quarta-feira, 15 de junho de 2016

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Dunga fora da seleção
Depois do fiasco, é hora da natural e justa indignação. Entrelaçadas por opiniões sensatas, ressentidas, tolas e rasteiras. É hora de juntas os cacos. A cólera da paixão exagerada e a rispidez da emoção, não podem tomar o lugar da análise equilibrada e isenta. O debate precisa ser engrandecido e valorizado com argumentos precisos e sugestões qualificadas. Evidente que, se o Brasil continuasse disputando a Copa América, ninguém estaria perplexo nem revoltado com Dunga. A vitória e o sucesso geralmente contribuem para anestesiar erros. Até mesmo os mais acentuados. No futebol não é diferente. Nas vitórias da seleção, ninguém lembra ou exalta os esforços da CBF.  Nas derrotas, todavia, a CBF é madrasta do rosário de insucessos da humanidade.
Seguramente, a CBF não vai insistir com Dunga. Errar faz parte de quem objetiva acertar. Insistir nos erros é burrice. Espera-se que Neymar comece a jogar bem na seleção. Já passou da hora. Por enquanto é apenas um melancólico falastrão das redes sociais, digitando baboseiras contra jornalistas, por não endossarem suas bazófias. Muito menos são culpados se até agora se mostrou apenas um medíocre de luxo com a camisa amarela.
O futuro da seleção
Em pauta o futuro da seleção brasileira. O tema é fascinante.  Faz parte da paixão nacional. O futebol brasileiro precisa recuperar a autoestima. É indispensável o apoio do torcedor. As discussões devem ser educadas e elevadas.  Analistas e dirigentes precisam dar o exemplo. 
Debates acalorados são naturais. Embora algumas vezes cafajestes fantasiados de éticos, isentos e independentes percam a compostura e joguem as patas injustamente em desportistas e cidadãos que nunca deram a mínima para a mediocridade de seus levianos críticos. Dirigentes que mal ou bem, trabalham pelo futebol. Como toda entidade, a CBF também é alvo de críticas. Mas jamais pode ser ultrajada nem vilipendiada pela escória que nunca ergueu um tijolo pelo desenvolvimento do futebol.   
Foi o que aconteceu no "Bem, amigos". O programa fluía com inteligência.  Críticas duras e qualificadas em busca de soluções e caminhos para que a seleção volte a ser respeitada e temida.  Até que um patife, recalcado, estúpido e canalha que atende pela alcunha de Casagrande, saiu da estrebaria, onde, seguramente, foi parido, e de forma vil, covarde e estouvada, insultou João Havelange e dirigentes da CBF.
Nada foi provado contra José Maria Marin ou Marco Polo Del Nero. O fato de Marin está em prisão domiciliar nos Estados Unidos, não significa que foi julgado nem condenado. O mesmo ocorre com Havelange, que presidiu a FIFA por 26 anos, que conquistou três campeonatos mundiais para o Brasil, como presidente da então CBD. Havelange preferiu deixar a presidência de honra da FIFA por razões pessoais. Não há, rigorosamente, nada que desabone a vida de Havelange.
Como querem fazer crer ratazanas de esgoto como a alma penada e doente, vulgo Casagrande. O imbecil alega que os jogadores convocados para a seleção, chegam "acuados", por causa do turbilhão político e pelas críticas à CBF, e por isso não rendem o suficiente em campo. Quanta patetice e idiotice.
No que depende da CBF nada falta de conforto e segurança aos jogadores. Só jogador tolo, prepotente e burro, não sonha em jogar pela seleção. Mesmo em fase ruim, a camisa penta campeã do mundo valoriza e orgulha o atleta.
Samba do crioulo doido
O Brasil e a sociedade vivem momentos de um autêntico samba do crioulo doido.  O descumprimento do dever ético da imprensa e a informação correta do leitor estão juntos no balaio da má-fé, do rancor, da torpeza e da covardia.   
