Gélio Fregapani(Membro da Academia Brasileira de Defesa)
Notícias
José
Genoino pediu demissão da assessoria especial do Ministério da Defesa. A
Presidente teria avisado que ele deveria pedir demissão assim que terminasse o
julgamento de sua participação no mensalão.
Genoino
já não era mais nosso inimigo, mas sua presença no Ministério da Defesa,
naturalmente imposta por Lula, era um tremendo desprestigio para as
Forças Armadas.
O Wikileaks revelou gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil
com aval de FHC. Os telegramas diplomáticos divulgados pelo
Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasi
leira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela
Casa Branca, de que o TSA( acordo de salvaguardas Brasil-EUA) fosse
implementado como pretendia o ex-presidente. Não bastou a adesão incondicional
ao Tratado de Não Proliferação, feito por aquele apátrida. O Acordo (TSA),
firmado em 2000 por FHC, felizmente foi rejeitado pelo Senado.
Foi noticiado que a presidente Dilma ficou irritada com a idiotice
verbal de seu Secretário-Geral sobre o julgamento do Mensalão. A Presidenta
teria mandado que Gilberto Carvalho se retratasse. E só não o teria exonerado
porque sabe da crise que causaria com o PT.
Perspectivas
desagradáveis, mas indispensáveis
1-Não vai
demorar o aumento da gasolina, por mais inflação que cause. Enquanto a nossa
produção não satisfizer a demanda será necessário que a Petrobrás compre
petróleo ao preço internacional. Manter o preço atual, ou seja subsidiar o
consumo, causa tal prejuízo que impediria os investimentos para o aumento da
produção. Espera-se o aumento para depois do segundo turno.
2-Não
poderá demorar demasiado o aumento da idade mínima para a aposentadoria. No
rumo que vai a redução da taxa de natalidade e o aumento da longevidade, em
breve teremos mais aposentados do que trabalhadores, coisa que nenhum sistema previdenciário
poderá aguentar. O aumento da idade mínima será indispensável e trará alívio a
curto prazo, mas não haverá solução se a taxa de natalidade for menor do que
dois filhos por casal.
O gás de xisto e a Geopolítica.
É apenas
uma possibilidade, mas entre os que agora dependem da importação de
energéticos, os EUA, a China e a Europa, dentro de algum tempo talvez possam
livrar-se dessa dependência com a exploração do gás de xisto. Se isto realmente
acontecer, e for a preços competitivos, além do reforço na economia deles,
causará sérios problemas econômicos para os atuais produtores, que perderão
seus principais mercados. Assim sentimos que a Rússia, grande fornecedor ao
mercado mundial, enfrentaria no mínimo uma forte crise e mais de um país do Oriente
Médio teria de voltar ao pastoreio de cabras.
Caso o
pré-sal deslanche e nos tornemos grandes fornecedores teremos também
problemas,pois também não teremos mercado, é bom mantermos as barbas de molho.
E isto se o mundo se mantiver em paz, o que também é apenas uma possibilidade.
Da Guerra
Pouca
coisa se vê no horizonte, capaz de interromper o presente círculo vicioso da
crise financeira, e muitos recordam que a grande depressão mundial dos anos 30
acabou devido ao choque de demanda da Segunda Guerra Mundial. Naquela ocasião,
só nos EUA, foram mobilizadas 14 milhões de pessoas, mas agora os conflitos
armados não mais geram tantos empregos, nem nas tropas nem nas indústrias. O
uso de armas altamente tecnológicas reduz de muito o poder de mobilização das
guerras do século passado. Assim, a guerra como solução para a crise é, em
parte, questionável.
Isto não
significa que haverá paz, mas o aumento do poder militar russo e chinês, indica
que uma guerra generalizada será evitada se for possível. Isto explica a pouca
disposição de Obama em arriscar uma guerra generalizada para defender Israel.
Entretanto,
até poucas semanas havia motivo para crer que a guerra começaria ainda em
outubro; que Israel atacaria o Irã antes das eleições, e que o revide iraniano
obrigaria Obama a ajudar Israel, pois não poderia abrir mão do voto judeu.
