sábado, 30 de agosto de 2014

À sombra da maioria silenciosa ou Sob o signo da espiral do silêncio

 
 
Aylê-Salassié (Jornalista e Professor)

Cidadãos apegados  aos cálculos numéricos ou, outros, confiantes na sua iluminação prospectiva  diriam que  as previsões de RUPTURAS – livro lançado em abril deste ano – estavam equivocadas: “em torno de 75 milhões de eleitores não tinham candidato”.  Até àquele momento, um grupo da ordem de 20 a 25 milhões de jovens, entre 16 e 25 anos,  conectados em redes digitais não podia ser identificado como eleitores de nenhum dos pré-candidatos tanto ao governo federal quanto ao distrital; e um número oscilante entre 45 a 50 milhões pessoas encontrava-se na mesma condição.         
 
Entre os jovens galácticos (gamers e internautas) salvavam-se os  militantes digitais contratados pelos partidos para liderar mobilizações nas redes sociais e propagar virtualmente o nome dos seus candidatos. Só o PT tinha um bloco com cerca de 100 mil  internautas para fazer isso; o PSDB 60 mil; Eduardo/Marinha 15/20 mil.         
Nada se perde por recordar que essas gerações em rede, representados, em Brasília,   por pelo menos 300 mil eleitores, recusaram conviver, nas manifestações de rua, com partidos ou candidatos a cargos políticos, e que apenas 25% dos jovens de 16 e 17 anos  (TSE,   ) tiraram o título eleitoral.  Não deve surpreender, portanto, que entre  jovens de 16 a 24 anos a preferência por Dilma tenha apresentado uma queda de 38% das intenções de voto para 29%. Nesse espaço foi justamente onde Marina mais cresceu: chegou a 31%  . Preocupado desde o ano passado, o Planalto detectou nas manifestações de junho/julho, o desejo amplo de uma reforma política, mas faltou-lhe credibilidade para conduzi-la.

O segundo grupo sem candidatos, até aquele momento, era, em abril, o chamados por aqui de “indecisos”. Situam-se, entretanto, na esfera da espiral do silêncio  ( Noelle Neumann, 1972  ), contexto que envolve  pessoas inibidas pelo discurso dominante e que, por isso,  evitam  manifestar sua opinião . O pesquisador francês Jean Baudrillard (1985), chamou esse grupamento de “maiorias silenciosas”,  pessoas, segundo ele, no exercício pleno de suas faculdades e que representam sempre o perigo de abandonarem a mudez e tomarem a palavra .   Até o final de primeiro trimestre deste ano quase 50 milhões de  pessoas  no Brasil e perto de 600 mil no Distrito Federal  podiam ser incluídas nessas categorias.       

Nas pesquisas eleitorais brasileiras , embora não se ignore essa espiral do silêncio –  “não têm opinião”, “não têm candidato”  -  , os números  parecem também mais modestos, próximo de 25 % do eleitorado (Ibope/Voz Populi), o que corresponderia a aproximadamente 30 a 35 milhões de eleitores( de um total possível de 50 a 60 milhões de pessoas). É preciso prestar a atenção porque  com essa grandeza o , grupo aparentemente omisso, que  desconfia das pesquisas, dos partidos e  dos candidatos,  pode decidir as eleições, no primeiro ou no segundo turno.  

O maior conforto para quem teme a sombra dessa espiral  de opiniões contidas  é trazida pela própria Neumann, ao confirmar a sua hipótese, tirada das eleições de 1965 e 1972, na Alemanha, constatando que grande parte desses eleitores, os indecisos, terminam tendendo para os candidatos  que apresentam chances claras de vitória. Este povo detesta jogar voto fora, e até votar em quem, prematuramente, já se sabe que vai perder.
 
Assim,  os números do Ibope que colocam Marina na vanguarda das eleições presidenciais podem ser retratados num quadro ainda impreciso: candidata com o recall das eleições de 2010 (19 milhões de votos), canalizadora da comoção coletiva pela morte de Eduardo Campos (8/12 milhões de votos na campanha), messianismo que ajudou Lula (? votos)  e a simpatia dos “descontentes” de 2013. Quem e quantos  são, de fato,  esses dois últimos? Infere-se  que paira sobre setembro – agosto é passado -, o último mês da campanha  para as eleições de 2014, a sombra das maiorias silenciosa.
 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Exército exalta Caxias, no Dia do Soldado

Por ocasião das comemorações do Dia do Soldado, 25 de agosto, o Exército Brasileiro exaltou a figura do seu Patrono, Luiz Alves de Lima e Silva -o Duque de Caxias - em Ordem do Dia pronunciada pelo comandante do Exército, general -de-Exército Enzo Martins Peri-, cuja íntegra pode ser acompanhada pelo link http://youtu.be/SPoyTk9p8m0

