segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Vantagem americana,as marionetes e quem maneja os cordéis

Gélio Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
NO MUNDO
Gigantesca queda de braço
Na queda de braço entre os EUA e a Rússia, os primeiros estão levando vantagem, pois ,mais do que as sansões econômicas, a baixa forçada do preço do petróleo está castigando a última, ao mesmo tempo em que atinge duramente a economia do Irã e da Venezuela. Apesar dos problemas que enfrentam na Síria e na Criméia, os  EUA e seus aliados da UE estão ganhando na América Latina onde os ventos sopram a favor deles, pois aproveitando a incompetência e corrupção dos governos que lhe são hostis provavelmente conseguirão substituí-los por outros mais favoráveis.
O fim das sanções contra Cuba acabará de derrubar o perigo no seu quintal, quebrando a ponta da lança vermelha na América Latina, pois os devotados guerrilheiros comunistas daqui ficam sem entender nada. Acabou-se a causa. Só lhes restarão a defesa do meio ambiente e dos “direitos humanos”; em ambos os casos ,estarão fazendo o jogo dos “inimigos” do norte.
Aproveitando a melhor posição, os EUA prosseguem a escalada adotando medidas de  isolamento da Rússia, fornecendo armas à Ucrânia e fortalecendo a presença militar nos vizinhos da Rússia, o que no conjunto, constituem a segunda Guerra Fria.
O mesmo tipo de sansões econômicas induziu o Japão à guerra, mas nesta queda de braço a  Rússia conta com a impossibilidade da Europa de substituir a importação de gás russo pra suprir sua necessidade de energia, contudo, a grande aposta russa seriaa criação de uma aliança anti-dólar com países (os Brics?) dispostos e capazes de deixar o dólar de lado no comércio internacional e evitar manter as reservas monetárias em dólar, o que quebraria o poderio econômico-financeiro estadunidense, mas arriscaria a uma reação bélica.
Aliás, ficando evidente a superioridade de um dos lados o outro pode arriscar um lance desesperado  assumindo a possibilidade de guerra total e portanto,  nuclear.  Várias agências de segurança fazem planos já para o Day After nesta hipótese.
No momento, só quem está lucrando com a baixa do petróleo são os importadores. Noticiou-se que a China economiza dois bilhões por dia.
As Marionetes e quem maneja os cordéis
Ao invés de criarem seu próprio dinheiro, há governos que tomam emprestado aos cartéis bancários, controlados pela linhagem financeira dos Iluminati, pagando juros  (e as vezes, pequena parte do principal), com dinheiro arrancado diretamente do bolso dos contribuintes. Uma quantia astronômica de dinheiro vai, portanto, direto aos cofres dos banqueiros internacionais para o pagamento de empréstimos que poderiam ter sido evitados se os governos simplesmente emitissem. Então por que  não fazem isto?
É porque os Iluminati controlam facilmente os governos corruptos com propinas e comissões. Apelidam de privatização a venda de ativos dos Estados-nacionais em resposta às cobranças dos débitos engenhosamente criados pelos bancos com a conivência dos maus governos. Quanto mais corruptos mais cedem o controle de seus recursos naturais e seu parque industrial, enfim, da sua soberania simplesmente porque não têm como pagar esses empréstimos-armadilha, criados artificialmente para enredá-los em situação deplorável.
A ‘Dívida do Terceiro Mundo’, especialmente a dos países ricos em matérias primas estratégicas, foi fabricada para substituir a antiga ocupação física, dos tempos do colonialismo, pela ‘ocupação financeira’, induzindo-os à rendição e à entrega total das suas riquezas e de seu mercado.
No País
O Momento político
A situação político-institucional agrava-se dia a dia e as esquerdas ainda pretendem forçar o Governo a atender suas reivindicações, mas o Governo ficará realmente numa encruzilhada quando os “movimentos sociais”, (MST, MTST, VIA CAMPESINA etc), começarem as ações de guerrilha que estão preparando para impedir o cerco sobre os corruptos, tendo como objetivo longínquo implantar o comunismo.
Poderia até ser a oportunidade para passar o País a limpo, mas se o governo, por seu partido ser o beneficiário dessas ações, não determinar a repressão aos “movimentos”, as Forças Armadas terão de agir por iniciativa sob pena de instalar-se no país uma guerra civil de porte e consequências imprevisíveis.
Não é de hoje a tentativa governamental de que quebrar a espinha das Forças Armadas, reminiscência do positivismo internacionalista, redivivo com força no final do século passado quando o governo de então criou o Ministério da Defesa entregando-o a um elemento ligado ao Crime Organizado e tentou matar a míngua as Forças, retirando-lhes as verbas para equipamentos, para munição, uniformes e até para alimentação.
A partir daí, governos sucessivos atenuaram o mau tratamento mas mantiveram as nomeações de indivíduos incapazes (quando não desqualificados moralmente) para Ministros da Defesa procurando sempre antagonizar as Forças com a população .

