Tudo
OK! Alea
jacta est! Com elevados índices de aprovação popular, segundo as
pesquisas, a Presidente Dilma Rousseff já garantiu a sua reeleição em outubro próximo.
Nenhum outro candidato precisa perder tempo, dinheiro e saliva para enfrentá-la...
Tem
mais: Não adianta nenhuma tentativa de articulação de uma oposição verdadeira
no País para cortar esse ciclo danoso e entreguista dos neoliberais, iniciado
com Fernando Henrique Cardoso. As manifestações legítimas que poderiam aflorar
nas ruas, mobilizadas pelas redes sociais, serão devidamente sabotadas pela
tropa de choque paragovernamental, os black-blocks, que são
antidemocráticos.
Os
grupos dominantes querem impedir a qualquer custo que haja agora um debate sobre
os rumos do País, pois seria perigoso e poderia desestabilizar a reeleição de
Dilma, para eles garantida, desde que a sociedade continue amordaçada...
É
perigoso, segundo pensam, fazer conjecturas sobre o cenário brasileiro posterior
a 2014. Pelo menos, assim afirmaram alguns consultores de empresas financeiras
em vários comentários na televisão, conduzidos por jornalistas fiéis ao status
quo.
Tenho
visto, lido e ouvido (com a vênia do meu colega Ary Cunha) projeções de
manutenção do poder, por mais duas décadas, pela coligação que aí está ,liderada
pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro –PMDB- e Partido dos Trabalhadores
- PT-, com a cumplicidade disfarçada de oposição (uma oposição sem vida) do
Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB – e outras agremiações caudatárias no Congresso
Nacional.
Copa
do Mundo, Olimpíadas, Pré-Sal, reservas minerais estratégicas do subsolo, etc.
tudo isto faz parte das negociações pela manutenção do poder e do entreguismo,
que transforma o Brasil numa das veias abertas da América Latina, como
frequentemente ressalta, escrevendo neste blog, o professor Adriano Benayon.
A
estratégia dos atuais detentores do poder é não permitir o debate político,
pois, seguramente, esse debate abriria as comportas da oposição real, porque
são muitos os pontos vulneráveis do governo Dilma Rousseff, hoje sustentado por
uma política assistencialista cada vez mais onerosa para os brasileiros. E as projeções da economia brasileira para o próximo ano não são alvissareiras.
Essa
estratégia, porém, tem altos riscos, por mais que os investidores na reeleição
de Dilma queiram o silêncio, o pensamento único, e se recusem ao debate. Cada
dia apresenta um fato novo, que pode alterar o panorama político. É como dizia
Magalhães Pinto: “Política é como nuvem; você olha agora, é de um jeito; você
olha depois, é de outro jeito.”.
Existe
uma oposição latente, legítima, que pode ser percebida pelas redes sociais e
que congrega a classe média brasileira. Basta uma faísca qualquer, para que ela
se incendeie e abra espaço para o surgimento do Encoberto, ainda que venha de fora
do escantilhão partidário, com um discurso repondo o Estado brasileiro nos
trilhos, varrendo o neoliberalismo e restabelecendo o seu protagonismo no
desenvolvimento brasileiro. Há perigo de piorar...
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