O
primeiro míssil brasileiro com guiamento próprio e de longo alcance está sendo
projetado para 2020 e o seu desenvolvimento caberá à Avibrás Indústria
Aeroespacial, com apoio do Exército brasileiro e em consórcio que vem sendo
negociado com uma empresa estrangeira especializada nessa tecnologia, cujo nome
ainda vem sendo mantido em sigilo.
O
Brasil já detém tecnologia de lançamento de foguetes, desenvolvida pelo Sistema
Astros, da Avibrás, cujo equipamento de direção de tiro servirá de suporte para
dotar o “Missil 2020” de inteligência própria, da linha dos mísseis “Cruzeiro”
(“Cruizer”) norte-americanos, estes com alcance
defensivo de até 3000 quilômetros, como é o caso do “Tomahawk”, subsônico, introduzido
em 1970.
O fato concreto é que começa uma corrida armamentista de maiores proporções na América do Sul,pois já em 2008 o Presidente Chàvez anunciava que a Venezuela está desenvolvendo seu primeiro míssil de guiamento autônomo.
A
Presidente Dilma Rousseff tem manifestado interesse em que as Forças Armadas
sejam dotadas de tecnologias sofisticadas, incluindo, em quase todos os
projetos de defesa, a participação das principais empresas de construção civil,
garantindo assim aportes de recursos e mão-de-obra altamente especializada em
engenharia, eletrônica e até cibernética.
A
Avibrás Defesa vem sendo estruturada como espécie de guarda-chuva de todos os
projetos e empresas que participarão no desenvolvimento de um novo parque
industrial de equipamentos bélicos capacitado, principalmente, à exportação,
tal como vem atuando a Indústria de Material Bélico –Imbel-, que produz fuzis
automáticos e outras armas e munições, transformando-se numa das líderes de
vendas dentro dos Estados Unidos.
Esse
pouco conhecido viés militarista da Presidente Dilma pode ser avaliado por sua
decisão de empregar unicamente o sistema de inteligência das Forças Armadas na
segurança da Copa do Mundo e das Olimpíadas. A Presidente tem manifestado aos
comandantes do Exército, Marinha e
Aeronáutica sua absoluta confiança nesse esquema.
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