O Presidente Michel Temer conseguiu aprovação da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados, o que provocou a convocação, pelas centrais sindicais, de uma greve geral em todo o País para amanhã, com mobilização feita pelas centrais sindicais com apoio de importantes dioceses ligadas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB-.
A reforma trabalhista, que será votada no Senado Federal, elimina a contribuição sindical compulsória, tornando-a optativa, e ajusta as relações entre patrões e empregados em negociações coletivas, dando prevalência ao acordado entre as partes sobre a lei aprovada. As centrais se mobilizam para derrubar a mudança da contribuição sindical, mas também aproveitam para insuflar a classe operária contra a reforma da previdência, que o Governo Temer espera aprovar na próxima semana como o maior desafio de seu governo.
Duas outras decisões importantes, o Senado Federal aprovou o fim do foro privilegiado, que beneficiava 35 mil pessoas, deixando o privilégio somente para os chefes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e alguns ministros. Com as investigações da "Operação Lava Jato", centenas de políticos foram mencionados como praticantes de atos de corrupção com diversas empreiteiras. O clima em Brasília é de grande expectativa com a possível prisão de importantes figuras. As denúncias envolvem os ex-presidentes Fernando Henrique, Lula e Dilma e o atual Michel Temer.
Pensando nas eleições de 2018, os políticos denunciados temem sua reprovação nas urnas, diante da pressão exercida pelas redes sociais. Muitos dificilmente voltarão ao seu mandato, segundo analistas políticos preveem em função da gravidade das delações premiadas feitas por diretores das empreiteiras.
Pensando nas eleições de 2018, os políticos denunciados temem sua reprovação nas urnas, diante da pressão exercida pelas redes sociais. Muitos dificilmente voltarão ao seu mandato, segundo analistas políticos preveem em função da gravidade das delações premiadas feitas por diretores das empreiteiras.