1. Nova profissão parece
prosperar em Brasília, assim como no Brasil inteiro: Amestrador de cães. O
número desses profissionais parece aumentar junto com a população canina, que,
no País, chega a 52 milhões, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE. Eu digo amestrador respeitosamente, porque a
verdade é que muitos são apenas “babás” pagos para levarem os cães a passeio
com coleira.
Nos gramados e nas quadras, proprietários
e amestradores reúnem seus cães com ou sem pedigree pelas manhãs e tardes de fim-de-semana
e feriados e batem-papo sobre os animais. Há outros criadores que caminham
fazendo exercícios acompanhados pelo seu dileto amigo de quatro patas.
Em tempo: o Brasil tem uma
população de 22 milhões de gatos...
2. Há muito peixe no Lago
Paranoá, e os cardumes de diversas espécies estão procurando os pontos mais
fundos, porque a seca e falta de chuva já expõem em certos locais o fundo do
Lago, como acontece perto da ponte da Bragueto, na saída Norte. Onde havia
água, está aparecendo areia e até grama, fazendo lembrar aqueles rios africanos
disputados pela fauna sedenta. Ainda bem que a chuva está chegando...
3. Não adianta dizer que Brasília
é hoje um dos melhores centros para exibição de artistas famosos do Brasil e do
exterior, porque três fatores contribuem para afastar as pessoas de bom senso
dos espetáculos: Escassez de espetáculos, preços abusivos dos ingressos e a
falta de boas acomodações.
Crianças e idosos continuam
alijados do entretenimento de boa qualidade, por falta de dinheiro, de oportunidade
e de braços para disputar espaços com a juventude soberba. Há dinheiro público
aplicado, mas o povo não desfruta dos projetos.
Quando, por exemplo, o
brasiliense verá algum intérprete mundialmente famoso de Chopin ou Maria Callas
em Brasília? Ou mesmo uma apresentação do Circo Imperial da China? É o reino
cultural das trevas na Capital. Faltam Mecenas, ante a indiferença do Estado.
4. Meu amigo Carlos Marchi afirma
que o jornalismo brasileiro está falido. Não creio, porque as redes sociais
constituem alternativa eficaz para compensar a anemia do mercado jornalístico -
a chamada mídia impressa e eletrônica. Brasília sofre esse impacto anêmico.
O jornalismo se tornou difuso,
mas há muitos jornalistas valorosos nas trincheiras dos blogs, faceboock, twitter,
instagram e outras modalidades, fazendo jornalismo de excelente qualidade e sem
“chapa branca”.
5. Quando a cidade de Itapoã, nas imediações do requintado Lago Norte e da progressiva Paranoá, deixará de ser um lixo a céu aberto?
Nenhum comentário:
Postar um comentário