centros dominantes.
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