BRASIL VAI AMANHÃ ÀS URNAS EM RITMO DE BOLSONARO
Cerca de 147 milhões de eleitores escolherão neste domingo seus candidatos preferidos para a Presidência da República, Governadores Estaduais, Deputados Federais e Estaduais e dois terços(54) dos Senadores. São 13 candidatos à Presidência, 352 candidatos às 54 vagas do Senado Federal e oito mil candidatos à Câmara dos Deputados e 630 candidatos a Deputados Estaduais.
Uma das grandes polêmicas destas eleições é a utilização de urnas eletrônicas, as quais geram suspeitas de possibilidade de fraude nas apurações, conforme denuncia o líder nas pesquisas, deputado Jair Bolsonaro do Partido Social Liberal -PSL- e ex-capitão do Exército, que defendeu o voto por escrito num projeto-de-lei que apresentou na Câmara dos Deputados e que não foi aprovado. O Tribunal Superior Eleitoral -TSE-considera infundadas as desconfianças, embora haja especialistas que alertem para o risco de fraudes.
Nesse aspecto, há denuncias veiculadas nas redes sociais sobre fraudes que teriam ocorrido nas eleições da presidente Dilma Rousseff, em 2014.As denúncias envolvem até ministros do Supremo Tribunal Federal, mas nenhuma autoridade veio a público para desmenti-las, fato que deixa grande parte do eleitorado preocupado.
Bolsonaro enfrenta pesada artilharia de todos os candidatos de esquerda unidos contra sua possível eleição já em primeiro turno, com mais de 50% dos votos válidos. Apesar de se recuperar de uma facada no abdômen, desferida há 32 dias por Adélio Bispo de Oliveira, durante campanha de Bolsonaro no meio do povo em Juiz de Fora
O "capitão", que tem como vice em sua chapa um general quatro estrelas da reserva do Exército, Hamilton Mourão, continua se recuperando em seu apartamento, no Rio de Janeiro, ainda sujeito a rigorosa dieta médica desde sua internação no hospital Albert Einsten, em São Paulo.
Como jornalista e cientista político, percorri diversas capitais brasileiras e fiz minha sondagem com quase 100 pessoas, e da quase totalidade ouvi um desejo retumbante de votar em Bolsonaro para mudar o quadro atual de corrupção e tentativa de comunização do País simbolizados pelos partidos de esquerda, em destaque o Partido dos Trabalhadores- PT-.
Ainda sob a regência do ex-Presidente Lula, preso numa cela em Curitiba, sob acusação de corrupção. Lula escolheu o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação de seu governo, Fernando Haddad, para enfrentar Bolsonaro, mas Haddad está muito aquém do que o PT deseja.
Como favorito para vencer já em primeiro turno, Bolsonaro já apresentou alguns nomes de sua equipe, como os do economista Paulo Guedes, para a Fazenda, do general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, para a pasta da Justiça, o astronauta Marcos Pontes, para Ciência e Tecnologia, o filósofo Olavo de Carvalho, para a Educação, entre outros para os 15 ministérios que pretende adotar, fundindo os atuais da Agricultura e Meio-Ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário