terça-feira, 17 de novembro de 2015

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Loucura coletiva
Realmente somos loucos. De internar. O trânsito caótico enlouquece. A violência e a insegurança, também. Loucos incuráveis, sórdidos e covardes são terroristas.  Ficamos mais loucos com a alta dos preços. De tudo, dos aluguéis aos alimentos. Somos todos loucos por continuar lutando. Mais loucos ainda são os funcionários públicos, que apanham da policia. Juiz de futebol é do tipo louco sádico. Irrecuperáveis são os loucos ministros, deputados, senadores e governadores, ansiosos e felizes para taxar inativos e aposentados.
Procuro classificação para loucos que correm risco de vida nas esburacadas rodovias. Os juros altos colaboram para a loucura coletiva. Pelo diagnóstico médico da insanável loucura do governo, constata-se que loucos varridos são aqueles que votam errado, em administradores incapazes, arrogantes e prepotentes. Delator não é louco. Apenas patife. Corrupto não é louco, mas se faz de louco.
Collor quer manter Dilma
Texto preciso, firme, isento, didático, oportuno e desprendido, de quem conhece as dificuldades do país. De quem viveu e sofreu na pele o desatino de perdedores e ressentidos.  Fernando Collor não escamoteia a verdade. Salienta que os tempos são outros. Não é quadra para fazer o Brasil andar para trás, como desejam irresponsáveis de plantão. Defende o mandato de Dilma porque respeita os fatos e a Constituição. Considera o excesso de astúcia de Lula o culpado de maus momentos vividos por Dilma (Tendências/Debates- "O tempo é outro"- 15/11).
Durante cerimônia em que foi homenageado com a inauguração de uma foto sua na Comissão de Infraestrutura da Câmara Alta, que presidiu por dois biênios, o senador Fernando Collor (PTB-AL) defendeu mudanças em pontos que considera cruciais no Estado brasileiro, visando ao incremento da infraestrutura e à retomada do crescimento.
Nessa linha, Collor defende mudança radical na lei de licitações, alegando que a norma se tornou um obstáculo ao desenvolvimento, devido ao seu "viés burocratizante". Collor também criticou o excesso de burocracia existente nas relações do governo com a sociedade e considera  excessivos "os poderes que o Tribunal de Contas da União tem se outorgado", os quais, a seu ver,  ultrapassam o que determina a Constituição". 
Para o senador, o TCU "não pode paralisar uma obra por causa de detalhes mínimos, o que infelizmente ocorre hoje. Correções devem ser feitas, mas sem paralisar os trabalhos". Com palavras de apoio, os senadores Fernando Bezerra, Wellington Fagundes e Garibaldi Alves, destacaram as duas gestões de Collor na presidência da Comissão de Infraestrutura do senado.
Crime de terrorismo
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL) conduziu, no dia 28 passado,  a votação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 101/2015, que tipifica o crime de terrorismo. Embora a Constituição Federal já considere o terrorismo um crime abominável e para o qual não há anistia, não existe definição na legislação infraconstitucional sobre o tema.
Após intensos debates, o plenário aprovou o texto substitutivo do relator, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que propôs considerar pressupostos para tipificar o terrorismo: O ato deve atentar contra a pessoa, mediante violência ou grave ameaça, com motivação (religiosa ou racismo, por exemplo) e objetivando pânico generalizado.
Servilismo
Quem muito se abaixa, o rabo aparece. Lição adequada para o engomado deputado Rubens Bueno (PPS-PR), que pretendia homenagear (ou bajular?) o Juiz Sérgio Moro, com a Medalha do Mérito Legislativo. O parlamentar, do timeco das mariposas dos holofotes, ouviu um sonoro, enxuto e definitivo NÃO de Moro. Francamente...
Fariseu
Considero uma tremenda injustiça a decisão de investigar o casto deputado Chico Alencar, no Conselho de Ética da Câmara. Chico Alencar é um poço de virtudes. Cidadão puro, certinho e engomado. O imaculado Chico não sai de casa sem consultar o horóscopo. Foi coroinha na paróquia do bairro.
Alguns juravam que Chico Alencar tinha vocação para padre.  Tanto que houve época que  carpideiras queriam indicar  Chico Alencar para ser beatificado pelo Vaticano. Seria a glória.  O crime de Chico Alencar foi pedir parte dos salários dos servidores do gabinete para ajudar na campanha eleitoral dele.
Chico é mesmo um doce. Acusar os outros é cômodo. Tônica da ação politica de Alencar. Garante migalhas na imprensa. Agora, o deputado sente o castigo bater forte no próprio couro.  Jamais esquecerá a lição: Pau que bate em Cunha, também sabe bater em Chico. E como. O ministro Armando Monteiro prometeu a superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, acompanhada da bancada federal e dos presidentes da Fieam e do Cieam, que criará grupo de trabalho  que possibilite um novo momento à zona franca de Manaus, aproveitando a questão cambial e a queda do  mercado interno a partir do investimento às exportações.
Zona Franca de Manaus
O ministro Armando Monteiro prometeu a superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, acompanhada da bancada federal e dos presidentes da Fieam e do Cieam, que criará grupo de trabalho  que possibilite um novo momento à zona franca de Manaus, aproveitando a questão cambial e a queda do  mercado interno a partir do investimento às exportações.
Monteiro pediu 30 dias para responder sobre os pedidos de 71 processos de produto básico da Suframa (PPBs), pendentes de análise no ministério do Desenvolvimento desde 2012, prejudicando a produção e os investimentos no polo de Manaus. Para diminuir a burocracia ministerial, os empresários pedem que parte dos projetos passem a ser avaliados na própria Suframa.

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