Gélio Fregapani( Membro da Academia Brasileira de Defesa)
Fatos velhos e novos
A
intervenção militar francesa no Mali, que, supostamente, a pedido do Governo de Bamako, visa suster o avanço
radical islâmico e a ameaça à integridade de cidadãos franceses ( cerca de
5000) e outros ocidentais, traz velhas lembranças de uma epopéia ainda viva em nossa memória
– as Cruzadas
Não há
como deixar de comparar. O que provocou as Cruzadas, pelo menos inicialmente,
foram os maus tratos aos cristãos pelos radicais islâmicos, tal como agora
ocorre em todo Oriente Médio –perseguições, incêndio de igrejas, assassinatos e
estupros. Dificilmente haverá um cristão que não sinta uma ponta de revolta ao
ver essas notícias – e somos mais de dois bilhões.
Tal como
nas Cruzadas, novamente os franceses se mostram mais dispostos a tomar a frente
dessa reação. Já mostraram isto na Líbia; entretanto, há quem considere que, por
trás da ação militar francesa (e ocidental), se escondem outros interesses, que,
no caso do Mali, estariam relacionados com a Areva (empresa de extração de
urânio).
Isto
ainda nos lembra o passado; nem todas as Cruzadas foram motivadas por um ideal;
a IV Cruzada então, financiada pelos venezianos, foi onde a cupidez se revelou
mais forte e quebrou a espinha de Bizâncio, tornando impossível os nobres
objetivos que em parte impulsionavam aquelas epopéias
As
motivações de cada soldado podem ser variadas, mas a do Estado Francês é fácil
de deduzir: relaciona-se com o urânio, do qual a França depende assim como do
controle de ouro e de outras jazidas.
Melhor
para nós. Há muito, suspeitávamos de descaminho de nosso minério radiativo via
Guiana Francesa. Que vão buscá-lo em outro
lugar!...
Há «grave risco de uma nova recessão mundial», se não forem adotadas
medidas de combate ao desemprego.
O diretor
do relatório da ONU sobre a «Situação e Perspectivas da Economia Mundial 201"3
afirmou que o «agravamento da crise na zona do euro, o abismo orçamental nos
Estados Unidos e um abrandamento brusco da economia chinesa poderão causar uma
nova recessão global. A ONU considera que as atuais políticas econômicas
baseadas na austeridade fiscal e nos cortes orçamentais «não conseguem oferecer
o que é necessário para incentivar a recuperação econômica e conter a crise do
emprego».
Ideais
anticapitalistas e / ou interesse estrangeiro
Sem a bandeira comunista para se opor ao
capitalismo, aos esquerdistas restou o ambientalismo e o indigenismo, que,ao
final do século XX, uniram-se formando um movimento contrário a qualquer
projeto desenvolvimentista. No Brasil, isto é tão forte a ponto de seguir
freando por mais de três décadas o processo de desenvolvimento do país.
Foram
poucos os projetos de desenvolvimento no Brasil que não esbarraram e estagnaram
ante alguma resistência, seja de terra indígena, unidade de conservação,
comunidade quilombola ou comunidade local. Raramente, por reivindicações
legitimas, mas são grupos se opondo de forma veemente e sistemática contra
qualquer iniciativa ou obra de desenvolvimento por mais vantajosas que sejam
para o País e para eles mesmos. Sempre contrários à aberturas de estradas,
ferrovias, hidrovias ou usina hidrelétrica, em grande parte obras que os
beneficiariam pessoalmente, paradoxalmente fazem o jogo do grande capital
internacional, regiamente recompensados por ele. A progressiva conscientização
da nossa gente já retirou a simpatia inicial que esses movimentos tinham
conquistado através de uma imprensa estrangeira ou bem paga. Agora a sociedade
brasileira, que quer e precisa do desenvolvimento, já sabe que esses
ambientalistas/ indianistas sempre nos prejudicam.
Dívida
histórica e / ou interesse estrangeiro
Interessante
esta nova maneira de perturbar o Brasil.
Quilombolas, que não são quilombolas nem mesmo seus descendentes, sempre reivindicando terrenos estratégicos, tais como o, centro de lançamento de foguetes de Alcantara e a base naval de Aratu, além de terra de outros e de uma cidade inteira (S. Mateus ES) .
Indígenas, que nem sempre são indígenas sempre fazendo manifestações e impedindo a construção de hidroelétricas, reivindicando terras alheias e outras sobre ocorrências de ricos minérios, fechando estradas, cobrando pedágios etc., Tudo a comando de ONGs ligadas ao estrangeiro.
A política indigenista no Amazonas é ditada pela COIAB, uma ONG anglo-americana que oferece dinheiro para quem se declarar índio e paga aos pais que registrarem os seus filhos como indígena. Os municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, Tapauá, Autazes, estão quase todos tomados por territórios indígenas, onde não tem índio, só existe índio na mente dos dirigentes da COIAB e da FUNAI.
Quilombolas, que não são quilombolas nem mesmo seus descendentes, sempre reivindicando terrenos estratégicos, tais como o, centro de lançamento de foguetes de Alcantara e a base naval de Aratu, além de terra de outros e de uma cidade inteira (S. Mateus ES) .
Indígenas, que nem sempre são indígenas sempre fazendo manifestações e impedindo a construção de hidroelétricas, reivindicando terras alheias e outras sobre ocorrências de ricos minérios, fechando estradas, cobrando pedágios etc., Tudo a comando de ONGs ligadas ao estrangeiro.