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Agências americanas de olho no potencial da ZFM
O superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira, acompanhado do superintendente adjunto de Projetos, Gustavo Igrejas, e de técnicos da autarquia recebeu dois representantes de agências governamentais dos Estados Unidos: O cônsul comercial Stephen Knode, do Serviço Comercial dos Estados Unidos (ligado ao Departamento de Comércio americano) e Rodrigo Mota, da Agência dos Estados Unidos para Comércio e Desenvolvimento (USTDA, na sigla em inglês).
Ambos, atualmente residindo no Brasil, visitaram a autarquia para conhecer o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e suas necessidades mais urgentes, como demandas energéticas e de infraestrutura, com vistas a potenciais investimentos na região.
Ao longo do encontro, o superintendente Nogueira comentou a relação comercial que a ZFM tem com os EUA, ressaltando que, embora atualmente empresas com capital asiático sejam mais representativas na região, muitas empresas com capital norte-americano criaram bases produtivas, fomentando a geração de emprego e renda e ajudando a Zona Franca a crescer socioeconomicamente ao longo dos 47 anos de existência do modelo.
Nogueira lembrou, ainda, que o Polo Industrial de Manaus (PIM) está mais próximo dos Estados Unidos do que praticamente todas as capitais brasileiras, bem como capitais de alguns países da América do Sul, o que tornaria a logística, de chegada e saída de insumos e bens finais, mais vantajosa pela região, além de permitir maior estreitamento da relação comercial. “É muito interessante termos esse diálogo neste momento. Estamos em fase de redesenhar o modelo de desenvolvimento regional para os próximos 50 anos, a partir desta recente prorrogação, e temos um enorme leque de necessidades e oportunidades a discutir”, afirmou Thomaz Nogueira.
Investimentos
O cônsul comercial Stephen Knode declarou que “muitas empresas e investidores americanos procuram o Departamento Comercial dos EUA para entrar no disputado mercado brasileiro e procuram por informações sobre a Zona Franca para potenciais investimentos”. Nogueira aproveitou para lembrar que a Zona Franca é “o portão de entrada ideal para este mercado, sendo responsável pela fabricação de quase a totalidade de motocicletas e televisores, além da maior parte de celulares e bens de informática consumidos no País”.
VIII FIAM
Ao final da reunião, o coordenador-geral de Promoção Comercial da autarquia (COGPC/SUFRAMA), Jorge Vasques, convidou os visitantes a participar, em 2015, da oitava edição da Feira Internacional da Amazônia (VIII FIAM), maior vitrine de produtos da Zona Franca de Manaus.
 O evento, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) por meio da SUFRAMA, ocorre bienalmente e faz parte do Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras do governo federal. “Seria muito bom, basta tentar conciliar nossa agenda”, concluiu Knode.
Debate presidencial
No saudável debate na Band, constatei uma Dilma serena, firme, altiva e esclarecedora. Vi e ouvi uma Marina pretensiosa, com ar arrogante,  sorriso afetado e respostas dissimuladas e confusas.Percebi, por fim,  um Aécio tentando disfarçar o pessimismo, a falta de garra e, sobretudo a ausência de convicções.
Whatchêsapp
A candidata ao governo do Rio Grande do Sul pela coligação Esperança que Une o Rio Grande (PP-PSDB-PRB-SD), Ana Amélia, lançou mais um recurso para interação com os cidadãos gaúchos, o Whatchêsapp. Agora, os eleitores podem adicionar o número (51) 9811.1172 nos contatos do WhatsApp e mandar mensagens com sugestões, dúvidas ou demandas de sua região.
As propostas serão repassadas à equipe da campanha ao governo. Logo após entrar em contato pelo aplicativo, identificando seu nome e cidade, a pessoa receberá boas-vindas com um card personalizado, além de informações sobre as ações da candidata.
Torpes
Errei quando imaginei que o cronista Xico Sá (Esporte 23/08) tivesse mais de dois neurônios.  Diante do monte de idiotices com as quais nos brinda na Folha, cheguei a conclusão que Xico Sá tem apenas um neurônio. O qual, tudo indica, está com dengue. Xico Sá é um esforçado aspone de Juca Kfoury. O arsenal de torpezas da infame dupla mais parece um disco furado. Os meliantes adoram relinchar ódio e canalhice contra a CBF. A Folha ainda paga os dois por isso. Francamente. 
Comigo não tem essa de o voto é secreto
Abro logo o jogo. Temer o quê? Porque? Meu quinteto vitorioso é formado por DILMA, ARRUDA, AGACIEL, ROGÉRIO ROSSO E GIM.
Tostão e Ganso
Concordo com Tostão (20/08); Ganso merecia ser convocado por Dunga. O jogador do São Paulo tem jogado bem, tem se esmerado física e taticamente. De toda forma é questão de tempo para Ganso ser lembrado por Dunga. É um crime deixar de fora da seleção jogador de tantas qualidades. Dunga quer acertar. Não vai cometer os erros de Felipão. Seguramente o jovem e sereno Ganso conhece o ditado: O que é do homem o bicho não come.

Remédios na ZFM
 
O ministro da saúde, Arthur Chioro, inaugurou no polo de Manaus a fábrica da Novamed, a primeira indústria de medicamentos na Zona Franca. A empresa investiu 385 milhões de reais e espera gerar 500 empregos diretos e 2 mil indiretos. A fábrica vai produzir 1,5 bilhão de comprimidos por mês, o equivalente a 18 bilhões por ano. O faturamento anual previsto é de 300 milhões de reais.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Benayon defende voto em Dilma


O economista e professor da Universidade de Brasília, Adriano Benayon, filiado ao Partido Socialista Brasileiro -PSB-, defende, em comunicado, o voto na Presidente Dilma Rousseff, "mediante compromissos de eliminação das políticas de juros altos, subsídios às montadoras estrangeiras e a outros concentradores, abandonar o tripé do FMI, intensificar as relações com os BRICS e com o MERCOSUL."
Comunicado aos co-filiados do PSB, amigos e leitores:
Há alguns anos, sou filiado ao PSB, em que ingressei, tendo tido a honra de ter tido minha ficha assinada pelo competente e digno Carlos Siqueira.
Sem solidariedade social e sem aspiração de independência nacional, socialismo é apenas uma palavra falsa.
Assim, diante do fato de que o PSB adotou a candidatura da Sra. Marina Silva à presidência da República, declaro que não votarei na candidata do partido.
Não estamos, senão formalmente, em regime democrático, haja vista a urna eletrônica absolutamente inconfiável, e  a influência nas eleições do poder econômico concentrado e da desinformação em massa, a cargo da grande mídia, a serviço dos interesses imperiais. Meu voto, pois, tem peso ínfimo. 
Mas para mim é importante declará-lo.
Desde o primeiro turno, entre Dilma e Marina, sua provável concorrente, já que Aécio é fraco eleitoralmente e deverá ser preterido pelos imperiais, GAFE, PIG etc., penso que o PSB deveria apoiar a atual presidente, mediante compromissos de eliminação das políticas de juros altos, subsídios às montadoras estrangeiras e a outros concentradores, abandonar o tripé do FMI, intensificar as relações com os BRICS e com o MERCOSUL.
Devo concitar outros membros do PSB a pedir às lideranças do partido não persistirem no grave erro de se terem associado a uma certa rede ou teia, comprometida com interesses contrários aos de nosso País.
Errou o falecido Eduardo Campos ao entrar nessa associação, como erraram os que o acompanharam nesse passo.
Pior ainda foi, após a morte dele, apoiar a candidatura da Sra. Marina, sob pressão dos elementos mais entreguistas da coligação, como os Srs. Roberto Freire, Jarbas Vasconcellos et ali.
Mas o importante e recomendável é reconhecer os erros e fazer o possível para desfazê-los e/ou reduzir-lhes as consequências.
A prioridade então é dissociar-se da Rede e de D. Marina, pois essa aliança significa o fim do PSB como partido e sua identificação como mais uma sigla de aluguel.
Muitos estão ironizando, ao dizerem em relação a D. Marina: “Basta de intermediários. Neca Setúbal para presidente”.
Esses estão alienados da dura realidade, que é pior, pois a oligarquia dos grandes bancos locais é apenas subalterna dos interesses imperiais, tal como seus economistas, da mesma laia que os dos tucanos e ligados ao mega-entreguista FHC. Os críticos, se mais inteirados dos fatos e mais corajosos, deveriam dizer:
“Basta de intermediários. George Soros (ou o príncipe Charles, da família real britânica,  Reino Unido) para Pró-Cônsul do império.
Saudações a todos e todas,
Adriano Benayon

