quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Candidatura de Ronaldo Caiado tem engenharia sofisticada


O quadro das eleições presidenciais de outubro próximo no Brasil ganha fato novo portador de futuro - como se diz em planejamento político-estratégico – com a pré-candidatura do deputado federal Ronaldo Caiado, do partido Democratas – DEM -, do Estado de Goiás. O novo candidato tem reduzidas chances de ser eleito, mas são profundas e múltiplas as implicações políticas de sua candidatura, que, em primeira análise, blinda o status quo neoliberal vigente, fazendo parte de uma engenharia de poder sofisticada.

Ronaldo Caiado, atual líder do DEM na Câmara dos Deputados, 66 anos, médico ortopedista, lançou sua pré-candidatura à Presidência da República, em solenidade na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará, com um discurso que pode tirar muitos votos da Presidente Dilma Roussseff, que tentará sua reeleição pela coligação Partido do Movimento Democrático Brasileiro- PMDB - e Partido dos Trabalhadores - PT.

Mas, o discurso de Caiado pode se classificar como de oposição endógena, porque reforça as linhas mestras da doutrina liberal conservadora. Daí que a missão do jovem candidato possa ser a de restaurar o Democratas – talvez mais à frente com outro nome- como espinha dorsal do Liberalismo no Brasil, em face do esgotamento da estratégia diversionista dos centros de poder neoliberais  internacionais de utilizar as esquerdas socialistas na defesa dos seus interesses, o que tem acontecido no Brasil nos últimos anos, em especial nos Governos Fernando Henrique Cardoso (com breve hiato no Governo Itamar Franco), Lula e Dilma Rousseff.

Essa diversionista estratégia neoliberal corresponde aos truques dos comunistas ou socialistas utópicos, entre os quais Stálin, que promoviam o Socialismo Fabiano, reformador, para encobrir eventuais esgotamentos da linha radical, como tem acontecido atualmente com o PT no Brasil, processo de esgotamento acelerado pelo “Mensalão”.

O efeito Caiado imediato visado, portanto, seria a revitalização do Democratas, o partido programaticamente liberal, que foi engolido pelo arco das alianças ideologicamente socialistas de esquerda e centro-esquerda,  –PT,PSDB e PMDB em especial -, que capturaram o poder  implantando um modelo essencialmente neoliberal  e submisso aos interesses do capital externo, com o desmonte de setores estratégicos do Estado brasileiro.

Um projeto com horizonte de 70 anos, que, a princípio, teve o próprio Democratas como coadjuvante, quando, no governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995, a vice-presidência da República foi exercida pelo então senador pernambucano Marco Maciel.

Com a eleição de Lula, Democratas juntou-se ao PSDB na oposição, mas, desde então, foi perdendo espaço até ficar reduzido hoje a 26 deputados federais, quatro senadores, 57 deputados estaduais, 227 prefeitos, entre os quais o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, 3.271 vereadores e a governadora Rosalba Ciarlini, do Estado do Rio Grande do Norte.

Mas, outros eventos poderão ser gerados por esse fato portador de futuro, que é a candidatura de Ronaldo Caiado: A capitalização da insatisfação de uma parte da população conservadora com os rumos do País, diante das mudanças introduzidas pelo PT, baseadas num assistencialismo eleitoreiro pouco distributivista, em termos de justiça social; a aplicação de vultosos recursos financeiros na Copa do Mundo e na ajuda a países vizinhos e Cuba, em detrimento de setores carentes de investimentos do País; o crescimento da inflação e  o crescente endividamento interno e externo do País.

Em termos de sociologia política brasileira, Ronaldo Caiado restabelece a dimensão do poder real da família no estado, abrindo caminho para uma geração de jovens empresários da família com aspirações de mando em Goiás, onde os governantes, desde a mudança da capital de Goiás Velho para Goiânia, promovida por Pedro Ludovico, têm tido outras famílias e grupos menos expressivos como tributários. Os Caiado retomam sua força política disputando a Presidência da República, fato inédito na história de Goiás, que sempre respeitou o pacto do poder excluindo esse estado da disputa sucessória. Eis um viés rebelde do jovem político...

Nascido em Anápolis, Ronaldo Caiado ingressou na política como líder da União Democrática Ruralista UDR-, de 1986 a 1989; pertence a uma das mais tradicionais famílias brasileiras e goianas, sendo filho do advogado Edenval Ramos Caiado e neto de Antonio Ramos Caiado, o “Totó” Caiado,  ex-deputado e senador, precursor político do clã e opositor de Getúlio Vargas, que o derrotou, em 1930, apoiando seu adversário Pedro Ludovico. Foram 30 anos de absoluto mando de “Totó Caiado”.

 Na Assembleia Nacional Constituinte, Caiado, pela UDR, interagia com grande desenvoltura com os parlamentares da bancada ruralista no Congresso Nacional, tendo exercido influência na redação de vários dispositivos constitucionais vigentes.

Como deputado federal, foi autor de iniciativas para a educação e a saúde, entre as quais a emenda que garantiu a divisão de royalties do petróleo entre os dois setores; combate o excesso de carga tributária do Governo Dilma, em contraposição aos gastos oficiais, que considera exorbitantes; propõe medidas para evitar a proliferação de partidos e  quer um novo modelo de gestão que enfatize o direito à propriedade privada, o fortalecimento  das funções do Estado com estímulo à iniciativa privada e regras claras sobre as licitações e privatizações. Tem denunciado a dívida interna brasileira – acima de 300 bilhões de reais- e a gestão que considera deficitária de empresas estatais, entre as quais  a Petrobrás.

Há outro componente na disposição de Ronaldo Caiado para essa disputa sucessória: A mágoa de ter sido ludibriado por Marina Silva e Eduardo Campos, no momento em que negociava apoio do DEM ao governador de Pernambuco e nome cotado para uma chapa presidencial pelo Partido Socialista Brasileiro - PSB-. Quem conhece Ronaldo Caiado, sabe que ele não desistirá da vingança...

Concluindo: Caiado não vem para fazer oposição, mas, sim, para garantir o modelo neoliberal vigente, ocupando espaços estratégicos na representação político-partidária, contra eventuais riscos reais de entropia no atual sistema político-institucional.  Os riscos de surgimento do “Encoberto”...

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

É a estrutura, enroladores

 

Adriano Benayon *

Economistas escrevem copiosos e longos artigos sobre o quanto a taxa de câmbio do real, valorizada, prejudica a indústria local e contribui para a crise das contas externas apontada pelo déficit recorde nas transações correntes (TCs) com o exterior em 2013: US$ 81,4 bilhões.
 
2.  Na realidade, é ainda maior, pois as contas foram contabilizadas como exportadas as plataformas de exploração de petróleo em atividade no País. Sem essa maquilagem, o déficit nas TCs  teria sido 10% maior.
 
3. Claro que a taxa de câmbio do real valorizada pode estimular as importações, mormente num país que está em vias de desindustrialização há decênios, e por incentivar gastos no exterior.
 
4. Entretanto, faz melhorar a relação de intercâmbio, pois as exportações brasileiras são cada vez mais intensivas de recursos naturais, as commodities, cuja comercialização depende pouco da competição de preços.
 
