Fernando
Collor
Posso dizer, sem medo de exagerar
ou cometer blasfêmia, muito menos temo a ira dos ressentidos, que uma das
páginas mais sombrias, melancólicas e absurdas dos 190 anos do Parlamento
brasileiro foi quando os torpes, oportunistas e covardes patrocinaram
uma pantomima que arrancou da Presidência da República um idealista,
então com 40 anos de idade: Fernando Collor, eleito com mais de 35 milhões de
votos. O impeachment foi um golpe certeiro e profundo na Constituição.
Ao contrário do que dizem os sábios por correspondência, Collor não foi arrancado
do cargo por corrupção, mas graças a um imundo e rasteiro jogo politico.
Sobretudo porque Collor não tinha sustentação parlamentar no Congresso.
Hoje, nem os mais rancorosos negam que Collor deixou enormes benefícios ao
cidadão. Foi ele quem abriu a economia brasileira ao mercado internacional.
Tirou o Brasil das amarras do atraso. Criou leis, acabou com dezenas de
ministérios. Reduziu a frota de carros oficiais, mandou vender as mansões
usadas por ministros.
Neste dia 12, Collor faz 64 anos de idade. Com a consciência do dever cumprido.
Jamais dobrou a espinha para cretinos fantasiados de isentos. Aprendeu com a
vida, calejado pelas lições da experiência. É senador atuante. Respeitado e respeitador.
Operoso e diligente. Mais do que nunca, atento, zeloso e preocupado com os
destinos do Brasil.
Registre-se
a correção e delicadeza do Papa, que poderia ter escolhido um repórter argentino,
ou italiano, para conceder sua primeira entrevista. A entrevista foi magnifica.
As respostas do Papa foram marcantes, profundas e dignas de aplausos e
reflexões. O trabalho de Camarotti
serviu para mostrar aos telespectadores do mundo inteiro, que o Papa
Francisco, além de Santo, também é Sábio. Que Deus continue iluminando
Francisco!
O Senado
Federal aprovou projeto demagogo e hipócrita, dando nome de Ulisses Guimarães a
medalha que vai comemorar os 25 anos da Constituição.
A meu ver, o nome da comenda deveria ser Bernardo Cabral. Este sim, trabalhou
feito um mouro, incansavelmente, deu suor, sangue e muito esforço e dedicação
para o sucesso da nova Carta Magna, aprovada em 1988.
Ulisses Guimarães, por sua vez, entrou com o nome. Com a fama. Jamais pegou no
pesado. Quem trabalhou com Bernardo Cabral, diariamente, todos os dias, sem
descanso, foram os relatores-adjuntos, José Fogaça, Nelson Jobim, Adolfo de Oliveira
(já no céu) e Antônio Carlos Konder Reis.
Tomara que o bom senso ilumine a cabecinha dos senadores para não se esquecerem
de, pelo menos, condecorar Bernardo Cabral com a medalha agora criada,
Ulisses Guimarães, mas que, por justiça, méritos e competência deveria se
chamar Bernardo Cabral.
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