Gelio
Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
Leitura errada –alta do dólar
Aparentemente,
no Brasil, há um verdadeiro desespero com a alta do dólar. A imprensa e talvez
o próprio Governo se preocupam com o aumento dos produtos, componentes e peças
importadas e, em consequência, com a inflação, pois se esquecem de que, ainda há
pouco, a excessiva valorização do Real acabava com a competitividade dos nossos
produtos, facilitava as importações em detrimento da produção local fechando
nossas fábricas, transferindo nossos empregos para fora e facilitando o
turismo para o exterior em detrimento do nacional.
O Brasil,
por ironia, é o único país que está subindo juro, os quais já eram dos
mais altos do mundo. Será para domar a inflação ou para encarecer os produtos
agora competitivos? Exatamente quando já havia montadoras procurando peças
nacionais para substituir as importadas?
Francamente
Sra. Presidente, acabou sua coragem? Domine o Banco Central enquanto é tempo.
Aproveite e domine também a FUNAI, o Ibama e o seu partido.
Não é
cedendo às exigências dos banqueiros internacionais que a economia entrará no
eixo. Também não é agradando as esquerdas que a Sra. recuperará a popularidade,
mas sim fazendo o que o País precisa. Lembre-se que o Brasil é para os
brasileiros.
Falsa
Bandeira?
Os navios
da Marinha de Guerra dos EUA, que estão no leste do Mediterrâneo,
possivelmente, efetuarão brevemente um ataque aéreo contra alvos na Síria,
apesar da negativa do Parlamento Britânico em apoiar a operação militar contra
o regime sírio. O Presidente Obama declarara que o uso de armas químicas pelo
governo sírio provocaria uma intervenção norte-americana e agora será difícil voltar
atrás sem perder a credibilidade
O ataque
teria como objetivo: somente unidades do Exército da Síria que podem
potencialmente usar armas químicas, os Estados-Maiores, centros de comunicação
e complexos de lançamento de mísseis. Afirma ainda que não pretende mudar o
governo sírio, mas punir o uso de armas químicas.
Não se
tem certeza da reação da Rússia, mas algo leva a crer que o mundo
"civilizado" pode caminhar para um novo conflito bélico, capitaneado
pelos EUA, e sem a devida Resolução da ONU, pois esta seria vetada pela Rússia
e pela China. Aliás, essa Resolução parece irrelevante. É só lembrar os casos
do Iraque e da Líbia.
Não há
dúvida que foram empregadas armas químicas na Síria, mas teriam sido empregadas
pelo governo sírio ou quem sabe pelos opositores para provocar a intervenção?
Poderia até mesmo ter sido obra dos próprios EUA para ganharem liberdade de
ação.
Todo
estrategista sabe que uma ação bélica feita por uma nação como se fosse ação do
inimigo é chamada de “Falsa Bandeira” e, normalmente, visa provocar ou
justificar uma “reação” da nação que realmente o realizou, algo similar á
“propaganda negra” em termos de Guerra Psicológica.
Isto é
mais comum do que parece e ,aparentemente, todos praticam quando podem. Até
mesmo nós, os cordiais brasileiros, ensaiamos no Riocentro.
As
“Falsas Bandeiras” dos EUA, talvez pela liberdade da imprensa costumam vir à
luz com mais facilidade e são citadas: a explosão da belonave “Maine” em Cuba
para justificar a guerra contra a Espanha e a fictícia agressão a outra
belonave no Golfo de Tonkin para justificar a intervenção no Vietnam.
Quanto a
Pearl Harbour, já se sabe de quem foi a traição, mas,sobre o atentado de 11 de
setembro (Torres Gêmeas) pairam dúvidas sobre os verdadeiros autores. Por
vezes, é desnecessária uma operação bélica, pois basta uma mentira como a
afirmação de que o Iraque possuía armas de destruição em massa e que isto
ameaçava a segurança dos EUA, para ter uma justificativa.
O governo
da Síria afirma que não usou armas químicas, mas que foram os “rebeldes e que
Estados Unidos, Reino Unido e França ajudaram "terroristas" a usá-las
e ,ainda, que apresentou provas aos inspetores da ONU. Verdade? - Quem
sabe, mas teria sido uma estupidez completa do governo sírio, depois das
ameaças dos EUA de que o uso de armas químicas seria a “red line”, que não
poderia ser ultrapassada sem uma reação.
Exatamente
quando estavam vencendo e iriam querer provocar uma intervenção das tropas
regulares norte americanas? Não lhes bastavam a Forças Especiais, que ao menos
têm que atuar veladamente? Seria não ter noção.
Sabemos
que armas químicas mataram centenas na Síria. Sobre quem utilizou, podemos ter
dúvidas. Que isto sirva de alerta, se ocorrer algum atentado durante a Copa do
Mundo: Os autores podem não ser os que aparentam ser.