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

No Grande tabuleiro, Cenários pós eleitorais e Sem Noção

 Gélio Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
No Grande Tabuleiro
Além das tensões entre a China e o Japão e do eterno conflito Israel/Palestina, no mundo prosseguem as guerras internas na Síria, no Iraque e na Ucrânia, todas em maior ou menor grau, colocando em confronto a Rússia e os EUA, reacendendo as brasas da Guerra Fria. A maioria desses conflitos foi causado pela desastrada política norte-americana, mas normalmente a Rússia recua quando sente que a reação pode conduzir a uma Terceira Guerra. Uma só vez, quando a reação pareceu mais firme (que  aconteceu na Síria) foram os EUA que recuaram. Ninguém está disposto a pagar para ver enquanto não estiverem em jogo seus interesses vitais.
Mesmo considerando quase sempre desastradas as intervenções estadunidenses, só temos razão para aplaudir o bombardeio das tropas do Estado Islâmico (ISIS), que já domina o norte da Síria e parte do Iraque, talvez esses fanáticos tenham sido criados pelo ataque americano ao Iraque e pelo apoio à revolução contra Assad, na Síria, mas o fato é que a idéia da criação de um “Califado” ultra fanático, que crucifica (literalmente) os que consideram infiéis, principalmente os cristãos, pode tomar um vulto irresistível. A História já registrou isto no século VII.
Israel pediu desculpas pela declaração de seu boquirroto porta voz de que o nosso País seria um país anão, diplomaticamente insignificante. Está bem, aceitemos. Caso encerrado, mas que não se repitam ofensas. A maioria dos antagonismos se atenua com o tempo, mas a disputa entre israelenses e palestinos tende a demorar mais do que os outros todos tem suas razões, não temos nada com isto.
Na América do Sul
Há expectativa de que uma eventual troca de Governo no nosso País provoque mudanças completas no continente: O nosso País certamente se afastaria dos inconvenientes “kamaradas” da América Latina e da Rússia, (que nem mais é comunista), apesar do prejuízo econômico que isto pode causar.
A Argentina, sem o nosso apoio se tornará um caos econômico. Na Venezuela os rumos apontam para uma revolução sangrenta apoiada pelos EUA, independente das nossas eleições e a Bolívia, também sem o nosso apoio, estará sob sério risco de desagregação, sendo possível novas perdas territoriais e até mesmo seu desaparecimento como nação.
No Brasil, os cenários pós eleitorais
Nenhum dos candidatos satisfaz. Já se disse que esta eleição se assemelha a um sapo rodeado por cobras. Cabe-lhe apenas escolher qual a cobra que o comerá.Com a possível vitória do Aécio se espera, de bom, um maior rigor no setor do combate à corrupção que assola nossa administração, incluindo um período de caça às bruxas, que esperamos, seja na medida certa. A atual socialização exagerada tende a ser contida apesar das promessas do candidato de ampliar os já distorcidos programas sociais. Só vendo.  A Segurança Pública tende a melhorar, com a atenuação das leis que protegem apenas os criminosos e também a área da Saúde Pública, pela diminuição da corrupção, isto se o pessoal do PT não inviabilizar a administração antes de largar os cargos e se o MST e demais movimentos “sociais” se mantiverem controlados. O problema indígena continuará preocupante, ao menos no início pela ignorância do assunto demonstrada pelo candidato.
De ruim, supomos que haverá novas pressões para desnacionalizações da Petrobrás, Banco do Brasil e outras estatais, sob o pretexto de privatizar, entretanto se espera que o Aécio não seja um FHC. Quem sabe... O pior mal seria a aproximação demasiada aos EUA, com o corolário de servilismo e dependência causado por um grupo que em vez de brasileiros se consideram cidadãos do mundo, ou ao menos cidadãos do mundo ocidental.
Com uma possível vitória da Dilma, apesar do evidente desejo de mudanças só podemos esperar mais do mesmo. Algo de bom deveria mesmo continuar, como o aproveitamento das restrições estadunidenses à Rússia que nos trará inequívocas vantagens econômicas, bem como o esforço para a construção de hidrelétricas apesar da pressão ambientalista internacional, mas também muito há de ruim no continuísmo: a “goela” dos aliados continuará a ser satisfeita em nome da falsa governabilidade e o nosso País pode se exaurir  em apoio aos comunistoides como Cuba, Bolívia e a outros “hermanos”, sem contar a pressão da oligarquia financeira internacional para que a nossa economia vá para o brejo. Na própria América Latina arriscaríamos a um isolamento, pois os governos hostis aos EUA tendem a cair nesse período.
A firmeza que por um momento esperávamos face ao ambientalismo retrogrado e na contenção das ONGs na questão indígena ficou desacreditada ao passar o prazo para a denuncia da portaria 169 e ainda existe a suspeita que um novo governo do PT socialize ainda mais o nosso, já demasiadamente socializado.   
Apesar de improvável, a vitória da Marina seria o pior dos cenários. A mídia a vestiu falsamente de pureza e idealismo, enquanto Dilma foi retratada como durona e grosseira e Aécio como playboy e bon vivant. Tudo a serviço de quem?. - Da citada oligarquia, é claro. A estratégia é aproveitar o descontentamento com a política e a utopia de uma nova sensibilidade que ache mais importante a proteção da reprodução dos bagres do que a construção de uma usina hidrelétrica a qual impulsionaria o desenvolvimento econômico nacional,  contudo os mercados financeiros caem de amores por esse discurso mágico. Por que? Porque ela reacende as esperanças da oposição e dos mercados financeiros. Também por ódio contra o populismo do “lulopetismo”?
A oposição política talvez, mas os mercados são muito pragmáticos para alimentar rixas ideológicas e o aproveitamento do discurso ecológico é para frear o crescimento econômico nacional e mantendo a hegemonia da agenda da financeira global.  Imaginem se algum outro candidato à Presidência da República tivesse um banqueiro pra chamar de seu. Ela tem. O que nos outros seria pecado em Marina vira virtude.  Para a mídia ela é inimputável, nem se toca na corrupção de seu atual marido, mas felizmente o povo não é tão bobo.
A Marina em si não sabe nada. Ideologicamente até pode se sentir comunista tendo pertencido ao Partido Comunista Revolucionário, (organização extremamente radical)  por muitos anos antes de se abrigar no PT, como aliás também fez o seu partido para conseguir sobreviver de forma semi clandestina.
Ela é um fantoche. A assessoria dela é que prega a austeridade e baixo crescimento econômico como um fim em si mesmo sob o álibi do discurso ambientalista de forma a fortalecer o domínio do mercado financeiro.
Para eles, a política indígena, as invasões de áreas produtivas e destruição de fazendas, a da criação de reservas/enclaves indígenas, a das cotas raciais, a da divisão de classes, a do desarmamento dos que poderiam reagir são apenas estratégias de uma guerra de 4ª geração. Seus cuidados, com objetivos escusos, são reservados para os pobres bichinhos, para os direitos humanos dos infratores e para os grupos que se oponham ao desenvolvimento e a unidade nacional. Não é a toa que é a queridinha da monarquia britânica. 
Existem pessoas de bem que vão votar em Marina que precisam ser esclarecidas. Certamente foi colocada como ministra por pressão internacional.   Enquanto permaneceu à frente do MMA (2003-2006), não se conseguia uma licença para empreender qualquer coisa útil, sejam asfaltamento de estradas, construção de hidrelétricas ou melhoria nos portos.
 
