quinta-feira, 20 de julho de 2017

Temer e Globo travam queda-de-braço

O Presidente Michel Temer, do Partido do Movimento Democrático ||Brasileiro -PMDB-, continua resistindo às investidas contra seu mandato feitas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o acusa de praticar atos de corrupção passiva. Janot deve deixar o cargo em setembro, mas teria mais duas acusações contra Temer, ainda que a primeira tenha sido rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que recusou autorização para que o presidente seja processado. A matéria deve ser votada em Plenário, após o atual recesso parlamentar. Temer nomeou Raquel Dodge para substituir Janot e contou com a aprovação do Senado.
 
O mês de agosto, seguindo uma tradição, promete ser turbulento na política. As duas acusações que Janot pretende fazer poderão causar o afastamento de Temer da Presidência, caso a Câmara autorize abertura de processo e Temer venha a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Assumiria o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia, do partido Democratas. caso Temer venha a ser afastado do cargo. Rodrigo manteria a atual equipe econômica do governo, que vem obtendo resultados positivos na recuperação da economia.
 
Uma interpretação corrente dos fatos políticos recentes coloca as Organizações Globo como protagonistas de uma tentativa de desestabilização do Presidente Temer para que mantenha o controle das eleições de 2018 e promova a volta das esquerdas, com o Partido dos Trabalhadores -PT- do Presidente Lula concorrendo à Presidência.
 
Há fortes rumores de que Temer resolveu enfrentar a fortíssima Organizações Globo (maior conglomerado de mídia do Brasil e da América Latina) e mandar executar imensas dívidas por elas contraídas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Caixa Econômica Federal. No total, as Organizações Globo estariam com dívidas de 5,6 bilhões de reais, que correspondem a 58% da dívida da mídia brasileira. A empresa insiste em promover a queda de Temer.
 
Lula apresenta bons índices de intenções de voto do eleitorado para a disputa, mas também apresenta elevado índice de rejeição, além de ter sofrido recentemente forte revés em suas aspirações eleitorais,  ao ser condenado pelo juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, a nove anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos que enfrenta na Operação Lava Jato. Lula já admitiu que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, poderá ser o candidato do PT em 2018.