Indonésia serve de
exemplo
O
caso da execução do brasileiro na Indonésia precisa ser analisado sem demagogia
e sem hipocrisia. As leis da Indonésia são claras e rigorosas. Não há a menor
possibilidade de perdão para quem entrar no país com drogas.
Não
é correto nem inteligente sustentar discussão criticando e insultando a
soberania da Indonésia simplesmente porque aquele país tem leis duras e
exemplares e não abre mão delas. Quem entra na Indonésia fica logo sabendo que lá
traficante não se cria.
O
governo brasileiro erra ao insinuar que pretende estudar retaliações econômicas
com a Indonésia. O Brasil agiria bem,
teria o apoio da coletividade, se também agisse com rigor e precisão cirúrgica
contra bandidos, assassinos, traficantes, sequestradores e pedófilos. Corja
imunda de ordinários que destroem famílias.
Não demora, estão soltos e impunes. Com um porém: Se as leis brasileiras
fossem enérgicas e fuzilassem traficantes, sem demora acabaria o estoque de
balas no país.
Senador Omar Aziz
quer indústria de fertilizantes no Amazonas
O
senador Omar Aziz foi incisivo ao questionar o presidente da Petrobras, Aldemir
Bendine, durante audiência da Comissão de Assuntos Econômicos no Senado Federal. Membro titular da CAE, Omar
ressaltou a importância de indicações técnicas ao invés de políticas para os
cargos de direção nas estatais e defendeu a criação de uma indústria de
fertilizantes no Amazonas.
“Como
é que o Brasil, que é um País agrícola, não tem uma indústria de fertilizante,
tendo a terceira maior jazida de potássio do mundo? E nós temos o seguinte:
temos nitrogênio no gás, temos o potássio, falta só o fósforo. Você teria uma
indústria química no Estado do Amazonas hoje, gerando emprego e acabando com a
importação de fertilizante, que é necessário”, afirmou Omar.
Na
avaliação do parlamentar, Bendine deve exigir que os diretores da Petrobrás
sejam nomeados da sua confiança. “Não indicação de partido político, para dar
apoio político. Isso é que acabou com o maior patrimônio do Brasil, que é a
Petrobrás; isso deixou a Petrobrás na situação em que está hoje”, analisou.
Omar
lembrou ainda de conversas que manteve com a então presidente da Petrobrás,
Graça Foster, quando era governador do Amazonas. O agora senador criticou que a
estatal tenha privado o Amazonas de investimentos, ao mesmo tempo em que
escândalos aconteciam nos bastidores.
“Quando
eu a procurei para que a Petrobrás fizesse os investimentos, a Graça Foster
disse para mim na época que não tinha condições de fazer os investimentos. E
depois eu me assusto, porque debaixo dela passou tanto dinheiro que a Petrobrás
perdeu em coisas não lícitas neste País, e não tinha dinheiro para investir em
meu Estado. Mas tinha dinheiro para fazer superfaturamento de obra, tinha
dinheiro para fazer aditivos, tinha dinheiro para fazer investimentos em
Pasadena. Tinha dinheiro para isso e aquilo, mas não tinha dinheiro para
colocar no Estado do Amazonas”.
Empossado
em fevereiro como presidente da Petrobrás, Bendine concordou com o Senador Omar
Aziz sobre a importância de indicações técnicas e explicou como está atualmente
a composição da Estatal. “Sou originário do Banco do Brasil, assim como Ivan
Monteiro, o Diretor de Finanças. O Diretor de Governança, Risco e Conformidade foi
selecionado em um processo de headhunter
no final do ano passado, e tomou posse, também, no início de fevereiro, vem do
mercado. E os cincos demais diretores, das áreas específicas da Petrobrás, são
funcionários de carreira e estou bastante satisfeito com o trabalho deles. São
técnicos brilhantes de dentro da própria casa”, assegurou.
“Fico
devendo a informação do volume de fertilizantes empregados nos últimos quatro
anos, notadamente de potássio, mas me comprometo a lhe passar pessoalmente
depois esses dados envolvendo, inclusive, o seu Estado, Amazonas”, finalizou
Bendine.
Ração para eles
Mandarei
pelo correio uma caixa de ração para todos os formidáveis deputados e senadores
que insistem em exigir o impeachment de Dilma.
Verme
Um
verme sem cérebro que assina sandices com a alcunha de Mirson Murad, novamente
joga as patas imundas contra Collor, no blog Hélio Fernandes. Não perderei meu
tempo dando trela ao canalhão e recalcado Murad. Apenas lembro ao imbecil que
Collor foi absolvido em dois julgamentos pelo STF de todas as acusações de seus
levianos detratores e foi reeleito senador pelo PTB de Alagoas. Suja é a cabeça
oca do Murad. Sugiro que enfie a cara na privada e dê a descarga.
Recalque
Bernardo Mello Franco até que é
razoável analista politico. Acerta mais do que erra. Mas, como muitos outros
jornalistas, escorrega feio no tomate quando resolve comentar o que não conhece
(Opinião- Folha- 23/4).
Foi o que ocorreu, quando Bernardo
também bota na conta do novo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, a derrota
de 7x1 para a Alemanha. Futebol é esporte dinâmico, repleto de variações.
Contudo, a FIFA ainda não descobriu a fórmula do dirigente esportivo
ganhar alguma partida sem entrar em campo para jogar e, muito menos, sem
colocar chuteiras nos pés.
Quanto ao fato de Bernardo Mello
Franco permanecer desapontado e pessimista com os rumos do futebol brasileiro,
sugiro que comece desde logo a fazer campanha para quem sabe, um dia, ser
presidente da CBF. Aí, claro, as coisas melhorarão. Mas aguarde até 2019,
quando termina o mandato de Marco Polo Del Nero.