5. De fato, foi o grande superávit nas mercadorias, acima de US$ 100 bilhões, que possibilitou o pequeno saldo positivo, de US$ 2,6 bilhões, na balança comercial, em queda impressionante, decorrente do crescente e enorme déficit externo dos produtos industriais: nada menos que US$ 105 bilhões.
 
6. Na realidade, o déficit industrial chegou a US$ 113 bilhões, se expurgarmos a “mágica” das plataformas. É consequência da desindustrialização do Brasil, dominado pelo capital estrangeiro.
 
7. A valorização cambial decorre do afluxo de capitais do exterior, que funciona como uma droga, com efeitos altamente prejudiciais à economia, inclusive a própria dependência dessa droga.
 
8. Por sua vez, os capitais forâneos são atraídos por taxas de juros altas, tendo sido as dos títulos públicos, elevadas, agora, a 10,5% aa. Nos EUA os títulos até dois anos pagam menos de 0,3% aa., e lá a dívida externa, de US$ 16 trilhões, supera o PIB, e a pública ascende a US$ 17 trilhões.
 
9. O Banco Central, ilegalmente independente na prática, age a serviço dos bancos e empresas transnacionais, inclusive de brasileiros que aplicam diretamente do exterior. As autoridades monetárias servem assim os concentradores, os reais detentores do poder.
 
10. Entre os prejuízos decorrentes dos juros altíssimos, está o de os juros para as empresas produtivas serem um múltiplo dos dos títulos públicos,  o que  eleva  o custo de produção de bens e serviços.
 
11. As  grandes empresas e as transnacionais não padecem com essas taxas, pois são  favorecidas com benigna TJLP (taxa de juros de longo prazo) aplicada pelo BNDES e por taxas também suaves da Caixa Econômica e de outros bancos públicos. 
 
12. Tudo isso é para fazer crescer os lucros das transnacionais, pois elas nem precisam de crédito - a que têm acesso no exterior a baixo custo - nem dependem de custos de produção baixos, porque, não sofrendo concorrência, aplicam os preços que desejam.
 
13. Ademais,  elevado às nuvens pelos juros absurdos, o serviço da dívida federal absorve mais de 40% da despesa, impulsionado por taxas de juros acolhidas pelo governo, que, assim, perde capacidade de investimento e custeio.
 
14.  Já se vê que as mazelas da economia brasileira são estruturais e não podem sanadas por medidas de política monetária ou fiscal, sem substituir o modelo dependente por um modelo econômico e social que atenda os interesses do País.
 
15. Assim, submisso ao modelo dependente, o governo não tem autonomia sequer para manejar as taxas de câmbio nem as taxas de juros, nem praticar políticas expansionistas ou contracionistas da moeda e do crédito. 
 
16. O tenebroso art. 164 da Constituição dá todo o poder ao Banco Central para emitir moeda, para passá-la exclusivamente aos bancos privados, deixando sem recursos o setor público e o próprio Tesouro, assim obrigado a endividar-se com os bancos. Não bastasse tudo isso, suas disponibilidades de caixa têm que ser depositadas no Banco Central.
 
17.  As causas do descalabro são, portanto, estruturais, sistêmicas. Como também estas: 
 
a) a administração pública tornou-se incapaz de conduzir o desenvolvimento, com o Estado  enfraquecido pelo serviço da dívida, e com as estatais incrivelmente capitalizadas pelo Estado antes de serem privatizadas em favor de grupos concentradores, inclusive estrangeiros.
 
b) o setor privado nacional continua vitimado pelas políticas públicas, desde que foi condenado a definhar, desde o golpe de 1954, que decretou a entrega do mercado ás empresas transnacionais, sem que tivessem sequer de investir realmente, subsidiadas, de forma absurda, para trazer suas máquinas usadas, amortizadas e mais que pagas no exterior.
 
c) esses  oligopólios e carteis – que continuaram sendo subsidiados pela União, Estados e Municípios e ocupam posições dominantes  - são os agentes da transferência de recursos para o exterior, através de diversas contas. 
 
d) essa é a grande fonte da dívida externa, que se desdobrou na enorme dívida interna, cevada com a capitalização de juros, devido às taxas de juros extorsivas; estas, por sua vez, a raiz da dependência financeira, que pretende justificar as altas taxas de juros dos títulos públicos para atrair capitais a fim de compensar os déficits na conta corrente.
 
e) a ascendência das transnacionais fez delas as beneficiárias dos incríveis subsídios às exportações, instituídos desde o final dos anos 60, as quais não evitaram a explosão da dívida externa daí até o final dos anos 70, que também cresceu com os investimentos públicos na infra-estrutura e nas indústrias básicas, sob dependência financeira (comandada pelo Banco Mundial) e dependência tecnológica, agravadas em função das especificações impostas nas concorrências internacionais.
 
f) no  “modelo brasileiro” – alardeado nos anos dos falsos milagres econômicos – não há  como incorporar a maior parte da força de trabalho a um processo produtivo de qualidade, nem elevar  o padrão de vida do grosso da população: só cresce a já esmagadora concentração da renda nas grandes empresas e os modestos programas de transferência de renda, na tentativa de sustentar parte do número gigantesco dos  marginalizados, a grande maioria da população; tudo como o Banco Mundial gosta, enquanto  as transnacionais extraem os recursos naturais do País e transferem para o exterior os lucros, principalmente como despesas, afora as crescentes remessas como lucros oficiais e juros.
 
17. Colocar o Brasil no caminho da industrialização, com produção crescente de bens de alto valor agregado e intensidade tecnológica é tarefa que não há como realizar sem as mudanças estruturais rejeitadas pela atual estrutura de poder, dominada pelos   concentradores, que controlam também o processo político e os centros formadores de opinião, inclusive a mídia.
 
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.
 
 

domingo, 26 de janeiro de 2014

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Chile e Reino Unido investem em Manaus
A ampliação e consolidação de investimentos de Chile e Reino Unido no Polo Industrial de Manaus (PIM) esteve em pauta nas visitas dos embaixadores dos dois países à SUFRAMA. Os diplomatas foram recebidos pelo superintendente Thomaz Nogueira.

Na primeira reunião, o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt, falou das expectativas positivas da Bramont Motorcycle Factory, que passou a produzir, a partir desta quinta-feira na sua planta industrial em Manaus, as motocicletas da marca italiana Benelli e da chinesa Keeway. Trata-se da primeira fábrica com capital chileno a atuar no PIM. “São US$ 140 milhões de investimentos e a geração de 240 empregos”, detalhou Schmidt, ressaltando que o Chile é o maior investidor da América Latina no Brasil com US$ 24 bilhões investidos no País.
 
O superintendente ressaltou que faz parte do planejamento da autarquia intensificar as relações comerciais com os países vizinhos. Nogueira explicou que já foram intensificadas conversas com países como Venezuela, Equador e Peru para potenciais acordos baseados em que esses países podem comprar e vender para o PIM. Chile e Colômbia serão os próximos. “Em fevereiro levaremos uma comitiva para o Peru. Na Feira Internacional da Amazônia de 2013, a Venezuela foi o destaque. Quem sabe, na próxima edição, a de 2015, seja o ano do Chile”, disse Nogueira.

