segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Janela de Brasília (XIII)


1. Com umidade relativa do ar chegando a 11%, o estado de emergência no Distrito Federal foi declarado ontem pelos órgãos ambientais, mas hoje pode piorar essa situação muito próxima a do deserto do Saara.

2. Há um lugar à orla do Lago Norte conhecido como “Praínha”. É ali que o povo do Paranoá, Itapuã, Sobradinho, Lago Norte e Lago Sul (sim, Lagos Norte e Sul!) se deliciam nas águas frescas do Lago Paranoá, montando barracas a partir de sábado e lá ficando comendo e bebendo até a noite de domingo. Se o feriado chegar até segunda-feira, nada afasta os banhistas, principalmente com esse clima seco em Brasília.

Na “Praínha”, que é um daqueles “balneários” gerados espontaneamente, não há nada regulamentado pelo governo do Distrito Federal, mas a Polícia sempre fica vigilante e com atenção redobrada nos feriados, que chegam a juntar mais de mil pessoas com seus automóveis.

3. Meu amigo Nicolas Behr, “o poeta de Brasília”, lançou, no último dia 19, seu novo livro “Brasilyrik”, coletânea de poemas de várias outras obras do autor. O título é referência a “Brasilírica”, nome de um movimento poético brasiliense surgido nos anos 2000, cujos integrantes são os poetas Gerson de Veras, Moacir Macedo e Reginaldo Gontijo e a poetisa Maria Maia.

4. Brasília vem registrando uma das mais altas inflações no País, mas o que chama mais a atenção,  no recente reajuste dos preços ao consumidor, é a alta, de dois reais para dez reais, no preço do ingresso para visita ao Jardim Zoológico.

A justificativa é que o Zoológico vem operando no vermelho, o que prejudica o tratamento dos animais. Seria o caso de se estudar a adoção de animais, como é feita em diversos zoológicos internacionais.

5. Tem gente produzindo uva de boa qualidade no Distrito Federal. E há quem diga que o cerrado não presta para o cultivo de certas frutíferas... Em se plantando, quase tudo dá...

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