sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Olho por olho...

A policia francesa fez muito bem matando e mandando para o inferno, sem escalas, os irmãos que assassinaram 12 pessoas  na  redação da revista "Charlie Hebdo", entre eles, 4 cartunistas. Toda corja sanguinária, violenta, irresponsável e covarde precisa ser tratada como manda a Bíblia, "olho por olho, dente por dente". A democracia e a liberdade de expressão não podem perder a luta contra a prepotência, contra a intolerância e contra o ódio.

Fernando Collor

Equivoca-se o jornalista Bernardo Mello Franco (Opinião. FSP- 28/12) quando afirma no artigo "Sobre rãs e jacarés', que Fernando Collor de Mello foi reabilitado para a politica ao "se tornar um defensor dos interesses do PT no Senado".

Collor foi eleito senador por Alagoas sem nenhum apoio declarado, pessoalmente ou em vídeo, do então presidente Lula. Na mesma linha nas eleições de outubro deste ano, Collor foi reeleito graças a seus méritos e esforços pessoais, sem contar com o apoio velado de Lula nem de Dilma. Contudo, ao lado do candidato a governador Renan Filho, teve participação efetiva na expressiva votação que Dilma obteve em Alagoas.

Saiba também o jornalista Bernardo Mello Franco que Collor não é nenhuma criança nem sabujo de ninguém. Suas ações politicas seguem o interesse da coletividade e do Brasil.

Mascate Simon

Formidável o artigo do ex-senador Pedro Simon, "Uma agenda melhor para o Brasil", publicado na FSP do dia 30. É cativante o desprendimento de Simon, o único cidadão do planeta Terra realmente preocupado com os dramas da humanidade. Como bom mascate, Simon anuncia que vai percorrer o Brasil, levando suas brilhantes e originais idéias que poderão salvar o mundo. Simon passou 30 anos no senado. Não deu tempo de apresentar  nem de aprovar suas edificantes propostas.

Arma de brinquedo

Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Como de hábito, a hipocrisia montou barraco para culpar o delegado federal que atirou e matou um assaltante dentro do banco. Os santos e paladinos dos direitos humanos alegam que a arma do assaltante era de brinquedo. O delegado não precisava reagir. O marginal tinha cara de bonzinho.

Sugiro, então, para quem um dia tenha o desprazer de passa pela mesma situação do delegado, que, antes de reagir, pergunte gentilmente e pausadamente ao bandido se a arma que ele tem na cintura é de brinquedo ou de verdade. Quem sabe depois de tudo esclarecido a dupla saia abraçada do banco e vá beber uma pinga no bar da esquina?

 

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