Na segunda reunião, o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alexander Ellis, informou a Nogueira que os dirigentes da Triumph Motorcycles, empresa inglesa de motocicletas de altas cilindradas, se mostraram  satisfeitos com a decisão de se instalarem no PIM, com a qualidade da mão de obra local e, principalmente, com a recepção do mercado brasileiro.
Bramont vai inaugurar nova fábrica da unidade de motocicletas em Manaus
O espaço construído para as operações de Duas Rodas da fabricante, que já atuava em Manaus com a produção de veículos utilitários Mahindra, possui 12 mil metros quadrados (m²) e teve investimento de R$ 15 milhões.

Fabricante aumentará as operações em Manaus com nova planta A Bramont Motorcycle Factory irá inaugurar sua planta industrial em Manaus na próxima quinta-feira. A marca passará a produzir as motocicletas da marca italiana Benelli e da chinesa Keeway no local, ambas pertencentes ao Grupo Qianjang.

O espaço construído para as operações de Duas Rodas da fabricante, que já atuava em Manaus com a produção de veículos utilitários Mahindra, possui 12 mil metros quadrados (m²) e teve investimento de R$ 15 milhões.

“Estamos construindo ainda um terceiro galpão, que terá 14 mil m² para suportar o crescimento que esperamos para 2014 e 2015”, afirmou o diretor comercial das marcas no Brasil, Jean Anwandter, durante o Salão de Duas Rodas, que aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado.

As primeiras Benellis começaram a ser fabricadas ainda em outubro, na antiga planta da Bramont. Com a inauguração da nova fábrica, a marca começará a produzir, a partir deste mês, as motocicletas Keeway, que possuem perfil e preço mais popular.

A empresa espera comercializar, só este ano, 2 mil Benelli e 15 mil Keeway. “Agora estamos com 200 trabalhadores, mas a medida que houver crescimento, precisaremos contratar”, disse Anwandter.

Entre os modelos que serão montados na nova planta, estão as Benelli BN600i e TNT 899 e as motocicletas Kee 110, Target 125, RKS 125 e 150, da Keeway. Os preços ao consumidor vão de R$ 4 mil a R$ 58 mil.

Elogios comoventes a Mercadante
Comovente o mar de elogios de Jânio de Freitas(Poder de hoje, dia 23) ao ministro Aloisio Mercadante. Ganhar elogios do colunista Jânio não é para qualquer mortal. Contudo, se Mercadante  realmente é merecedor dos elogios é outra história.
Ray oportunista
Ray é mais um cretino que entra, com louvor, na galeria dos infelizes que se deixam patrulhar pelos paladinos e éticos de araque. Agora, como ex-jogador, comprou no  ralo um discurso de corajoso e resolveu atacar e criticar a CBF.  Pergunto ao asno: porque não criticava a CBF quando era jogador, ou quando jogava pela seleção?
Pedofilia
Prefiro achar que foi por causa da pressa de fechar a matéria, feita graças ao "Fantástico".  A matéria , no Globo, sobre o prefeito pedófilo do Amazonas,  tenta mais não consegue escrever direito uma vez sequer o nome da cidade amazonense.  Diversas vezes escreveram CORAÍ. Um horror.  O nome correto é COARI. O Jornal Hoje, da Globo, salvou a pátria, falando corretamente Coari.
Bobagem de Ronaldo
Lamento e custo a crer que Ronaldo tenha dito à Isto É tamanha bobagem: "A CBF não tem nada a ver com a Copa". Céus.  Adiante, Ronaldo cai firme na contradição: "A CBF é a entidade que organiza o futebol, e o futebol é a maior paixão do brasileiro". Para começar, a camisa da seleção tem o escudo da CBF. É a CBF que cuida e zela pelo conforto da seleção e dos jogadores. No Brasil e no exterior. Em jogos amistosos ou oficiais.  Os bichos dos jogadores da seleção são pagos pela CBF. É a CBF que administra e corre atrás dos patrocinadores da seleção.  Por fim, na copa do mundo ,a seleção brasileira ficará concentrada na Granja Comary, pertencente à CBF.
Senadora Ana Amélia quer debate sobre regras para a pesquisa clínica com novos medicamentos
Senadora irá propor audiência pública para discutir motivos para a demora na autorização de testes no Brasil.
A lentidão para autorizar pesquisas clínicas com novos medicamentos no país é uma preocupação crescente de especialistas na área da saúde. Por isso, no início do ano legislativo, a senadora Ana Amélia (PP-RS) irá propor audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado para debater as regras para esse tipo de teste.

Enquanto o prazo médio para a liberação de pesquisas com novos medicamentos em grandes países é de 70 dias, no Brasil são necessários entre seis meses e um ano para a autorização dos testes. Em razão dessa lentidão, o Brasil perde dezenas de estudos anualmente, o que impede que centenas de pessoas tenham melhores condições de tratamento com novas drogas.

Dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) mostram que em 2013, por exemplo, 21 estudos tinham sido perdidos, fazendo com que 438 pessoas deixassem de ser beneficiadas com o acesso a novos medicamentos. As informações da Interfarma indicavam ainda que até o final do ano o total de 41 pesquisas seriam perdidas, impedindo novos tratamentos a 2.856 pessoas.

Atualmente, o país ocupa o 42º lugar no ranking mundial de pesquisa clínica, fazendo apenas 1% dos ensaios globais. Essa posição insatisfatória é atribuída pelos especialistas à burocracia excessiva de órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), vinculada ao Conselho Nacional de Saúde.

 

 
 
 
 
 
 

 

Calma do dia 25 esconde potencial de agitação no Brasil


Foram inexpressivas as manifestações registradas no dia 25 de janeiro, em diversas capitais brasileiras, em protesto contra os gastos a serem realizados com a Copa do Mundo – gastos esses projetados para 33 bilhões de reais -. Essa pálida realidade das ruas no sábado não condiz com o real quadro de agitação em potencial no País.

O que poderia servir de teste para avaliação da oposição ao Governo Dilma Rousseff foi frustrante, no sentido de que menos de três mil manifestantes foram mobilizados pelas redes sociais em todas as capitais, a maior parte em São Paulo.

Enquanto a Presidente Dilma Rousseff procurava marcar a presença do Brasil em Davos, na Suíça, falando, no Fórum Econômico Mundial, sobre a importância estratégica da economia dos países emergentes, entre os quais o Brasil – um discurso feito na medida para agradar a banca neoliberal -, empresários investidores brasileiros começam a projetar para este ano uma inflação superior a 6%.

Os crescentes gastos com a Copa, o aumento da inflação e possível greve da Polícia Federal no período da Copa - o que obrigaria o emprego de tropas militares para garantia da segurança, -são fatores que vêm ampliando a margem de risco de não reeleição de Dilma. Há muito combustível no ar...Um fósforo aceso  poderá causar o caos político.

 

 

 

domingo, 19 de janeiro de 2014

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Onda da bagunça
Rolé, rolezinho, rolezão: sinônimos hoje de baderna, arruaça, confusão, intimidação. Ou, apenas, simplesmente falta de educação, de inteligência e de bom senso. Era o que faltava... A molecada atrevida e imponderada tentar transformar o shopping em ponto de guerra.

A odiosa convocação surge pelas famigeradas redes sociais. Espaço que geralmente desune, deseduca e destrói. Nelas, ordinários travestidos de paladinos e éticos usam e monitoram inocentes inúteis. A onda é bagunçar o lazer de quem vai ao shopping.
O modismo é uma extensão, tomara que em menor escala, dos facínoras mascarados cuja missão estúpida é destruir o patrimônio público e privado. Para juntar-se ao amargo cardápio do rolé e irresponsáveis mascarados, apareceu em cena outro movimento cretino e tolo, o "não vai ter copa".

