No
difícil momento político
Ainda que
a Presidente esboce medidas adequadas, raramente essas medidas se traduzem por
ações efetivas no nível Ministérios para baixo. A coisa vai mal.
Não se
pode atribuir os maus resultados apenas à orientação filosoficamente
esquerdista, pois, embora a base de sustentação governista seja dominada por
diversos partidos de esquerda, também conta com políticos
ditos conservadores, incluindo o Sarney, Collor e o Maluf. Os maus
resultados se devem principalmente à corrupção desenfreada, à incompetência e
ao desinteresse da classe política pelo destino do nosso País.
A
oposição, pretensamente anti-esquerdista, também se baseia em partidos de
esquerda, e ainda, aplaude aos atentados à nossa soberania sob a orientação de
entreguistas como o FHC e o Serra.
Estes não
são os únicos. Quase
todos os políticos, alguns talvez de forma inconsciente, colaboram com o
projeto internacional para que Brasil passe a significar mera expressão
geográfica, que deixe de ser um País, que os habitantes deste território sejam
apenas um mercado cativo para a oligarquia financeira predominantemente
anglo-americana. Que a economia seja desindustrializada ou ao menos
desnacionalizada, uma economia exportadora dos quase inesgotáveis
recursos naturais a preços ridículos, sem que a população sequer tenha
noção do valor desses recursos.
Nenhum
dos grupos políticos se identifica realmente com os interesses nacionais, mas
alguns são mais obedientes ao estrangeiro do que os outros. Destaco como o pior
o grupo Marina Silva, cujo utópico ideal parece ser paralisar toda a atividade
produtiva e entregar o País aos bichos, admitindo nele os índios ,desde que se
conservem em seu estado natural. Nesse contexto, pressupõem a drástica redução da
população para que a vegetação nativa retome seu espaço.
Mais
elaborado e mais perigoso parece o ideário do grupo FHC. Deseja ele subordinar
a economia à manutenção de pagamento de altos juros de uma dívida sempre
crescente, suprimir qualquer proteção à indústria local, impedir políticas
indutoras de industrialização e, naturalmente, colocar todas as atividades
lucrativas nas mãos de seus representantes. Em política internacional deseja a
subordinação total aos interesses da oligarquia financeira internacional, representada
ostensivamente pelos governos imperialistas.
Uma
pequena meditação faria que jamais permitíssemos que esses traidores chegassem
ou voltassem ao poder em nosso País, mas, em face da corrupção generalizada da
classe dirigente e da incompetência dos administradores, (escolhidos por
alianças políticas ainda no governo Lula), é possível que o honesto desejo de
acabar com a corrupção venha dar a vitória eleitoral esse grupo, se ele
prometer competência na administração e combater a corrupção.
Se a economia
nacional deteriorar ,a chance desse grupo apátrida aumentará, e é possível que a
economia deteriore, não somente por causa da corrupção e da incompetência, mas
também porque a oligarquia internacional tudo fará para prejudicá-la.
Certamente
a situação ainda pode piorar: É só imaginar a eleição de um desses entreguistas
ou novamente do Lula, com a presidência do STF nas mãos do Lewandovsky ou do
Tofolli.
O difícil
momento político nos exigiria uma verdadeira operação de guerra: enfrentar
violentamente a corrupção segundo o modelo chinês; romper os gargalos do
transporte e da energia, ignorando as absurdas exigências do Ibama, que impedem
a ampliação dos portos, instalar ferrovias e hidrovias e construir
hidrelétricas; acabar com as invasões do MST e dos índios que prejudicam a
produção agrícola, nem que para isto seja necessário expulsar todas as ONGs e
destruir a Funai, e, finalmente, combater com vigor a criminalidade e os
tóxicos, corrigindo as benevolentes leis atuais. Isto exige coragem e a decisão
de romper paradigmas. Coragem, sabemos que a Presidente tem, mas terá a
decisão?
Cruéis
torturadores?