Agora, com a perspectiva de vitória de Romney, mais disposto a ações bélicas,
certamente o ataque ficará adiado para depois das eleições norte-americanas.
Este ataque só deixará de acontecer se o Irã adquirir credível capacidade de
dissuasão, ou se as sanções derem certo. É sempre bom lembrar que a solução
imposta pela guerra ou extermina o adversário ou perpetua o ódio e só adia as
novas guerras.
Outro
conflito que se esboça seria uma invasão turca à Síria. O assunto é complexo,
mas é lícito deduzir que a Turquia estaria agindo por procuração da OTAN, de
forma a tomar posições para o ataque ao Irã sem generalizar a guerra. Tal
procedimento, entretanto, não é completamente seguro, pois a Rússia, inimiga
ancestral da Turquia, poderia aproveitar a ocasião. Há informes que já teria
incentivado uma coligação com países balcânicos espoliados na expansão otomana
para acertar suas contas. Daí para a generalização da guerra seria um passo.
O
agravamento nas tensões entre China e Japão, com perigo dos possíveis embates
abalarem a economia mundial e não pode ser descartado, mas espera-se que os
“combates” se limitem a jatos de água.
ADENDO
A História contada por quem viu
Por Izidro Simões
No momento em que tanto se fala da cobiça internacional sobre a
Amazônia, da ação de ONGs de todos os tipos agindo livremente na região Norte,
de estrangeiros vendendo pedaços da nossa floresta, da encrenca que está sendo
a homologação da Raposa/Serra do Sol, de índios contra índios, de índios contra
não-índios, das ações ou omissões da Funai, do descontentamento das Forças
Armadas com referência os rumos políticos que estão sendo dados para esta quase
despovoada mas importantíssima parte das fronteiras da nação, é mais do que
preciso falar quem sabe, quem conhece, quem vivencia ou quem tenha alguma
informação de importância.
Assim sendo, para ficar registrado e muito bem entendido, vou contar um
acontecimento de magna importância, especialmente para Roraima, e do qual sou
testemunha ocular da História.
Corria o ano de 1993 – portanto, já fazem 15 anos. Era governo de Itamar
Franco e as pressões de alguns setores nacionais e vários internacionais, para
a homologação da Raposa/Serra do Sol, eram fortes e estavam no auge. Tinha-se
como certíssimo de que Itamar assinaria a homologação.
Nessa época, eu era piloto da empresa BOLSA DE DIAMANTES, que
quinzenalmente enviava compradores de pedras preciosas para Uiramutã, Água
Fria, Mutum e vizinhanças.
No dia 8 de setembro de 1993, aí pelas 17:00, chegamos em Uiramutã, e encontramos a população numa agitação incomum, literalmente aterrorizada. Dizia-se por toda parte, que Uiramutã ia ser invadida, que havia muitos soldados "americanos", já vindo em direção à localidade.
No dia 8 de setembro de 1993, aí pelas 17:00, chegamos em Uiramutã, e encontramos a população numa agitação incomum, literalmente aterrorizada. Dizia-se por toda parte, que Uiramutã ia ser invadida, que havia muitos soldados "americanos", já vindo em direção à localidade.
A comoção das pessoas, a agitação, o sufoco eram tão grandes que me
contaminou, e fui imediatamente falar com o sargento PM que comandava o
pequeníssimo destacamento de apenas quatro militares, para saber se ele tinha
conhecimento dos boatos que circulavam, e respondeu-me que sabia do falatório.
Contou-me então que o piloto DONÉ (apelido de Dionízio Coelho de Araújo), tinha
passado por Uiramutã com seu avião Cessna PT-BMR, vindo da cachoeira de
ORINDUIKE, no lado brasileiro, (que os brasileiros erradamente chamam de
Orinduque), contando para várias pessoas, que havia um acampamento enorme, com
muitos soldados na esplanada no lado da Guiana, na margem do rio Maú, nossa
fronteira com aquele país.
