O juiz Sérgio Moro aceitou abrir
ação penal contra o ex-presidente Lula com base na denúncia do Ministério
Público Federal, segundo a qual Lula é o comandante da propinocracia que se instalou no Brasil causando 42 bilhões de
reais de prejuízo financeiro à Petrobrás, além de outras acusações que se
estendem à sua esposa Dona Marisa e mais seis pessoas indiciadas.
Com cinco processos contra sua
pessoa, sendo que em dois é considerado réu, dificilmente Lula poderá disputar
a Presidência em 2018, e o Partido dos Trabalhadores-PT-, mal se ressentindo do
impeachment da Presidenta Dilma
Rousseff, caminha para as próximas eleições municipais de outubro completamente
destroçado em seu discurso eleitoral e nas perspectivas de manter parte
significativa do poder que o sustentou durante 12 anos como protagonista no cenário
político.
O torniquete da "Lava
Jato" continua fechando e emparedando figuras destacadas dos meios político
e empresarial. Não haverá perdão para as verbas de caixa dois, ponto de fuga da
corrupção, e uma longa lista de indiciados vive o pesadelo de, a qualquer
momento, ir para a prisão.
A maioria dos políticos e
empresários, aparentemente, ainda não percebeu que a ética e a moral voltarão a
reger a politica no Brasil. É óbvio que a corrupção não vai acabar, mas será
combatida intensamente e a impunidade será reduzida de forma drástica. Esse é
um recado que a “Operação Lava Jato” tem mandado ao País inteiro, deixando o
meio político e empresarial acabrunhado.
O mais recente aviso aos que têm
acusações e suspeitas sobre sua pessoa foi dado pela Polícia Federal, que
prendeu o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando este se encontrava dentro de um
hospital em São Paulo acompanhando cirurgia de sua esposa. Mantega é acusado de
ter contribuído para desvio de dinheiro da Petrobrás, cerca de sete milhões de
reais, para o Partido dos Trabalhadores, em negociações envolvendo o empresário
Eike Batista, dono da OSX, e publicitários.
Odiado por muitos e aplaudido
pela sociedade, nas redes sociais, como esperança de combate à impunidade no
Brasil, o juiz Sérgio Moro pode apresentar novas surpresas ainda antes desse
pleito eleitoral.
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