terça-feira, 3 de setembro de 2013

Alta do dólar, A Falsa Bandeira, Sem Noção e Esta M. não tem solução


 Gelio Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)

Leitura  errada –alta do dólar
Aparentemente, no Brasil, há um verdadeiro desespero com a alta do dólar. A imprensa e talvez o próprio Governo se preocupam com o aumento dos produtos, componentes e peças importadas e, em consequência, com a inflação, pois se esquecem de que, ainda há pouco, a excessiva valorização do Real acabava com a competitividade dos nossos produtos, facilitava as importações em detrimento da produção local fechando nossas fábricas, transferindo nossos empregos para fora e  facilitando o turismo para o exterior em detrimento do nacional.

O Brasil, por ironia, é o único país  que está subindo juro, os quais já eram dos mais altos do mundo. Será para domar a inflação ou para encarecer os produtos agora competitivos? Exatamente quando já havia montadoras procurando peças nacionais para substituir as importadas?
Francamente Sra. Presidente, acabou sua coragem? Domine o Banco Central enquanto é tempo. Aproveite e domine também a FUNAI, o Ibama e o seu partido.
Não é cedendo às exigências dos banqueiros internacionais que a economia entrará no eixo. Também não é agradando as esquerdas que a Sra. recuperará a popularidade, mas sim fazendo o que o País precisa. Lembre-se que o Brasil é para os brasileiros.
Falsa Bandeira?
Os navios da Marinha de Guerra dos EUA, que estão no leste do Mediterrâneo, possivelmente, efetuarão brevemente um ataque aéreo contra alvos na Síria, apesar da negativa do Parlamento Britânico em apoiar a operação militar contra o regime sírio. O Presidente Obama declarara que o uso de armas químicas pelo governo sírio provocaria uma intervenção norte-americana e agora será difícil voltar atrás sem perder a credibilidade
O ataque teria como objetivo: somente unidades do Exército da Síria que podem potencialmente usar armas químicas, os Estados-Maiores, centros de comunicação e complexos de lançamento de mísseis. Afirma ainda que não pretende mudar o governo sírio, mas punir o uso de armas químicas.
Não se tem certeza da reação da Rússia, mas algo leva a crer que o mundo "civilizado" pode caminhar para um novo conflito bélico, capitaneado pelos EUA, e sem a devida Resolução da ONU, pois esta seria vetada pela Rússia e pela China. Aliás, essa Resolução parece irrelevante. É só lembrar os casos do Iraque e da Líbia.
Não há dúvida que foram empregadas armas químicas na Síria, mas teriam sido empregadas pelo governo sírio ou quem sabe pelos opositores para provocar a intervenção? Poderia até mesmo ter sido obra dos próprios EUA para ganharem liberdade de ação.
Todo estrategista sabe que uma ação bélica feita por uma nação como se fosse ação do inimigo é chamada de “Falsa Bandeira” e, normalmente, visa provocar ou justificar uma “reação” da nação que realmente o realizou, algo similar á “propaganda negra” em termos de Guerra Psicológica.
Isto é mais comum do que parece e ,aparentemente, todos praticam quando podem. Até mesmo nós, os cordiais brasileiros, ensaiamos no Riocentro.
As “Falsas Bandeiras” dos EUA, talvez pela liberdade da imprensa costumam vir à luz com mais facilidade e são citadas: a explosão da belonave “Maine” em Cuba para justificar a guerra contra a Espanha e a fictícia agressão a outra belonave no Golfo de Tonkin para justificar a intervenção no Vietnam.
Quanto a Pearl Harbour, já se sabe de quem foi a traição, mas,sobre o atentado de 11 de setembro (Torres Gêmeas) pairam dúvidas sobre os verdadeiros autores. Por vezes, é desnecessária uma operação bélica, pois basta uma mentira como a afirmação de que o Iraque possuía armas de destruição em massa e que isto ameaçava a segurança dos EUA, para ter uma justificativa.
O governo da Síria afirma que não usou armas químicas, mas que foram os “rebeldes e que Estados Unidos, Reino Unido e França ajudaram "terroristas" a usá-las e ,ainda, que apresentou provas aos inspetores  da ONU. Verdade? - Quem sabe, mas teria sido uma estupidez completa do governo sírio, depois das ameaças dos EUA de que o uso de armas químicas seria a “red line”, que não poderia ser ultrapassada  sem uma reação.
Exatamente quando estavam vencendo e iriam querer provocar uma intervenção das tropas regulares norte americanas? Não lhes bastavam a Forças Especiais, que ao menos têm que atuar veladamente? Seria não ter noção.  
Sabemos que armas químicas mataram centenas na Síria. Sobre quem utilizou, podemos ter dúvidas. Que isto sirva de alerta, se ocorrer algum atentado durante a Copa do Mundo: Os autores podem não ser os que aparentam ser.
Sem noção
O atendimento ás determinações das ONGs, que se construíssem hidrelétricas a fio d´agua, inevitavelmente, conduziriam ao uso de termelétricas na estiagem, pois o uso contínuo de energia das termelétricas tem gerado gastos bilionários para a Nação e mais poluição. Sabemos que muitas das ONGs são dirigidas do estrangeiro e a atuação delas não nos causa surpresa, mas é a equipe do Ministério do Meio Ambiente que dá a palavra final? É constituído por traidores ou apenas por burros mesmo?
-Em vez de sepultar Donadon, a Câmara se suicidou. Já éramos o único caso no mundo em que deputados, após condenados, mantêm os cargos, legislam para mudar a lei e para serem libertos. Além de termos deputados condenados, ainda legislando em causa própria, agora temos um deputado presidiário. Com a recusa a cassar o mandato do deputado corrupto e condenado, a Câmara perde o resto da credibilidade que ainda possuía. De agora em diante, vale tudo. Inclusive acabar com o Congresso.
-Tem mais: Governo transforma hotel de luxo em cadeia para que “mensaleiros” cumpram pena com conforto. (pelo menos é isto que saiu na imprensa)
-Para não aumentar ainda mais a inflação, o governo postergou o aumento da gasolina, e isso incentivou o consumo. A Petrobras teve que importar mais sem repassar o custo,  endividando-se. O preço baixo da gasolina matou o consumo do etanol.
-“Sem noção e sem moral, na entrada do Memorial do Funk, em baixo relevo, as funkeiras de bronze” exibem suas nádegas. Será esta baixaria a cultura popular que queremos promover e divulgar? O Memorial custou 4 milhões de reais aos cofres públicos, mas para a comida dos soldados não há dinheiro.
-Depois de desarmar a população ordeira, as entidades defensoras dos “direitos humanos” vão demonizando as forças policiais, de modo a inviabilizar sua ação de contenção de hordas de vândalos, algumas treinadas por terroristas, até do exterior, subvencionados por ONGs quando não por órgãos governamentais. Lá se vão as esperanças de volta à ordem pública.

