terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Pílulas do Vicente Limongi Netto


 

Bandidagem à vontade

O cidadão trabalhador tornou-se refém da bandidagem. Da insegurança, da violência e da impunidade. Tomara que a presidenta Dilma tome medidas urgentes e enérgicas para coibir a sanha criminosa que toma conta do Brasil de maneira assustadora.

Ninguém mais tem sossego. Os marginais estão vencendo a guerra contra as autoridades. No meio do fogo, amedrontado, encontra-se o povo, a família brasileira. A população espera que, em 2014, Dilma use com rigor de toda sua autoridade de chefe da nação para trazer mais tranquilidade e esperança de dias melhores aos brasileiros. O Exército precisa ser acionado com urgência.

A Copa do Mundo se aproxima e o Brasil tem que estar preparado para enfrentar com firmeza a ação de irresponsáveis, baderneiros e vândalos. Em 2014, o mundo estará voltado para o Brasil. Precisamos mostrar ao visitante que temos competência de realizar uma copa com sucesso. A alegria deve tomar conta das ruas e dos estádios. Cadeia para os canalhas e maus brasileiros, interessados em tumultuar a festa do futebol e do torcedor. Não terão êxito.

Cid mergulhador

A meu ver é puro preconceito do leitor paulista (Folha do dia 29) desapontado porque o governador cearense, Cid Gomes, mergulhou num tanque de água para verificar um possível vazamento. Se o mergulho fosse do governador Geraldo Alckmin ou do pré-candidato à presidência, Aécio Neves, seria a glória para o mundo tucano, uma façanha administrativa e humanitária inesquecível, digna de aplausos.

Vaso ruim...

Com dois ídolos esportivos machucados, Anderson Silva e Michael Schumacher, enquanto canalhas e corruptos costumam ter saúde de ferro, constata-se que tem razão o velho ditado: Vaso ruim não quebra.

Não é esporte?

É simples. Quem não gostar das lutas do MMA que mude de canal e deixe de hipocrisia e chatos e irritantes clichês. Pelo jeito, os habituais paladinos e éticos por correspondência continuarão botando banca em 2014. Enfim, todos cabem no planeta terra...

Marcação idiota

Dia 20 a colunista Dora Kramer, a exemplo de outros desavisados e inconsequentes, também ilustrou seus argumentos citando a "lei de Gerson". A meu ver, é um absurdo e um disparate que parece não ter fim, usar-se um comercial de cigarros, feito por um atleta, há mais de 40 anos, quando se quer falar de corrupção ou esperteza. Gerson não merece infamante e torpe lembrança.

Trata-se  de um autêntico e respeitado ídolo do futebol brasileiro, um eterno e cerebral craque, que deu muitas alegrias ao torcedor. Hoje, com tantos vigaristas e desonestos na praça, o correto seria abolir a lei de Gerson por lei do Dirceu, lei do Valério, ou lei do Genoíno. Enfim, em nome do bom senso, deixem Gerson, o “Canhotinha de Ouro” do tri viver em paz.

Felipão no Barça?

Piada de mau gosto ou terrorismo. Para ver se Felipão perde o foco da copa e se deslumbra com a proposta. É impossível Felipão, que joga feio, arma seus times com quatro brucutus no meio, que manda abaixar o sarrafo no adversário, que marca um gol e recua o time, um dia venha a ser treinador do Barcelona, que toca a bola, que não rifa a bola, que raramente erra passe.

Seria difícil Felipão trocar ideias com jogadores magistrais como Niesta e Chavi. Ou mesmo com Messi. Neymar Felipão ajeita, convence. Começando agora. Não quer atrito com ninguém. Como seria a convivência de Felipão com a imprensa espanhola? Nada fácil. Aqui ele dá coice até no vento. Muitos dos repórteres acham graça de suas tiradas sem graça e até ofensivas. Felipão treinador do Barcelona? É mais fácil o mar secar.

Bernardo Cabral
O ex-ministro e ex-senador Bernardo Cabral realmente vive eternamente de bem com a vida e com todos. Recebeu tantas e merecidas homenagens em 2013 que o espaço é pequeno para citar todas elas. Nesta linha, encerrando o ano, o SESC de Manaus homenageou Cabral inaugurando amplo e moderno anfiteatro com seu nome. Iniciativa da Federação do Comércio do Amazonas, presidida por Roberto Tadros, também vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio

Animais

A meu ver, bela e exemplar foto encerrando 2013 foi a da corja de marginais e irresponsáveis , presos e algemados,  que perturba a ordem pública nos estádios de futebol. Baderneiros, moleques e covardes, que precisam passar bom tempo na cadeia.

São  bandidos, alguns até procurados pela policia, fantasiados de torcedores e infiltrados nas torcidas organizadas. As autoridades  precisam manter a firmeza e o rigor da lei impedindo de uma vez por todas as ações desses facínoras. Futebol é alegria e emoção.  Arquibancada é para os legítimos torcedores e suas famílias. Jamais para  a escória de canalhas e monstros. Jaula neles!

domingo, 29 de dezembro de 2013

A imprescindível modernização do aparato defensivo brasileiro


Manuel Cambeses Júnior*

“Sem possuir armas próprias, nenhum principado estará seguro; estará, antes, à mercê da sorte, não existindo virtude que o defenda nas adversidades" (Maquiavel)

 
 
O Brasil é país guiado por sentimento de paz. Não abriga nenhuma ambição territorial, não possui litígios em suas fronteiras nem, tampouco, inimigos declarados. Toda ação por ele empreendida nas esferas diplomática e militar busca, sistematicamente, a manutenção da paz.Porém, tem interesses a defender, responsabilidades a assumir e papel a desempenhar no tocante à segurança e defesa, em níveis hemisférico e mundial, em face de sua estatura político-estratégica no concerto das nações.


O primeiro objetivo de nossa política de defesa, portanto, deve ser a de assegurar a defesa dos interesses vitais da nação contra qualquer ameaça forânea. Não se pode precisar, a priori, a fronteira entre os interesses vitais e os interesses estratégicos. Os dois devem ser defendidos com ênfase e determinação. Essencialmente, os interesses estratégicos residem na manutenção da paz no continente sul-americano e nas regiões que o conformam e o rodeiam, bem como os espaços essenciais para a atividade econômica e para o livre comércio (Setentrião Oriental, Costão Andino, Cone Sul e Atlântico Sul).