Além da
solicitação de advogados de condenados pelo "Mensalão", que se presos forem, que
seja em quartéis do Exército, soube-se que um membro da Comissão da Verdade,
Gilson Dipp, foi internado no dia 18 de setembro do ano passado no Hospital das
Forças Armadas em Brasília para tratar de uma crise de asma. Para quem procura
provar que houve tortura generalizada é, no mínimo uma atitude dissonante. Pelo
jeito sabe que os militares tratam dignamente até seus inimigos. Na verdade é
muita cara de pau!
Verdades?
Não
acredite, a priori, em tudo que é publicado na internet, pois, por trás das
notícias, caminham os interesses, e a oligarquia financeira internacional é
mestre em guerra psicológica. Eis algumas das publicações falaciosas:
- A causa
da segunda guerra do Iraque foi um erro de Informações, pois se acreditava que
aquele país estivesse fabricando armas nucleares – Notícia falsa!
- Será
construída uma estátua para o ex- presidente Lula. A Presidenta Dilma já teria
até assinado a liberação de treze milhões para dar início à obra. - Notícia
falsa!.
- O pré-sal é uma farsa. Não há
tecnologia atualmente capaz de explorar o petróleo nessas circunstâncias, muito
menos na Petrobrás -Noticia falsa!
-
O atentado terrorista nas Torres Gêmeas pegou o governo dos EUA de surpresa – Há
pelo menos desconfiança que não foi assim.
Na
Fronteira
Ao comando
de um tenente, alguns militares prenderam provisoriamente índios que estariam
consumindo e comercializando drogas numa jaula de guardar onças (felizmente
vazia). Como índios são “sagrados”, os militares estão encrencados, mas vejamos
as circunstâncias: Na fronteira, o Exército tem poder de polícia, visando
principalmente coibir o tráfico e a comercialização de drogas. Um pelotão de
fronteira é pouco mais do que um punhado de militares numa clareira na selva.
Lá não existe delegacia nem cadeia. A alternativa seria amarrar os índios numa
árvore.
Certamente
a detenção numa das superlotadas celas dos nossos presídios ainda é pior do que
a prisão provisória em uma jaula.
- Agora
excelências, decidam.
Que Deus
guarde a todos nós!
ADENDO –
REVISÃO CONSTITUCIONAL (uma idéia para simplificar)
Proposta de estudo sobre uma
REVISÃO CONSTITUCIONAL
Este ensaio propõe, em três artigos, uma
organização lógica, econômica e eficiente para a nossa Nação-Estado, para ser
discutida em uma próxima revisão constitucional. A organização proposta
certamente contrariará interesses pessoais de políticos, mas se adotada será
nitidamente melhor que a organização atual. Caso mereça a adesão do povo, até
os maus políticos podem ser forçados a concordar com algumas das medidas. Se
não, poderá inspirar a alguém alguma idéia nova, que pode ser a melhor solução.
REVISÃO CONSTITUCIONAL (I)
Em primeiro lugar devemos rearticular o Legislativo;
como está não funciona e é caro demais. Nós temos um Senado, que
representa os estados, e uma Câmara, representando a população.
Vejamos primeiro o Senado:
O Senado destina-se a representar os Estados como
organizações políticas. Entretanto como os senadores são escolhidos em eleições
diretas, com frequência estão em oposição ao governo de seu estado. Em
consequência, os senadores não representam os seus Estados mas sim o grupo que o
elegeu, tal como qualquer deputado.
No momento são três senadores por Estado, e quando
são de partidos diferentes e divergem nas opiniões, fica difícil saber
exatamente o que o estado deseja ou reivindica. O ideal seria que fosse um só
senador por Estado, e este fosse escolhido pelo respectivo governador e
aprovado pela respectiva Assembléia Legislativa. Estariam ambos afinados, já
que o governador poderia substitui-lo, e o voto dele representaria realmente a
opinião da organização estadual.
As vantagens econômicas são significativas,
considerando os dois terços a menos de senadores, assessores e demais séquitos,
mas o realmente importante refere-se a real representação do Estado, não
conseguida na atual forma.
