segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Corrupção e desgoverno varrem Lulopetismo do poder

Muita corrupção e 12 anos de péssima gestão administrativa, que produziram um déficit de 170 bilhões de reais e 12 milhões de desempregados,  além do impeachment de Dilma Rousseff,varreram o Lulopetismo  do poder no primeiro turno das eleições municipais realizadas no Brasil no último domingo. De protagonista do governo, o PT deve ficar apenas com uma capital, Rio Branco,  caindo de 638 prefeituras conquistadas em 2012 para 256. O PMDB continua liderança em número de prefeituras, aumentando de 1021 para 1028 cidades conquistadas, mas perdeu no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, três dos principais centros eleitorais do País,
 
O maior vitorioso foi o PSDB, pulando de 695 para 793 prefeituras e conquistando em primeiro turno a prefeitura da principal cidade brasileira, São Paulo, com o publicitário João Dória eleito com mais de 53% dos votos, tornando-se um fenômeno eleitoral bancado pelo governador Geraldo Alckmin, que já se posiciona como candidato por mérito dentro do partido às eleições presidenciais de 2018, embora tenha que enfrentar outro postulante forte, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.
 
Essas eleições foram marcadas pela violência na campanha, embora no dia da votação tudo tenha transcorrido normalmente, conforme afirmou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes. Com a lei proibindo doações financeiras de empresas a candidatos, Gilmar informou que os candidatos gastaram 2,1 bilhões de reais na campanha, muito abaixo dos 6,2 bilhões de reais gastos em 2012.
 
Um dado que chama a atenção é a alta taxa de abstenções, de 17,5% do total de 144 milhões de eleitores, que pode ser interpretada como desencanto de muitos eleitores com os rumos da política brasileira, mas também resultado da ausência do poder financeiro pagando eleitores em determinados bolsões eleitorais. Foram 1,2 milhão de votos brancos e nulos.
 
Com segundo turno a ser realizado em 92 cidades com mais de 200 mil habitantes,  no dia 30 de outubro próximo, o Brasil poderá ver emergindo dessas eleições alguns nomes para a disputa presidencial de 2018, além de Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Gilberto Kassab, ACM Neto, Ronaldo Caiado, Ciro Gomes, Marina Silva, etc.
 
O fato concreto é que o Brasil começa a se equilibrar  entre o centro, PMDB, e a centro-esquerda, PSDB, em termos ideológicos e partidários, restando ainda a possibilidade de que  os partidos de esquerda  constituam para 2018 um arco múltiplo de  alianças para o lançamento de um candidato capaz de evitar o completo naufrágio  ideológico aqui n o Brasil. O elemento  imponderável que pode mudar muita coisa é a atuação da "Operação Lava Jato", cujas investigações começam a se projetar sobre grandes figuras política de vários partidos envolvidas com a corrupção.O juiz Sérgio Moro, que comanda a operação, deve agir de forma isenta e austera e prosseguir levando pânico a políticos e empresários.
 
 

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