Fora desse âmbito, o Brasil tem interesses que correspondem às responsabilidades assumidas nos Fóruns Internacionais e Organismos Multilaterais e ao seu status na ordem mundial. Este é conformado por combinação de fatores históricos, políticos, estratégicos, militares, econômicos, científicos, tecnológicos e culturais.


Sem defesa adequada, a segurança nacional e a perenidade desses interesses estarão seriamente comprometidos e, consequentemente, não poderão ser assegurados. Daí, ressalta-se a imperiosa necessidade de contarmos com Forças Armadas preparadas, suficientemente poderosas e aptas ao emprego imediato, capazes de desencorajar qualquer intenção de agressão militar ao país, pela capacidade de revide que representam.

Essa estratégia é enfatizada para evitar a guerra e exige, como corolário, o fortalecimento da expressão militar do poder nacional, além de impor excelente grau de aprestamento e prontificação das Forças Armadas, desde o tempo de paz, através da realização de treinamentos, exercícios operacionais dentro de cada força singular, não sendo excluída a necessidade de planejamento e do treinamento de operações conjuntas e combinadas no âmbito das FFAA.

O estudo da História, particularmente da História Militar de uma nação, conduz a conclusões e realça aspectos capazes de influir na expressão militar de seu poder nacional. O estudo das campanhas militares, com seus erros e acertos, o respeito às tradições, o culto aos heróis etc, trazem reflexos à formulação da doutrina, ao moral e à estrutura militares.

As tradições históricas e militares constituem, ainda, fatores de influência sobre a expressão militar. Essas tradições, que cumpre cultuar e manter, não devem, por outro lado, apresentar obstáculos intransponíveis à evolução, ao desenvolvimento e à tecnologia militares. No equilíbrio entre essas ideias, às vezes opostas, está o acerto que revigora a expressão militar.

Assumem, também, papel de destaque, os aspectos qualitativos dos recursos humanos; o apoio em maior ou menor grau da opinião pública nacional e mesmo internacional; a coesão interna e a vontade nacional. E, nesse contexto, ressalta a fundamental importância do povo - expressão máxima das forças vivas da nação - como verdadeiro esteio das Forças Armadas, quando a elas se une, nelas se apoia e com elas se confunde.

A população traduz sua indispensável solidariedade à expressão militar através da opinião pública, que deve constituir, sem dúvida, preocupação constante quando se pretende manter em alto nível aquela expressão do poder nacional. Nesse sentido, é imperioso o esforço para conservar integrados o homem militar e o homem civil, sem discriminações de qualquer natureza, sem privilégios, embora respeitadas suas diversas, mas naturais, destinações.

O papel que caberá às Forças Armadas brasileiras nas próximas décadas é multifacetado e deve estar calcado em amplo debate, cujo resultado deverá ser tão satisfatório quanto maior for o desenvolvimento da sociedade.O esboço de qualquer arranjo de defesa, em Estado democrático, para que possa contar com recursos, deve estar respaldado por base de legitimidade.


Entendemos que, para a consecução desses objetivos, devem ser consultadas personalidades representativas de diferentes espectros de opinião: ministros de Estado, acadêmicos, analistas políticos, economistas, diplomatas, militares, jornalistas, todos com reconhecida competência na área de defesa e alguns críticos do atual sistema de defesa nacional. Evidentemente, não se trata de deixar em mãos desses pensadores a formulação de políticas e estratégias militares.
 

Trata-se, tão-somente, de ouvi-los e de reunir novos conceitos e ideias que permitam oxigenar antigos preceitos e identificar referenciais para a defesa do país, as quais estejam mais em sintonia com os desafios dos novos tempos e consentâneos com a realidade nacional. Tais contribuições, depois de avaliadas por setores competentes do Ministério da Defesa, poderão ou não ser incorporadas no planejamento estratégico.


Indubitavelmente, para a consecução dessa tarefa, mister se faz uma conjunção de esforços. Nesse sentido, somam-se, num processo sinérgico, o imprescindível apoio do presidente da República, a compreensão do Congresso Nacional, a efetiva colaboração do Ministério da Defesa e de outras áreas do governo, a confiança e o respaldo dos comandantes das Forças e a ativa participação de todas as forças vivas da nação.

Temos plena consciência de que não se pode justificar a hipertrofia das Forças Armadas em prejuízo do processo de desenvolvimento da nação, mas não se pode admitir, por ilógico e temerário, que a expressão militar do poder nacional seja colocada em plano inferior - vivenciando processo gradual de sucateamento e de desmantelamento devido à crônica insuficiência de recursos financeiros -, na falsa concepção de que a prioridade absoluta deve ser dada ao desenvolvimento.

Não existem nações desarmadas, porque nenhuma delas seria capaz de desfazer-se de sua expressão militar para merecer, por esse ato ingênuo, o respeito e a simpatia de todos os países. Não há fórmula miraculosa capaz de manter a paz sem ameaças de conflitos internos ou de guerra entre os povos.
Torna-se imperativo e oportuno conferir mais prestígio às Forças Armadas e racionalizar, modernizar e fortalecer o aparato defensivo brasileiro. Lembremo-nos das sábias palavras do insigne Barão do Rio Branco - o Chanceler da Paz - que, habitualmente, enfatizava a imperiosa necessidade de possuirmos um bom sistema de armas para respaldar as nossas proposições no concerto das nações.

* O autor é Coronel-Aviador Reformado, membro emérito do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, conselheiro do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica e conferencista especial da Escola Superior de Guerra.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Este ano no País e no Mundo e Outras notícias

Gelio Fregapani (membro da Academia Brasileira de Defesa)

Este ano, no País
1 - As manifestações de junho e julho evidenciaram o clima de mal estar causado pela corrupção generalizada. Por um momento assustou a classe política, mas as depredações afastaram o povo ordeiro das ruas e esvaziou o movimento, até então popular. Ainda que tenham manifestado insatisfação, as manifestações não tocaram nos verdadeiros problemas nacionais.
 
O julgamento do mensalão expôs as entranhas da politicalha aumentando nosso desprezo pelas instituições, mas pela primeira vez foram castigados os corruptos, prenunciando uma mudança de comportamentos.

2 - Fingindo buscar justiça para minorias, as cotas para negros e a ampliação desproporcional das reservas indígenas visam nos separar em etnias hostis, tiveram sucesso em criar as bases para dividir o nosso País em pequenas nações étnicas, segundo a orientação estrangeira.
O movimento indigenista estendeu suas atividades por todo o País e provocou tantas invasões e outros malfeitos que já se esboçou certa reação armada. No Rio Grande do Sul, o povo de uma cidadezinha expulsou os índios invasores de um logradouro. No longínquo Amazonas, a população de Humaitá, inconformada com os desmandos da Funai, reagiu  queimando a sede, viaturas e embarcações daquele nefasto órgão e  também da Funasa e pôs para correr os cem homens da Policia Militar que os defendiam, aliás sem entusiasmo, pois nenhum patriota tolera mais a Funai e a política indigenista.
Como esperado, a Funai apelou para que os índios a defendessem. Furiosa, a população voltou-se contra eles, que se homiziaram em um quartel do Exército para não serem agredidos; entre a população revoltada, se encontravam inúmeros mestiços e muitos índios aculturados, que são discriminados pela Funai por não rezarem pela cartilha dela, mas é no Mato Grosso do Sul que está sendo montada a maior resistência, que pode servir de espoleta para a explosão planejada pela oligarquia financeira internacional.  
3 - Ainda que timidamente, o Governo inicia a compreender que o problema ambiental está sendo usado contra o País. Derrubou a ação que impedia os trabalhos pela hidrovia Paraguai-Paraná ,apesar do barulho das ONGs internacionais e também das que paralisavam Belo Monte, mas o transporte dos reatores importados para o Complexo Petroquímico de Itaboraí, que deveria estar refinando 165 mil barris diariamente, desde setembro, está travado pelo Ministério do Meio Ambiente, por cruzar uma área de “proteção ambiental”; mas é pouco, pois ou o Governo controla o Ibama , Funai e as ONGs ou isto conduzirá à revolta e à violência. Aí, então, quem gostar de aventura não terá motivo de queixa.
4 -Correm rumores, provavelmente verdadeiros, de que a oligarquia financeira mundial teria decidido acabar com o atual domínio do Partido dos Trabalhadores -PT- na política nacional, certamente motivada pelas (tímidas) medidas nacionalistas do Governo. Estando a economia declinante, com a imprensa incentivando o nosso complexo de vira-lata, com as nossas contradições e com a falta de pulso para conter as ações das ONGs, a oligarquia internacional terá grande possibilidade de ser bem sucedida; entretanto, os outros partidos não são melhores e os atuais candidatos ainda piores.
No mundo verificaram-se fatos decisivos:
1º- A ofensiva militar dos Estados Unidos pelo petróleo, iniciada nos anos 1990  encontrou pela primeira vez uma barreira que não pôde transpor, sua intervenção na Síria não pôde passar à etapa da ação direta, como  acontecera antes, na Iugoslávia, Iraque, no Afeganistão e na Líbia. A oposição da Rússia impediu a intervenção na Síria em setembro
Foi quase um renascimento da guerra-fria, não mais ideológica e marcou, se não um enfraquecimento estratégico dos EUA, pelo menos o fim de seu poder absoluto. No Oriente Médio e Ásia Central os aliados tradicionais dos EUA - Arábia Saudita, Israel e Turquia sentiram-se órfãos. Foi um duro golpe à imagem de onipotência da máquina militar dos EUA e do conjunto de interesses econômicos e políticos vinculados à mesma, enquanto aumentou a influência da Rússia. O fato é que  uma dúvida sobre a eficácia do principal instrumento de dissuasão dos Estados Unidos causa um  desconcerto estratégico que altera a percepção do que pode acontecer.
Mais grave é a recente disputa entre a China e o Japão por pequenas ilhas desabitadas, que apresenta potencial de conflito armado. Neste caso como fica o tratado  que os EUA garantiriam a defesa do Japão? E a aliança da Rússia com a China? Arriscar-se-ão eles a uma guerra que poderá se global por uns rochedos inúteis que ninguém sabe de quem são ou preferirão perder a credibilidade de seus tratados ante seus aliados?  Não se trata de um simples deslocamento de influências mas, também de um dilema portador do futuro.
2º- Com a ameaça de cessação de pagamentos do estado norte-americano, em Outubro, pela segunda vez nesta década, os Estados Unidos estiveram à beira do descumprimento da dívida pública federal, que atingiu a algo mais de 360% do PIB, evidenciando uma deterioração político-institucional.
Se essa “bomba” financeira houvesse explodido, teria produzido uma catástrofe financeira global sem precedentes e ,certamente, naufragado a economia dos EUA na hiper recessão, e não somente ela. Agora todos esperam o próximo jogo do descumprimento sem que se saiba em que pode terminar.
- Os dois fatos – a contenção político-militar na Síria mais a ameaça de descumprimento estimulam o esgotamento da atual unipolaridade e impulsionam o avanço de pelo menos duas potências que aspiram um papel global destacado: a Rússia e a China, tendendo a construção de um mundo multipolar, ou seja, a repartição do planeta entre um grupo reduzido de impérios. Contudo, nem uma, nem as três super-potências garantirão controlar o sistema global.
A despolarização é um fenômeno complexo, onde algumas potências retrocedem e outras avançam, onde algumas aparentam recuperar-se para a seguir voltar a declinar, outras parecem escapar da onda depressiva para mais adiante sofrer os impactos das forças entrópicas globais.
É necessário entender os pormenores e as especificidades sem perder de vista o panorama mais amplo. A ilusão de menos imperialismo, com mais autonomias nacionais ou regionais articuladas expandindo suas forças produtivas, pode não ser tão cor-de-rosa. A realidade apresenta a marcha rumo a convulsões cada vez maiores, à generalização da desordem e a economia tendendo ao caos, com o capitalismo em vias de esgotamento apresentando horizontes futuros de barbárie em busca de um novo equilíbrio.
No próximo ano, será verificado até que ponto a propaganda sobre o gás do xisto nos EUA corresponde a realidade. Caso corresponda totalmente os EUA terão condições de manter sua supremacia por longo tempo. Caso se revele apenas um blefe, os acontecimentos se precipitarão. O mais provável é que se situe no meio termo.
Neste ambiente de incerteza, a melhor política para o nosso País seria esquecer a globalização e tornar-se tão autárquico quanto possível. Temos tudo para viver bem sozinhos e até disponibilidade para auxiliar os demais, desde que criemos força militar, inclusive nuclear, suficiente pata dissuadir ambiciosos e desesperados.
Caso atinjamos um dia tal cenário ideal, teremos então que cuidar de evitar a armadilha em que caiu os Estados Unidos da América: Querer impor aos demais o seu estilo de vida, enquanto suga impiedosamente seus recursos. 
Outras notícias nacionais
1 - Aparentemente, será substituído o atual Ministro da Defesa por um que se interessa realmente pelo poderio militar. O ministro Amorim assinara a convenção dos direitos dos povos indígenas, uma verdadeira traição e depois disto não tinha como se recuperar perante seus comandados. Diferente será com seu provável substituto, um verdadeiro nacionalista, muito considerado pelos militares que o conhecem. Seja bem-vindo, Ministro Gabbas!
2 - A maior preocupação dos que pensam no Brasil é com o comprometimento de candidatos com o paralisante programa da Marina Silva, na ânsia de cabalar seus votos. Para contrabalançar a influência dela será lançada a candidatura de Ronaldo Caiado, que falará do Estado de Direito, do fim da impunidade, do combate às invasões e do direito às pessoas de bem a defenderem sua família e sua propriedade com o mesmo tipo de armas que os bandidos usam. Se, como esperado, o programa dele tiver mais apelo popular do que o da internacionalista Marina, no mínimo contrabalançará a influência dela. A demora do Governo em controlar as demarcações de terras indígenas é hoje o principal fator de afastamento do mundo rural da campanha pela reeleição e o que mais tende a aproximá-los dos outros presidenciáveis.
3 - A Dívida Pública manipulada nos impôs em 2012 uma sangria R$ 750 bilhões, (44% do orçamento) somente com os juros. Não temos os dados de 2013, mas com certeza o estrago foi maior. Enquanto não baixarmos os juros e não nos livrarmos da dívida nenhum governo pode dar certo, mas isto só conseguiremos se unidos. Lamentavelmente setores da esquerda revanchista insistem em provocar a nossa divisão, a ponto de só nos restar arreganhar os dentes e morder. O pior é que isto não ajuda em nada
Não havendo algo de muito importante, voltaremos a nos ligar em fevereiro. Que Deus os acompanhe no novo ano e que proteja o nosso País!