Aventei a necessidade de que o sargento, autoridade policial local,
fosse ver o que havia de fato e falei com o dono da empresa, que aceitou,
relutante e receioso, emprestar o avião para o sargento. Como, entretanto, o
sol já declinava no horizonte, combinamos o vôo para a manhã seguinte.
Muito cedo, o piloto Doné e seus passageiros, que tinha ido pernoitar na
maloca do SOCÓ, pousaram em Uiramutã. Eu o conheci nessa ocasião, e pude ouvir
dele um relato. Resumindo bastante, contou que na Guiana havia um grande
acampamento militar e que um avião de tropas estava trazendo mais soldados para
ali.
Estávamos na porta da Delegacia, quando chegou uma Toyota do Exército,
com um capitão, um sargento e praças.,vindos do BV 8. Ele ia escolher e
demarcar um local para a construção do quartel de destacamento militar ali
naquela quase deserta fronteira com a Guiana. BV 8 é antigo marco de fronteira
do Brasil com a Venezuela, onde há um destacamento do Exército, na cidade de
Pacaraima. Muito interessado e intrigado com o fato, resolveu ir conosco nesse
vôo.
O capitão trazia uma boa máquina fotográfica e emprestei a minha para o
sargento. O vôo foi curto, apenas seis minutos. Demos tanta sorte, que
encontramos um avião para transporte de tropas, despejando uma nova leva de
soldados, no lado guianense. Voando prá lá e prá cá, só no lado brasileiro, os
militares fotografavam tudo, e o capitão calculou pelo número de barracas, uns
600 homens, até aquele momento.
Fiz diversas idas e vindas e, numa delas vi o transporte de tropas
decolando e virando para a esquerda. Exclamei para o capitão: eles vem pra cima
de nós! Como é que você sabe? Perguntou. Viraram para a esquerda, que é o lado
do Brasil e, não da Guiana, respondi. Girei imediatamente a proa para Uiramutã
e, ao nivelar o avião, o capitão me disse muito sério: estamos na linha de tiro
deles! Foi então que olhando para a direita, vi à curta distância e, na porta
lateral do transporte, um soldado branco, com um fuzil na mão.
Confesso que foi um grande susto! O coração parecia-me bater duas e
falhar uma. Quem conhece a região, sabe que ali naquela parte, o Maú é um rio
muito sinuoso. Enfiei o avião fazendo zig-zag nesses meandros, esperando
conseguir chegar em Uiramutã. Se atiraram, não ficamos sabendo, mas após o
pouso, havia muita gente na pista, que fica juntinho das casas. Agitadas,
contaram que aquele avião tinha girado duas vezes sobre nós e a cidade, tomando
rumo de Lethen, na Guiana, onde há uma pista asfaltada, defronte de Bomfim,
cidade brasileira na fronteira.
Com esse fato, angustiou-se mais ainda a população, na certeza de que a
invasão era iminente. O capitão determinou ao sargento e a mim, que fizessemos
imediatamente um relatório minucioso, para ser envido ao comando da PM, em Boa
Vista e partiu acelerado de volta ao pelotão de fronteira no BV 8.
Na delegacia, o sargento retirou o filme da minha máquina fotográfica,
para enviar ao seu comando e eu datilografei um completo relatório que ele
colocou em código e transmitiu via rádio para Boa Vista. Naquela época, o chefe
da S2 da PM ( Seção de Inteligência), era o major Bornéo.
Uns quatro dias depois que cheguei desse giro das compras de diamantes, tocou a campainha da minha casa, um major do Exército.
Uns quatro dias depois que cheguei desse giro das compras de diamantes, tocou a campainha da minha casa, um major do Exército.
Apresentou-se e pediu-me para ler um papel, que não era outro, senão
aquele mesmo que eu datilografara em Uiramutã , e do qual o comando da PM
enviara cópia para o comando do Exército em Boa Vista. Após ler e confirmar que
era aquilo mesmo, pediu-me para assinar, o que fiz. Compreendi que tinha sido
testemunha de algo grande, maior do que eu poderia imaginar, e pedi então ao
major, para dizer o que estava acontecendo, uma vez que parte daquilo eu já
sabia. Concordou em contar, desde que eu entendesse bem que aquilo era absolutamente
confidencial e informação de segurança nacional. Concordei.