As declarações "sigilosas" de colaboradores, desacompanhadas de provas, são divulgadas criminosamente, e os acusados julgados e condenados, sem que sejam ouvidos pelos autores das matérias. Em seguida o MP passa a usar as acusações como prova judicial indiscutível, com amplo apoio da confusa opinião pública.  Tal circunstância acaba por constranger os julgadores..
Dedo-duro
Aplausos para Paulo Maluf- o mais produtivo e competente prefeito e governador de São Paulo- ,quando considera Sérgio Machado um "canalha, sem autoridade moral para acusar ninguém". A declaração de Maluf foi durante visita que fez ao jornal o Estado de São Paulo.
Lamentável que o dedo-duro, safado, ordinário e sem escrúpulos hoje seja manchete de jornal e destaque na televisão, geralmente acusando as pessoas sem provas, sem fatos concretos. Apenas com base em ilações, conversas de ouvir dizer, etc. Delator é canalha, acusa e insulta a própria mãe para livrar a pele. Machado, por exemplo, não passa de um verme ambulante, uma deplorável e nojenta excrescência.
O uso de celulares nos presídios é um entre tantos intoleráveis absurdos impunes e frequentes. Com eles os criminosos continuam dando ordens  para todo tipo de barbárie.  Não se faz nada de rigoroso ou de concreto para acabar com a ação da bandidagem. De quebra ainda debocham das autoridades, porque as ameaças, planos e métodos com os quais intimidam e amedrontam a população são  divulgados em quantidade pelas televisões.
Não se entende porque ainda não retiraram as tomadas das celas dos presídios. Muito menos porque praticamente toda população carcerária tem celulares. Alguns deles têm até mais de um. Violência e privilégio contra o bom senso e contra a lei que precisam ser coibidas com rigor.
Perguntas que não querem calar 
Porque O Globo e Rede Globo insistem em tornar Eduardo Cunha o inimigo público número 1 do país?
Porque o Jornal Nacional não  perde a torpe a cretina mania de  tentar se  mostrar isento, quando sabemos que massacra e persegue quem quiser?
Quando repórteres e editores da Globo vão deixar de fazer caras e bocas na hora das reportagens, fazendo com que o telespectador fique contra e indignado com a personagem central da matéria?
Quando, finalmente, a  leviana grande mídia tratará com a mesma energia e equilíbrio todos os políticos citados-acusados em operações policiais, deixando  de ser dura com alguns e benevolente com outros?
Quando analistas esportivos de meia pataca, que nunca jogaram nem pedra em vidraça, vão deixar de ser pretensiosos e arrogantes e, finalmente, vão parar de despejar imbecilidades nos nossos ouvidos.
Até quando a cobertura política dos impressos e da televisão deixará de ser refém de covardes vazamentos seletivos e de canalhas delatores? Que jornalismo é esse, cômodo, açodado e injusto, que valoriza ilações e acusações geralmente sem provas, da escória de ratazanas agora chamados de "colaboradores da justiça"?
Quando geniais (morro de rir) analistas e repórteres das televisões, deixarão de estufar o peito e exclamar que a tal matéria deles é exclusiva, quando, na ,verdade todas elas já foram publicadas nos impressos daquele dia?
Porque a valiosa Seção dos Leitores- termômetro para todo homem público que se preze- dos principais jornais, de uns tempos para cá deixaram de estampar o contraditório,  publicando numa só edição quatro, cinco  ou até mais, textos de "leitores" criticando ou insultando determinada figura, sem ao menos publicar, também, a  opinião de pelo menos um leitor que saia em defesa  do cidadão ultrajado?
Porque os noticiosos destacam o histerismo e a estupidez de políticos medíocres, autênticas mariposas dos holofotes, que preferem vociferar do que raciocinar,  quando o correto seria desprezar a atitude babaca de todos eles? O cidadão, o eleitor, não concorda mais com baixarias explícitas de sacripantas travestidos de senadores e senadoras. As urnas cuidarão deles.