 

 

O que é Oposição

Reproduzido do blog de Nei Duclós
http://outubro.blogspot.com.br/2009/07/o-que-e-oposicao.html

Oposição é a lucidez em luta diária contra o obscurantismo. Lucidez é enxergar e expressar com clareza os eventos e processos que infelicitam a nação. Um país é a instituição reconhecida internacionalmente e criada para que seus habitantes sobrevivam. Oposição, portanto, faz parte da luta pela sobrevivência. Não se trata de encarnar o tucanato quando o petismo está no poder e vice-versa. Nem de bater no Sarney só depois que ele acumula um acervo patrimonial e financeiro para sua descendência até a milésima geração. Mas de denunciar o enriquecimento ilícito e a sucessão de crimes no momento em que eles acontecem ou logo depois que são vistos de maneira nítida.

No Brasil de hoje, e da última década, não há oposição, apenas pose. Faz parte do sistema ficar em frente as câmaras para insurgir-se contra algo. Opor-se virou uma negociata. Vemos isso no Congresso. Para anular a iniciativa de investigar determinada falcatrua, os políticos de uma bancada anunciam que, então, vão entregar os podres dos colegas que poderão prejudicá-los. Isso é conivência, não oposição. Sentir saudades da ditadura também não é oposição, é burrice, já que continuamos nela. E achar que Chávez, Lula ou Morales são de esquerda é pura debilidade mental.

Oposição não é denunciar as porcarias dos programas de televisão quando você ocupa o Palácio do Planalto, como aconteceu recentemente numa das arengas recorrentes do presidente, que usa sempre os mesmos truques histriônicos para defender o butim. Se eu estou na presidência, não vou ficar fazendo denúncias, eu assumo a responsabilidade de promover a mudança. Porque você não pode permitir a criminalização do país de nenhuma forma, principalmente deixando rolar uma sucessão inominável de baixarias. Se alguém, no futuro, desenterrar o que veiculamos hoje, vão achar que no Brasil não existiam escritores, por exemplo, mas moralistas mostrando as coxas ou idiotas disseminando sabedorias-minuto. Ou que as cantoras não cantavam, apenas faziam gestos de dar no palco. E que “olha a faca” era uma expressão falada por toda a população, já que foi reproduzida quinhentos milhões de vezes.

Perguntarão: “Você então faria censura?”! Censura é mais uma palavrinha manipulada pelos arautos da falsa democracia. O sistema de televisão, desde que se declarou que a continuidade da ditadura seria batizada de democracia, faz tudo para desmoralizar a liberdade de expressão. Faz sentido. Como vivemos no arrocho político e financeiro, a verdadeira democracia não pode ter vez num projeto de televisão que é a cara de um país que não distribui renda e dissemina a violência em todos os níveis e lugares. No Planalto, um presidente da República precisa intervir nas concessõe públicas de rádio e TV, desmontar os esquemas de reprodução infinita de baixarias e mediocridade e criar respiros na programação por meio de uma distribuição justa de canais e de incentivo à seriedade e à cultura. E não ficar sacudindo o dedinho para platéias compradas.

Não podemos entregar a sobrevivência nas mãos criminosas dos institutos de pesquisa, que medem a audiência como a cara deles. Oposição é não permitir que todo estrangeiro que aqui aporta seja brindado com algum espetáculo sobre nossa miséria moral e física, como se fôssemos um Pátio dos Milagres sem Paris em torno. Não pode mostrar favelado batendo lata para cabeças coroadas. Não se trata de esconder, mas de selecionar. Você coloca uma orquestra sinfônica, um grande coral, uma equipe estudantil bem nutrida nas fuças do estrangeiro. Você não põe brasileira rebolando na frente de olhos cobiçosos de marmanjos poderosos lúbricos. Você se opõe a isso e chama o Cabo Adão para ter um particular com o sujeito, se for o caso de o descarado lançar um olhar safado para alguma menor brasileira representante da Unicef.

Ou seja, em todas as ocasiões você manifesta soberania. Não se trata de cair na tentação da patriotata (a mentira vestida de verdade histórica), choramingar batendo no peito enrolado na bandeira por qualquer motivo, mas ficar firme na posição de brasileiro fundando na Independência do país.
 