Disse o major, que a embaixada brasileira em Georgetown tinha informado
ao Itamarati, que dois vasos de guerra, um inglês e outro, americano, haviam
fundeado longe do porto, e que grandes helicópteros de transporte de tropas,
estavam voando continuamente para o continente, sem que tivesse sido possível
determinar o local para onde iam e o motivo.
Caboclos guianenses (índios aculturados) tinham contado para caboclos
brasileiros em Bomfim, cidade de Roraima na fronteira, terem os americanos
montado uma base militar logo atrás da grande serra Cuano-Cuano, que por ser
muito alta e próxima, vê-se perfeitamente da cidade. O Exército brasileiro agiu
com presteza, e infiltrou dois majores através da fronteira, e do alto daquela
serra, durante dois dias, filmaram e fotografaram tudo. Agora, com os fatos
ocorridos em Orinduike, próximo de Uiramutã, nossa fronteira Norte, fechava-se
o entendimento do que estava acontecendo.
E o que estava acontecendo? As pressões internacionais para a demarcação
da Raposa / Serra do Sol apertavam, na certeza de que o Presidente Itamar
Franco assinaria o decreto. Em seguida, a ONU, atendendo aos "insistentes
pedidos dos povos indígenas de Roraima", determinaria a criação de um
enclave indígena sob a sua tutela, e aí nasceria a primeira nação indígena do
mundo. Aquelas tropas americanas e as inglesas, eram para garantir militarmente
a tomada de posse da área e a "nova nação"
Até a capital já estava escolhida: seria a maloca da Raposa,
estrategicamente localizada na margem da rodovia que corta toda a região de
Este para Oeste, e divide geográfica e perfeitamente a região das serras
daquela dos lavrados roraimenses – que são os campos naturais e cerrados.
Itamar Franco – suponho – deve ter sido alertado para o tamanho da encrenca militar que viria, e o fato é que, nunca assinou a demarcação.
Itamar Franco – suponho – deve ter sido alertado para o tamanho da encrenca militar que viria, e o fato é que, nunca assinou a demarcação.
Nessa mesma ocasião (para relembrar: era começo de setembro de 1993),
estava em final de preparativos, o exercício periódico e conjunto das Forças
Armadas nacionais, na cidade de Ourinhos, margem do rio Paranapanema, próxima
de Sta. Cruz do Rio Pardo e Assis, em São Paulo, e Cambará e Jacarezinho, no
Paraná.
Com as alarmantes notícias vindas de Roraima, o Alto Comando das Forças
Armadas mudou o planejamento, que passou a chamar-se "OPERAÇÃO
SURUMU" e, como já estava tudo engrenado, enviou as tropas para Roraima.
Foi assim que à partir da madrugada de 27 de setembro de 1993, dois aviões da
VARIG, durante vários dias, Búfalos, Hércules e Bandeirantes despejaram tropas
em Roraima. Não cabendo todas as aeronaves militares dentro da Base Aérea, o
pátio civil do aeroporto ficou coalhado de aviões militares. Chegaram também os
caças e muitos Tucano. Veio artilharia anti-aérea, localizada nas cercanias de
Surumu, e foi inclusive expedido um aviso para todos os piloto civis, sobre
áreas nas quais estava proibido o sobrevôo, sob risco de abate.
Tendo como Chefe do Comando Militar da Amazônia (CMA), o general de
Exército José Sampaio Maia – ex-comandante do CIGS em Manaus, e como árbitro da
Operação Surumu, o general de Brigada Luíz Alberto Fragoso Peret Antunes
(general Peret), os rios Maú, Uailã e Urariquera enxamearam de
"voadeiras" cheias de soldados. Aviões de caça fizeram dezenas de vôos
razantes nas fronteiras do Norte. O Exército também participou com a sua
aviação de helicópteros, que contou com 350 homens do 1º, 2º e 3º esquadrões,
trazendo 15 Pantera (HM-1) e 4 Esquilos, que fizeram um total de 750 horas de
vôo. Vieram também cerca de 150 páraquedistas militares e gente treinada em
guerra na selva. A Marinha e a Força Aérea contribuíram com um número não
declarado de homens, navio s e aeronaves.
