A espiral do poder mundial funciona
mais ou menos como o voo do urubu, que pega uma onda de calor na atmosfera e
sobe aos páramos celestiais com incrível rapidez e senso de oportunidade, sem bater
as asas, e desce no mesmo ritmo. É um exemplo de menor custo e maior benefício.
Quem monitora os Estados Nacionais?
Deveriam ser os respectivos povos, mas não são, mas, sim, pouco mais de alguns
grupos detentores do mercado mundial de energia e 12 ou 15 donas em especial dos
mananciais de petróleo que irrigam a economia e o desenvolvimento monitorado
dos países.
São terríveis competidoras e
inimigas entre si, mas não divergem nunca , quando se trata de fazer qualquer
negócio para obter o interesse comum de todas: Controlar o mercado para que os
preços do petróleo não caiam...
Em prol desse objetivo, cada
empresa, com a sua fatia de poder geograficamente definida pelo uso de todo estratagema necessário,
mesmo que algum absurdo, valem-se da
política, com todas as suas facetas(teorias, doutrinas, ciências, ideologias e
filosofias) para manipular governos e criar regimes democráticos e autocráticos,
de acordo com os níveis de obediência ou rebeldia dos seus prepostos no poder aos ditames da Ordem.
Ordem que tem em seus códigos ou
constituições outorgadas ou pactuadas o fiel cumprimento pelos seus agentes (os
governantes) junto aos seus pacientes (os governados) e que, em escala global
como hoje, concentra-se cada vez mais na idéia originária do poder maior, o de
criação do mundo, do Cosmos.
Isaac Epstein, em sua “Gramática
do Poder”, faz considerações interessantes sobre essa questão da criação e
implantação da Ordem, mas eu gostaria de apontar as suas consequências para o
Progresso, mesmo porque a Bandeira do Brasil carrega o dístico positivista “Ordem
e Progresso”.
Mais uma vez, inspiro-me na
proposta de um governo universal, de Kant, para tentar uma associação entre os
senhores da energia e, particularmente, do petróleo, que é o “sangue dessa
civilização”, na expressão de Jacques Bergier, e o atual momento político
brasileiro.
O que acontece com a Petrobrás,
com o petróleo do pré-sal, com Eike Batista e o Governo Dilma Rousseff? Não vou mencionar aqui as críticas aos rombos
da Petrobrás, a partir do Governo Lula; as informações e contra-informações sobre
o pré-sal, e nem o papel de coringa do empresário Eike Batista, que é
principiante no jogo do petróleo. E muito menos as escaramuças entre os três poderes pelo controle da constitucionalidade.
Concentro-me no Governo Dilma
Rousseff, que tem que se equilibrar entre os sucessores de Rockfeller e Deterding,
além de outros expoentes dos trustes atuais, para garantir sua reeleição em
2014. Sem Chàvez na Venezuela, como interlocutor, e com Cristina Kirchner hostilizada na Argentina, Dilma caminha
em campo minado.
Reeleita ou não Dilma, um nome de
mulher cresce no firmamento político, considerando-se os prismas da Ordem, como
opção para governar o Brasil: Maria das Graças Silva Foster, 60 anos, mineira
de Caratinga, engenheira química e atual Presidente da Petrobrás. É apenas um palpite meu.
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