Documento capenga
Não
se constrói nada de positivo e isento sem imparcialidade e grandeza de
atitudes. Nesta linha, nasce ruim, mentiroso, inacabado, falso e ressentido, o
documento lançado por Marina Silva e Eduardo Campos destacando ações dos
governos FHC e Lula, sem, contudo, registrar, também, as conquistas alcançadas
pelo curto mandato do ex-presidente Fernando Collor.
Só
mesmo muita pulhice omitir que foi Collor quem abriu a economia brasileira ao
mercado internacional. Foi a determinação de Collor que tirou o Brasil das
amarras do atraso. Também são leis do governo Collor o Código de Defesa do
Consumidor e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Almas penadas
Não
esquento a cabeça se a Folha tirou do meio-fio da sarjeta e contratou novamente
o pretensioso Demétrio Magnoli, ou se teve a infelicidade de contratar Reinaldo
Azevedo. Não perco meu tempo lendo almas penadas. Simplesmente mudo de página e
tiro o dedo do nariz.
Desfaçatez
É
um colossal disparate, contrassenso, inutilidade e desfaçatez a viagem de um
senador e de uma senadora à Rússia, a pretexto de tentar elucidar e contribuir
para a libertação da bióloga brasileira. Gasto tolo e desnecessário.
Enquanto
isso, seguindo as ordens do TCU- Tribunal dos Canastrões da União-, a impoluta
Mesa Diretora do Senado fere direitos adquiridos de servidores cortando parte
de seus salários. É sempre assim, os senadores fazem o que bem entendem. Viajam
pelo Brasil e pelo mundo, claro, todos empenhados em solucionar os problemas do
país e do planeta.
Para
os senadores, pouca importa sangrar os corações dos funcionários e suas
famílias. A cartilha deles é a manjada, hipócrita e cretina: Para nós,
parlamentares, tudo. O resto da humanidade que se dane.
Fiquem
certos os brasileiros que outras, muitas outras, viagens estúpidas como essa de
dois senadores à Rússia, acontecerão. Vão e voltam com a maior cara lambida.
Afinal, estão sempre trabalhando e suando a camisa pelo Brasil. Tenho ânsia de
vômito.
Script
sucessório
De
acordo com o ibope, não preciso alterar nada do que tenho escrito. O script
"sucessão presidencial" indica que o final do filme não trará
surpresas. É Dilma na frente e estamos conversados. Politicamente existem duas
Marinas que fazem enorme diferença: a
com partido aprovado pelo TSE e a Marina com partido clandestino.
Não
passa nem de longe nas cabeças de Aécio Neves e Eduardo Campos cederem a cabeça
de chapa para Marina disputar a presidência. Mesmo com os dois garantindo que
pensam no Brasil em primeiro lugar. Dilma, por sua vez, conta com outra carta
forte nas mãos, Lula. Eduardo e Aécio são jovens. Poderiam esperar. Pensar e
decidir grande. É mais fácil acreditar em papai-noel.
Aparício
A
ânsia desenfreada de aparecer de determinados políticos é irritante, burra, ridícula
e merecedora do repúdio geral. Nesta linha, exemplo marcante costuma ser o
senador petista Eduardo Suplicy.
Geralmente patético, perdidão no
tempo e no espaço. Desta feita, Suplicy, chamado por alguns de suplicio,
discursou no senado defendendo "as boas intenções" dos moleques,
facínoras, vândalos e irresponsáveis chamados de black blocs.
Natural,
justo e oportuno que senadores como Aloisio Nunes tenham protestado
energicamente contra mais esta colossal sandice de Suplicy. Francamente. Já que
Suplicy gosta tanto dos black blocs, sugiro que leve todos
eles para a casa dele. Com votos para que sejam felizes para sempre.
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