Querem usar o shopping, que, por ora ,não resulta em cadeia  para quem vai causar tumulto neles, em extensão das recentes, trágicas, medonhas e covardes agressões nos estádios de futebol. Os brasileiros civilizados e ordeiros, felizmente, ainda a maioria esmagadora, repudia energicamente torpes iniciativas que pretendem tornar o país um paraíso do caos.
É preciso agir firme, forte e exemplarmente, dentro da lei, para extirpar este cancro da barbárie que ameaça transformar o Brasil em terra sem lei, movida a ferro e fogo por uma corja de irresponsáveis. O objetivo desses marginais é claro: tumultuar a copa do mundo, as olimpíadas e as eleições, provocando o governo e as forças militares, visando fragilizar as instituições. Nesta linha, fora rápido com a praga dos desagradáveis e hipócritas politicamente corretos.

Começaram a passar a mão na cabeça da turba, sabidamente mal intencionada. Santinhos de pau oco. O Brasil que sonho para meus netos é o movido a solidariedade, amor, trabalho, esperança e perseverança. Jamais um Brasil norteado pela confusão, trapaça, canalhice e covardia.

Crédito para Zona Franca de Manaus
Buscando atender aos anseios das entidades de classe representativas da indústria amazonense e, ao mesmo tempo, proporcionar maior agilidade às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), que necessitam importar insumos para produzir, de acordo com seus respectivos Processos Produtivos Básicos (PPB) estabelecidos, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) determinou concessão de até 50% dos créditos necessários à importação dos insumos controlados a serem utilizados em 2014. Esse crédito foi concedido com base no ano-calendário de 2013 e poderá ser visualizado por cada empresa mediante o acesso ao sistema de informações próprio para este fim.

A adoção pela SUFRAMA de um crédito global para 2014 visa a solucionar dificuldades típicas de início de ano relacionadas à concessão de créditos para que as empresas possam realizar suas importações. A cada exercício, novos créditos devem ser inseridos no sistema de forma individual, por empresa, conforme os PPBs estabelecidos para cada produto por ela fabricado.
As dificuldades ocorrem porque, dado o elevado número de controles do sistema - que crescem anualmente, conforme os PPBs vão se tornando mais complexos -, essa concessão de créditos no início do ano tem se tornado cada vez mais volumosa. "Esse cenário levou a SUFRAMA a adotar um crédito global, que será conferido criteriosamente durante o exercício e, caso seja constatada posteriormente alguma inconformidade no processo, a empresa ficará sujeita às sanções legais cabíveis", disse Gustavo Igrejas, superintendente adjunto de Projetos da SUFRAMA.
De acordo com Gustavo Igrejas, essa medida vinha sendo estudada desde o final do ano passado, mas não pôde ser efetivada antes por conta da complexidade do sistema de acompanhamento de projetos da autarquia. "Nossa intenção era ter efetivado essa medida anteriormente, mas, infelizmente, não foi possível. Esperamos que, a partir da concessão dos créditos, as empresas que estavam tendo problemas relacionados à importação de insumos possam voltar a realizar suas atividades normalmente", disse.

Igrejas afirmou ainda que essa medida em nada trará prejuízos às atividades de acompanhamento e fiscalização de Processos Produtivos Básicos (PPBs) no PIM. "A SUFRAMA tem na Lista Padrão de Insumos a maior ferramenta de controle de cumprimento de PPBs e continuará fazendo todas as conferências pertinentes", destacou.
O superintendente disse, por fim, que a mudança realizada este ano na concessão de créditos de importação para empresas do PIM será um procedimento adotado também nos próximos anos de forma a solucionar essa questão permanentemente, evitando que as empresas corram o risco de paralisar a produção no início de cada ano por falta de insumos importados. acalh
 
Galvão quer Kaká na seleção
Galvão Bueno faz lobby para Kaká  ser convocado. Galvão é tão bonzinho e desprendido... Só vai na certa, claro. Coisa mais nojenta e asquerosa. Mas a vida ensina que quem tem padrinho forte como a TV Globo, Felipão não esquece. Paulo Henrique Ganso joga mais do que Kaká, e Felipão não chama. Porque Galvão só vai na certa, claro. Dira Paes, a mulher fatal do ano, paraense como Ganso, deveria entrar em campo e ajudar o jogador, que realmente merece ser chamado por Felipão, o que faz questão de aparecer no filme como independente, que não aceita pressões.
Tostão intolerante
O colunista Tostão (Folha/ Esportes- dia 19) continua intolerante com Paulo Henrique Ganso. Como ex-jogador, Tostão deveria saber que também não começou jogando futebol sabendo tudo. Faz chacota da opinião dos que querem um sistema de marcação forte para deixar Ganso livre para criar jogadas. Pretexto para jogar toda sua enorme má vontade com o jogador do São Paulo: "Parece até que ele é um Zidane".
Ainda não é exatamente por isso: Ganso precisa ter liberdade para criar, como tinha Zidane. Mais: Zidane aprimorou seu vistoso futebol com o tempo, com a experiência que foi adquirindo jogando. Com Ganso não será diferente.

A pouca idade, creio que 26 anos no máximo, é outro detalhe a favor de Ganso. Se o técnico Felipão for teimoso e não convocar Ganso para a copa, paciência. Os adversários do Brasil vão adorar. Contudo, na copa de 2018, Ganso não ficará de fora. Já o destino de Felipão ninguém sabe.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Londres exige que Tel-Aviv diga como serão os Kfirs argentinos


Roberto Lopes*
O governo do Premiê David Cameron exige receber de Israel uma descrição pormenorizada dos sistemas – eletrônicos e de motorização – a serem embarcados nos 18 caças Kfir Block 60, que a IAI (Israel Aerospace Industries) tenciona transferir, no início de 2015, para a Força Aérea Argentina.

O ultimato foi apresentado no início de dezembro, por representantes diplomáticos e do Ministério da Defesa britânico, diretamente nos gabinetes dos ministros do Exterior e da Defesa de Israel. Os ingleses temem que as aeronaves sejam empregadas para localizar e intimidar as embarcações de duas companhias petrolíferas – uma dos Estados Unidos e outra da Inglaterra – que se preparam para viajar às Ilhas Malvinas, a fim de providenciar, ano que vem, o início das sondagens submarinas em duas áreas marítimas ao norte do arquipélago.

O assunto vem sendo monitorado, desde o fim de 2013,pelo Itamaraty e pelo Ministério da Defesa em Brasília.

A postura agressiva de Londres repete o comportamento adotado em abril de 1982 junto ao governo da França, depois que os argentinos invadiram as Malvinas. Os britânicos exigiram um relato detalhado dos equipamentos que haviam seguido a bordo dos caças franceses Étendard, exportados a partir do fim de 1981 para a Marinha argentina. Mas apesar de Paris ter aceitado colaborar com os ingleses, o episódio teve um desfecho surpreendente.

Os franceses informaram que os poucos mísseis Exocet exportados juntamente com os aviões – dois para cada aeronave – não haviam sido integrados à aviônica de bordo e, portanto, não estavam operacionais. O  problema é que os militares argentinos conseguiram fazer a integração entre a arma e o caça, e os Exocets foram usados com sucesso contra a frota de Sua Majestade destacada para recuperar as ilhas...

