quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Pílulas do Vicente Limongi Netto

Juca arengueiro
 
O deslumbrado e pretensioso Juca  Kfoury já comprou terno novo para vociferar sandices na CPI do futebol.  Como rebotalho maior da crônica esportiva, Kfoury pensa( perdão, foi mal) que vai cativar os senadores com   sua cansativa e manjada arenga   de pantomimas.  Kfoury vai disputar com o senador Romário o troféu do maior ressentido da CPI. Por sua vez o calejado senador Romero Jucá, relator da CPI já avisou aos açodados e magoados que os trabalhos serão  realizados com isenção e responsabilidade. CPI não pode nem deve servir de pasto para saciar o apetite de carrascos e juizes de meia tigela, como Kfoury e seu mais novo cupincha, Romário.  Sob pena da iniciativa nascer desmoralizada
Jânio mentiroso

Jânio de Freitas apelou feio, foi leviano,  mentiu descaradamente, baixou o nivel, no artigo "Memória Collorida"(Poder- FSP- 18/8), insultando Fernando Collor com repugnantes  e deslavadas sandices. Desafio Janio de Freitas a apontar, mesmo sob sigilo, algum militar que tenha   presenciado atos ilicitos e deploráveis  de Collor no exercicio da Presidência da República. Conheço oficiais graduados das três Armas que trabalharam com Collor no Palácio do Planalto e na casa da Dinda. Jamais algum deles precisou passar pelo  constrangimento de ver o então Chefe da Nação em atitudes pouco republicanas.
Ferraço encantado ´por Janot
 
O senador Ricardo Ferraço, indicado para relator da sabatina de Rodrigo Janot na  CCJ do senado,  bem antes da hora manifesta sua ardente e profunda admiração pelo atual procurador-geral da República.  Ferraço  fez questão de vazar seletivamente seu voto, em busca também, claro, de seus 15 minutos de fama.
Mas não pense Ferraço que apenas por achar Janot um homem maravilhoso , impecável, sem arestas, que poderia até ser candidato à Papa,  que vai facilmente convencer os demais senadores para que Janot seja reconduzido ao cargo sem dificuldades. Deixando de lado seu encantamento por Janot, o relator Ferraço bem   que poderia apertar um pouco Janot, para  ver se o bom homem finalmente responde  as dezenas de denúncias do senador Fernando Collor feitas em diversos discursos no plenário da Câmara Alta.
Seria, então, a meu ver, boa oportunidade para Janot mostrar-se realmente isento, firme, atencioso e magistrado do primeiro time. E, se for o caso, de fato ser o  cidadão talhado como o anunciado no cartaz que o próprio Janot em espasmos  de súbita glória  ostentou no peito: "Janot, a salvação do Brasil". Caso contrário Janot será pelo resto da vida apenas aquilo que Collor murmurou em  discurso.
Dunga brincalhão
O técnico  Dunga é um brincalhão ou pegou dengue: convocar  Hulk e Kaká e deixar Ganso de fora é um colossal disparate. Lamentável que prossiga a incrível má vontade de  Dunga com o cerebral meia do São Paulo. Azar da seleção brasileira.
Mercadante desagregador
Boa parte do tormento que hoje atinge Dilma e o governo poderia ser evitado se Dilma tivesse mantido bom e constante diálogo com a dupla que comanda o Congresso, Renan Calheiros e Eduardo Campos. Dilma preferiu ficar com os ministros mais chegados, todos rigorosamente sem nenhum poder de influência junto aos deputados e senadores.
O pior deles é Aloisio Mercadante. Antipático, não soma, só desagrega. Incrível como Dilma ainda mantém perto dela, dando as cartas, o pretensioso, arrogante e incompetente Mercadante. Dilma errou feio não se aproximando de Renan e Cunha. Eles que mandam e desmandam no Legislativo. Sem o apoio deles Dilma não governa. Não sai do lugar. Patina e fica perdida.
Dilma não teve a sensibilidade para perceber que muito do seu inferno astral poderia ser evitado se o governo encaminhasse os problemas ouvindo Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Desde o inicio a dupla enfatizou ao governo que não tinha interesse em atrapalhar a governabilidade. Calheiros e Cunha apenas deixaram claro que não abriam mão do respeito ao Legislativo. 
Lula agora chegou a apelar a FHC para não afundar de vez o governo Dilma. Seria cômico se não fosse trágico e patético. A solução para oxigenar o ânimo do governo e de Dilma estava perto mas os sábios de meia pataca que rodeiam Dilma jamais enxergaram o óbvio: Bastava ficar amigo, dedicar a devida atenção a Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Ambos poderiam ter evitado muitas das crises que hoje dão imensas dores de cabeça ao governo.

 

 

 

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