O Partido do Movimento
Democrático Brasileiro –PMDB- e o Partido dos Trabalhadores - PT-, que
sustentam o atual governo de coalizão no Brasil, estão se estranhando e
anunciando, através de figuras importantes dos seus quadros, a possível
rescisão da parceria para as eleições de 2014.
De um lado, pelo PT, o governador
do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, ex-ministro da Justiça do Governo
Lula e um dos expoentes da linha petista tradicional, afirma que não é certo
que a aliança continue para as próximas eleições; de outro lado, o cerebral
deputado Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara e sempre “uma pedra no sapato
da Presidente Dilma Rousseff”, respondeu a Tarso Genro, afirmando que nem passa
pela cabeça dos dirigentes do PMDB prosseguirem na atual aliança.
Enquanto os dois partidos trocam
farpas, o presidente do Partido Socialista Brasileiro - PSB-, o governador do
estado de Pernambuco, Eduardo Campos, estrela emergente no cenário político
brasileiro, anuncia que é candidato às eleições de 2014: ”Creio que a
Presidente Dilma tem 40% dos votos; há outros 60% para serem disputados.”
Essa nova postura de Eduardo Campos
tem irritado aliados do Governo e a cúpula petista, que quer romper com o PSB,
mas o ex-presidente Lula, espécie de padrinho político de Campos, tem se empenhado para
segurar seus correligionários mais radicais e impedir que o PSB se afaste da
base aliada da Presidente Dilma no Congresso Nacional.
Esse estranhamento entre o PMDB e o PT e
a forma desabrida com que Campos assume sua intenção de concorrer, nas próximas
eleições, à Presidência da República pode significar que a Presidente Dilma
Rousseff tem condições de ser reeleita
com certa dificuldade, conforme as pesquisas atuais. A sua mais perigosa
adversária, ex-senadora Marina Silva, com a faca entre os dentes, obterá na
próxima semana o registro de sua legenda, a Rede Solidariedade, após o que a campanha
presidencial estará praticamente na rua...
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