Em novembro do ano passado, o Comitê de Controle de Exportação de Armas da Câmara dos Comuns aprontou um Report of the Committees on Arms Export Controls – 900 páginas distribuídas por três volumes – no qual a Argentina aparece como país proibido de receber quaisquer sistemas bélicos. Os ingleses têm motivos para estarem temerosos.

Nesta última terça-feira, 14 de janeiro, ao ser empossado como novo Secretário de Assuntos Relativos às Ilhas Malvinas, Georgias do Sul e Sandwich do Sul do ministério das Relações Exteriores argentino, o ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Daniel Filmus, voltou a ameaçar as companhias e os técnicos que se dispuserem a explorar o petróleo das águas malvinenses com prisão e penas de reclusão em regime fechado.

A preocupação do governo Cameron com a exportação de caças Kfir para os argentinos começou ainda em agosto de 2013, quando a IAI admitiu que havia dois países interessados em adquirir uma versão modernizada dos velhos caças Kfir. Surgiram especulações de que esses clientes fossem as forças aéreas da Bulgária e das Filipinas, mas logo apareceu um rumor insistente sobre o interesse da Argentina.

A notícia ganhou espaço com a decisão do governo Cristina Kirchner de dispensar a oferta feita por Madri de 20 caças de segunda mão Mirage F-1M, dos estoques da Força Aérea Espanhola.

O oferecimento implicaria em um desembolso menor que aquele que caberá a Buenos Aires fazer para obter os jatos Kfir – 160 milhões de euros (217,6 milhões de dólares) contra 500 milhões de dólares – mas a diferença qualitativa entre os dois equipamentos justifica o gasto maior.

Os Mirages espanhóis chegariam à Argentina praticamente “depenados”: a) o GPS de alta precisão embarcado nas aeronaves espanholas opera por meio de um código conhecido como P(Y) só autorizado para forças aéreas integrantes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte);b) o sistema de identificação de aeronaves amigas/inimigas dos Mirage espanhóis conta com um interrogador que funciona por meio de uma chave criptografada também só disponível para nações filiadas à Otan;c)  o radar Cyrano IVM do Mirage ofertado não possui capacidade de detecção diretamente para baixo, o que limita o emprego de mísseis de médio alcance por parte da aeronave; d) os Mirages espanhóis também seriam entregues ao argentinos sem a interface eletrônica entre os sensores e os mísseis ar-mar Exocet; e) os jatos teriam a base de dados (“biblioteca de ameaças”) do sistema alerta-radar INDRA ALR-300 vazia (!), já que esse sistema é igualmente controlado pela Otan (a Espanha prometeu fornecer um software semelhante, que não inspirou confiança aos argentinos);f) os F-1M espanhóis destinados aos argentinos não poderiam ser equipados com os lançadores de chaff e bengalas despistadoras (de mísseis) AN/ALE-40, porque esse sistema, inicialmente produzido pela empresa americana Tracor, é, desde 1999, produzido pelo grupo britânico BAE System, e,g) o antiquado sistema Barax Mod. 31, de interferência em emissões de radar do inimigo, não teria muita utilidade para os argentinos, já que havia sido modificado para atender os objetivos da Força Aérea Espanhola.

Em contraposição a todas essas limitações, o Kfir Block 60 deverá chegar aos seus clientes – Argentina inclusive – dotado de um moderno radar AESA EL/M-2052, que permite detecção ar-ar e ar-superfície a grande distância e com baixos níveis de emissão (indiscreção que favorece a plotagem pelo inimigo). O sistema de alerta-radar da marca Elisra permite a identificação de um alvo a distâncias maiores que 150 km.


O sistema de conexão e gerenciamento de dados do caça Kfir Block 60 não opera como um simples terminal de recepção ou emissão de informação criptografada. Ele funciona como um sistema de intranet, convertendo o Kfir no centro de uma verdadeira rede, da qual fazem parte centros de comando, radares de vigilancia, unidades navais, aeronaves de vigilância e de alerta aéreo antecipado.

Esse conjunto de sensores faz do Kfir modernizado uma aeronave de vigilância por excelência. Tudo o que os ingleses não gostariam de ter que enfrentar no Atlântico Sul.
 
*Roberto Lopes é Jornalista especializado em assuntos militares. Em 2000 graduou-se em Gestão e Planejamento de Defesa no Colégio de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos, em Washington (Fort Leslie F. McNair). É também pesquisador associado ao Laboratório de Estudos da Etnicidade, Racismo e Discriminação da Universidade de São Paulo. Autor de vários livros, em maio de 2001 publicou a monografia “Oportunidade para Civis na Condução dos Assuntos da Defesa Nacional: o Caso do Brasil”.

 

Risco de oposição a Dilma será testado dia 25


Rolezinhos” e “Não vai ter Copa” podem ser  tanto sinais de oposição emergente no Brasil, promissora para este ano de eleições presidenciais, quanto manobras estratégicas de marketing da equipe da Presidente Dilma Rousseff, com vistas à conversão de possível oposição em incentivo à luta de classes e capitalização eleitoral pelas esquerdas – de resto, aliadas da Dilma. No dia 25 de janeiro, o País e o mundo terão um teste do potencial desses movimentos.

A engenharia de eliminação de qualquer oposição, qualquer debate, que ameace a reeleição de Dilma e a manutenção do projeto colonialista neoliberal de contenção do desenvolvimento brasileiro por meio do desmonte do Estado e exploração das riquezas do solo e subsolo do Brasil, se aplica a todos os matizes ideológicos que se movimentam no cenário político.

Os neoliberais usam a esquerda para atingir seus propósitos, neutralizando a direita por meio da ocupação de todos os nichos de oposição ativa – no Parlamento - ou em potencial – na sociedade. Essa é uma das razões da presença do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - MTST- estar presente nos "rolezões" tentando caracterizá-los como de oposição  a suposta burguesia preconceituosa dos shoppings contrária à presença de trabalhadores nesses templos de consumo.Se necessário, suprimiriam até as franquias democráticas de forma permanente, na impossibilidade de eliminação do debate.

A engenharia do abafa conta com dez mil agentes da Força Nacional para contenção dos protestos na Copa do Mundo, além de incluir os “black-blocs”, como força paragovernamental disfarçada de arruaceiros e vândalos atuantes na descaracterização  de qualquer mobilização de envergadura calcada na oposição aos atuais detentores do poder.

O regime está policiando ferozmente as redes sociais e tornando difícil a emergência de qualquer iniciativa da sociedade que coloque em risco a estabilidade político-institucional e propicie mudanças profundas no modelo político e econômico. As manifestações programadas em todo o Brasil para o próximo dia 25  ajudarão o governo a se prevenir  para o período da Copa.

Os 27,7 bilhões de reais até agora estimados como gastos com a realização da Copa do Mundo constituiriam extraordinária munição para uma verdadeira oposição, em pleno ano de eleições presidenciais, ainda mais se o Brasil vier a perder a Copa e se agravarem as previsões negativas para a economia neste ano.

