quinta-feira, 9 de maio de 2013

Maria das Graças Foster,estrela que sobe


 

A espiral do poder mundial funciona mais ou menos como o voo do urubu, que pega uma onda de calor na atmosfera e sobe aos páramos celestiais com incrível rapidez e senso de oportunidade, sem bater as asas, e desce no mesmo ritmo. É um exemplo de menor custo e maior benefício.
Quem monitora os Estados Nacionais? Deveriam ser os respectivos povos, mas não são, mas, sim, pouco mais de alguns grupos detentores do mercado mundial de energia e 12 ou 15 donas em especial dos mananciais de petróleo que irrigam a economia e o desenvolvimento monitorado dos países.
São terríveis competidoras e inimigas entre si, mas não divergem nunca , quando se trata de fazer qualquer negócio para obter o interesse comum de todas: Controlar o mercado para que os preços do petróleo  não caiam...
Em prol desse objetivo, cada empresa, com a sua fatia de poder  geograficamente definida  pelo uso de todo estratagema necessário, mesmo que algum  absurdo, valem-se da política, com todas as suas facetas(teorias, doutrinas, ciências, ideologias e filosofias) para manipular governos e criar regimes democráticos e autocráticos, de acordo com os níveis de obediência ou rebeldia  dos seus prepostos no poder aos  ditames da Ordem.
Ordem que tem em seus códigos ou constituições outorgadas ou pactuadas o fiel cumprimento pelos seus agentes (os governantes) junto aos seus pacientes (os governados) e que, em escala global como hoje, concentra-se cada vez mais na idéia originária do poder maior, o de criação do mundo, do Cosmos.
Isaac Epstein, em sua “Gramática do Poder”, faz considerações interessantes sobre essa questão da criação e implantação da Ordem, mas eu gostaria de apontar as suas consequências para o Progresso, mesmo porque a Bandeira do Brasil carrega o dístico positivista “Ordem e Progresso”.
Mais uma vez, inspiro-me na proposta de um governo universal, de Kant, para tentar uma associação entre os senhores da energia e, particularmente, do petróleo, que é o “sangue dessa civilização”, na expressão de Jacques Bergier, e o atual momento político brasileiro.
O que acontece com a Petrobrás, com o petróleo do pré-sal, com Eike Batista e o Governo Dilma Rousseff?  Não vou mencionar aqui as críticas aos rombos da Petrobrás, a partir do Governo Lula; as informações e contra-informações sobre o pré-sal, e nem o papel de coringa do empresário Eike Batista, que é principiante no jogo do petróleo. E muito menos as escaramuças entre os três poderes pelo controle da constitucionalidade.
Concentro-me no Governo Dilma Rousseff, que tem que se equilibrar entre os sucessores de Rockfeller e Deterding, além de outros expoentes dos trustes atuais, para garantir sua reeleição em 2014. Sem Chàvez na Venezuela, como interlocutor, e com Cristina  Kirchner hostilizada na Argentina,   Dilma caminha em campo minado.
Reeleita ou não Dilma, um nome de mulher cresce no firmamento político, considerando-se os prismas da Ordem, como opção para governar o Brasil: Maria das Graças Silva Foster, 60 anos, mineira de Caratinga, engenheira química e atual Presidente da Petrobrás. É apenas um palpite meu.

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