sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Fernando Collor
 
Posso dizer, sem medo de exagerar ou cometer blasfêmia, muito menos temo a ira dos ressentidos, que uma das páginas mais sombrias, melancólicas e absurdas dos 190 anos do Parlamento brasileiro foi quando os torpes, oportunistas e covardes patrocinaram  uma  pantomima que arrancou da Presidência da República um idealista, então com 40 anos de idade: Fernando Collor, eleito com mais de 35 milhões de votos. O impeachment foi um golpe certeiro e profundo na Constituição.

 À época, muita gente boa sugeriu que Collor fechasse o Congresso. Democrata verdadeiro, Collor fez de conta que nem ouviu a barbaridade. O tempo passou, Collor foi absolvido pelo STF de todas as acusações de seus levianos detratores.

Ao contrário do que dizem os sábios por correspondência, Collor não foi arrancado do cargo por corrupção, mas graças a um imundo e rasteiro jogo politico. Sobretudo porque Collor não tinha sustentação parlamentar no Congresso.

Hoje, nem os mais rancorosos negam que Collor deixou enormes benefícios ao cidadão. Foi ele quem abriu a economia brasileira ao mercado internacional. Tirou o Brasil das amarras do atraso. Criou leis, acabou com dezenas de ministérios. Reduziu a frota de carros oficiais, mandou vender as mansões usadas por ministros.

Neste dia 12, Collor faz 64 anos de idade. Com a consciência do dever cumprido. Jamais dobrou a espinha para cretinos fantasiados de isentos. Aprendeu com a vida, calejado pelas lições da experiência. É senador atuante. Respeitado e respeitador. Operoso e diligente. Mais do que nunca, atento, zeloso e preocupado com os destinos do Brasil.

Repórter exemplar

Todo repórter que se preza, mesmo afastado das redações, como é meu caso, vibrou com o "furaço" do jovem e talentoso Gerson Camarotti, entrevistando o Papa Francisco. O trabalho de Camarotti enche de orgulho o jornalismo brasileiro. Desde já, merecedor de todos os prêmios que apareçam ou já existentes. Covardia disputar com Camarotti.

 
Registre-se a correção e delicadeza do Papa, que poderia ter escolhido um repórter argentino, ou italiano, para conceder sua primeira entrevista. A entrevista foi magnifica. As respostas do Papa foram marcantes, profundas e dignas de aplausos e reflexões. O trabalho de Camarotti  serviu para mostrar aos telespectadores do mundo inteiro, que o Papa Francisco, além de Santo, também é Sábio. Que Deus continue iluminando Francisco!

Bernardo Cabral

O Senado Federal aprovou projeto demagogo e hipócrita, dando nome de Ulisses Guimarães a medalha que vai comemorar os 25 anos da Constituição.

A meu ver, o nome da comenda deveria ser Bernardo Cabral. Este sim, trabalhou feito um mouro, incansavelmente, deu suor, sangue e muito esforço e dedicação para o sucesso da nova Carta Magna, aprovada em 1988.

Ulisses Guimarães, por sua vez, entrou com o nome. Com a fama. Jamais pegou no pesado. Quem trabalhou com Bernardo Cabral, diariamente, todos os dias, sem descanso, foram os relatores-adjuntos, José Fogaça, Nelson Jobim, Adolfo de Oliveira (já no céu) e Antônio Carlos Konder Reis.

Tomara que o bom senso ilumine a cabecinha dos senadores para não se esquecerem de, pelo menos, condecorar Bernardo Cabral com a medalha  agora criada, Ulisses Guimarães, mas que, por justiça, méritos e competência deveria se chamar Bernardo Cabral.

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