Para o governo, é melhor não correr riscos, pois são múltiplas as possibilidades de que a Presidente Dilma Rousseff tenha questionada sua permanência para outro mandato. O silêncio obsequioso da Igreja, da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-, da Associação Brasileira de Imprensa-ABI-, da União Nacional dos Estudantes-UNE-, dos sindicatos, das Forças Armadas e de importantes órgãos corporativistas, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo –FIESP-, Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN, etc., diante da crescente efervescência social, é indicativo de que há  muito suspense no ar.

Um episódio isolado no Maranhão, no complexo penitenciário de Pedrinhas, é demonstrativo da frágil estabilidade político-institucional que o Brasil vive atualmente. Não há sinal de oposição e, obviamente, isso ajuda no controle da situação, mas, em Ciência Política, não existe nenhum sistema político completamente fechado. A entropia é uma ameaça permanente, se o governo não souber administrar a comunicação política evitando que um mero episódio social isolado se transforme numa epidemia nacional.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"Rolezinhos" podem ser a oposição emergente


Os “rolezinhos”, encontros de entretenimento marcados por grupos de internautas jovens em determinados shoppings, começam a preocupar a Presidente Dilma Roussseff,     que teme que essa nova mania no Brasil se transforme em manifestações de protestos políticos de grande intensidade nas ruas, como aconteceu em junho do ano passado.

Dilma se reuniu com seu ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com sua ministra da Cultura, Marta Suplicy, e pediu que monitorem esses movimentos, pois teme que os “black-blocs”, agitadores de ruas, e até o crime organizado se infiltrem nos "rolezinhos" e provoquem perturbação da segurança pública.

O papel dos “black-blocs” até agora é suspeito, pois sua ação , caracterizada por atos de vandalismo, serve aos interesses do governo , ao desacreditar os legítimos e democráticos  protestos de ruas contra a corrupção e outros problemas políticos. Por esse prisma, o Brasil pode estar se preparando para um embate entre os “rolezinhos”,como oposição emergente, e os “black-blocs” como grupo paragovernamental de controle das massas.

Os “rolezinhos” são convocações feitas, pelas redes sociais, por jovens da periferia de São Paulo, para atrair adeptos a reuniões programadas para os shoppings centers com objetivo inicial meramente de diversão e namoro, mas essa onda começa a chegar a outras capitais com objetivos também de passeio/protesto. Há um calendário definido para "rolezinhos" em quase todo o |País.

A polícia e as seguranças dos shoppings têm ordens para reprimir esses movimentos aparentemente inocentes, mas, segundo o governo, com potencial de violência, pois há casos de “arrastões” nas lojas feitas por bandidos infiltrados.

A politização dos “rolezinhos” parece inevitável e o governo tem razões para temer a distorção do movimento. Jovens de Brasília organizaram um “rolezinho” para o próximo dia 25, no Shopping Iguatemi, no Lago Norte, com todas as características desagradáveis para um governo que não quer saber de oposição e debate e que só pensa na reeleição da Presidente Dilma em outubro.

Pelo facebook, mais de 1 200 internautas já confirmaram sua presença, e a causa para a reunião é “protestar contra a privatização dos espaços públicos, o subfinanciamento governamental das políticas sociais e a criminalização da pobreza”.

O movimento em Brasília tem ainda por objetivo “conhecer uma rapaziada esperta e umas gurias mil graus que queiram protestar contra toda forma de opressão e discriminação. Uma agenda explicitamente política, o que menos interessa atualmente ao Governo Dilma. Um dos líderes desse “rolezinho” é o estudante de Ciências Sociais da Universidade de Brasília, Franklin Rabelo de Melo.

Nesses “rolezinhos”, pode estar surgindo a verdadeira oposição da classe média brasileira ao atual modelo político imposto pelos neoliberais, com imensos sacrifícios ao País. E o combustível vem, mais uma vez, das redes sociais, que têm causado tormento aos inimigos da sociedade aberta.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Há perigo de piorar...


Tudo OK! Alea jacta est! Com elevados índices de aprovação popular, segundo as pesquisas, a Presidente Dilma Rousseff já garantiu a sua reeleição em outubro próximo. Nenhum outro candidato precisa perder tempo, dinheiro e saliva para enfrentá-la...

Tem mais: Não adianta nenhuma tentativa de articulação de uma oposição verdadeira no País para cortar esse ciclo danoso e entreguista dos neoliberais, iniciado com Fernando Henrique Cardoso. As manifestações legítimas que poderiam aflorar nas ruas, mobilizadas pelas redes sociais, serão devidamente sabotadas pela tropa de choque paragovernamental, os black-blocks, que são antidemocráticos.

Os grupos dominantes querem impedir a qualquer custo que haja agora um debate sobre os rumos do País, pois seria perigoso e poderia desestabilizar a reeleição de Dilma, para eles garantida, desde que a sociedade continue amordaçada...

É perigoso, segundo pensam, fazer conjecturas sobre o cenário brasileiro posterior a 2014. Pelo menos, assim afirmaram alguns consultores de empresas financeiras em vários comentários na televisão, conduzidos por jornalistas fiéis ao status quo.

Tenho visto, lido e ouvido (com a vênia do meu colega Ary Cunha) projeções de manutenção do poder, por mais duas décadas, pela coligação que aí está ,liderada pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro –PMDB- e Partido dos Trabalhadores - PT-, com a cumplicidade disfarçada de oposição (uma oposição sem vida) do Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB – e  outras agremiações caudatárias no Congresso Nacional.

Copa do Mundo, Olimpíadas, Pré-Sal, reservas minerais estratégicas do subsolo, etc. tudo isto faz parte das negociações pela manutenção do poder e do entreguismo, que transforma o Brasil numa das veias abertas da América Latina, como frequentemente ressalta, escrevendo neste blog, o professor Adriano Benayon.

A estratégia dos atuais detentores do poder é não permitir o debate político, pois, seguramente, esse debate abriria as comportas da oposição real, porque são muitos os pontos vulneráveis do governo Dilma Rousseff, hoje sustentado por uma política assistencialista cada vez mais onerosa para os brasileiros. E as projeções da economia brasileira para o próximo ano não são alvissareiras.

Essa estratégia, porém, tem altos riscos, por mais que os investidores na reeleição de Dilma queiram o silêncio, o pensamento único, e se recusem ao debate. Cada dia apresenta um fato novo, que pode alterar o panorama político. É como dizia Magalhães Pinto: “Política é como nuvem; você olha agora, é de um jeito; você olha depois, é de outro jeito.”.

Existe uma oposição latente, legítima, que pode ser percebida pelas redes sociais e que congrega a classe média brasileira. Basta uma faísca qualquer, para que ela se incendeie e abra espaço para o surgimento do Encoberto, ainda que venha de fora do escantilhão partidário, com um discurso repondo o Estado brasileiro nos trilhos, varrendo o neoliberalismo e restabelecendo o seu protagonismo no desenvolvimento brasileiro. Há perigo de piorar...

 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Só as urnas derrotam o clã Sarney

A governadora Roseane Sarney repudiou, com firmeza, a avalanche de deboches,  insinuações, cretinices e insultos dirigidos à familia Sarney, especialmente ao pai dela, o  ex-presidente e senador José Sarney, atribuindo a ele a responsabilidade pela crise do sistema penitenciário em São Luis. Para Roseana, governadora eleita e reeleita pelo povo, se existe um culpado é ela.
 