A agricultura foi perseguida a ponto de querer acabar até com a plantação de maçã em Santa Catarina. Por sua intransigência antiempreendedora, ela atrasou o progresso brasileiro o quanto pôde. Ao final, nem o PT aguentou tanta reclamação contra a desastrada gestão dessa cascavel e a mandaram passear (na floresta).
Marina é do mal.    É o que há de pior no Brasil.  É inimiga do setores produtivos, principalmente do mais avançado do Brasil: o agronegócio.  Se depender dela, o nosso País nunca mais terá os superávits comerciais e trabalhará apenas para pagar os juros de uma dívida que aumentará cada vez mais até ser trocada por território, ou pela própria soberania.
 Ela é a saúva maligna. É uma praga de gafanhotos estalinistas reunidos numa pessoa só.Se o nosso povo for esclarecido, certamente varrerá essa peste para que vá viver entre seus mentores, no estrangeiro.
Sem noção
Política de portas abertas - O numero de refugiados no Brasil cresceu 800% em quatro anos. Eles- quase todos mulçumanos - vêm de Bangladesh, Gana, Senegal e do Haiti. A maioria vem através do Peru e depois da Bolívia, atravessam a floresta e chegam em cidades perto da fronteira em vários estados. São na sua maioria radicais do islamismo, religião que prega que nós outros devemos nos converter ou morrer. O pior, o governo brasileiro já distribuiu cerca de 31.000 passaportes e CPF, nos dois últimos anos.
Chegará o momento em que começarão impor seus costumes e suas leis. Depois, quem sabe, a matar os católicos, evangélicos e espíritas no nosso Pais. Pode ser que comecem pelos judeus, mas não ficarão sómente neles. Além das perseguições no Iraque e na Nigéria vemos que na Europa já se sente essa ameaça.
Em lugar de acolhermos esses indesejáveis hospedes permanentes que não pretendem se nacionalizar nem de aderir aos nossos valores, deveríamos nos preparar para recebermos dignamente os nossos conterrâneos expulsos do Paraguai e da Bolívia, para onde foram premidos talvez pelas nossas leis erradas e pela insegurança no campo. Estes sim, são gente da melhor qualidade, sem contar que ainda são nossos patrícios.
 Nióbio
O Ministério Público de Minas Gerais desconfia que o nióbio vendido para o exterior tenha o valor da tonelada subfaturado. O MP acredita que, depois que o nióbio deixa o Brasil, as subsidiárias nos três continentes revendem o mineral para o resto do mundo com valor maior do que o estipulado no Brasil, lesando o cofre do governo de Minas, que tem participação nos lucros da mineradora. Desconfia? Muitos tem certeza.
Por exemplo,Adriano Benayon, ex-diplomata, professor aposentado do departamento de Economia da UnB e autor do livro “Globalização versus Desenvolvimento”, apresentou a  conta sobre o prejuízo que o país tem ao não se investir em tecnologias que agreguem valor ao mineral:  “Só com o nióbio o Brasil deixa de ganhar anualmente bilhões de dólares. Perde cerca de US$ 40 bilhões, com o descaminho e com a diferença entre o valor das ligas ferro-nióbio no exterior e seu preço oficial  de exportação.
De fato, os  bens finais em cuja produção o nióbio entra atingem preços até 50 vezes maiores que os valores reais no exterior dos insumos à base de nióbio. Esses insumos — como os do tântalo, do titânio, do quartzo etc –  são ‘vendidos’ pelo Brasil por frações de seu valor no exterior. Já a China industrializa suas matérias-primas. Com isso o produto nacional bruto deles multiplicou-se por 20 nos últimos 30 anos, tornando-se a 2ª maior potência mundial”.    Foi publicado que haveria envolvimento do Zé Dirceu nesse em “imbróglio”.
A remessa de lucros e dividendos das empresas estrangeiras atingiu, nos últimos 8 anos, o volume de US$ 171,3 bilhões, segundo o DIEESE: http://goo.gl/muWR75. Esta sangria é o resultado de igualarmos os direitos das empresas nacionais e estrangeiras. Um pouco de leitura de Alexander Hamilton esclareceriam aos nossos dirigentes atuais e futuros.
A campanha do desarmamento chega ao ridículo. O STF solta um bandido de R$ 6,5 bilhões e a PF prende um governador porque tem uma pistola guardada em casa. Nossa Justiça protege os ladrões e nossas forças de Segurança Pública apontam suas armas de preferência para as pessoas de bem. Assim vamos mal......
Que Deus guarde a todos nós!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Frase negativa coloca Brasil na UTI


Frase que considero de forte carga negativa para o Brasil foi proferida pelo então candidato do Partido Socialista Brasileiro - PSB-, Eduardo Campos, antes de falecer em acidente de avião, no último dia 13: “Não vamos desistir do Brasil”.
Frase que foi manchete de capa da última edição da revista “Veja”, que repercutiu em todo o Brasil e que voltou a ser pronunciada pela nova candidata à Presidência pelo PSB, a ex-senadora Marina Silva, ao ser confirmada ontem pela direção partidária junto com o novo candidato a vice-presidente, deputado Beto Albuquerque.
Com todo respeito à memória do jovem e  promissor político Eduardo Campos, essa frase induz o leitor ou ouvinte a pensar que a situação do Brasil é trágica, que o país se encontra na UTI e que é caso de perdição, quando , na realidade, o País se situa entre as dez principais economias do mundo, é um dos poucos na atualidade que apresentam excepcionais fundamentos do poder, pelas suas riquezas e potencialidades e pelo papel de liderança na América Latina e de destaque entre os BRICS.
Por que exaltar o pensamento negativo que ,no Brasil, desperta no seu povo pessimismo e desânimo, logo após o clima de desolação causado pelo vexame da seleção brasileira na Copa do Mundo?  Há nichos excepcionais em todas as expressões do poder nacional, que são dignos de exaltação do Brasil no mundo inteiro. Tais nichos não foram construídos nem pelo PSDB e nem pelo PT. Aliás, por nenhum partido de esquerda ou direita, pois constituem conquistas históricas da nacionalidade.
A projeção do poder nacional ocorre automaticamente em função do formidável peso específico que o País desfruta no cenário internacional, não cabendo aqui, em nenhum instante, a imitação da cultura do “reino cadaveroso” de Portugal descrito por Antônio Sérgio, em 1926, em sua crítica a um país (Portugal) com medo de fazer e agir e sem consciência crítica, desde a morte de Dom Sebastião e de boa parte das elites em Alcácer -Quibir.
Os partidos envolvidos na disputa do poder em outubro próximo não têm o direito de cultivar algum complexo de inferioridade nacional, como se a vitória nas urnas fosse uma questão de crença ou convicção, sem as quais o Brasil ficaria à deriva e exposto à sanha dos que ambicionam suas riquezas e trabalham inteligentemente contra seu progresso.
A vitória sempre será o produto do consentimento popular majoritário a um projeto de desenvolvimento do País e da Nação, apresentado de forma convincente pelo partido vitorioso, superando a inteligência competitiva das potências que atuam diuturnamente contra o progresso do Brasil.
Um candidato a presidente nos Estados Unidos jamais diria “Não vamos desistir dos Estados Unidos”; idem algum candidato na Inglaterra, na Alemanha, no Japão ou na Rússia. A frase denuncia uma situação de abandono e caos do Brasil, que não condiz com a realidade, e alimenta  ambições externas  danosas ao País, como se este fosse alguma carcaça em disputa  pelas hienas e leões.
Falta um candidato com proposta nacionalista nessas eleições, capaz de romper o círculo vicioso que vem marcando, nos últimos anos, somente  a escolha de candidatos  à Presidência comprometidos com  a subordinação do Brasil  aos interesses políticos e econômicos  estrangeiros.