 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Um "Conducting State”para o Brasil


Escrevi que há, hoje, fenomenal falta de oposição na política do Brasil; oposição que seja subversiva e não respeite governabilidade ou estabilidade político-institucional; oposição que resista às ações do governo e trabalhe para destruir o pacto neoliberal que elegeu os últimos governos, de Fernando Henrique Cardoso a Dilma Rousseff, transformando o País numa colônia disfarçada dos globalizadores, destacadamente Estados Unidos e Grã-Bretanha.

Sugeri um discurso para essa oposição verdadeira e transformadora: A defesa de um Estado forte, protagonista do desenvolvimento, indutor da iniciativa privada e garantidor do Estado de Direito, da liberdade e das franquias democráticas.

Estado cujo governante,  eleito democraticamente, tenha uma visão de estadista e atue com rigoroso planejamento político-estratégico; com funcionalismo público selecionado e valorizado, dentro de padrões weberianos, e situado na vanguarda do desenvolvimento científico e tecnológico; com respaldo de forças armadas modernizadas sob todos os aspectos; com harmonia, equilíbrio e independência entre os três Poderes; com menos impostos e melhor distribuição de renda; mais justiça social e maior igualdade de oportunidades e controle sobre as riquezas nacionais do solo e subsolo.

Não importa que se denomine esse modelo como Capitalismo de Estado ou “Welfare State”.  Basta que seja um “Conducting State”. Já é tempo de abandonar as terminologias  desgastadas do Socialismo, do Comunismo e do Capitalismo neoliberal, ou do Fascismo mascarado, que são faces diferentes de uma mesma moeda  ideológica  utilizada no mundo global para o controle dos globalizados pela elite cosmopolita.

Urge o reexame do federalismo brasileiro, esgarçado pela Constituição de 1988 e pela própria globalização e estabelecendo uma dependência excessiva dos estados em relação ao governo federal e, por via indireta, dos centros de poder internacionais, que interferem nas políticas estaduais conforme as conveniências dos grupos investidores que representam. A integridade do Estado brasileiro tem relação direta com o sistema federativo.

Com as desigualdades de desenvolvimento entre os estados, o próprio Estado se enfraquece diante da guerra entre as unidades federativas pela captação de investimentos internacionais, da qual é exemplo a denominada “guerra fiscal” entre alguns estados para atração de projetos das montadoras de automóveis.

Estudiosos do Federalismo, entre os quais Antônio Celso Baeta Minhoto e Nilson Tadeu Reis Campos Silva, apontam   a tendência mundial para uma “repaginação do   federalismo”  com vistas à sua adaptação às transformações mundiais que ocorrem atualmente em grande velocidade.


Eu acredito que a assimétrica relação entre o Governo federal e os governos estaduais, atualmente, tem sido uma das causas de esgarçamento do federalismo brasileiro, gerando contrastes e confrontos (como diria Euclides da Cunha) entre as unidades federativas e estimulando o próprio divisionismo regional, que já é concreto: Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul . Essa divisão se projeta até na representação política, formando as bancadas parlamentares  na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e estimulando a proliferação de estados e municípios.


Esse cenário divisionista, de estiolamento, interessa aos colonizadores, pois enfraquece o Estado brasileiro e o próprio País. Não se trata aqui de defender a volta à forma unitária do Império, mas, sim, de recompor o sistema federativo republicano e, consequentemente,  o próprio Estado como um todo.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O "Encoberto" pode surgir em 2014


No Brasil atual, o sistema eleitoral-partidário - a representação política em si - registra fenomenal ausência de Oposição que traduza legítima resistência às ações do governo e que procure disputar o poder sem compromissos endógenos, éticos ou morais, com a governabilidade  e a estabilidade político-institucional.

A máxima segundo a qual o governo sagaz é o que consegue escolher sua oposição vem sendo aplicada no Brasil desde o Governo Fernando Henrique Cardoso, depois de confirmada pelo desfecho do Governo Collor (que não soube ou conseguiu escolher sua oposição). PT e PSDB atuam consorciados com o PMDB numa coalizão de governo que garante os votos, como ocorre atualmente, de 461 dos 513 deputados federais e 59 dos 81 senadores. Isso é rolo compressor, e não base aliada...

O senador Aécio Neves tenta ensaiar, pelo Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB-, com alguns partidos menores e aliados, um discurso e uma ação oposicionista à Presidente  Dilma Rousseff, cujo  governo , hoje, é menos do Partido dos Trabalhadores –PT – e mais do Partido do Movimento Democrático Brasileiro –PMDB-, que controla as presidências  da  Câmara dos Deputados e do Senado Federal, neutralizando qualquer esboço de rebeldia contra o governo no Congresso Nacional.

Se quase todos os parlamentares fazem o jogo do governo, pensando sempre na sua sobrevivência imediata, pois dependem das verbas orçamentárias para manterem com obras e doações seus redutos eleitorais, não menos submissas ao Palácio do Planalto são as siglas partidárias, cujos dirigentes disputam , a socos e pontapés, a oportunidade de  um protagonismo maior no processo decisório político.

Pode-se comparar a Oposição no Brasil a tênue lâmina da consciência crítica embutida no sistema político, por origem inata, neutralizada pelos atuais detentores do poder num projeto de engenharia política dos neoliberais  no qual não há espaço para uma oposição  que  ameaçe o status quo ao qual estão atrelados os interesses das elites e dos grupos internacionais que apoiaram os últimos governos , incluso o de Dilma Rousseff.

Foucault nas suas análises sobre o micropoder,  ressalta a verdade como a própria realidade a partir da qual o homem pode empreender ações transformadoras. Oposição é resistência ao  estado vigente e à ação do governo, algo que está sendo sufocado no Brasil de hoje, desde o fim do regime militar.

Aprecio muito frase que li na web, atribuída ao poeta gaúcho e jornalista Nei Duclós: “Oposição é a lucidez em luta diária contra o obscurantismo. Lucidez é enxergar e expressar com clareza os eventos e processos que infelicitam a Nação.”.

As manifestações de rua ocorridas em junho seriam o esboço dessa lucidez ou indignação do povo contra esse estado geral de desmobilização das forças vivas da nação, no bojo de um processo crítico desencadeado pelo julgamento do “Mensalão”. Mas, o movimento nasceu, espontaneamente, pela web e por ali mesmo se recolheu em estado latente ou até mesmo congelado pelo arsenal de ações que se intentam no mundo inteiro para censurar as redes sociais e a comunicação em geral.

