Manobra golpista
Corruptos
e dedos-duros como Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef tornaram-se heróis e
referência nacional. Paladinos da ética e da verdade. Significa que o
Brasil continua monitorado pela
hipocrisia, pelo oportunismo, pela farsa, pela leviandade e pela canalhice
Em
pleno fogo cruzado e alta tensão entre os candidatos Dilma e Aécio, surge em cena
o Juiz federal, Sérgio Moro, afirmando, candidamente, que a divulgação dos
áudios de Paulo Roberto Costa e Alberto
Youssef são do interesse público.
Moro
merece, sem fazer força, o troféu do primarismo e da ingenuidade. Trazer a
público depoimentos de dois presos acusando partidos da base do governo de
receber propinas, exatamente quando Aécio e Dilma estão tecnicamente empatados,
segundo o Datafolha e o Ibope, é de um edificante cinismo e colossal má-fé.
O
juiz Moro deixa a isenção de lado e vai para a arquibancada torcer pelo
candidato Aécio Neves. A estranheza é
óbvia: Será que os depoimentos de Paulo Roberto e Youssef não poderiam ser
divulgados para o Brasil e para o mundo, depois da realização do segundo turno
eleitoral? Até as pedras das ruas sabem
disso. Menos o juiz Moro e grande parte da imprensa, que aproveita para exibir
em edições pirotécnicas, o show dos canastrões Paulo Roberto e Alberto Youssef.
Ocorre
que a perfídia é como a estrada da vida: Tem mão e contra mão. Quem espera
saciar seus apetites eleitoreiros baseado em denúncias não comprovadas, pode
está dando tipo mortal no próprio pé.
Ainda falta Ganso
No
primeiro jogo da seleção brasileira sob o comando do "novo" Dunga,
elogiei a pegada e a motivação do time. Qualidades também marcantes do Brasil
no jogo com a Argentina. Ganhar dos argentinos é ótimo. Não só no futebol, mas
no vôlei, no basquete e, até, no cuspe à distância. Evidente que o trabalho do
Dunga ainda é formar uma seleção competitiva, que morda que não desista nunca,
com muita marcação, abrindo e ocupando espaços, sobretudo no meio-campo e que
não deixe o adversário sair jogando com liberdade. Não seria sincero se
afirmasse que gosto de todos os convocados de Dunga.
Mas
a caminhada é longa e o técnico merece uma dose de crédito daqueles que
realmente gostam do futebol e confiam em melhores resultados para a seleção
penta campeã do mundo. Reitero que a seleção melhorará muito quando Dunga
convocar Paulo Henrique Ganso.
Percebe-se
claramente, desde o desastre da copa de 2014, que falta no meio-de-campo um
jogador que crie jogadas, que enxergue as variações do jogo, que segure o jogo nas
horas certas, que saiba enfiar bolas em espaços reduzidos, que se entenda com
Neymar literalmente de olhos fechados. Este jogador chama-se Ganso. É um
tremendo escárnio deixar Ganso fora da nova seleção brasileira. Quem acha bom e
respira aliviado é o técnico adversário. Quem lamenta e chora é a bola e o
torcedor exigente.
Polo Industrial de
Manaus
O
Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou faturamento de R$ 54,6 bilhões (US$
23.9 bi) nos oito primeiros meses de 2014. O resultado apurado pela
Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) junto às empresas
incentivadas do parque fabril local, e divulgado nos Indicadores de Desempenho
do PIM, apontam crescimento de 5,6% em moeda nacional e decréscimo de 2,9% em
dólar na comparação com o mesmo período de 2013. A média mensal de empregos no
período fechou em aproximadamente 122 mil postos de trabalho.
Dentre
os segmentos produtivos, o polo Eletroeletrônico – incluindo Bens de
Informática – alcançou RS 27,6 bilhões (US$ 12.1 bi) e representa 50,6% do
total do faturamento do Polo Industrial de Manaus. O resultado deste segmento
se deve, dentre outros fatores, ao aumento da demanda por aparelhos
televisores, fato comum em anos de grandes eventos esportivos, como a Copa do
Mundo de futebol realizada no Brasil no fim do primeiro semestre.
A
fabricação de TVs com tecnologia LCD/LED registrou avanço de 16,95% na relação
com os oito primeiros meses de 2013, com produção de 8,9 milhões de unidades
(7,6 milhões em 2013). Proporcionalmente, ocorreu resultado ainda melhor com os
televisores com tela de plasma, cuja fabricação teve acréscimo de 226,73%
quando comparado com os meses de janeiro a agosto do ano anterior e atingiu 1,4
milhão de unidades (457 mil em 2013). A produção de tablets também segue
contribuindo para que este polo registre crescimento a cada levantamento
realizado pela autarquia.
Com
mais de dois milhões de unidades fabricadas este ano, a produção do equipamento
cresceu 33,84% em 2014 (de janeiro a agosto de 2013 foi produzido 1,5 milhão de
unidades).O polo de Duas Rodas – que segue com dificuldades na oferta de
crédito para o consumidor interessado em adquirir motocicletas – é o segundo
maior do parque fabril local, com 16,36% de participação no faturamento do PIM.
Os polos Químico (11,83%), Termoplástico (4,98%) e Metalúrgico (4,58%), em
conjunto com outros subsetores de atividades (11,65%), completam a participação
no faturamento da indústria incentivada de Manaus.
Outros
produtos que se destacaram entre janeiro e agosto deste ano foram o
condicionador de ar do tipo split system (produção de 2,2 milhões de unidades e
14,55% superior ao mesmo período de 2013); condicionador de ar de janela (437
mil unidades e 19,65% superior); forno microondas (três milhões de unidades e
13,94% superior); monitores com tela LCD (396 mil unidades e 16,58% superior) e
aparelho receptor de posicionamento global por satélite – GPS (106 mil unidades
e 38,18% superior).
Empregos
De acordo com os
dados remetidos à SUFRAMA pelas empresas do PIM, o mês de agosto teve ocupação
de 118.973 postos de trabalho, entre mão de obra efetiva, temporária e
terceirizada. A média mensal, com 122.105 empregos, é a maior já registrada
para o período. Segundo o superintendente da Zona Franca de Manaus, Thomaz
Nogueira, “os empregos este ano apresentaram uma curva atípica, devido à
necessidade da indústria local se adaptar à demanda do mercado por conta da
Copa do Mundo. Tivemos maior geração de empregos nos primeiros meses do ano e
uma esperada adaptação no fim do semestre passado. A expectativa é que haja a
manutenção da média dos postos de trabalho informados pelas empresas neste
levantamento.
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