 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Ucrânia 2014: Os 100 anos da 1a.Grande Guerra Mundial

 
 Pettersen Filho*
 
Comemorados com pesar, nesse Agosto de 2014, os “Cem Anos”, desde o início da Primeira Grande Guerra Mundial, não parecem, contudo, muito evidentes as distâncias que separam aqueles anos tumultuados de 1914, no qual se rivalizavam Velhos Impérios, as então portentosas Grã-Bretanha, França e Rússia x Alemanha, Austro-Hungria e o Império Otomano, a ponto de não enxergarmos, na dita, e democrática, “União Europeia” de hoje, tantas diferentes ambições, assim, impares das que levaram ao morticínio das trincheiras e baionetas, de então, que somaram a perda de quase 20 Milhões de pessoas.
 
Marco divisor entre os Velhos Impérios,  de até então, majoritariamente, e defendendo interesses comuns, Inglaterra e França, de um lado, e a ascendente  Alemanha, do outro, em que se encontrava o Mundo delimitado entre as posses da Inglaterra, de um lado, e da França, do outro, desde a “Entende Cordiale”, que dividiu entre si as Colônias e Possessões da Ásia e da África, passando por Impérios já tradicionais, como Turquia e Rússia, desfalcados, até a Alemanha ascendente, vendo no retrovisor, já candidatos a Potência Hegemônica, os próprios EUA, a Primeira Grande Guerra, foi, em si, uma Guerra de Alianças, e por que não dizer, de Vaidades, em que os Impérios tradicionais, que não possuíssem Terras Além-mar, ou Mercados, como a União Europeia de hoje, estagnada e em crise, na, então, nova Sociedade Industrializada, convertiam-se, virtualmente, em fadados ao fracasso, causando a disputa.
 
É guardando certo paralelo, mesmo que, da Primeira Guerra Mundial, ainda assim, tenha advindo a Segunda Guerra Mundial, ainda que Mudadas as Fronteiras, e os Estados Nacionais, mesmo que, ora, criada a União Europeia, e que haja recrudescido a Ameaça Comunista, da Rússia, quando, então, a Política de Alianças entre os Impérios levou, sucessivamente, desde que a Alemanha invadiu a Bélgica, em apoio à Austro-Hungria, causando a “Declaração de Guerra” Inglesa e Francesa, contra si, seguidas pela Rússia, depois Turquia e EUA, cada qual apoiando um lado, que mais lhe convinha,  generalizando pelo Globo o conflito, a atual Diáspora Russa, na Ucrânia, que a contrapõe com a União Europeia e os EUA, poderá, no pior dos horizontes, por seu turno, ser apoiada pela China, e talvez Índia, trazendo contra si, possivelmente, o Japão, num Dominó Macabro impensável, fazendo que um novo 1914 esteja, sem sombras de duvidas, por vir...
 
 Imaginemos, pois, o pior dos teatros, em que a Rússia, vendo, primeiro, a “Política de Expansão de Mercados da União Europeia”, desde o demolimento da URSS, avançar por sobre suas antigas Areas de Influência:  a Polônia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, trazendo em seu bojo, perigosamente, a OTAN, de que são Membros Ativos, agora, fincando o pé na Ucrânia, a sua “Ultima Trincheira”, antes que adentre a própria Rússia, ao passo que, conflitam por simples Ilhotas, Japão e China, na Ásia, em que o primeiro é apoiado, Militar, e Economicamente, pelos EUA, à mesma semelhança que os antigos Impérios Austro-Hungaro e Russo, com quem deverá se compor, então a China, senão, muito provavelmente, com a Rússia ?
 
Aliás, o que, fosse o caso, por outro turno, demandaria apoio, de um lado ou outro, advindos da Coreia do Sul e Austrália, talvez em razão da Coreia do Norte e, ou. Índia, ou, quem sabe, chamando ao litígio, personagens tão improváveis, como os Arquinimigos Irã x Arábia Saudita, numa eclosão de Conflitos em Cadeia, já preexistentes, que, podem determinar, de um lado ou outro, apoios tão insólitos, quanto possíveis, tamanha a balburdia, desde o Hamas x Israel, ou Egito x Irmandade Muçulmana, aptos a potencializar o Conflito.
 
Definitivamente, os EUA, “Potência Atômica”, quem entraram em ambos os Conflitos, a Primeira e Segunda Grande Guerra Mundial, pela “Porta dos Fundos”, depois de definidas as fronteiras, e os inimigos, quando um dos lados já semiderrotadoss, assim como foi na Normandia, em 1944, quando a URSS já impunha flagrante derrota à Alemanha, principais “Jogadores” nesse Jogo Mortal,  parecem não estar se atendo a isso, quando, incitaram a União Europeia, e derrubaram Governo, Legitimo ou Não, em Área Vital para a Defesa da Rússia, na Crimeia e no Mar Negro.
 
Tal Conflito, a 3ª Guerra Mundial, se deflagrado, poderá fazer das suas predecessoras, mero Passeio Dominical no Parque, tamanha a destruição.
 
Quem tiver coragem, e eles tem, que dê o primeiro tiro...!
 
(ANTUÉRPIO PETTERSEN FILHO, MEMBRO DA IWA – INTERNATIONAL WRITERS AND ARTISTS ASSOCIATION É ADVOGADO MILITANTE E ASSESSOR JURÍDICO DA ABDIC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DO INDIVÍDUO E DA CIDADANIA, QUE ORA ESCREVE NA QUALIDADE DE EDITOR DO PERIÓDICO ELETRÔNICO “ JORNAL GRITO CIDADÃO”, SENDO A ATUAL CRÔNICA SUA MERA OPINIÃO PESSOAL, NÃO SIGNIFICANDO NECESSARIAMENTE A POSIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO, NEM DO ADVOGADO)

Pílulas do Vicente Limongi Netto


William Bonner foi inconsequente, arrogante e pretensioso, quase grosseiro e mau educado, em quase toda a entrevista do Jornal Nacional com a candidata Dilma. Fantasiado de carrasco e patrulheiro, Bonner foi mal no quesito isenção.
Primeiro, como entrevistador, Bonner se alongou demais nas perguntas. Falou tanto, pelos cotovelos, com um irritante ar de superioridade, que parecia ser ele o entrevistado. Indelicado e açodado, atravessava as respostas de Dilma, que, por sua vez, mesmo assim, não deixou nada sem resposta.
O petulante Bonner quebrou a cara. Imaginou que a presidenta ficaria intimidada com o tom agressivo, quase debochado, das perguntas do âncora do Jornal Nacional. Dilma mostrou-se tranquila e esclarecedora. Não admitiu galhofas. Nem de Bonner nem da inexpressiva Patricia Poeta. Coitada dela. Uma estagiária ficaria mais a vontade e teria participação menos obscura. 
Oportunista