 A Ordem dos Advogados do Brasil - OAB-, a Associação Brasileira de Imprensa –ABI- , a União Nacional dos Estudantes –UNE- os sindicatos e a própria Confederação Nacional dos Bispos do Brasil –CNBB-  se mantém em silêncio diante das distorções do processo político denunciadas diariamente  pela internet e a mídia alternativa. Um verdadeiro pacto de silêncio e conluio, que contribui para eliminar qualquer oposição transformadora e não-legitimadora das ações governamentais.

Há alguns sinais de exaustão desse projeto e redefinição, a partir de 2014, do jogo político com sustentação ideológica no discurso do PT e amparo logístico no PMDB.  Nesse aspecto, a presidente Dilma Rousseff tende a enfrentar maiores dificuldades para sua reeleição, embora no horizonte ainda não tenha surgido um nome de peso para fazer oposição. Mas, pode surgir, desde que esse nome destrua a engenharia de poder montada pelos neoliberais e liberte a oposição transformadora com um discurso em defesa de um modelo de Estado forte, indutor da iniciativa privada e garantidor das franquias democráticas. O "encoberto" pode surgir dessa oposição...

 

domingo, 22 de dezembro de 2013

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Faça por merecer 2014

Você, que tem o privilegio de andar com as próprias pernas, que tem braços ,fala, ouve e enxerga, vá à luta. Não se entregue a desesperança. Não aporrinhe a vida alheia com infindáveis lamurias. Reaja, encare os obstáculos com firmeza. Seja  um guerreiro ninja. Vai ou racha!
Afaste-se dos pessimistas, dos recalcados, dos que botam defeito em tudo. Dos donos da verdade. Erre, mas jamais se omita. Não permita que espertalhões atrapalhem seus sonhos. Não deixe que parasitas e falsos amigos interfiram na sua vida. Seja um bravo. Defenda com energia seus direitos.
Não se encante com salvadores da pátria. Com promessas mirabolantes de picaretas engravatados. Converse, escute, respeite o próximo se quiser ser respeitado. Seja contundente e virulento. Nunca covarde precipitado ou pretensioso.  Não é de bom tom subestimar a inteligência alheia. Golpe baixo é arma dos fracassados. Em duvida, siga sua intuição.
Não se desgaste com bobagens. Não assuma compromissos que não pode cumprir. Sempre que puder, ajude quem precisa. Apoiar os necessitados enriquece o espirito. É feio ajudar com nonas intenções.
Fique com os fatos, nunca com as versões.  Corajoso é aquele que recua e raciocina. Frouxo metido a valente vocifera. Brigue com poderosos, não pise nos vencidos. Fortaleça-se em Deus. Lembre-se que a felicidade espreita quem sabe viver.
Nilton Santos
A propósito da nota do jornal “O Globo”, "Estádio Nilton Santos” (Gente Boa do dia 19), faço alguns comentários, como leitor e amigo, com muita honra, de João Havelange.
Nada mais cômodo e fácil para quem quer aparecer à custa de quem dedicou a vida ao futebol, como Havelange, apresentar projeto tão cretino, tolo e, sobretudo injusto.No céu, o próprio Nilton Santos, eterno craque e grande figura humana, certamente sente-se constrangido com tamanha pantomima.
Nada de concreto ficou provado contra Havelange. O noticiário em torno do tema foi apenas recheado de intrigas, ressentimentos e torpes acusações. Havelange preferiu renunciar ao cargo de presidente de honra da FIFA, para deixar a vontade o atual presidente da entidade, Joseph Blatter (que foi subordinado de Havelange na Fifa por mais de 25 anos), e que, no futuro, quando deixar o cargo, ocupará a presidência de honra.
O autor do estúpido e demagógico projeto deveria saber que foi graças ao prestigio de Havelange (o restante apenas aproveitou para comemorar e aparecer nas fotos), que o Brasil foi escolhido para sediar a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016, no Rio.
O açodado parlamentar também precisa saber que Havelange, na presidência da FIFA, uniu povos e nações com a força e a solidariedade do futebol. Foi graças a Havelange que a copa de 2010 foi realizada pela primeira vez em um país africano.
Quando Havelange deixou a presidência da FIFA, que exerceu por 26 anos, a entidade tinha mais países filiados do que a ONU. Portanto, Havelange merece respeito e admiração do mundo esportivo. E jamais ser insultado por quem nunca fez nada de útil ou de concreto pelo desenvolvimento do futebol.
Pretensiosos
Reitero o que escrevi desde o inicio: o Bom Senso FC é um grupelho de atletas pretensiosos, chorando de barriga cheia e monitorados por rebotalhos da crônica esportiva. Sem argumentos convincentes para obter êxito em suas exigências, o Bom Senso FC resolveu apelar com a CBF.
São tolos e estúpidos, se pensam (desculpem, foi mal) que, com xingamentos, baixarias e ameaças, vão intimidar e convencer a CBF, para que atenda suas reivindicações.   Por sua vez, José Maria Marin permanece sereno, aberto ao diálogo.
Em momento algum, mostrou-se indiferente ou insensível diante dos pedidos dos jogadores. Repito: O Bom Senso FC deu tiro no próprio pé. Ou na própria chuteira. No grito não vai ganhar nem campeonato de cuspe á distância. Perdeu a credibilidade. Vai chorar pitangas na várzea.
Ronaldinho Gaúcho.

