Gélio Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
Conflitos
de terras
Teoria
dos conflitos - Reza
a moderna ciência da polemologia que, na ausência de uma força esmagadora, o
confronto das vontades precede o confronto físico, e, normalmente, decide
o resultado antes mesmo do primeiro contato físico.
Imaginemos
o seguinte cenário: um grupo de “sem terra” invade certa propriedade.
Imaginemos que os “sem terra” sejam antigos empregados rurais expulsos de seus
empregos pela mecanização e que só conhecem o trabalho na lavoura,
que, para sustentar seus filhos,
precisem de um pedaço de terra e que para conquistá-lo estejam dispostos a
lutar até a morte.
Imaginemos
que seu opositor, o fazendeiro, encare a sua fazenda como um negócio e que,
sentindo-se espoliado, esteja disposto a se defender amparado nas leis ou até
mesmo a matar, mas não a morrer por causa disto, deseja apenas que outros lutem
e morram por ele, sejam policiais ou jagunços, a soldo. Não deixa dúvida o
resultado do confronto.
Em outro
cenário, imaginemos o fazendeiro que esteja disposto a lutar até a morte pelas
suas terras, seja por sua índole, seja por estarem lá enterrados seus pais ou
por ser o fruto do labor de toda sua vida. Imaginemos que seus opositores
sejam como a ralé urbana de aproveitadores reunidos pelas esquerdas, que nem
tenham interesse nas terras a não ser para vendê-las e tirar um lucro que nem
merecem. Podem estar até dispostos a matar para consegui-lo, mas nem pensam em
morrer por causa disto. No primeiro tiro que receberem, correrão como coelhos
assustados.
Certo,
esses cenários pressupõem que tanto os “sem terra” como os fazendeiros tenham
condições de reunir forças equivalentes e que não haja interferência externa
(governamental), como tem havido até agora em favor tanto dos “sem terra” com
dos índios invasores.
Ainda a
questão indígena - Uma virada antes da rebelião
Seguindo
o exemplo bem sucedido dos “sem terra”, muitas tribos, orientadas pelas ONGs
estrangeiras, invadiam e ocupavam terras numa proporção nunca vista em nenhum
país e ainda, quando necessário, com o apoio da estrutura policial.
Os
produtores prejudicados queixavam-se amargamente, mas não os enfrentavam, e ,quando
o faziam, era isoladamente. Parecia um galinheiro: Quando pegavam um, os outros
cacarejavam, ”cococó, cococó, ufa, não foi a minha fazenda. A reação coletiva
acontecida na Raposa-Serra do Sol foi dominada pela força esmagadora da Polícia
Federal do Tarso Genro agindo por ordem do Lula, que, covardemente, cedeu às
pressões internacionais.
Agora, a
situação está mudando. As demarcações da Funai terminaram por convencer aos
produtores rurais que teriam que reagir a bala. Depois de terem vindo a público
as violentas invasões, incluindo o arrasamento de uma vila com 700 casas
destruídas (no Mato Grosso do Sul), multiplicaram-se as manifestações em defesa
da garantia da terra e contra as fraudes nas demarcações.
Até mesmo
militares da Força Nacional ficaram abalados e a opinião pública evoluiu de uma
indiferença simpática aos “pobres” índios para a consciência da injustiça e da
necessidade da produção rural. Pressionados, mas agora com o apoio da opinião
geral, os desesperados produtores, gente inteligente, sentiram que precisavam armar-se.
Armaram-se.
Contrataram não apenas jagunços, mas também mercenários estrangeiros, que lhes
ensinaram a fazer explosivos com fertilizantes, pois sentiam que, abandonados
pelo Governo, teriam que enfrentar até o aparato policial para ter chance de
justiça. Reuniram recursos e muitos deles colocaram-se à frente. O circo estava
pronto para o início do sangrento espetáculo, que ninguém sabia que vulto
tomaria, mas a principal mudança foi da atitude do Governo.
O
vice-presidente Temer ficou impressionado com os relatos dos produtores rurais
numa audiência com deputados ligados ao setor. A entrada dele nas negociações
parece ter neutralizado a influência de Gilberto Carvalho e Paulo Maildes nas
decisões sobre a Questão Indígena.
O fato é
que o Estado Brasileiro se deu conta das fraudes nos laudos antropológicos, do
perigo da reação, e das consequências que poderiam advir, desde a drástica redução
da produção rural até a independência das áreas indígenas, ensejando
intervenção internacional em nome do “dever de ingerência”, quando em jogo os
interesses dos países hegemônicos.
