domingo, 12 de fevereiro de 2012

Crise dos EUA e ascensão do Brasil

Tenho lido e ouvido sobre o que especialistas estadunidenses consideram as principais ameaças prementes aos Estados Unidos, que podem derrubar aquela potência, com grandes reflexos para o mundo, em especial, América do Sul. Ameaças que podem se concretizar até 2030, se não houver uma reação imediata:

1. Falta de água potável, decorrente do desperdício e contaminação dos mananciais por poluentes químicos-industriais e dejetos urbanos – ameaça de curto prazo.

2. Falência financeira ou insolvência dos EUA por gastos desnecessários, especulação financeira e dívida astronômica, que conduzem ao "estouro da bolha" e ao fim do dólar como moeda-padrão- ameaça de curto prazo.

3. Falta de petróleo e derivados, gerada por consumo desenfreado, queda da produção dos Estados Unidos, desde 1970, e excessiva dependência e alto custo das importações para atendimento da demanda interna - ameaça já em curso.

4. Terrorismo nuclear, que torna os Estados Unidos um alvo fácil para seus inimigos, que hoje dispõem de facilidades para fabricação de artefatos e detonação em pontos estratégicos dos grandes conglomerados urbanos e populacionais - ameaça real.

5.Inteligência artificial (robôs para uso industrial e doméstico) quase, tão  ou mais capaz do que os  seus  geradores e que poderão fugir ao controle dos humanos, adquirindo autonomia e capacidade de decisão passível de reversão contra os seus criadores, ou seja, a criatura voltando-se contra o criador(ameaça para daqui uns 50 anos).

A responsabilidade de ser a potência hegemônica não exclui a nação das leis universais que levaram à derrocada de grandes impérios, em especial o Império Romano, e da cegueira da população em aceitar a idéia de ter que suportar restrições ao consumo e ao poder político com sacrifícios, poupança, medidas drásticas de política econômico-financeira e abandono do ideal do “Destino Manifesto”.

A maioria da população, seguindo a tendência natural do homem de ignorar o perigo, só reagirá, segundo os especialistas, quando o caos se estabelecer, e ele não virá seqüencialmente, mas, sim, em conjunto. Medidas preventivas são evitadas até mesmo pela classe política, que, a exemplo dos ratos em assembléia, foge da responsabilidade de por o guizo no pescoço do gato, com receio de perder votos.

Agora recebo email contendo um videotexto sobre o Brasil na visão dos estadunidenses (link de acesso é
 http://www.youtube.com/watch?v=DMM7OJ_Kj9I&feature=youtube_gdata_player), feito pouco antes de Lula deixar a Presidência, com a participação do bilionário Eike Batista, do próprio Lula e do jovem historiador brasileiro Eduardo Bueno.

Gosto de publicar videotextos ilustrativos, porque nem sempre todos os internautas têm a oportunidade de ler matéria associada à imagem. Dizem que a imagem vale por mil palavras, mas, concordo com o humorista Millör Fernandes, quando sugere que se faça essa afirmativa sem usar as palavras... Melhor usar os dois.

Eike Batista, et por cause, afirma para o seu entrevistador da televisão dos Estados Unidos que o pré-sal  representa em petróleo um trilhão de dólares para o Brasil e expõe a pujança da economia brasileira atual. Lula, que tem prestígio junto aos brasileiros comparável ao de Dom Pedro I, segundo enquete aqui realizada, garante que o Brasil realizará a melhor Copa do Mundo.

Tudo um prato cheio para os ufanistas, a menos que se disponham a ler o artigo do professor Adriano Benayon, da Universidade de Brasília, publicado neste blog, sob o título “Brasil, 6º PIB e 1ª. Pior política econômica”.

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