Gélio Fregapani(Membro da Academia Brasileira de Defesa)
Segurança Pública (tática
errada)
A
criminalidade aumenta exponencialmente. A insegurança aumenta dia a dia.Há mais
mortes violentas no Brasil do que em muitas das zonas de guerra; ( 50 mil em um
ano no Brasil e apenas 30 mil na Síria, desde o começo da rebelião).
A polícia
está cada vez mais se encolhendo, acuada por toda sorte de "entidades
sociais". ONGs estrangeiras procuram acovardar a população aconselhando-a
a não resistir e se dificulta a posse de armas às pessoas que pensariam em
enfrentar os criminosos. Tudo errado!
Uma das
causas da expansão da criminalidade é a Justiça frouxa, inibida por leis que
protegem demasiadamente os malfeitores, mas a principal causa é o acovardamento
da população; a insistência em que resistir nao dá certo e no desarmamento das
pessoas de bem. A certeza da “não resistência” encoraja até ao bandido mais
prudente.
É difícil
acreditar na sinceridade dos defensores dessa política. Por exemplo, o senador
Cristovam Buarque protocolou no Senado uma proposta que restringe ainda mais a
posse de armas, sem atentar que quanto mais se desarma a população mais aumenta
a criminalidade. (Pode-se acreditar que o professor seja culto, mas não dá para
acreditar na inteligência dele).
Finalmente, na medida em que a criminalidade passa a usar as táticas de
guerrilha, é bom lembrar que não se combate guerrilhas com táticas
convencionais. Guerrilha só se vence com táticas de guerrilha, e estas incluem
a conquista de aliados para a auto defesa.. Foi assim que o Exército ganhou no
Araguaia.
Redução da população- A maior das ameaças
Malthus
alertou em cores negras sobre o perigo do aumento da população, mas diminuição da população também traz problemas reais,
agravados pelo aumento da longevidade ociosa. É natural que os jovens sustentem
os velhos quando esses param de trabalhar. Todo sistema previdenciário é
baseado nessa idéia.
Entretanto, o aumento da expectativa de vida, juntamente com a queda nas
taxas de natalidade, torna cada vez mais difícil que isso possa ser cumprido;
os países que tiveram a sua taxa de natalidade diminuída nos tempos recentes
hoje vivem crises gravíssimas de previdência social.
Alguns países já percebem o mal que a diminuição populacional causa, e
começam a enfrentar o problema. Os europeus, que sofreram um inverno
demográfico voluntário e hoje têm medo de uma dominação islâmica meramente
numérica, hoje dão inúmeras benesses a quem tenha filhos, chegando ao ponto de
dar um valor fixo em dinheiro por mês a cada um filho que se tenha. Se isto é
importante para qualquer nação, muito mais para nós, que temos um imenso
território a ocupar.
Dentro deste quadro, só temos aplausos ao programa “Brasil Carinhoso”,
bem diferente de muitas das bolsas que só estimulam a vagabundagem. Estas
últimas deveriam ser substituídas por “frentes de trabalho”
Aeromovel-
triunfo da burocracia ou traição a serviço das multinacionais?
Na década
de 60, Oskar Coester, um técnico aeronáutico, recebeu um desafio do presidente
da Varig: "criar um sistema de transporte para seus passageiros, dos
centros das grandes cidades até seus aeroportos em menos tempo do que os jatos
levavam de uma cidade a outra". O sistema deveria ter baixo custo de
implantação e operação; ser seguro, confortável, confiável, rápido e não
conflitar com o tráfego de superfície;; "
Ao
observar um vagonete que rodava sobre trilhos, movido a vento como um barco,
pela adaptação de um mastro e uma vela no trapiche do porto de Rio Grande (RS),
Coester teve ali sua grande inspiração.
O vento
seria produzido por um ventilador industrial comum acionado por um motor
elétrico trifásico de baixa voltagem. Viria por um duto embaixo do trilhos. Se
construído em um elevado evitaria interferir com o trânsito de superfície,
Pronto, estava inventado o melhor sistema para o transporte urbano de
passageiros.
O diretor
da então Empresa Brasileira de Transporte Urbano encampou a idéia, e um
aeromóvel construído em caráter experimental passou a funcionar em 1983 em
Porto Alegre. Na linha simples conseguia a velocidade de 80 km por hora e o
transporte de 136 passageiros por veículo articulado, (características
desejadas) — nada impedindo que ele pudesse viajar muito mais rápido e com
veículos de muito maior capacidade de transporte que este protótipo, mas...
Cloraldino
Severo substituiu o então ministro Eliseu Rezende e acabou com o projeto. Por
mais estranho que possa parecer Cloraldino Severo destruiu o protótipo e a
linha e proibiu a os funcionários de falarem sobre o assunto e mandou queimar
todo o material informativo sobre o aeromóvel existente no Ministério.