Creio que Ronaldinho Gaúcho merece nova oportunidade na seleção brasileira. Será tudo ou nada para Ronaldinho. Como tem muita qualidade e experiência, seguramente, fará bonito e encantará o torcedor. Neste caso, admito que diminuam as chances para Paulo Henrique Ganso, também uma joia rara no futebol brasileiro e mundial. Mas Ganso é jovem, a fila anda. Novas oportunidades virão para o talentoso meia.
Asno Gentile
A propósito do irado artigo do colunista Rogério Gentile(Folha de 12/12) nervoso e desapontado porque Dilma teve o gesto nobre e digno de levar Collor e mais 3 ex-presidentes ao funeral de Nelson Mandela, saliento que Collor foi inocentado pelo STF de todas as torpes acusações de seus detratores.
Também reitero que Collor quando apresentou ao Congresso sua carta de renúncia, não poderia ser cassado, como acabou sendo, a seguir, por paladinos de meia pataca, que violentaram a Constituição.
Gentile lembra que Lula era ferrenho adversário de Collor (como também foi de Sarney), mas as pessoas evoluem. Os inteligentes sabem amadurecer. "A vergonha nacional" no entender de Gentile, foi quem tirou o Brasil das amarras do atraso, abrindo a economia ao mercado internacional, contrariando empresários que preferiam que tudo continuasse como estava. Por fim, a arma de Fernando Collor ,para permanecer lutando por suas convicções e ajudando o Brasil a crescer, continua sendo o voto. 
O vento que bate lá bate cá. O rato de esgoto Rogério Gentile não tem autoridade para insultar Collor de Mello. Seguramente, é mais um da corja dos corajosos apenas na frente do computador. Se, num belo dia, cruzar com Collor é capaz de chamá-lo de excelência. Conheço bem esse tipo de canalhas.
É incrível e lamentável que sujeitos só porque dispõem de espaços em bons jornais, como a FSP, se achem no direito de insultar a tudo e a todos. "Vergonha nacional" é o beócio Rogério Gentile escrever na Folha. Aliás, a Folha abriga diversos ordinários. Contudo, por ora, quero tratar apenas do sacripanta Gentile.


Agnaldo Timóteo
Carta ao Ilustre Senador Fernando Collor: clique com o lado direito do mouse para abrir o link:
 

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Judiciário ausente no resgate de Jango e suspense na autópsia

 
 
Esta homenagem ao ex-presidente João Goulart, falecido em 1976, durante exílio na Argentina, mais parece a senha de algum movimento político em articulação do que propriamente a simbólica reescrita da história, mesmo porque essa segue seu curso irreversível, com seus fatos e suas consequências.
Jango- o apelido de João Goulart - era vice de Jânio Quadros, e assumiu, aos 43 anos de idade,após a renúncia do titular. Governou de 1961 a 1964 e foi deposto pelos militares, depois de terem declarado a vacância da presidência e o presidente da Câmara, Ranieri Mazilli, ter assumido interinamente. Sob seu governo, Jango viu implantado o Parlamentarismo, de 1961 a 1962, mas conseguiu o restabelecimento do presidencialismo pelo plebiscito de 1963.
Empenhado em promover reformas de base, entre as quais a reforma agrária e a nacionalização das refinarias de petróleo, Jango foi visto como esquerdista ,a serviço do movimento comunista na construção de uma república sindicalista no Brasil. Conseguiu contra si a união das forças conservadoras na "Marcha da Família  com Deus pela Liberdade", que reuniu cerca de 500 mil pessoas em São Paulo exigindo a saída de Jango.
O Congresso Nacional anulou a sessão de 2 de abril de 1964, quando foi declarada vaga a Presidência da República, então ocupada por Jango. Os autores alegam que a vacância  não poderia ter sido declarada porque Jango se encontrava em solo brasileiro, e não no exterior.Os senadores Randolfe Rodrigues e Pedro Simon são os autores do projeto de resolução  que anulou a histórica sessão.
O Congresso Nacional devolveu agora, simbolicamente, o mandato do ex-presidente ao seu filho João Vicente Goulart, em cerimônia a que estiveram presentes a Presidente Dilma Rousseff e os presidentes da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Alves, e do Senado Federal, senador Renan Calheiros.
Fizeram autópsia do cadáver de Jango em Brasília, para apurar suspeitas de envenenamento do ex-presidente pelas forças de repressão militares no Cone Sul e ,após receber as honras militares, o corpo de Jango voltou para São Borja, no Rio Grande do Sul,onde permanecerá sepultado.

Dois detalhes chamam minha atenção nesse ritual de resgate do ex-Presidente João Goulart, com endosso dos ex-presidentes ainda vivos (Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula): A ausência do presidente do Supremo Tribunal Federal( ou seja, do  chefe do Poder Judiciário), ministro Joaquim Barbosa, nas cerimônias, e o suspense na autópsia nos restos mortais de Jango.Quando e como será divulgado o resultado? 
 

 

Mandela, A questão indígena, Cenário político interno e Expectativas internacionais

 Gélio Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
 
 
Mandela e os nossos subversivos
     Mandela não foi sempre um santo. No início ele, em nome de uma causa, tal como os nossos subversivos, assaltava, destruía, assassinava, aprovava matanças e investia contra todas as atividades produtivas no campo, do mesmo modo como faziam os nossos comunistas os quais agora se valem dos sem terra e dos indigenistas da Funai para continuar a fazer o mesmo sem riscos. A prisão perpétua a que Mandela foi condenado deveu-se mais aos crimes que cometeu do que a propalada defesa da igualdade racial. Tal como nossos subversivos terminou por chefiar a sua pátria. Nesse ponto começam as diferenças
Então, ao contrário dos nossos, não falou mais em raças, mas em uma nacionalidade única. Criou uma comissão da Verdade com ênfase na reconciliação, obrigando a todos, agentes do estado e terroristas, a confessar, em primeiro lugar, os seus excessos, antes de acusar o adversário pelos males sofridos ao contrário da nossa comissão que visa a vingança e se recusa a sequer ouvir os crimes do outro lado.
Mandela amadureceu despindo-se dos preconceitos, abominando as práticas da elite do seu partido que ao galgar o poder, tal como o PT, acomodou- se e quis usufruir das"facilidades" do estado. O que o torna diferente dos nossos governantes pós- revolução é sua atuação em prol de seu país. Sua filosofia: fazer da África do Sul uma nação coesa. Manter seu povo unido independente de raças e de classes sociais. Enquanto isto, os nossos subversivos, há 15 anos no governo, procuram jogar negros contra brancos, brancos contra índios além de incentivar a hostilidade entre classes.  Tudo fazem para nos dividir em etnias hostis.
A situação se complica com a péssima atuação dos Ministros da Justiça e a dos Direitos Humanos, que parecem querer por lenha na fogueira.
O evoluir da situação poderá exigir a atuação de uma “Força Pacificadora” e a Presidente Dilma já aprendeu que precisa contar com as Forças Armadas quando algo não pode falhar e muitas vezes só com elas,as Forças Armadas, para não ficar refém de quem ameaça fazer greve. Teria Dilma a coragem de contrariar a cúpula de seu partido e como fez Mandela, esquecer as divergências e promover a união? Duvido. Mas... Agora que alguns dos piores do partido estão presos é possível que ela se liberte.
 