Marina é, apenas resumindo, uma tremenda oportunista. Dilma, tem defeitos, jamais pode ser chamada de oportunista. O mandato que obteve foi no voto, nas urnas. Marina teve milhões de votos, repito pela milésima vez, não por causa dos belos olhos dela, ou por sua magreza extrema e estranha, mas porque quem votou nela é porque considerava dilma e Serra piores do que ela. apenas isso.
Não vejo onde, nem com telescópio da NASA, o propalado carisma pessoal de Marina. O jogo vai recomeçar. vai passar, como a vida de todos, a hipócrita onda de comoção nacional em torno de Eduardo. Evidente que era jovem e homem de bem. mas estão usando de tanta hipocrisia nas “homenagens desinteressadas” que aposto que estão irritando e constrangendo a própria família do ex-governador.
Mas o ser humano é assim mesmo. Gosta de se exibir até em velório. De se fazer amigo intimo do falecido;de fazer declarações cretinas, de fazer caras e bocas como se fosse dono da verdade; de insistir em tirar vantagens politicas de um cidadão que ainda não havia nem sido sepultado. O pior, com o estimulo de uma imprensa torpe e pseudo isenta, a todo custo insistindo em transformar marina silva em a mais nova santa politica do mundo. Ela, vivíssima, vai levando. mas sabe que o barco onde enfiaram ela é furado. Marina tem mais defeitos politicos do que virtudes. O horário eleitoral mostrará a verdadeira faceta de Marina.
Os votos de Marina

Como candidata à vice na chapa de Eduardo Campos a participação de Marina Silva foi obscura e inexpressiva. Sumiram os milhões de votos conquistados por ela nas últimas eleições presidenciais. Eduardo manteve-se, até então, no terceiro lugar em todas as pesquisas. Fica a forte impressão que aqueles votos conferidos a Marina, na verdade, foram votos de protesto dos eleitores que não simpatizavam com Dilma nem com Serra.
Caso contrário, convenhamos, Eduardo estaria, no mínimo, colado no candidato Aécio Neves. Não se sabe onde Marina, evidente que substituirá Eduardo na disputa presidencial, vai obter votos para finalmente alavancar a candidatura dela e do saudoso Eduardo. Também é fato que Marina não vai conseguir o milagre de convencer todos os eleitores de Eduardo a votarem nela. Outra verdade, com todo respeito ao candidato vitimado na tragédia aérea, é que dentro de poucos dias vai se diluir o mar de comoção nacional em torno de Campos. A rotina de lutas dos candidatos voltará ao normal. Alguns tontos, inutilmente, se fantasiarão de herdeiros politicos de Eduardo.
O que vai sensibilizar e pesar na decisão dos eleitores serão as propostas dos candidatos voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população. Colocadas as principais candidaturas na balança, Aécio Neves, a meu ver, é quem mais perde com a morte de Eduardo Campos. Embora seja dificil avaliar com precisão se realmente, num eventual segundo turno, Eduardo Campos apoiaria oficialmente Aécio ou liberaria seus eleitores a votar como quiser ou pela reeleição de Dilma
Baixaria

Estúpidos, desocupados hipócritas, venais e mau educados, os pilantras que vaiaram Dilma e Lula. Visitantes que tiveram a grandeza e o desprendimento de ir homenagear Eduardo Campos. Tem horas que realmente o Brasil mais parece um oceano de idiotas. As vaias, mesmo que não fossem para Lula e Dilma, machucaram e constrangeram a mãe de Eduardo, ministra do TCU e Renata, a guerreira viúva do ex-governador.
Vaiar por que?  O que a insensatez  acrescentou ao descanso da Alma de Eduardo?  Pobres diabos, ridiculos e recalcados. Tais torpezas não fazem parte da boa, necessária e civilizada politica. Pena que cada vez mais desapareçam os gestos de carinho, gentileza e solidariedade entre os homens.
 Raticida
Ruy Castro costuma ser engraçado. Mas exagera na picardia. Calejado, Ruy sabe que a estrada da vida tem mão dupla. Na coluna do dia 13/8, Ruy Castro lança o ex-jogador Leonardo para presidente da CBF. Sem problema. Qualquer brasileiro acima de 35 anos de idade pode sonhar com a presidência da CBF. A começar pelo próprio Ruy. Quem não tem nada de útil para fazer na vida joga pedras na CBF. Seguramente o cargo só perde em poder para a Presidência da República. No artigo Ruy Castro aconselha o Leonardo a usar raticida na sua sonhada campanha para segundo ele, sanear o futebol.  Mas Leonardo precisa esperar até 2018, quando termina o mandato do presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero. Até lá, Ruy Castro e Leonardo podem fazer bom proveito de raticida.

domingo, 17 de agosto de 2014

Getúlio Vargas e a independência

 
 
Adriano Benayon *
 
Aproxima-se o 60º aniversário do golpe de Estado com o  qual a oligarquia angloamericana derrubou o presidente Vargas, em 24 de agosto de 1954.
 
2. Esse acontecimento teve efeitos tão desastrosos como importantes. Trata-se, nada menos, que da cassação da independência do Brasil.
 
3. A soberania do País nunca foi plenamente exercida, mas, se houve governante que tomou iniciativas para alcançá-la, esse foi Getúlio Vargas.
 
4. Exatamente por isso, a oligarquia imperial angloamericana sempre conspirou contra ele, com a ajuda de pseudo-elites e de agentes locais da política e da mídia, em geral recrutados por meio de corrupção.
 
5. Em 1932, a oligarquia paulista promovera o fracassado movimento de 9 de julho, movida pelos interesses britânicos. Intitularam-no constitucionalista, conquanto Getúlio organizara as eleições para a Constituinte que votou a Constituição de 1934, a qual instituiu significativos avanços econômicos e sociais.
 
6. Tão profunda como a estima dos verdadeiros industriais e a veneração dos trabalhadores brasileiros a Getúlio, foi a ojeriza da minoria desorientada pelos preconceitos da “democracia” liberal e dos contrários à industrialização, alimentada pela hostilidade da mídia,  caluniosa e falsificadora dos fatos.
 
7. Vargas fora forçado, durante a Segunda Guerra Mundial,  a ceder bases militares no Nordeste aos EUA, e cometeu o erro de insistir em enviar a Força Expedicionária Brasileira à Itália. A FEB foi equipada e armada pelos EUA e combateu sob comando norte-americano.
 
8. Daí se criaram laços entre os comandantes e oficiais de ligação estadunidenses e os oficiais brasileiros que conspiraram nos quatro golpes pró-EUA (1945, 1954, 1961 e 1964.
 
9. Em outubro de 1945, o pretexto foi derrubar um ditador, o que não tinha sentido, pois o presidente viabilizara eleições, já marcadas para o início de dezembro,  e não era candidato. Após o golpe, recomendou votar no marechal Dutra, pois o brigadeiro Eduardo Gomes representava os que sempre se haviam oposto a Vargas.
 
10. Quando Vargas,  eleito em 1950, voltou à presidência, nos braços do povo, já estava em marcha a desestabilização de seu governo, a qual culminou com o crime da rua Toneleros, já em agosto de 1954.
 
11. O crime foi dirigido  pelo chefe da delegacia de ordem política e social (DOPS), famosa por seus métodos desumanos de repressão aos comunistas, desde a época do Estado Novo, instituído por golpe militar, em 1937.
 
12. Esse golpe proveio de oficiais do exército, que colocaram Felinto Muller na chefia da polícia.  Vargas, presidente constitucional desde 1934,  permaneceu à frente do governo, mas não teve poder e/ou vontade suficiente para  limitar significativamente as violências.
 
