Dunga fora da
seleção
Depois
do fiasco, é hora da natural e justa indignação. Entrelaçadas por opiniões
sensatas, ressentidas, tolas e rasteiras. É hora de juntas os cacos. A cólera
da paixão exagerada e a rispidez da emoção, não podem tomar o lugar da análise
equilibrada e isenta. O debate precisa ser engrandecido e valorizado com
argumentos precisos e sugestões qualificadas. Evidente que, se o Brasil
continuasse disputando a Copa América, ninguém estaria perplexo nem revoltado
com Dunga. A vitória e o sucesso geralmente contribuem para anestesiar erros.
Até mesmo os mais acentuados. No futebol não é diferente. Nas vitórias da
seleção, ninguém lembra ou exalta os esforços da CBF. Nas derrotas, todavia, a CBF é madrasta do
rosário de insucessos da humanidade.
Seguramente,
a CBF não vai insistir com Dunga. Errar faz parte de quem objetiva acertar.
Insistir nos erros é burrice. Espera-se que Neymar comece a jogar bem na
seleção. Já passou da hora. Por enquanto é apenas um melancólico falastrão das
redes sociais, digitando baboseiras contra jornalistas, por não endossarem suas
bazófias. Muito menos são culpados se até agora se mostrou apenas um medíocre
de luxo com a camisa amarela.
O futuro da seleção
Em
pauta o futuro da seleção brasileira. O tema é fascinante. Faz parte da paixão nacional. O futebol
brasileiro precisa recuperar a autoestima. É indispensável o apoio do torcedor.
As discussões devem ser educadas e elevadas.
Analistas e dirigentes precisam dar o exemplo.
Debates
acalorados são naturais. Embora algumas vezes cafajestes fantasiados de éticos,
isentos e independentes percam a compostura e joguem as patas injustamente em
desportistas e cidadãos que nunca deram a mínima para a mediocridade de seus
levianos críticos. Dirigentes que mal ou bem, trabalham pelo futebol. Como toda
entidade, a CBF também é alvo de críticas. Mas jamais pode ser ultrajada nem
vilipendiada pela escória que nunca ergueu um tijolo pelo desenvolvimento do
futebol.
Foi
o que aconteceu no "Bem, amigos".
O programa fluía com inteligência.
Críticas duras e qualificadas em busca de soluções e caminhos para que a
seleção volte a ser respeitada e temida.
Até que um patife, recalcado, estúpido e canalha que atende pela alcunha
de Casagrande, saiu da estrebaria, onde, seguramente, foi parido, e de forma
vil, covarde e estouvada, insultou João Havelange e dirigentes da CBF.
Nada
foi provado contra José Maria Marin ou Marco Polo Del Nero. O fato de Marin
está em prisão domiciliar nos Estados Unidos, não significa que foi julgado nem
condenado. O mesmo ocorre com Havelange, que presidiu a FIFA por 26 anos, que
conquistou três campeonatos mundiais para o Brasil, como presidente da então
CBD. Havelange preferiu deixar a presidência de honra da FIFA por razões
pessoais. Não há, rigorosamente, nada que desabone a vida de Havelange.
Como
querem fazer crer ratazanas de esgoto como a alma penada e doente, vulgo Casagrande.
O imbecil alega que os jogadores convocados para a seleção, chegam
"acuados", por causa do turbilhão político e pelas críticas à CBF, e por
isso não rendem o suficiente em campo. Quanta patetice e idiotice.
No
que depende da CBF nada falta de conforto e segurança aos jogadores. Só jogador
tolo, prepotente e burro, não sonha em jogar pela seleção. Mesmo em fase ruim,
a camisa penta campeã do mundo valoriza e orgulha o atleta.
Samba do crioulo
doido
O
Brasil e a sociedade vivem momentos de um autêntico samba do crioulo
doido. O descumprimento do dever ético
da imprensa e a informação correta do leitor estão juntos no balaio da má-fé,
do rancor, da torpeza e da covardia.