Já temos a deletéria Comissão da Verdade a reabrir feridas. Somando a nomeação de indivíduo desqualificado moralmente como novo Ministro da Defesa  que pelo seu passado tenderia a obstaculizar as operações militares e a apoiar os baderneiros auto intitulados de movimentos sociais talvez tenha ultrapassado a linha vermelha.  Nesta hipótese não existe saída sem intervenção militar. O primeiro a ser neutralizado teria que ser o próprio Ministro.
Queiram ou não queiram os apátridas da Esquerda ou da Direita, toda nação tem um exército a ocupá-la: o seu ou o de estrangeiros e nenhum governo se sustenta sem ao menos o seu consentimento. No nosso caso tanto as forças políticas como a sociedade civil tendem a querer a substituição do atual Governo, só não sabem por quem.
Numa situação dessas não basta o consentimento das Forças Armadas, mas o Governo só se sustentará se tiver o seu apoio e isto não pode ser conseguido na ausência de uma faxina geral e de um repúdio firme à maligna Comissão da “Verdade”. Não se tenta quebrar o orgulho de uma Força Militar impunemente. Também será impossível a concordância das Forças Armadas com essa idéia de dissolver o País no seio de uma hipotética organização internacional seja a UNASUL seja qualquer outra.
Preparemos nossas armas e aguardemos os acontecimentos, pois talvez tenhamos que por ordem na casa. Não se sabe o que acontecerá, mas não estaremos do lado de quem queira nos espezinhar.
 