Dessa maneira, não tendo Itamar Franco assinado o decreto de demarcação
da Raposa / Serra do Sol e, vindo essas forças militares para demonstrar que a
entrada de soldados americanos e ingleses em Roraima, não seria feita sem
grande baixas, "melou" e arrefeceu a intenção internacional de
apossar-se desta parte da Amazônia, mas não desistiram.
Decepcionando muito, embora sendo outro o contexto político
internacional, Lula fez a homologação dessa área indígena, contestada
documentalmente no Supremo Tribunal e, ainda tentou à revelia de uma decisão
judicial, retirar "na marra", os fazendeiros e rizicultores ("arrozeiros")
dessa área, que como muita gente sabe – inclusive os contrários – tem dentro
dela propriedades regularmente documentadas com mais de 100 anos de escritura
pública e registro, no tempo em que Roraima nem existia, e as terras eram do
Amazonas.
Agora, entretanto, os interesses difusos e estranhos de muitas ONGs,
dizem na internet, que esses proprietários são "invasores", quando
até o antigo órgão anterior ao INCRA, demarcou e titulou áreas nessa região, e
que a FUNAI, chamada a manifestar-se, disse por escrito, que não tinha
interesse nas terras e que nelas, até aquela ocasião, não havia índios.
As ONGs continuam a fazer pressão, e convém não descuidar, porque nada
indica que vão desistir de conseguir essas terras "para os índios", e
de graça, levarem além de 1 milhão e 700 mil hectares – quase o tamanho de
Sergipe – tudo o mais que elas tem: ouro, imensas jazidas de diamantes,
coríndon, safira de azul intenso, turmalina preta, topázio, rutilo, nióbio,
urânio, manganês, calcáreo, petróleo, afora a vastidão das terras planas,
propícias à lavoura, área quase do mesmo tamanho onde Mato Grosso planta soja
que fez a sua riqueza.
Isso, é o que já sabemos, porque uma parte disso foi divulgada numa
pesquisa da CPRM – Cia. de Pesquisa de Recursos Minerais, em agosto de 1988
(iniciada em 1983), chamada de Projeto Maú, que qualifica essa parte da
Raposa/Serra do Sol, como uma das mais ricas em diamantes no Brasil, sendo o
mais extenso depósito aluvional de Roraima, muito superior ao Quinô, Suapi,
Cotingo, Uailã e Cabo Sobral.
Essa pesquisa foi inicialmente conduzida pelo geólogo João Orestes
Schneider Santos e, posteriormente, pelo também geólogo, Raimundo de Jesus Gato
D´Antona, que foi até o final do projeto, constatando a possibilidade da
existência de até mais de 3 milhões de quilates de diamantes e 600 Kg de ouro.
Basta conferir a cotação do ouro e diamantes, para saber o que valem aquelas
barrancas do rio Mau, só num pequeno trecho.
A "desgraça" de Roraima é ser conhecida internacionalmente na
geologia, como a maior Província Mineral já descoberta no planeta. Nada menos
que isso!
E o que ainda não sabemos? Essa pesquisa, feita em pouco mais de 100 quilômetros de barranca do rio, cubou e atestou a imensa riqueza diamantífera da área. Entretanto, o Estado de Roraima ainda tem coríndon, manganês, calcáreo e urânio, afora mais de 2 milhões e 100 mil hectares de terras planas agricultáveis, melhores que aquelas onde plantam soja no Mato Grosso.
E o que ainda não sabemos? Essa pesquisa, feita em pouco mais de 100 quilômetros de barranca do rio, cubou e atestou a imensa riqueza diamantífera da área. Entretanto, o Estado de Roraima ainda tem coríndon, manganês, calcáreo e urânio, afora mais de 2 milhões e 100 mil hectares de terras planas agricultáveis, melhores que aquelas onde plantam soja no Mato Grosso.
Izidro Simões é Piloto de Garimpo e um dos maiores conhecedores da Amazônia.
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