As
declarações "sigilosas" de colaboradores, desacompanhadas de provas,
são divulgadas criminosamente, e os acusados julgados e condenados, sem que
sejam ouvidos pelos autores das matérias. Em seguida o MP passa a usar as
acusações como prova judicial indiscutível, com amplo apoio da confusa opinião
pública. Tal circunstância acaba por
constranger os julgadores..
Dedo-duro
Aplausos
para Paulo Maluf- o mais produtivo e competente prefeito e governador de São
Paulo- ,quando considera Sérgio Machado um "canalha, sem autoridade moral para
acusar ninguém". A declaração de Maluf foi durante visita que fez ao
jornal o Estado de São Paulo.
Lamentável
que o dedo-duro, safado, ordinário e sem escrúpulos hoje seja manchete de
jornal e destaque na televisão, geralmente acusando as pessoas sem provas, sem
fatos concretos. Apenas com base em ilações, conversas de ouvir dizer, etc.
Delator é canalha, acusa e insulta a própria mãe para livrar a pele. Machado,
por exemplo, não passa de um verme ambulante, uma deplorável e nojenta
excrescência.
O
uso de celulares nos presídios é um entre tantos intoleráveis absurdos impunes
e frequentes. Com eles os criminosos continuam dando ordens para todo tipo de barbárie. Não se faz nada de rigoroso ou de concreto
para acabar com a ação da bandidagem. De quebra ainda debocham das autoridades,
porque as ameaças, planos e métodos com os quais intimidam e amedrontam a
população são divulgados em quantidade
pelas televisões.
Não
se entende porque ainda não retiraram as tomadas das celas dos presídios. Muito
menos porque praticamente toda população carcerária tem celulares. Alguns deles
têm até mais de um. Violência e privilégio contra o bom senso e contra a lei
que precisam ser coibidas com rigor.
Perguntas que não
querem calar
Porque
O Globo e Rede Globo insistem em tornar Eduardo Cunha o inimigo público número
1 do país?
Porque
o Jornal Nacional não perde a torpe a
cretina mania de tentar se mostrar isento, quando sabemos que massacra e
persegue quem quiser?
Quando
repórteres e editores da Globo vão deixar de fazer caras e bocas na hora das
reportagens, fazendo com que o telespectador fique contra e indignado com a
personagem central da matéria?
Quando,
finalmente, a leviana grande mídia
tratará com a mesma energia e equilíbrio todos os políticos citados-acusados em
operações policiais, deixando de ser
dura com alguns e benevolente com outros?
Quando
analistas esportivos de meia pataca, que nunca jogaram nem pedra em vidraça,
vão deixar de ser pretensiosos e arrogantes e, finalmente, vão parar de
despejar imbecilidades nos nossos ouvidos.
Até
quando a cobertura política dos impressos e da televisão deixará de ser refém
de covardes vazamentos seletivos e de canalhas delatores? Que jornalismo é esse,
cômodo, açodado e injusto, que valoriza ilações e acusações geralmente sem
provas, da escória de ratazanas agora chamados de "colaboradores da justiça"?
Quando
geniais (morro de rir) analistas e repórteres das televisões, deixarão de
estufar o peito e exclamar que a tal matéria deles é exclusiva, quando, na ,verdade
todas elas já foram publicadas nos impressos daquele dia?
Porque
a valiosa Seção dos Leitores- termômetro para todo homem público que se preze-
dos principais jornais, de uns tempos para cá deixaram de estampar o
contraditório, publicando numa só edição
quatro, cinco ou até mais, textos de
"leitores" criticando ou insultando determinada figura, sem ao menos
publicar, também, a opinião de pelo
menos um leitor que saia em defesa do
cidadão ultrajado?
Porque
os noticiosos destacam o histerismo e a estupidez de políticos medíocres,
autênticas mariposas dos holofotes, que preferem vociferar do que raciocinar, quando o correto seria desprezar a atitude
babaca de todos eles? O cidadão, o eleitor, não concorda mais com baixarias
explícitas de sacripantas travestidos de senadores e senadoras. As urnas
cuidarão deles.