Complementando a proposta, sugerimos que os
senadores tenham que ser escolhidos obrigatoriamente entre os deputados
estaduais. Achamos também que os ex-presidentes que terminaram o mandato devem
ser senadores vitalícios. Estes, supõem-se, serão um fator de estabilidade e
pensarão mais no Brasil como um todo do que outro muito envolvido com as
questões de seu Estado.
Vejamos agora a Câmara:
A Câmara destina-se a representar o povo, ou seja
os vários segmentos da sociedade. A eleição direta é indispensável, mas poderia
ser adotado idealmente o voto distrital misto. O único problema é o número
excessivo de deputados Sociologicamente nada funciona em uma reunião decisória
com número tão grande. Como proposta penso que poderia ser reduzido também de
dois terços, com um mínimo de três por estado.
Um problema a ser resolvido é o do quórum. É óbvio
que os políticos tem que manter que contato com seus estados e suas bases
eleitorais, e para isto precisam se afastar da Capital. Uma das soluções
possíveis é o funcionamento alternado da Câmara e do Senado, um deles em cada
semana. Entretanto é certo que isto só funcionará havendo punição rigorosa para
as faltas, tipo multa de meio salário por dia.
Nós todos sabemos que a parte mais fraca da nossa
democracia é o Congresso. É onde estão as maiores mordomias e as maiores
corrupções, mas não existe democracia sem ele. Todos sabemos que temos que
aperfeiçoá-lo, e temos que aperfeiçoa-lo com urgência pois, além de ineficiente,
está caro demais.
A primeira medida é diminuir o número dos deputados e dos
senadores; só isto já diminuirá os custos e facilitará as decisões.
Podemos pressupor também que diminuindo o número de deputados, apenas os
melhores serão eleitos. Quanto aos senadores, a indicação fará com que eles
realmente representem seus Estados, poupando as custosas representações que
atualmente fazem este papel.
No próximo artigo trataremos do Executivo,
particularizando a organização dos Ministérios, e em menor escala, do
Judiciário.
REVISÃO CONSTITUCIONAL
(II
Este ensaio trata de uma melhor organização para o
Poder Executivo, isto é : Presidência , Ministérios e órgãos afins, e faz um ligeiro
comentário sobre o poder judiciário.
Na Presidência em si nada há que mudar, apenas deve
ter ligado diretamente a si, além dos Ministérios, duas "Secretarias
Nacionais" e um Conselho de Estado. As Secretarias seriam a Nacional
de Inteligência (SNI) e a Nacional de Comunicação Social (SNC). O Conselho de
Estado faz o papel de uma "Secretaria de Assuntos Estratégicos", o
que não deve ser confundido com "Inteligência".
A Vice
Presidência é um problema que precisa ser corrigido. O Vice necessita ter uma
função além de esperar pelo impedimento do Presidente. Creio que o Vice deve
ser o Ministro da Economia ou o titular de outro Ministério que seja, no
momento, mais importante. Deve ser designado pelo Presidente e aprovado
pelo Congresso. Penso também que obrigatoriamente deva ser um
congressista, para ter pelo menos um mínimo de ligação com o legislativo
O atual número de Ministérios é excessivo e faz com
que o Presidente tenha que tomar conhecimento de detalhes de baixo nível e
decidir sobre eles. O ideal parece ser apenas cinco, cada um com tantas
diretorias quanto necessárias. Estes cinco poderiam ser:
- MINISTÉRIO DA ECONOMIA, com as Secretarias da
Fazenda, de Planejamento e da Receita.
- MINISTÉRIO DO INTERIOR, com as Secretarias de Indústria
e Comércio, de Minas e Energia, de Agricultura, de Comunicações, de
Transporte e de Ciência e Tecnologia.
- MINISTÉRIO DOS RECURSOS HUMANOS, com as
Secretarias do Trabalho, de Ação Social, de Saúde, de Educação, da Previdência
e da Justiça.
- MINISTÉRIO DE RELAÇÕES EXTERIORES, com as
Secretarias das Américas, Europa, Ásia e África.