 
O prosseguir da questão indígena
 
    1 - Acontecimentos no Mato Grosso do Sul  - 80 fazendas invadidas para forçar a ampliação e a demarcação de novas reservas indígenas. Ameaçam fazer novas invasões e os produtores rurais preparam-se para reagir. As divergências irredutíveis e a presença de forças reativas prenunciam um conflito que se sabe como começa mas não como terminará.
Nenhum outro país do mundo admitiria demarcações de quistos em regiões de
fronteira, com o risco de independência destas áreas, muito menos onde o subsolo tem urânio, nióbio e outros minérios raros como no caso da Fronteira Norte. Causa perplexidade a obsessão governamental representado pelo indigno Ministro da Justiça em ampliar continuamente as áreas indígenas em detrimento dos não-índios, ignorando o direito da propriedade e prejudicando a produção e o desenvolvimento. Parece querer provocar uma revolução, pois é óbvio que haverá reação.
Certo, os produtores rurais preparam-se para reagir. Certamente ainda mais do que a integridade da Pátria estão defendendo o que é seu, mas todas as revoluções iniciam assim.
Podemos como exercício, pensar no futuro: É claro que algumas das próximas invasões serão rechaçadas com sangue. Certamente entrará em ação a Força Nacional de Segurança para garantir a integridade dos invasores, mas também encontrará resistência, e se esta for séria chegará a vez do Exército então não mais para ajudar as invasões pois sabem melhor do que os políticos que a questão indígena faz parte do plano anglo-americano de dividir o nosso País.
Se os fazendeiros forem inteligentes evitarão o choque com os índios, atacarão as sedes da Funai, do Cimi e das ONGs e castigarão seus membros. Se assim fizerem cortarão a cabeça do mal e pouparão muitas mortes de quem, no final das contas não passa de elemento de manobra do ambicioso estrangeiro. 
 
 2 - Mais uma expulsão de brasileiros- 1.200 famílias com seis mil pessoas serão expulsas de São João do Caru, MA, para ampliação de uma reserva indígena destinada a 33 índios nômades do Pará. A ampliação, de 118 mil hectares, ocupará parte do município e áreas de mais três cidades. A maior parte das pessoas que vivem lá são pequenos produtores que praticam agricultura de subsistência. Naturalmente aumentarão o contingente de sem-terra.
 
3 - Dinheiro mal empregado - O Governo anuncia que deverá comprar fazendas para ampliar as reservas indígenas. Que burrada geopolítica. Pode até diminuir a resistência dos produtores rurais, mas prejudicará a produção e incentivará cada vez mais novas invasões. Nós é que pagaremos
 
  4 - Hora de reformular - É urgente definir várias questões sobre nossos índios. Todos os analistas, todos os militares e todos que prestam atenção aos problemas nacionais sabem de sobra que as principais potências do Ocidente estão usando os índios como peça de manobra para dividir o nosso território. Que visam a posse dos preciosos minérios do subsolo e também eliminar a concorrência na agropecuária. Sabem que as ONGs devidamente subsidiadas conseguem fazer o que nem a CIA e o M-5 ousariam, dentro de uma guerra de 4ª Geração a qual o nosso povo só agora começa a perceber. A maior parte de nossos patrícios indígenas já é aculturada e a miscigenação é uma realidade. São brasileiros, mas as ONG agem como se fossem um povo dom inado que deve ser libertado.
Como considerá-los selvagens, que necessitam de grandes extensões de terra para caçar e pescar? A experiência demonstra que eles são manipulados por alienígenas, com interesses espúrios, objetivando tirá-los do Brasil só uma reformulação da política indigenista nos salvará dos conflitos que tendem a evoluir para uma Guerra Civil.
 
Cenário Político interno
     Já expressamos a opinião que entre os dois postulantes com possibilidades de vitória, a Dilma pessoalmente, seria a menos ruim. Que entre grupos o pior seria o que se comprometer com as malignas proposições da Marina para herdar os votos dos iludidos seguidores dela e que possivelmente esses votos seriam disputados por ambos os lados em um segundo turno, com concessões à filosofia do anti-desenvolvimento.
Agora um fato auspicioso: Esboça-se uma candidatura para se contrapor ao grupo Campos/Marina – a do ruralista Ronaldo Caiado, que está falando em assegurar as justas propriedades, em promover o desenvolvimento e em reformular a política de direitos humanos só para bandidos, dando a oportunidade das pessoas de bem de se defenderem. – É verdade, no momento essa candidatura não teria chance de vitória, mas revelando-se como o de melhor apelo popular do que o do grupo ecoxiita, a disputa por seu apoio destruirá a possibilidade de concessões aos que querem parar o progresso.
 
 
Expectativas internacionais
Espera-se que passe dezembro sem grandes novidades, mas os primeiros meses do próximo ano deverão trazer algumas definições, principalmente em função dos EUA. Se o gás de xisto  corresponder a propaganda os EUA se manterão incontestáveis no topo do mundo e os produtores de petróleo perderão renda, poder e prestígio, podendo iniciar uma era de convulsões. Entretanto, se o gás de xisto não corresponder a propaganda serão os EUA que estarão em grandes dificuldades. Mesmo assim não será nenhuma potência que poderá derrotar o Império Americano. Se ele desmoronar será  sob o peso de suas contradições econômicas. Sua dívida pública é impagável e continua a emitir dólares sem lastro para comprar petróleo e tudo mais. – e importar capitais de outros países, m ediante a venda de bônus do Tesouro, para financiar o déficit orçamentário, o consumo, que excede a produção, e as guerras que tem que empreender para manter a supremacia. É claro que, se não contar com uma riqueza extra(o gás de xisto) isto não continuará por muito tempo e os reflexos no mundo mal podemos conjeturar.
No momento em que o dólar perder a credibilidade como moeda internacional de reserva não se pode descartar a possibilidade de um calote que abalaria profundamente o mundo.
Nesse cenário que nos afigura como provável só podemos imaginar desorganização da economia mundial, com grandes guerras, revoluções, fome e miséria.
Que não aconteça, mas se acontecer que nos encontre prevenidos.
 
 
Feliz Natal
Aproximando-se a data em que comemoramos o nascimento do Redentor, pedimos a Deus que abençoe suas casas e a todos que estiverem nelas neste Natal!