segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Marina sobe e Barbosa aparece como "azarão"



Uma breve resenha do noticiário sobre as eleições presidenciais de 2014,segundo recentes pesquisas de intenções de voto da Datafolha, aponta a Presidente Dilma Rousseff com 35% dos votos, disputando em segundo turno com Marina Silva, que subiu para 26% é já é considerada um nome “presidenciável”.

Associada à figura do ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores – PT -, Dilma continua jogando pesado para recuperar seu prestígio abalado, e seu lance mais atual foi a liberação de vultosa soma de verbas orçamentárias para parlamentares dos partidos da base aliada no Congresso Nacional.

A ex-senadora Marina Silva, beneficiada pelas manifestações de rua contra o Governo, subiu nas pesquisas no vácuo da queda de Dilma e vem contando com apoio de alguns empresários, banqueiros (entre os quais o Grupo Natura e o Banco Itaú), e artistas consagrados.

A Rede Sustentabilidade , de Marina, tem até o dia 1 de outubro para se registrar como legenda, perante o Tribunal Superior Eleitoral  –TSE-, mas só obteve   pouco mais de 250 mil assinaturas válidas, das 451.569 necessárias. Pelo sim e pelo não, a Presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, prometeu se dedicar mais ao registro da Rede, mas não disse como, na falta de assinaturas suficientes.

Estive em São Paulo e pude constatar que Marina tem se encontrado com empresários e especialistas em marketing para viabilizar sua candidatura, tentando esclarecer suas metas, caso seja eleita, mas terá, no entanto, que enfrentar  numa campanha algumas contradições, segundo críticos de sua carreira política me passaram por e-mail.

Como, por exemplo: Por que Marina não deixou o PT, quando estourou o caso do “Mensalão”; por que não deixou o cargo de ministra do Meio Ambiente, quando foi aprovado o uso de transgênicos no País?; por que dividiu o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente –IBAMA- para a criação da Fundação Chico Mendes, medida que teria enfraquecido o combate ao desmatamento no País? ; e por que não se definiu ainda sobre a união entre pessoas do mesmo sexo?

A novidade é o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, marcando o aparecimento do seu nome, com 11%, entre os candidatáveis, em pesquisas induzidas, embora não confirme sua intenção de se candidatar pelo Partido Militar Brasileiro – PMB-, idealizado pelo capitão Augusto Rosa, que pretende convidar oficialmente o ministro, em audiência na próxima semana.

Segundo Rosa, o PMB já recebeu 300 mil manifestações de apoio à criação da legenda, mas necessita, até setembro, de angariar 485 mil assinaturas. Joaquim Barbosa continua calado, sem manifestar interesse pela disputa de algum cargo eletivo, apesar do destaque nacional obtido no julgamento do processo do “Mensalão”, condenando parlamentares supostamente envolvidos na compra de votos de apoio ao Governo Lula.

Em recente entrevista à Folha de S.Paulo, a ex-senadora Marina Silva, omitindo sua base religiosa evangélica, alertou sobre o caráter messiânico representado por eventual candidatura do ministro Joaquim Barbosa, com amplo apoio na internet.

Barbosa continua sendo o enigma, espécie de "azarão", que incomoda os demais candidatos para as eleições presidenciais de 2014, embora seus críticos considerem seu temperamento  como mercurial e inadequado para um governante.

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