13. Ele sempre foi contemporizador, negociava com pessoas de diferentes tendências e, por vezes,  as colocava ou mantinha no governo. Ao voltar Vargas, em 1951, continuou na DOPS o filonazista Cecil Borer,  que vinha da administração do marechal Dutra. Como tantos pró-nazistas, mundo afora, movido pelo anticomunismo, Dutra subordinou-se aos interesses dos EUA.
 
14. Apesar de seus erros, Vargas merece lugar de honra na história do Brasil, por ter dado o indispensável apoio do Estado ao desenvolvimento industrial, que despontava desde o início do século XX e ganhou força, de 1914 a 1945, graças também à redução dos vínculos comerciais e financeiros com os centros mundiais, propiciada pelas duas guerras e a longa depressão dos anos 30.
 
15. Antes do fim da Segunda  Guerra Mundial, o império já planejava fazer abortar esse processo. Mais tarde, diria o notório Henry Kissinger: “para os EUA seria intolerável o surgimento de uma nova potência industrial no hemisfério sul.”
 
16. Os serviços secretos dos EUA e do Reino Unido vinham, de há muito, operando na desestabilização do presidente. Em 1954, Borer envolveu informantes da polícia e pistoleiros no crime da Toneleros, que matou o major Vaz, da aeronáutica, simulando que o alvo seria o  virulento adversário de Vargas, Carlos Lacerda. 
 
17. Na armação policial-jornalistica-militar, Vaz, casado e pai de filhos pequenos, substituiu, na ocasião, o solteiro major Gustavo Borges. Lacerda engessou o pé dizendo ter tomado um tiro de revólver,  mas, se isso fosse verdade, o pé teria sido destroçado.  Nunca se encontrou um prontuário de atendimento em hospital.
 
18. A conspiração enredou a guarda pessoal do presidente e o fiel guarda-costas Gregório Fortunato, que foi torturado e ameaçado para confessar o que não fez. Condenado a 15 anos de detenção, foi assassinado na prisão, em operação de queima de arquivo.
 
19. O golpe de 1954 é o maior marco negativo da história do Brasil,  pois o governo udenista-militar, dele egresso, criou vantagens incríveis para as empresas transnacionais dominarem por completo a produção industrial do País. Fez os brasileiros pagar caríssimo para serem explorados.
 
20. Foi, assim,  inviabilizado o desenvolvimento de tecnologias nacionais, a não ser por grandes empresas estatais ou apenas em nichos menores, no caso de indústrias privadas  nacionais, ainda assim, fadadas a ser desnacionalizadas.
21. Tanto o golpe de 1964, que instituiu os governos militares, como a falsa democratização, a partir de 1985, intensificaram as políticas pró-capital estrangeiro em detrimento do País. 
 
22. Os governos de 1954-1955 e 1956-1960 (JK) foram motores da desnacionalização da economia. Os de Collor e FHC os mais monoliticamente entreguistas. Nenhum operou reversões nessa marcha infeliz.
 
23. A herança hoje é a desindustrialização e a colossal dívida pública, tendo a União já  gastado nela, desde 1988, quase 20 trilhões de reais. Além disso, recorrentes crises devidas aos déficits de comércio exterior.
 
24. As  realizações do presidente Vargas fazem dele o principal heroi nacional e exemplo para futuros líderes. Mas não sem reservas, porque  lhe faltou combatividade e espírito revolucionário.
 
25. Não me parece verdade que o nobre sacrifício de sua vida tenha frustrado os objetivos dos imperialistas. Preservaram-se as estatais, mas a própria Petrobrás - que já nascera sem o monopólio na distribuição, o segmento mais lucrativo – acabou, em parte, arrancada da propriedade estatal. Além disso, nos anos 90, ocorreram as doações-privatizações de dezenas de fabulosas estatais, algumas  criadas durante governos militares.
 
26.  A grande derrota estratégica deu-se com a entrega dos mercados e da produção industrial privada às transnacionais. Sem isso, a dívida externa não teria explodido em 1982, nem sido torradas as estatais, a pretexto de liquidar  dívidas públicas, as quais, depois disso, ao contrário, se avolumaram como nunca.
 
27. O momento para evitar esse lastimável destino, era com Vargas,  amado pelo povo, que foi às ruas, em massa nunca vista, pronto a tudo, quando de sua morte. Aí não havia liderança, nem plano.
 
28. Getúlio precisava ter cortado, no nascedouro, os lances que minaram suas bases de poder.  Entre estes, o acordo militar Brasil-Estados Unidos, de 1952, negociado por Neves da Fontoura, ministro das Relações Exteriores, e por  Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior das FFAA,  sem o conhecimento do ministro do Exército, Estillac Leal.
 
28. Este se demitiu, pois Vargas assinou o acordo, e, com isso, cedeu aos que, mais uma vez, o traíam, e perdeu seu ministro nacionalista.
 
29. Fraquejou novamente em 1953, quando, embora mantendo o correto reajuste do salário mínimo, demitiu João Goulart do ministério do Trabalho, medida exigida em memorial assinado por 82 coronéis do Exército. Nesse episódio, caiu o ministro do Exército, Cyro do Espírito Santo Cardoso.
 
30. Não era tarefa simples sustentar-se sob constante e intensa pressão contrária da alta finança angloamericana, a qual não economiza recursos nem hesita em recorrer à corrupção e a práticas celeradas. Entretanto, a pior maneira de reagir a essa pressão é fazer concessões, em vez de cortar a crista dos golpistas.
 
31. Deixando de coibir aquelas práticas,  Vargas facilitou o caminho dos inimigos. Sobraram-lhe escrúpulos, ao exagerar em sua tolerância, para não ser acoimado de ditador. Faltaram bons serviços de inteligência e  a compreensão de que seria derrotado, se não mobilizasse o povo e  a oficialidade nacionalista.
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.
 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O destino de Eduardo Campos e a sorte de Marina