É inacreditável que oportunistas e parasitas, politicos ou não, e boa parte da imprensa, entre eles profissionais que admiro e respeito, cheguem ao cúmulo de afirmar que Roseane Sarney é omissa e merece castigo, diante dos horrores que ocorrem no presidio de Pedrinhas.
 
É então que a desinformação, a má-fé, a canalhice o ressentimento, tomam conta do noticiário. As redes sociais babam ódio pelas ventas. São os manjados paladinos de araque, os éticos por correspondẽncia. Já que é ano eleitoral, os parvos aproveitam para plantar cartas e noticias falando horrores de Sarney e filhos. Cambada de inexpressivos e inúteis.
 
Cabos eleitorais de fracassados e recalcados adversários e desafetos politicos da familia Sarney.  Com apoio da petulante,amargurada e pretensiosa midia tucana, afrontam e jogam toneladas de mentiras contra Roseana ,porque ela e o pai são aliados de primeira hora de Dilma.
 
Como têm poucos neurônios, pensam(desculpem a blasfêmia) que, fragilizando o clã Sarney,  prejudicam a reeleição de Dilma. Diversos Estados enfrentam ou já enfrentaram o turbilhão de crises em presidios. Em todos eles, o governo federal corre para socorrer as autoridades locais. 
 
Mas como é o  Maranhão que agora tem problemas sérios com levantes  em Pedrinhas, monta-se um incrivel escarcéu, como se o mundo fosse acabar. Somente as urnas ou um raio dos Deuses poderão, um dia,  sentenciar e afirmar que é hora de Sarney e seguidores  sairem de cena.

Caso perdido

José Serra é caso perdido. Alma e corações irrecuperáveis. Alucinado e tentando sair da sarjeta dos desesperados, ressentidos e frustrados, fez artiguete bolorento, no "O Estado de São Paulo", atacando homens públicos expressivos, como Carlos Lacerda, que já não pode mais se defender dos coices dos covardes. Pena que Deus leve homens marcantes e competentes como Lacerda e deixe entre nós a escória da politica, muito bem representada por José Serra.

Americanos visitam ZFM

Um grupo de treze estudantes dos cursos de Negócios Internacionais e Ciências Naturais da Universidade de Whittier, localizada na Califórnia (EUA), visitou a sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), para conhecer o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e as oportunidades de negócios e de carreira na região.

O grupo foi recebido pelo superintendente  Thomaz Nogueira, que fez uma palestra abordando o histórico e o funcionamento do modelo ZFM. "Fora do período da borracha nós vivemos uma grande depressão econômica e populacional que só foi revertida com a criação da Zona Franca de Manaus, que garantiu o desenvolvimento econômico, social e ambiental da Amazônia Ocidental", lembrou Nogueira.

O superintendente também explicou as disparidades dos números da região em termos de população e área. Segundo ele, o Amazonas representa 18% da área do Brasil e contém apenas 1,89% da população, sendo que mais da metade da população do Estado vive na capital Manaus.

Nogueira apontou ainda que a densidade demográfica do Brasil é de 23 habitantes por quilômetro quadrado, enquanto no Amazonas, esse número é de 2,4 habitantes por quilômetro quadrado. Já em Manaus, que possui 98% da população concentrada em uma área urbana de 400 quilômetros quadrados, a densidade passa a ser de mais de cinco mil habitantes por quilômetro quadrado. "O que queremos mostrar é que numa área imensa, a atividade econômica está centrada em uma área física muito pequena. Isso faz com que essa cidade seja a sexta cidade brasileira em PIB, contribuindo para a superação das desigualdades sociais no País", afirmou.

A concentração da atividade econômica também garantiu a preservação de 98% da floresta do Amazonas, uma vez que o modelo ZFM não desmata a floresta para se concretizar. "Este modelo não é importante apenas para a sociedade local e para o Brasil. Do ponto da sustentabilidade, ele importante como solução para o mundo porque temos efetivamente uma alternativa econômica que diminui a pressão sobre a floresta", afirmou.

Os professores Daniel Duran, do departamento de Administração de Negócios, e Cinzia Fissore, do departamento de Biologia e Ciências Ambientais, responsáveis pela vinda do grupo a Manaus, agradeceram ao superintendente pela palestra. "Já visitei mais de 150 empresas pelo mundo e essa foi uma das apresentações mais informativas, mais apaixonadas e mais articuladas", disse Duran a Nogueira. Fissore ressaltou ainda que o modelo ZFM foi um excelente exemplo de como as duas áreas de conhecimento dos professores podem conversar e se alinhar para o desenvolvimento econômico.

“Adote um preso”

Formidável, corajoso e verdadeiro o teor da carta aos jornais do desembargador  de Belo Horizonte,Rogério Medeiros Garcia de Lima, sugerindo a criação do programa "Adote um Preso". A ironia é uma enorme carapuça ao time dos politicamente corretos, criadores universais da ética e da moral, que só gosta de elogios e odeia ser contestado.

73 anos de Gérson

Neste dia 11, o mundo esportivo enche-se de orgulho para saudar os 73 anos de vida do eterno craque, Gerson Nunes, o  inconfundível canhotinha de ouro do tri. Como jogador Gerson esbanjava categoria, visão de jogo, técnica e personalidade.

O futebol penta campeão do mundo sente falta de um meia-armador cerebral como Gerson. Pelos clubes que passou Gerson deixou a marca de excepcional  jogador. Foi campeão carioca pelo Flamengo e bicampeão pelo Botafogo. Depois de ser peça fundamental para a conquista do tri, no México, consagrando Pelé e Jairzinho com  lançamentos precisos, que resultaram em gols para o Brasil.

Gerson foi bicampeão pelo São Paulo, encerrando a carreira em 1974, jogando pelo Fluminense. Atualmente Gerson é comentarista da Tv-Bandeirantes e, em fevereiro, passará a atuar, também, na Rádio Transamérica. É diretor-geral do Projeto Gerson e presidente de honra do Instituto Canhotinha de Ouro, que assiste perto de 4.500 crianças e adolescentes carentes nos municípios de Niterói, Petrópolis e Nilópolis, fornecendo-lhes  esportes, alimentação, plano médico e odontológico, nutricional e psicológico. Gerson Nunes, um grande e bondoso homem, merecedor das homenagens de todos os brasileiros que se encantaram com ele nos campos de futebol.

O bombeiro Lula

Pelo visto, o bombeiro Lula terá muito trabalho pela frente, para conter e apagar o fogo dos petistas mais afoitos.  Foi um colossal amadorismo criticar duramente,   o pré candidato Eduardo Campos, quando a disputa pela sucessão presidencial ainda não chegou nem no jogo preliminar. Pelo visto os candidatos vão bater entre si na virilha para baixo. O que não acrescenta nada de positivo para a democracia,  levando o eleitor a desacreditar mais ainda na classe politica.

https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gifIgnaros no trânsito

Apesar do calor massacrante e escaldante, a turba ignara de imprudentes e irresponsáveis continua desafiando as leis do trẫnsito. Fazem tudo errado, extrapolam o bom senso. Desrespeitam as mais elementares noções de dirigir. Se querem morrer, problema deles. Mas não prejudiquem nem causem transtornos para  motoristas conscientes que preferem continuar vivos

Em se tratando de trãnsito, que já é caótico, as recomendações são velhas, apesar do ano novo: liguem a seta. Ela salva vidas e orienta o motorista. Alguns acham que a seta é brinco, para usar nas orelhas. Outros, quando não estão discando o celular, que é mais perigoso do que ficar conversando nele, colocam animais de estimação no colo. Uma gracinha.

