Com os sinais lentos de arrefecimento da recessão econômica e com o País sob impacto do falecimento da esposa do ex-presidente Lula, Dona Marisa Letícia, ocorrido no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de aneurisma cerebral, o presidente Michel Temer consolida sua gestão até 2018 elegendo o senador Eunício de Oliveira para a presidência do Senado Federal e reelegendo o deputado Rodrigo Maia para a Presidência da Câmara dos Deputados.
Temer vai conseguindo domar as ondas da "Operação Lava Jato" e seu impacto entre os políticos e pacificar o sistema penitenciário a níveis operacionais imprevisíveis diante dos auspícios de uma situação internacional turbulenta por efeito do vendaval Donald Trump, que apenas está começando.
O Presidente Temer mantém incólume sua base aliada, incluindo o novo líder no Senado, o belicoso senador Renan Calheiros, ex-presidente do Senado, que terá papel importante na aprovação das reformas essenciais para a recuperação do País, a da previdência, a trabalhista e a tributária. Hoje, Temer baixou medidas criando o Ministério dos Direitos Humanos e transformando o Ministério da Justiça em Ministério da Justiça e da Segurança Pública, para conter a crise no sistema penitenciário.
Temer é odiado pelas esquerdas porque sua gestão reflete toda a incapacidade do Lulopetismo de transformar o Congresso Nacional em extensão do Governo, na tradição do Constitucionalismo contemporâneo.É um presidente que conhece os meandros dos poderes Legislativo e Judiciário, típico intérprete da tripartição de poderes de Montesquieu, um modelo que evita a assimetria e contém a impulsividade de um contra o outro.
Questões éticas e morais gravíssimas,que justificam a "Lava Jato" e exigem rígidos combate e punição aos corruptos, impõe o reordenamento do sistema eleitoral e partidário e a revisão das relações entre o voto e o capital, sob risco de a anarquia se transformar em opção de forma de governo no Brasil, em detrimento da República.
Em decisão esperada, embora revestida de sorteio, o Supremo Tribunal Federal designou hoje o ministro Edson Fachin, um moderado, para levar adiante a relatoria dos processos de delações da "Operação Lava Jato", onde o juiz Sérgio Moro recolheu delações premiadas de 77 executivos da empresa Odebrecht envolvendo 120 nomes de políticos em operações de corrupção.
Não há querubins e nem serafins para levarem avante o combate à corrupção, mas as redes sociais se transformaram na voz da sociedade e o Governo e os órgãos institucionais estão muito atentos e em sintonia com esse polo de poder,que fiscaliza e pune de forma implacável e com potencial energético ainda não mensurado pelos gênios da comunicação.
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