Sem noção
O
atendimento ás determinações das ONGs, que se construíssem hidrelétricas a fio
d´agua, inevitavelmente, conduziriam ao uso de termelétricas na estiagem, pois
o uso contínuo de energia das termelétricas tem gerado gastos bilionários para
a Nação e mais poluição. Sabemos que muitas das ONGs são dirigidas do
estrangeiro e a atuação delas não nos causa surpresa, mas é a equipe do
Ministério do Meio Ambiente que dá a palavra final? É constituído por traidores
ou apenas por burros mesmo?
-Em vez
de sepultar Donadon, a Câmara se suicidou. Já éramos o único caso no mundo em
que deputados, após condenados, mantêm os cargos, legislam para mudar a lei e
para serem libertos. Além de termos deputados condenados, ainda legislando em
causa própria, agora temos um deputado presidiário. Com a recusa a cassar o
mandato do deputado corrupto e condenado, a Câmara perde o resto da
credibilidade que ainda possuía. De agora em diante, vale tudo. Inclusive
acabar com o Congresso.
-Tem
mais: Governo transforma hotel de luxo em cadeia para que “mensaleiros” cumpram
pena com conforto. (pelo menos é isto que saiu na imprensa)
-Para não aumentar ainda mais a inflação, o governo postergou o aumento
da gasolina, e isso incentivou o consumo. A Petrobras teve que importar mais
sem repassar o custo, endividando-se. O
preço baixo da gasolina matou o consumo do etanol.
-“Sem noção e sem moral, na entrada do Memorial do Funk, em baixo
relevo, as funkeiras de bronze” exibem suas nádegas. Será esta baixaria a
cultura popular que queremos promover e divulgar? O Memorial custou 4 milhões
de reais aos cofres públicos, mas para a comida dos soldados não há dinheiro.
-Depois de desarmar a população ordeira, as entidades defensoras dos
“direitos humanos” vão demonizando as forças policiais, de modo a inviabilizar
sua ação de contenção de hordas de vândalos, algumas treinadas por terroristas,
até do exterior, subvencionados por ONGs quando não por órgãos governamentais.
Lá se vão as esperanças de volta à ordem pública.
Esta M. não tem solução?
Temos recebido esta frase de vários dos nossos diletos amigos. É verdade
que não há solução à vista. A Presidente se entregou às pressões estrangeiras,
permitiu o aumento dos juros e, como um novo FHC, autoriza a venda a
estrangeiros de bens como o pré-sal e a base de lançamentos da Alcântara.
Internamente, agarra-se aos corruptos do seu partido e da sua base aliada
perdendo o apoio popular que tinha conquistado e os postulantes a substituí-la
são piores ainda.
O Congresso, o mais caro (e mais corrupto) não vale mais nada depois de
absolver um de seus membros nitidamente corrupto e já condenado em última
instância ,e o Judiciário, já claudicante, terminará por cair na mão dos
partidários Lewandovsky e Tofolli, que julgam pelo bem do partido.
O nosso progresso é travado pelas ONGs ambientalistas e retalhado pelas
indigenistas, sem reação. O País aceita tratados com cláusulas abusivas, se
comprometendo a não concorrer com bens e serviços no mercado internacional da
energia nuclear (TNP), sempre entregando a parte do leão para os
"sócios", levando a pior em todos os contratos internacionais, onde
somente os intermediários e os lobistas têm lucrado. Vergonhosamente
ajoelha-se ante o “cocaleiro” Morales.
Entretanto, falar mal do próprio País e nada fazer para solucionar
assemelha-se ao bastardo, com a mãe no baixo meretrício, que fala mal dela e
não trabalha para tirá-la de lá. Dizer que esta m. não tem solução não ajuda em
nada.
Realmente, se não há solução dentro das regras vigentes, teremos que
solucionar fora das regras. O nosso País está em clima de revolução e já se
fala abertamente em intervenção militar, mas ainda não é a hora. Bem e quando
será a hora? Claro, quando o povo pedir e isto pode não estar longe.
Enquanto isto, pensemos no que faríamos com o governo em nossas mãos: Reduziríamos
o Congresso a um terço de seu tamanho? Expulsaríamos as ONGs estrangeiras e
fecharíamos as subsidiárias nacionais? Desenvolveríamos as hidrovias e as ferrovias?
Integraríamos os silvícolas à comunhão nacional? Incentivaríamos a produção
agrícola? Protegeríamos a indústria nacional? Mas nacional mesmo ou as filiais
das multinacionais para que remetessem seus lucros? Faríamos valer a justiça,
inclusive no campo? Simplificaríamos e limparíamos o Judiciário? Denunciaríamos
os tratados lesivos, como o TNP?
Finalmente, a quem entregaríamos o Governo? Aos entreguistas do PSDB,
aos corruptos do PMDB, aos maluquinhos da Rede da Marina ou quem sabe de volta
aos incompetentes do PT? Ou ainda, quem sabe, devemos conservar o poder até que
o povo defina o que quer, como aconteceu com a Revolução de 64?
Como vemos, uma solução militar trás uma série imensa de problemas. Na
verdade, não há solução sem defeitos. O pior é que pode, mesmo assim, tornar-se
indispensável.
Que
Deus proteja a todos nós!
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