Dilma,
que já demonstrara não ter entusiasmo pelas demarcações, contrariando tanto a
pressão internacional como a de seus partidários, interrompeu a criação de
novas reservas e ensaia rever as desproporcionais reservas já demarcadas.
Estaremos despertando?
Óbvio, se
isto acontecer, serão terríveis as pressões internacionais. Traidores
levantarão a voz contra o nosso País, tendo talvez como símbolo a enigmática
Marina Silva. Esperemos que a Dilma não seja como o Lula, que recua quando a
pressão toma vulto, mas na questão dos juros já teve que recuar.
Independente
de posições políticas, é hora de apoiá-la nisto, se ela demonstrar a coragem
que esperamos. Dias difíceis virão: novos boatos, pressões econômicas, atritos,
bloqueios e quem sabe sabotagens de Forças Especiais estrangeiras, mas o que
está em jogo é a integridade do nosso Brasil .
Sem noção
Entidades
como o Conselho Indigenista Missionário – Cimi- respondem pela decadência da
Igreja Católica no nosso País. De cristãos, essa gente não tem nada. Muito
ocupados para cuidar de almas, preferem incentivar conflitos e promover as bárbaras
religiões pagãs. Qual é a Bíblia dessa turma?
O Ministro da Justiça, até agora, exerceu um método para evitar
conflitos de terras: Prende os legítimos proprietários. Isto pode estar
mudando, aliás, tem que mudar, mas só mudará quando a Dilma se libertar da
influência do Lula, o que está demorando.
A Ministra
dos Direitos Humanos defende os direitos humanos de criminosos empedernidos, mas
jamais os direitos humanos das vítimas, e ainda quer desarmar os policiais,
para que não possam fazer dano aos pobres malfeitores. Entre as autoridades, há
os incapazes e também os capazes de tudo. Maria do Rosário reúne ambas
características: É uma incapaz capaz de tudo...
O governo
de Evo Morales vem usando os 12 torcedores brasileiros injustamente presos lá,
como moeda de troca para que entreguemos um senador asilado dentro da embaixada
brasileira. Já era tempo de darmos uma lição naquele cocaleiro.
Seis mil
médicos? Existem duas faculdades de medicina em Cuba: “La Habana”, que forma
200 médicos por ano, e “Elam”, que forma só 100, portanto Cuba gradua apenas
300 médicos anualmente. Para reunir seis mil deles seria necessário juntar todos
os médicos formados nos últimos 20 anos. Se a vinda deles não for boato, não
estaremos recebendo médicos, mas sim ativistas políticos. ATENÇÃO ABIN!
Só para
lembrar.
No grande jogo geopolítico, as posições relativas dos diversos países se
alteram segundo a evolução de suas potencialidades e da atuação de cada um.
A nossa posição já é potência regional e, em função
de nossos recursos naturais, temos todas as condições de nos tornarmos uma
potência global. Explorando apenas uma pequena parte de nossas terras
agricultáveis, já somos chamados de celeiro do mundo. Temos espaço para
crescer, energia hídrica e as jazidas minerais, inclusive petróleo. Não temos
fatores físicos que freiem o nosso desenvolvimento. Se compararmos o potencial
do Brasil com o dos demais, percebemos as vantagens evidentes do nosso País;
podemos, se quisermos, ser independentes do resto do mundo.
Naturalmente,
estes fatores despertam ambições. Além disto, tornam o nosso País uma ameaça ao
ordenamento econômico de potências estabelecidas, algumas das quais
vêem diminuir sua influência a cada ano. É lógico que essas potências, para
manter o “status quo”, procurarão bloquear a ascensão dos demais, entre os quais o
de maior potencial certamente é o nosso e o mais frágil militarmente também.
A
primeira das barreiras que nos impuseram foi a socioambiental, que, somada ao
incentivo à divisão étnica de indígenas e quilombolas, asfixiaram o nosso
progresso impedindo ou retardando a construção de hidrelétricas, estradas e
portos e prejudicando a produção agropecuária.
Há uma
guerra, onde somos atacados por enorme exército irregular de ONGs, instituições
e pesquisadores orientados por uma agenda ideológica, escrita e orquestrada
pelos EUA, Inglaterra, Canadá, Noruega, Dinamarca e Alemanha, que pagam a conta
e financiam este aparato.
É claro
que se trata de uma guerra, e numa guerra o primeiro embate é o das vontades.
Nisso estávamos em desvantagem, pois não percebíamos o solerte ataque.