A Comissão da Verdade e o novo Ministro
O Ministério da Defesa é  instituição mais desprestigiada da Nova república. Já teve de tudo. Gato, rato, berinjela, marionete, melancia, chifrudo e agora um bêbado...Alguns não apresentaram o mínimo de atributos exigidos ao ingresso  em qualquer das Forças entretanto, jamais houve algo tão mesquinho, desonesto e imbecil como a proposta do petista Pedro Dallari da “Comissão da Infâmia”, no Congresso Nacional.
Baseado em testemunhos mentirosos propôs a diminuição dos orçamentos militares, que contemplam projetos estratégicos na área de Defesa do País, tendo como objetivo forçar os chefes militares a reconhecer violações de direitos humanos, segundo ele, ocorridas durante os governos militares.
Pensa esse mentecapto que pode quebrar o espírito de corpo de um Exército brioso? O que quer realmente? Destruir a já pequena capacidade defensiva do País? Provocar uma reação militar, onde seria preso imediatamente? Reabrir a Guerra Fria dentro do País, mas em proveito de quem, se é certa a vitória das Forças Armadas?
Se provocar uma reação foi o objetivo visado, andou perto de o conseguir pois nós da quase totalidade dos militares já o teríamos prendido  e alguns de nós o teriam querido fuzilar. Fomos inibidos apenas pela lealdade ao nosso comandante, que se limitou a ir equipando o Exército, dando como moeda de troca os serviços da Engenharia.
Muitos camaradas de armas recriminaram o Comandante Enzo considerando-o muito complacente, mas pode ser que ele esteja certo pois a tal Comissão tende a se dissolver no vento. Nunca a nossa população a quis e os maus políticos tremem ao pensar nas consequências. Apenas tentam, inutilmente, desviar a atenção do escândalo do BNDES, que segundo parece envolverá 90% dos Senadores e provocará ou a faxina geral ou a mudança de Governo.
Mais por análise geopolítica do que por dever militar, respeito o atual Comandante do Exército. Nem sempre respeitei aos comandantes anteriores, desde os inúteis como o Chico Albuquerque, ou no longínquo passado, o protótipo do subversivo mentiroso que foi o Benjamin Constant (ver o adendo), mas os limites estão perto de serem ultrapassados. A nomeação de um inimigo declarado para Ministro da Defesa talvez seja o ponto de ruptura.
A “Nossa” Guerra
Apesar da situação conturbada a nossa guerra não é a política partidária. Enfrentamos duas batalhas mais importantes: a da sobrevivência da Petrobrás como empresa nacional e a de impedir criação de nações indígenas independentes. Investidores norte-americanos entraram com ações judiciais  pela desvalorização de seus papéis, o que é uma jogada psicológica, já que o jogo das Bolsas não conta com garantias, mas se colar, colou.
A pressão para a alienação da Petrobrás é evidente, lastreada na corrupção petista, como se a corrupção fosse o apanágio das estatais num ensaio de ampliar a desnacionalização dos anos 90, que atingiu entre outras a Telebrás,que gerava excelentes resultados em produções realizadas com tecnologia nacional,  esvaziada pela concessão entreguista. Hoje, com  a Petrobras, desmoralizada, tem suas ações desabando na bolsa, mas George Soros aproveita e as compra a baixo preço.
Contudo, uma questão inquieta: “Como ficará o Pré-Sal se o barril for a US$ 50?” - A resposta é: “Ainda viável. O custo do petróleo do Pré-Sal está na casa de US$ 45 por barril, de forma que teremos uma margem pequena, mas ainda positiva. O petróleo da Bacia de Campos, com custo em torno de US$ 14 por barril, não estará de forma alguma ameaçado”. Esta posição privilegiada do Brasil é consequência, além da natureza, da capacidade técnica e empresarial da Petrobrás. A baixa do preço vai prejudicar os próximos investimentos, mas não os impedirá além disto a baixa pode não durar.
Quanto a Questão Indígena, a traidora Funai está perdendo força e a própria Presidente já não tolera mais o apátrida do Ministro da Justiça e nem o recebe mais e se porventura este Governo for substituído, a leniência petista para com as ONGs internacionais terá sido um dos motivos.
Segurança Publica
 Talvez seja o que mais preocupe o nosso povo e com razão. Quando o estatuto do desarmamento foi aprovado, em 2003, o Brasil estava atônito com a  quantidade de homicídios e a nova lei se apresentava como solução através de rígidas restrições ao acesso às armas pelo cidadão comum. O Estatuto reduziu a posse de armas de fogo apenas pelas pessoas de bem O número de assaltos cresceu exponencialmente e homicídios  aconteceram em maior número ano a ano, sucessivamente batendo seu recorde anterior.
O Estatuto é um fracasso! Certamente não é a única causa da violência indiscriminada, mas é a principal; a errônea maioridade penal e uma legislação frouxa que visava proteger o cidadão de uma pretensa ditadura tem contribuído para a impunidade, mas é a certeza da impossibilidade de reação o que mais estimula os malfeitores mais ainda do que a possibilidade de uma punição em um futuro longínquo.
Isto todos vêem, o que poucos percebem é que o Estatuto, estimulado pela ONU, visa acostumar aos povos a nunca resistires e cederem face a ameaças assim, os dominadores não precisarão matar nem morrer para conseguirem o que querem. Bastará ameaçar.
Uma das maiores incentivadoras desse Estatuto que deu errado é a Maria do Rosário, uma diaba com nome de santa, que processou o Deputado Bolsonaro por ter dito que ela não merecia ser estuprada. Será que ela acha que merece?
Que Deus proteja a todos nós!
 

 

 

 

 

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