Há aqueles que dirigem apenas com um braço e descalços, ou com chinelos. Outro erro comum dos sabidões é dirigir lanchando e fumando. Prosseguindo no desleixo e na irregularidade, jogam o cigarro e as latas pela janela. Caso alguém tenha a ousadia de reclamar ou chamar a atenção, correm o risco de levar um dedo na cara.

Outro desrespeito irritante e comum dos calhordas é usar vagas de idosos e deficientes fisicos. Igualmente torpe é o apressadinho que cola na traseira do carro alheio ou joga luz alta. E o que dizer do irresponsável que ultrapassa o carro pela direita? Falha gravíssima, mas frequente. E tem os asnos que estacionam na porta do restaurante, perto do balão de retorno, congestionando todo o trãnsito.  Diante de tantas sandices, só nos resta rezar para chegar inteiro no trabalho ou em casa, redobrando a atenção e a paciência.

Polo Industrial de Manaus alcança novo recorde de empregos

Após fechar outubro com índice histórico de mão de obra direta (127.800 trabalhadores), o Polo Industrial de Manaus (PIM) deu sequência aos bons resultados e encerrou novembro de 2013 com novo recorde de empregos: 129.663 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados. O faturamento acumulado do PIM no período de janeiro a novembro do ano passado também avançou, totalizando R$ 76,6 bilhões (US$ 35.7 bilhões) e registrando crescimento de 12,40% (2,04% na moeda americana) em relação ao mesmo período de 2012.

Os dados fazem parte dos Indicadores de Desempenho do PIM, os quais são apurados mensalmente pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) junto às empresas incentivadas do parque industrial da capital amazonense.

“Os números de novembro reforçam as previsões que fizemos de encerrar o ano com excelentes resultados, principalmente com relação à mão de obra, uma vez que estamos presenciando níveis recordes de geração de empregos. A expectativa é de continuar evoluindo neste sentido”, disse o superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira. “Vamos agora aguardar os números de dezembro, mas devemos facilmente superar em 2013 a marca de R$ 80 bilhões de faturamento, o que será um resultado histórico para a Zona Franca de Manaus e ditará positivamente o ritmo de trabalho e as metas para este novo ano que se inicia”, complementou.

O principal responsável para o desempenho positivo do PIM no ano foi o segmento Eletroeletrônico (inclusive Bens de Informática), que, no intervalo de janeiro a novembro, apresentou faturamento de R$ 38,38 bilhões (US$ 17.83 bilhões) e mão de obra média de 52.482 trabalhadores, respondendo, sozinho, por metade do faturamento global e 40% dos empregos gerados pelo Polo no período.

Outros setores que se destacaram até novembro de 2013 foram Termoplásticos, com faturamento de R$ 3,64 bilhões (US$ 1.7 bilhão) e crescimento de 15,99% (5,12% na moeda americana), e Mecânico, com faturamento de R$ 3,58 bilhões (US$ 1.67 bilhão) e avanço de 26,26% (15,46% na moeda americana).

Produção

Embora televisores com tela de cristal líquido (LCD), motocicletas e telefones celulares - os três produtos mais representativos do PIM - tenham fechado o período de janeiro a novembro de 2013 com decréscimos de produção na comparação com o mesmo intervalo de 2012, outros produtos apresentaram grande crescimento, com destaque para tablets, videogames, condicionadores de ar e microcomputadores.

Entre janeiro e novembro do ano passado, o PIM produziu mais de 2,2 milhões de unidades de tablets, o que representa 11 vezes mais que a produção de todo o ano passado (197.616 unidades). Já os telejogos (videogames) também tiveram resultados expressivos, com produção de mais de 1,2 milhão de unidades e crescimento de 91,82% na comparação com janeiro a novembro de 2012 (651.242 unidades).

O segmento de condicionadores de ar continuou em trajetória ascendente, registrando mais de 3,1 milhões de unidades de condicionadores do tipo split system e 625 mil unidades de condicionadores do tipo janela fabricadas até novembro. Os dois produtos obtiveram crescimentos, respectivamente, de 99,20% e 48,97% na comparação com o mesmo intervalo de 2012.

No caso dos microcomputadores, tanto de mesa (desktops) quanto portáteis, os resultados também são positivos. Com produção de aproximadamente 332 mil unidades, os desktops registraram até novembro de 2013 crescimento de 22,96% em relação ao acumulado do mesmo período de 2012. Já os microcomputadores portáteis, com fabricação de mais de 1,3 milhão de unidades, apresentaram avanço de 49,41%.

Pornográfica

Ano novo, vida nova. Menos para a revistinha pornográfica "Veja" ,que continua liderando o pódio da publicação mais safada, patife e ordinária do planeta.  Ninguém muda o DNA dos canalhas. A "Veja" insiste em passar para o leitor desavisado que é séria e isenta. Nunca foi e jamais será.  Nasceu imunda, podre e sórdida.  É editada por ratazanas de esgoto e por uma inconfundível escória de moleques levianos, mentirosos, arrogantes, pretensiosos, frustrados, recalcados e cretinos.  "Veja" é mais nociva do que lixo hospitalar. "Veja" não presta. Não serve nem como resto e comida para porcos.

Amizade de 40 anos

Não abro mão das minhas amizades. Meus amigos são guerreiros. Superam obstáculos com galhardia, obstinação e competência. Meus amigos não temem patrulhas. Meus amigos vencem na vida porque trabalham com isenção e determinação. Meus amigos são fraternais, elegantes no trato. Meus amigos não carregam mágoas nem ódio no coração. Sou amigo de José Maria Marin há 40 anos.  Faço questão de exaltar os esforços  e dedicação de Marin para a valorização do futebol brasileiro. Marin trabalha sem tréguas para o sucesso da seleção brasileira na copa do mundo. Para desapontamento e tristeza dos eternos parasitas e pregoeiros do caos.

Ultrajes

Dois fatos a meu ver absurdos e ultrajantes já marcam 2014: Índios cobrando pedágios de até 120 reais em estradas que passam por suas terras  e os cachês de "artistas" que chegam a 650 mil reais para animar e saudar o ano novo. No Brasil onde ainda milhares de pessoas se alimentam catando restos de comida nas lixeiras. Um escárnio que dói na alma

Música no Museu

Música no Museu inicia sua temporada internacional 2014 ,no dia 15 de janeiro, no WeltMuseum, em Viena, apresentando The Brazilian Tropical Violins  (músicos de 8 a 14 anos sob a direção da professora Suray Soren).

No programa, os clássicos brasileiros de Villa-Lobos a Tom Jobim. O evento tem o apoio da Embaixada do Brasil em Viena. Na sequência, em fevereiro, a pianista Miriam Grosman se apresenta em Honolulu- Havai também com as músicas brasileiras. Assim, pelo nono ano consecutivo, Música no Museu exportará  a nossa cultura.

Enquanto isto no Rio de Janeiro, mantendo a tradição de música clássica em pleno verão, já no dia 8 de janeiro, a Camerata Assis Brasil abre no CCBB a temporada 2014 nas comemorações dos 100 anos de Guerra Peixe.