- MINISTÉRIO DA SEGURANÇA, com as Secretarias dos
Comandos Militares Conjuntos do Sul, Norte, Leste, Centro Oeste, do Comando
Naval do Atlântico, do Comando Aéreo Estratégico e da Secretaria da Polícia
Federal.
As
Secretarias citadas aqui como exemplo são apenas para opinar sobre a área de
abrangência. Cada Ministério deverá constituir-se segundo as necessidades após
a definição das respectivas áreas.
Quanto ao Poder Judiciário, a reformulação
necessita ser completa. Atualmente todos os que podem evitam a Justiça em
razão, principalmente, da lentidão de seus procedimentos. A solução que
vislumbramos é um juizado de pequenas causas em cada delegacia, de modo que os
casos compatíveis possam ser resolvidos na hora. Assim a maioria dos problemas
deixará de existir.
Nas demais instâncias persiste a necessidade de
diminuir a atual lentidão. A solução pode ser "um prazo máximo", mas
é indispensável a existência de um órgão que possa julgar não só os erros dos
juízes como também a ultrapassagem dos prazos.
REVISÃO CONSTITUCIONAL (III)
Esta parte final visa propor uma
melhor prática da Federação, como forma de evitar a eclosão de movimentos
separatistas e de permitir que cada brasileiro escolha, dentre os Estados, qual
o que prefere viver não só pelo clima e oportunidades mas também pela
legislação que lhe agrade. Assim, é necessário que a autonomia das
unidades da Federação seja ampliada em vários sentidos.
As diversidades do meio físico,
do clima e do estágio de desenvolvimento fazem que as leis, adequadas para um
Estado, possam ser totalmente inconvenientes em outro. No momento temos uma
legislação trabalhista que pode ser ótima para S. Paulo e inibidora do
desenvolvimento no Piauí, outra, relativa ao meio ambiente, possa ser adequada
para o Rio Grande do Sul, prejudicial na Bahia e odiada no Amazonas, onde até
as autoridades a ela se opõem frontalmente, alem de outros tantos aspectos
fiscais, judiciários e que regulam a vida comum e que deveriam ser adaptados as
circunstâncias locais.
O importante é a CONSTITUIÇÃO
determinar apenas organização básica da Federação, as (poucas) imposições
federais, o âmbito de atuação e os tributos federais. O resto todo seja de
responsabilidade de cada Estado.
Desta forma, caberá exclusivamente à União:
I - Estabelecer
relações com estados estrangeiros
II - Participar de
organizações internacionais
III - Declarar guerra e fazer a
paz
IV - Emitir moeda
V - Manter Forças
Armadas
As demais atribuições deixam, em
princípio, de ser competência exclusiva da União Federal, que assumirá mais um
papel de coordenação geral. Desta maneira, os Estados se organizarão conforme
as preferências de seus habitantes; os que quiserem priorizar o desenvolvimento
assim o farão, os que preferirem o meio ambiente que o façam, os que desejarem
armar os homens de bem o problema é deles, os que priorizarem a proteção aos
bandidos adolescentes que arquem com as consequências. Ë bom lembrar que
isto começa a acontecer independente das leis, e quando as tentativas de
repressão se chocam com uma forte aspiração local, as consequências são imprevisíveis.
Poderiam existir argumentos contra; por ex.
haveriam estados dominados por oligarquias, mas se são é porque querem ou ao
menos consentem. Que direito teriam os outros Estados de impor o fim de uma
oligarquia nas Alagoas caso eles lá assim o desejem? Ou de entregar a
metade de Roraima para um pequeno punhado de índios contra a vontade de toda a
população local?
Há entretanto duas condições
básicas para o bom funcionamento da União Federal: Não haver barreiras fiscais
entre Estados e que cada Estado possa arcar com suas despesas.
Desta
maneira certamente teremos um Brasil mais próspero e mais feliz. As medidas propostas são, naturalmente,
incompletas. Só devem servir para levantar idéias, mas caracterizam muitas das
aspirações de nossa gente, a qual deseja mais autonomia e menos burocracia,
mais respeito às tradições locais e menos imposições de quem não tem nada com
isso.
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