Até
quando colunistas que se acham os maiorais e donos da verdade, vão ter a
desfaçatez de pensar (desculpa, foi mal) que suas opiniões são melhores do que
as dos ministros dos tribunais superiores?
Pecadores capitais
Rodrigo
Janot e Deltan Dallagnol: Difícil saber qual dos dois é mais empolado,
empombado, deslumbrado, pernóstico e arrogante. Não tiram a fantasia de donos
da verdade e da ética. Adoram elogios de
capachos e odeiam críticas dos que raciocinam com a própria cabeça. Que não se
deixam seduzir por paladinos de meia pataca. Porque os asnos não retrucam o
ministro do STF, Gilmar Mendes, que afirmou que criticar a lava-jato não é
crime? Ainda existe inteligência no Brasil.
O
paladino de plástico, Rodrigo Janot apareceu cinco minutos no Jornal
Nacional. É a glória dos deslumbrados,
vaidosos, arrogantes e prepotentes. A
voracidade, o rancor, a empáfia e o açodamento habituais, deram a Janot o
passaporte com destino ao paraíso dos velhacos e dos sacripantas. Janot sonha
um dia ser chamado de jurista. Coitado. No máximo será astro do Globo Rural.
Janot não tem credenciais nem estatura para tanto.
A
nota que leu no Jornal Nacional é um reles tratado do óbvio. Janot fez caras e
bocas, tentou mostrar-se indignado, alterou o tom da leitura, tentou parecer enérgico
e independente. Não tira a fantasia de baluarte da justiça. De justiceiro
ambulante. Diz aos vassalos que merecia ser lembrado para carregar a tocha
olímpica na esplanada dos ministérios.
Não
adiante esbravejar, negando ser o autor de diversos vazamentos seletivos. Nem
as pedras das ruelas acreditam na imparcialidade e na sinceridade de Janot, que
seguramente ficou nervoso com as
firmes declarações do ministro do STF,
Gilmar Mendes, segundo as quais, não é
crime criticar a lava-jato. Janot odeia críticas, adora elogios. Geralmente
vazios, como está acostumado a receber.
Gervásio Batista
Gesto
nobre e emocionante, do presidente Michel Temer recebendo, com sorrisos e
descontração, a grande figura, humana e profissional , Gervásio Batista, eterno
repórter-fotográfico de muitas gerações.
Histerismo
A senadora Ana Amélia, que
eventualmente presidia a comissão do impeachment,
acabou com o melancólico e deprimente espetáculo de histerismo da bolorenta
tropa de choque de Dilma, afirmando que a TV-Senado não estava mais
transmitindo ao vivo os trabalhos.
Volta “Presidenta”
Notícia sensacional. Novidade
auspiciosa que salvará a humanidade do ar impuro e da violência: O Conselho
Curador da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) determinou a volta do termo "presidenta".
Maravilha. Decisão valiosa e oportuna. Supera em importância as descobertas das
vacinas contra a dengue, zica, sarampo, catapora, febre amarela e outras mais
que insistem em assolar a coletividade. Com a "presidenta" novamente
brilhando no show das celebridades políticas, a honra do Brasil foi salva. Deus
realmente é petista, quer dizer, brasileiro.
Dilmistas
Senadores e senadoras dilmistas
insistem em tumultuar os trabalhos da comissão do impeachment. Patéticos e
ridículos. Vociferam, não raciocinam.
Rosnam e berram como desvairados.
Querem ganhar no grito. Forte indício de acentuado desespero. Sabem que
o jogo acabou para Dilma.
O bolorento grupelho fica ainda mais raivoso porque sabe que a televisão está mostrando ao vivo suas lições de barbárie. Capachos ligam para o celular dos asnos que
esboçam sorrisos cretinos do torpe e melancólico dever cumprido. O grupelho
enfurecido deve colocar na cabeça oca que espetáculos de selvageria, estupidez,
insultos e grosserias não cativam mais os eleitores. Trágicos canastrões que serão repudiados nas
urnas.
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