Cloraldino
Severo foi forçado a dar explicações à sociedade gaúcha sobre os motivos que o
levaram a boicotar o projeto. Resumindo as justificativas do ministro dos
Transportes de Figueiredo para tão impatrióticos atos: ele disse ter suspenso o
financiamento ao projeto por não acreditar que um "alemãozinho", em
uma oficina de fundo de quintal, pudesse desenvolver um sistema de transporte
coletivo de passageiros que viesse a competir com os sistemas já em uso,
produzidos pelas grandes empresas multinacionais.
Já nessa
época, o Estado brasileiro estava começando a ser demolido com a colaboração e
o trabalho da cúpula da burocracia estatal e dos políticos cooptados e
submetidos às determinações da nova "ordem". Ainda houve um ensaio de
retomada do projeto, na nova República, inviabilizado pela inflação galopante.
No nosso
País não deu, mas foi viabilizado sim no estrangeiro: Coester implantou em 1989
numa linha de 3,5 km num parque de Jacarta (Indonésia), onde há centros de
convenção, prédios culturais e uma universidade. Até hoje em operação
comercial, e já transportou, sem falhas, mais de 14 milhões de passageiros
Hoje
todos aparentam estar preocupados com os transportes urbanos para a Copa – eis
uma oportunidade. Seria possível revolucionar o transporte coletivo no país,
estimular a indústria genuinamente brasileira e gerar milhares de empregos com
salários compatíveis às necessidades da população, através da ação combinada e
coordenada de alguns de seus ministérios.
O aeromóvel foi concebido para ser construído e
implantado sem a necessidade da importação de um único parafuso, portanto,
beneficiando 100% a indústria nacional — tanto a da construção civil, a
metalúrgica, a eletroeletrônica, a de autopeças e a mecânica, além da
exportação, como já ficou demonstrado em Jacarta, e o preço do transporte p or
passageiro através do aeromóvel fica até três vezes menor do que o pago em
qualquer linha de ônibus que cumpre o mesmo percurso
É claro,
isto não interessa ao FMI, ao Banco Mundial, ao BIRD e ao Sistema Financeiro,
às poderosas corporações mundiais da área do transporte, à indústria
(estrangeira) do petróleo, às concessionárias do transporte coletivo urbano às
prefeituras com interesse na continuidade; à indústria automobilística,
fabricante de chassis para ônibus; às distribuidoras estrangeiras de petróleo;
aos fabricantes de pneus etc.; e ao Diálogo Interamericano, através de seus
agentes e outros tantos. Para implantar este projeto (como para outros tantos)
é preciso coragem. Desde o Presidente Geisel não temos outro de coragem como a
atual governante. Terá ela coragem para isto?
Corrida
de ouro na Amazônia?
Sim, está
em curso e se amplia. Existem imensas jazidas, a maioria em terras indígenas,
criadas propositalmente, para que o Brasil não as explorasse. Com o incerto futuro do dólar, do euro e de outras moedas
fortes, todos sentem que o ouro é a melhor reserva de riqueza, e que é de
difícil substituição. Agora os promotores da criação das reservas
indígenas iniciam a cobrar seu prêmio.
Ilegalmente as jazidas são cada vez mais exploradas, muitas vezes com a
colaboração dos próprios índios. O ouro é comprado por canadenses,
norte-americanos e israelenses, talvez testas de ferro do sistema financeiro
internacional. Comprado com moedas que perdem valor dia a dia, e que estão
ameaçadas de virar pó. - Eles mereceram. Planejaram a longo prazo; tiveram
muito trabalho convencendo, comprando consciências, chantageando políticos e
até mesmo governos. Gastaram tempo e dinheiro para criar essas reservas
indígenas e para as transformar em territórios praticamente autônomos. Agora
saboreiem a vitória.
Tudo bem, mas e nós? Somos ou não os donos da terra e das riquezas que
ela encerra? Por que não compramos nós mesmos o ouro? Até quando permitiremos a
evasão desse precioso metal? - Afinal, o que podemos fazer? - Fácil: É só
colocar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica a comprar o ouro, como foi na
época da Serra Pelada. Não há Sim! Mas dinheiro trazido de fora para comprar o
ouro também tem o mesmo efeito.
A simples abertura dos garimpos com a compra do ouro resolveria os
problemas financeiros do nosso País. E isto ainda sem falar na possibilidade de
desenvolvermos o nióbio por nossa conta....
Decisões equivocadas – sem
comentários
A adoção de cotas para negros.
Os vetos
no código Florestal.
Conclusão
das últimas eleições
Vereadores
só servem para dar despesas, por sinal bem grandes. Melhor seria se não fossem
remunerados, ou mesmo que fossem abolidas as Câmaras Municipais. Não servem
mesmo para nada e consomem preciosos recursos. Poderiam ser voluntários, mas
gostariam de perder?
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