A política indigenista no Amazonas é ditada pela COIAB, uma ONG anglo-americana que oferece dinheiro para quem se declarar índio e paga aos pais que registrarem os seus filhos como indígena. Os municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, Tapauá, Autazes, estão quase todos tomados por territórios indígenas, onde não tem índio, só existe índio na mente dos dirigentes da COIAB e da FUNAI.
Na
Marambaia (área de experimento de armamento do Exército) tem uma reivindicação
quilombola patrocinada pela ONG Koinonia, apoiada por: “Christian AID Norwegian
Church Aid, Church World Service, Canadian International Development Agency,
United Church of Canada e Church Development Service” (pode ser conferido no
site www.Koinonini.org.br).
Sem noção
No Poder
legislativo - A
Câmara decidiu ter atividade propriamente parlamentar em apenas um dia na
semana, o que permite aos deputados chegar a Brasília na terça, para a sessão
da tarde, e cair fora na quinta. Para passarem duas noites em Brasília a Câmara
vai reformar os 463 apartamentos e modernizar-lhes os equipamentos. O País
gastará na reforma de apartamentos. A reforma dos apartamentos usados por
deputados federais, em Brasília, vai custar pelo menos R$ 280 milhões aos
cofres públicos. Os amplos imóveis têm até banheira de hidromassagem. No
Senado, tivemos senadores recebendo cerca de meio milhão para cobertura de pequenos gastos no correr do ano. Estão chegando às raias do insuportável.
No Poder
Judiciário - O TSE
gasta R$ 3,7 milhões em horas extras/ mês e paga a servidor até R$ 64 mil. Há
noticia de que 567 funcionários da Justiça Eleitoral em novembro receberam valores
que superam ate os salários dos ministros. Uma averiguação preliminar teria
sido pedida pela ministra Carmen Lucia. Em consequencia, dois altos funcionários
teriam deixado seus cargos.
Em Minas - O governo estadual
lançou um cartão para auxiliar famílias de dependentes químicos:o
´bolsa-crack´, vai liberar R$ 900,00 para internações e transporte. Mais do que
ganha um professor e muito mais do que ganha um soldado do Exército
Malandragem
“indígena”A antiga
sede do museu do índio no Maracanã será demolida para as obras da copa. Índios
e falsos índios que se apoderaram do imóvel há poucos anos declaram que é sua
terra sagrada e que não sairão, mas... parece que aceitariam uma indenização ou
um “aluguel social...eternamente.Certamente a indigna Funai apoiará a causa e o
covarde governo do Rio cederá em todos os pontos.
As
nevascas cobrem metade da Europa. Ano a ano, o frio aumenta no Hemisfério Norte, mas sem noção insistem no aquecimento
global.
Mentiras
Diz-se
que na guerra a primeira vítima é a verdade. Pior ainda na política partidária.
Todos os lados mentem, mas as piores mentiras são as que, para prejudicar aos
adversários, prejudicam o País.Felizmente as mentiras tem pernas curtas,
algumas muito curtas. Vimos mentiras afirmando o fracasso do pré- sal visando à
entrega do petróleo às multinacionais, serem desmentidas pela ampliação da
produção, mas a mentira de pernas mais curtas foi o anuncio do próximo apagão,
por conta do baixo nível dos reservatórios. Exatamente quando chuvas
torrenciais em todo País causam inundações.
Pode até
haver apagões no futuro, por culpa dos radicais ambientalistas que impedem as
barragens, mas não agora.
O gargalo
nos portos e a privatização
O
lançamento do PAC em 2007 representou um esforço para alavancar o
desenvolvimento econômico e social do Brasil, obliterado ao longo de 12 anos
pela ideologia então dominante. Entre os gargalos a serem equacionados teríamos
os portos, muito importantes para o escoamento da produção. Na última década a movimentação
de contêiners cresceu à taxa de 14%, exigindo medidas que incluem o capital
privado, além de desonerar a carga tributária sobre os investimentos de
infra-estrutura. Naturalmente os principais interessados serão os armadores.
É
importante manter a privatização sob controle regulatório, que impeça formação
dos oligopólios estrangeiros, o que poderá ocorrer com a proposta dos terminais
privativos de "uso misto". Para concessões haverá competição. É
necessário que ela continue depois das concessões. Isso exige regulação
antecipando o oligopólio que pode ocorrer em leilões de "preço mais
conveniente" quando podem ser manipulados os "preços seguintes",
que estarão fora do alcance da agência reguladora.
No caso
das concessões portuárias, armadores estrangeiros podem oferecer preços
"simbólicos", porque manipulariam na frente o custo do frete, o que
escapa a qualquer controle a não ser ao da concorrência. No final teríamos a
entrega dos portos a um oligopólio de armadores sobre os quais não haveria
controle. Mas, por que então só falar em armador "estrangeiro"?
Apenas porque os nossos ou foram à falência (Netumar), ou foram liquidados
(Lloyd Brasileiro) ou foram vendidos a estrangeiros (Aliança) por problemas
próprios ou criados pelos governos.
Se o Governo
não prestar atenção teremos nossos portos na mão de estrangeiros e um
oligopólio controlando os fretes, a nossa revelia.
Informo aos meus correspondentes que mandarei novos comentários somente
a partir de fevereiro .
Que Deus
guarde a todos nós
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