Esta M. não tem solução?
Temos recebido esta frase de vários dos nossos diletos amigos. É verdade que não há solução à vista. A Presidente se entregou às pressões estrangeiras, permitiu o aumento dos juros e, como um novo FHC, autoriza a venda a estrangeiros de bens como o pré-sal e a base de lançamentos da Alcântara. Internamente, agarra-se aos corruptos do seu partido e da sua base aliada perdendo o apoio popular que tinha conquistado e os postulantes a substituí-la são piores ainda.
O Congresso, o mais caro (e mais corrupto) não vale mais nada depois de absolver um de seus membros nitidamente corrupto e já condenado em última instância ,e o Judiciário, já claudicante, terminará por cair na mão dos partidários Lewandovsky e Tofolli, que julgam pelo bem do partido.
O nosso progresso é travado pelas ONGs ambientalistas e retalhado pelas indigenistas, sem reação. O País aceita tratados com cláusulas abusivas, se comprometendo a não concorrer com bens e serviços no mercado internacional da energia nuclear (TNP), sempre entregando a parte do leão para os "sócios", levando a pior em todos os contratos internacionais, onde somente os intermediários e os lobistas  têm lucrado. Vergonhosamente ajoelha-se ante o “cocaleiro” Morales.
Entretanto, falar mal do próprio País e nada fazer para solucionar assemelha-se ao bastardo, com a mãe no baixo meretrício, que fala mal dela e não trabalha para tirá-la de lá. Dizer que esta m. não tem solução não ajuda em nada.
Realmente, se não há solução dentro das regras vigentes, teremos que solucionar fora das regras. O nosso País está em clima de revolução e já se fala abertamente em intervenção militar, mas ainda não é a hora. Bem e quando será a hora? Claro, quando o povo pedir e isto pode não estar longe.
Enquanto isto, pensemos no que faríamos com o governo em nossas mãos: Reduziríamos o Congresso a um terço de seu tamanho? Expulsaríamos as ONGs estrangeiras e fecharíamos as subsidiárias nacionais? Desenvolveríamos as hidrovias e as ferrovias? Integraríamos os silvícolas à comunhão nacional? Incentivaríamos a produção agrícola? Protegeríamos a indústria nacional? Mas nacional mesmo ou as filiais das multinacionais para que remetessem seus lucros? Faríamos valer a justiça, inclusive no campo? Simplificaríamos e limparíamos o Judiciário? Denunciaríamos os tratados lesivos, como o TNP?
Finalmente, a quem entregaríamos o Governo? Aos entreguistas do PSDB, aos corruptos do PMDB, aos maluquinhos da Rede da Marina ou quem sabe de volta aos incompetentes do PT? Ou ainda, quem sabe, devemos conservar o poder até que o povo defina o que quer, como aconteceu com a Revolução de 64?
Como vemos, uma solução militar trás uma série imensa de problemas. Na verdade, não há solução sem defeitos. O pior é que pode, mesmo assim, tornar-se indispensável.
Que Deus proteja a todos nós!
 

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