Até quando colunistas que se acham os maiorais e donos da verdade, vão ter a desfaçatez de pensar (desculpa, foi mal) que suas opiniões são melhores do que as dos ministros dos tribunais superiores?
Pecadores capitais
Rodrigo Janot e Deltan Dallagnol: Difícil saber qual dos dois é mais empolado, empombado, deslumbrado, pernóstico e arrogante. Não tiram a fantasia de donos da verdade e da ética.  Adoram elogios de capachos e odeiam críticas dos que raciocinam com a própria cabeça. Que não se deixam seduzir por paladinos de meia pataca. Porque os asnos não retrucam o ministro do STF, Gilmar Mendes, que afirmou que criticar a lava-jato não é crime? Ainda existe inteligência no Brasil.
O paladino de plástico, Rodrigo  Janot  apareceu cinco minutos no Jornal Nacional.  É a glória dos deslumbrados, vaidosos, arrogantes e prepotentes.   A voracidade, o rancor, a empáfia e o açodamento habituais, deram a Janot o passaporte com destino ao paraíso dos velhacos e dos sacripantas. Janot sonha um dia ser chamado de jurista. Coitado. No máximo será astro do Globo Rural. Janot não tem credenciais nem estatura para tanto.
A nota que leu no Jornal Nacional é um reles tratado do óbvio. Janot fez caras e bocas, tentou mostrar-se indignado, alterou o tom da leitura, tentou parecer enérgico e independente. Não tira a fantasia de baluarte da justiça. De justiceiro ambulante. Diz aos vassalos que merecia ser lembrado para carregar a tocha olímpica na esplanada dos ministérios.
Não adiante esbravejar, negando ser o autor de diversos vazamentos seletivos. Nem as pedras das ruelas acreditam na imparcialidade e na sinceridade de Janot, que seguramente ficou  nervoso com as firmes  declarações do ministro do STF, Gilmar Mendes, segundo as quais, não  é crime criticar a lava-jato. Janot odeia críticas, adora elogios. Geralmente vazios, como está acostumado a receber.
Gervásio Batista
Gesto nobre e emocionante, do presidente Michel Temer recebendo, com sorrisos e descontração, a grande figura, humana e profissional , Gervásio Batista, eterno repórter-fotográfico de muitas gerações.
Histerismo
A senadora Ana Amélia, que eventualmente presidia a comissão do impeachment, acabou com o melancólico e deprimente espetáculo de histerismo da bolorenta tropa de choque de Dilma, afirmando que a TV-Senado não estava mais transmitindo ao vivo os trabalhos.
Volta “Presidenta”
Notícia sensacional. Novidade auspiciosa que salvará a humanidade do ar impuro e da violência: O Conselho Curador da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) determinou a volta do termo "presidenta". Maravilha. Decisão valiosa e oportuna. Supera em importância as descobertas das vacinas contra a dengue, zica, sarampo, catapora, febre amarela e outras mais que insistem em assolar a coletividade. Com a "presidenta" novamente brilhando no show das celebridades políticas, a honra do Brasil foi salva. Deus realmente é petista, quer dizer, brasileiro.
Dilmistas
Senadores e senadoras dilmistas insistem em tumultuar os trabalhos da comissão do impeachment.  Patéticos e ridículos.  Vociferam, não raciocinam. Rosnam e berram como desvairados.   Querem ganhar no grito. Forte indício de acentuado desespero. Sabem que o jogo acabou para Dilma.
O bolorento grupelho fica  ainda mais raivoso porque  sabe que a televisão está  mostrando ao vivo suas lições de barbárie.  Capachos ligam para o celular dos asnos que esboçam sorrisos cretinos do torpe e melancólico dever cumprido. O grupelho enfurecido deve colocar na cabeça oca que espetáculos de selvageria, estupidez, insultos e grosserias não cativam mais os eleitores.  Trágicos canastrões que serão repudiados nas urnas. 

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