O destino de Eduardo Campos pode ter selado a sorte de Marina Silva.
A morte, hoje, em desastre aéreo no litoral do Estado de São Paulo, do candidato do Partido Socialista Brasileiro –PSB- à presidência da República, ex-governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, tende a polarizar a disputa presidencial em outubro em torno da presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores-PT, que tenta a sua reeleição, e o ex-senador e governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB-.
Campos faleceu quando seu avião, na manhã de hoje, caiu em Santos, ao se deslocar do Rio de Janeiro para Guarujá. Neto do ex-governador de Pernambuco e carismático líder comunista Miguel Arraes, de quem foi auxiliar no governo estadual, Eduardo Campos morre aos 49 anos na mesma data -13 de agosto – em que Arraes faleceu, aos 88 anos, em 2005. Uma coincidência incrível, que, certamente, vai atiçar teorias conspiratórias pelas redes sociais...
Campos  é a segunda personalidade de destaque do PSB a falecer recentemente; seu grande admirador, o escritor socialista Ariano Suassuna, presidente de honra do PSB, faleceu no dia 23 de julho, depois de sofrer um acidente vascular cerebral.
As mais recentes pesquisas, divulgadas pelo IBOPE, apontaram Dilma com 38% das intenções de votos, Aécio com 23% e Eduardo Campos com 9%. Até aqui, há um quadro de estabilização dos índices, mas a ausência de Eduardo Campos, independentemente de quem venha a ser indicado para substitui-lo na chapa, que tem como vice a ex-senadora Marina Silva, beneficiará mais Aécio do que Dilma, pois Campos era a opção dos eleitores insatisfeitos com o governo Dilma e dispostos a apostar num candidato novo. E Campos era uma promessa de renovação, embora estivesse estagnado nas intenções do eleitorado.
O PSB tem até o dia 23, conforme a legislação eleitoral, para indicar o substituto de Eduardo Campos na cabeça da chapa. Marina Silva, vice na chapa, ambientalista e ex-senadora, reúne condições para isto, pois é nacionalmente conhecida, talvez até mais credenciada do que Campos, pois disputou as eleições passadas contra Dilma, pelo Partido Verde, obtendo 19 milhões de votos. Contra si, Marina teria a falta da característica do novo, que era marcante em Campos, e sua indicação seria uma incógnita, pois teria que ser aprovada por algumas lideranças internas do partido, embora não haja, efetivamente, nenhum nome capaz de competir com Marina.
Entrevistado no jornal das dez da TV Globo News, Eduardo campos manifestou sua preocupação com a situação econômica do País, com o crescimento da inflação e o descontrole dos preços, em especial dos combustíveis, o fechamento de mais de 40 usinas de etanol e o prejuízo da Petrobrás, considerando esta empresa passível de uma investigação em suas contas.
Sobre um tarifaço do governo, após as eleições, comentou: “Estou vendo o ministro Mantega falar que vai ter que reajustar combustível; estou vendo esta semana mesmo em Santa Catarina a tarifa de energia aumentar em mais de 20%; então, os sinais estão claros; o governo está guardando na gaveta para passar a eleição”.
Em relação ao controle das contas públicas, Eduardo Campos defendeu o fim do fator previdenciário, que qualificou de “engenhoca”, sob o argumento de que o mundo inteiro vive hoje a transformação maravilhosa da ciência permitindo vida mais longa às pessoas, tornando-se um desafio manter pensões e aposentadorias por 30 a 40 anos. Defendeu ainda uma reforma da previdência que a torne sustentável. Uma previdência que não faça ações isoladas que geram distorções como o fator previdenciário.
O economista Eduardo Gianetti, muito próximo de Marina, tende a aumentar sua influência. Gianetti condenou a criação de mais 200 municípios aprovada recentemente pelo Congresso, alegando que isto acarretará aos cofres do País considerável aumento de despesas.
Campos também defendeu a criação a criação do Conselho Nacional de Responsabilidade Fiscal, “que o Brasil nunca teve, para que a sociedade brasileira tenha condições de ver quanto custa cada medida neste país. Este conselho vai garantir o controle social e a transparência nos gastos públicos”.
Fica a pergunta: Qual nome substituto de Campos terá condições de sustentar essas argumentações e sugestões feitas pela televisão contendo críticas à Petrobrás e ao governo de Dilma Rousseff pelo descontrole da economia? Argumentações e sugestões com a marca do novo que Campos prometia trazer.

 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Pílulas do Vicente Limongi Netto

Aniversário de Fernando Collor

Mais uma vez meu forte abraço, minha amizade, minha admiração e minha solidariedade para o grande estadista brasileiro, o ex-presidente e senador Fernando Collor, que ontem, 12 de agosto, fez 65 anos de idade. Com vigor, experiência e determinação, sempre trabalhando pela coletividade no Senado com o mesmo inabalável espírito público com que honrou os demais cargos que ocupou: prefeito, deputado federal, governador e Presidente da República. Com a consciência do dever cumprido, finalmente resgatado pela Justiça e pela História, jamais dobrou a espinha para cretinos fantasiados de isentos. Collor segue representando o valoroso povo alagoano com firmeza e muita dedicação  para o trabalho. Sua campanha eleitoral está empolgando as Alagoas. O eleitor tem consciência da importância da permanência do ex-presidente no Congresso Nacional. Saúde
Repúdio
Repudio, energicamente, o destempero do senhor Luis Humberto((Diversão&Arte do dia 10/08) contra o ex-presidente e senador Fernando Collor. O fato do cidadão Luis Humberto sofrer do Mal de Parkinson, seguramente não lhe dar o direito de ser grosseiro, amargo e irresponsável com ninguém. Seria bom que o sr. Luis Humberto dobrasse a lingua antes de dizer sandices. Luis Humberto não é mais criança. Perto dos 80 anos, já deveria ter aprendido uma das lições básicas da vida e da boa convivência humana: respeitar os outros se quiser ser respeitado
Campanha empolgante

A campanha eleitoral de Fernando Collor está empolgando o povo alagoano. O eleitor tem consciência da importãncia da permanência do ex-presidente e senador no Congresso Nacional. Collor completou 65 anos. Com as caracteristicas de toda uma vida: trabalhando com firmeza , coragem e determinação pela coletividade.
Ana Amélia destaca importância da suinocultura

Em encontro da Acsurs, Ana Amélia destaca importância da suinocultura para o Estado do Rio Grande do Sul.Em Estrela, a candidata da coligação Esperança que Une o Rio Grande (PP-PSDB-PRB-SD), Ana Amélia, participou  do encontro da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), entidade presidida por Valdecir Folador. A candidata progressista defendeu a importância da suinocultura para o Estado, destacou trabalho que vem sendo desenvolvido no Senado e reforçou seu comprometimento com o setor.
"Ao longo de minha vida profissional, tenho trabalhado intensamente para defender os interesses legítimos da categoria. Como governadora, trabalharei ainda mais para fortalecer esse importante setor da economia gaúcha", declarou, lembrando que a atividade envolve pelo menos 300 municípios gaúchos.
Ana Amélia enfatizou que o setor de suinocultura é, no Rio Grande do Sul, um dos principais segmentos em geração de renda, de mão de obra e de emprego diretos e indiretos, com quase 200 mil. Classificando o setor como um dos que agregam valor à economia gaúcha, a candidata ao governo do Estado apresentou números: 34% da produção suína - sejam embutidos, industrializados ou in natura - são consumidos no Rio Grande do Sul, 56% vão para outros estados e 13% são exportados. "Nosso estado é o segundo maior exportador de carne suína, só superado por Santa Catarina, o que demonstra a força desse setor para nossa economia".
Ana Amélia destacou as ações desenvolvidas neste seu primeiro mandato no Senado para defender o setor. A progressista é autora do projeto (PLS 330/2011) que estabelece um marco legal para a produção integrada, estabelecendo regras para os produtores e as agroindústrias, o que beneficia, além da suinocultura, setores como a avicultura, leite e tabaco. A proposta, já aprovada no Senado, está em tramitação na Câmara dos Deputados.

Eduardo Campos

Hora de lamentar e orar pelo Eduardo Campos. Não é momento de tratar nem citar campanha politica.  O momento é de comoção e de tristeza pela tragédia que vitimou um jovem que tinha toda a vida pela frente. A meu ver, toda vez que se perde um ser humano, é motivo de profundas reflexões. De análises desprovidas de ranços pessoais e políticos. Nestes momentos de dor e perplexidade, também não quero nem devo admitir que a morte de Eduardo Campos seja ação do destino. Mas constato, mais uma vez, com o coração doido, que as leis de Deus costumam ser implacáveis.