Era como se numa conversa amigável nos surrupiassem a carteira e até nossos
títulos de proprietários sem que percebêssemos.
A
sociedade estava ofuscada pela conversa mole de dívida histórica, a imprensa
bem paga pelas ONGs estrangeiras e o próprio governo eleito com o beneplácito
dos “inimigos” ocultos. Agora o jogo está virando. O embate das vontades já
está começando. O nosso mal é a mania de nos menosprezarmos e de falar mal de
nós mesmos. Mudando esse complexo de vira-lata, incentivando o amor próprio,
criando um pouco de orgulho, estaremos em condições d e vencer o embate das
vontades, e quando vencermos esse embate, se houver embate físico, a vitória
estará assegurada.
Preconceito
e discriminação
Há, hoje,
no Brasil há, uma mania de achar que todo preconceito causa discriminação, e se
observa uma exagerada reação a alguns tipos de atitudes que poderiam
ser rotuladas de mal- educadas, mas são consideradas “tabu” por objetivos
políticos. Pode-se chamar as loiras de “burras’. Pode-se chamar um rapaz de
pele clara de “branquelo azedo”, mas se alguém chamar um afrodescendente de
“negão”, soam os alarmes e os ativistas gritam: preconceito!
Discriminação
O
preconceito pode existir ou não. Quanto mais mal formado o caráter mais
preconceito haverá, como também pode ser criado por experiências anteriores.
Pode haver preconceitos sobre carecas como sobre cabeludos, sobre pretos e
sobre brancos, sobre judeus e sobre árabes. São atitudes mentais errôneas e mesquinhas,
mas reconheçamos que têm sido fomentadas em todos os conflitos como parte da
guerra psicológica. Só diminuirá com a convivência, mas nunca poderá ser
completamente erradicado.
Quanto à
discriminação, essa, sim, pode ser coibida pela lei, desde que não haja um
motivo plausível; por exemplo, não se pode aceitar um obeso ou um cardíaco num
curso de paraquedismo, por mais discriminatório que isto seja. Tampouco seria
lógico aceitar um homossexual numa Academia Militar de um Exército, onde, por
preconceito dos soldados, não o aceitem como chefe.
Outro
aspecto interessante é o uso de certas características como injúria; se
alguém chamar alguém de “negro ladrão”,
certamente estará expondo seu preconceito, mas, se chamar de branco ladrão não
seria a mesma coisa?
Estão
confundindo injúria com discriminação. Há injúria de “ladrão”, sem que ele o
seja; mas não há discriminação se alguém chamar um assaltante negro de “nego
ladrão”... Se ele for negro e é ladrão! Como poderia ser
loiro... e ladrão.
Fica
difícil, hoje em dia, conseguir um adequado equilíbrio entre a liberdade de
expressão e o uso de certas características como injúria, até mesmo quando
são usados apelidos. No Sul, é comum chamar-se as descendentes de alemães
de “alemoas”; e os descendentes de italianos de “gringos”. Ainda há os
“polacos”, os “aratacas”; e assim por diante. Sem problemas, mas
quando se trata de negros, a característica é intocável.
Outro
exagero é no tratamento aos homossexuais. Não são apenas intocáveis, mas
querem ser discriminados como melhores, como exemplos a serem seguidos.
Pode-se chamar um rapaz de garanhão, mas ai de quem se referir a um desviado
como viado... ( Aliás, sobre a palavra “viado”, convém esclarecer que a
expressão é proveniente de “desviado” e não do animal veado – com E – que
consta ter uma vida sexual normal, com as suas corças... )
Esses
exageros conduziram a sérias distorções de enfoque social, que vêm desembocando
numa inadequada atribuição de quotas, pretensamente
compensatórias. Atribuir quotas é, em princípio, discriminar! Hoje
vemos quotas nas universidades, quotas no emprego público, quotas na concessão
de crédito e na alocação de moradias subsidiadas. Quotas não corrigem
injustiças anteriores. Quotas discriminam e desestimulam a busca pelo mérito.
Nós,
hoje, não temos culpa por ter existido a escravidão. É abominável.
Foi abolida. O que se tem que fazer, agora, é proporcionar oportunidades
e tratamentos iguais para todos, independentemente da cor da
pele, ou da opção sexual que tenha. Se quisermos ter união, temos que firmar o
conceito de que todos os brasileiros são iguais, nos direitos e nos deveres
Que Deus
guarde a todos nós e que nos ajude a manter a união!
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