Gélio Fregapani(Membro da Academia Brasileira de Defesa
O
que querem os índios e o que os antropólogos querem que eles queiram.
Mesmo
índios não contatados ficariam encantados com uma panela de alumínio ou com um
facão de mato. A experiência de vários anos demonstrou que eles, tal como nós,
usariam de bom grado qualquer ferramenta ou procedimento que lhes facilitasse a
vida, desde que o percebam. Eles querem o progresso, ainda que nem sempre
saibam defini-lo.
Quem
não quer que eles queiram é a Funai e seus antropólogos, a serviço do
estrangeiro. No fundo, a antropologia que aparelha a Funai quer manter os
índios no mato, mas não pode dizer isso
aos índios, pois seriam desautorizados. Então a estratégia do indigenismo é
usar a guerra por mais terra para esconder o problema real. O resultado é a
violência nas novas demarcações e a sua morte por diarreia e desidratação, a
exploração ilegal de madeira e minério com anuência dos índios em troca de
migalhas e o pedágio ilegal nas áreas já demarcadas. Aí perguntamos: Quem deve ter o poder de decidir se os índios
devem ou não integrar suas culturas à nossa? A Funai? Os antropólogos? Eu, você
ou os próprios índios?
É
a terra que os índios querem? Não, os índios querem melhorar de vida, como
todos nós. Essa balela de mais terras é mais uma jogada internacional para se apoderarem
dos recursos naturais e de quebra para evitar a concorrência na agricultura e
enquanto exigem mais e mais terras providenciam o aparato jurídico na ONU, como
a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho e a Convenção dos
Direitos dos Povos Indígenas, ambas com o objetivo final de criar países indígenas independentes desmembrando o nosso
País e amputando-lhe as principais jazidas minerais.
A Convenção dos Direitos dos Povos
Indígenas foi assinada ignorantemente pelo então chanceler e atual Ministro da
Defesa, mas ainda não foi enviada ao Congresso, mas a Convenção 169 da OIT foi
assinada pelo governo FHC, aprovada pelo
Congresso e promulgada por decreto de Lula, estando portanto em vigor. Nos
termos da Convenção, ela poderia ser denunciada até 24 de julho de 2014, ou
somente depois de mais dez anos. Claro, se a Presidente denunciar a convenção
estará afastado momentaneamente o perigo de perdermos a condição jurídica de
impedir a declaração de independência de minorias étnica.O
que está em jogo agora não é mais uma Copa, mas a nossa integridade
territorial.
O
Ministério da Defesa
A
reunião dos três Ministérios Militares em um só, teoricamente,seria uma medida
excelente pois o comando único é essencial para a coordenação, principalmente
no nosso caso, onde as vaidades e o corporativismo faziam que se usasse de
equipamento não padronizado a ponto de os rádios não se falarem. O fato de um
civil ser o ministro não teria especial importância, tendo em vista a anterior
experiência com a excelente administração de Calógeras, mas...
A criação do Ministério da Defesa, orientação
do Consenso de Washington, foi usado por FHC para negar aos militares o acesso
direto às autoridades governamentais e pior, para humilhá-los colocando como
Ministro um político ligado ao crime organizado, que acabou afastado quando a
corrupção ficou evidente. Ao entregar o comando da Instituição Militar a uma
gestão civil historicamente viciada e pior, com seu titular sem o embasamento
moral teve um só objetivo: Quebrar a força do militarismo apenas por
revanchismo, sem pensar, talvez com isto quebraria a força da Nação e isto foi
mantido com pequenos intervalos, até que por fim recebemos como chefe o
trapalhão que assinou a Convenção dos Direitos dos Povos Indígenas que
virtualmente lhes concede a independência. É esse indivíduo que diz que o
Exército devia pedir desculpas á Comissão da “ Verdade”. Que cara de pau.
Contudo,
as Forças Armadas vergaram mas, não quebraram baseadas na lisura de seu
procedimento e no apoio popular, mantido contra toda pressão da ala
revanchista, aliviada parcialmente no Governo atual. A Presidente já compreendeu que um
trapalhão sem liderança prejudica a
eficiência de uma Força de Dissuasão e cogita em substituí-lo por Carlos Gabas,
que não tem a mesma opinião , estuda as guerras e conquistou a confiança de um
segmento nacionalista dentro do Exército. É bom que não demore.
Perigo
nas urna
A
metade de minhas fontes me fala dos riscos de fraude nas urnas eletrônicas. Não
duvido, mas quando não houve fraude nas nossas eleições ? Claro.se perder, o PT
não terá moral para contestar o resultado pois tem o aparato que controlará as
urnas, mas se a oposição perder, com ou sem razão a contestação será
inevitável. O que preocupa é o nível de contestação por parte do perdedor, que
a exemplo de 1930 pode conduzir a nova revolução. É verdade, a revolução de 30
acabou por ser benéfica, mas uma nova não se sabe como terminaria.
Democracia
direta
A
consulta ao povo em tese é benéfica e na medida que a internet se expandir,o
plebiscito é o caminho natural para as grandes decisões. Entretanto, em nada
adianta se não for para ser seguido, como no caso do desarmamento das pessoas
de bem. Mais problemático ainda é a armação para que sejam consultados apenas
os “partidários” como os chamados movimentos sociais. De qualquer forma a atual
constituição, elaborada sob o impulso do revanchismo é um verdadeiro peso morto
com mais de uma centena de “direitos” e apenas dois deveres, sendo um o voto
obrigatório. Certamente já ultrapassou o momento em que a sociedade mudou mais
do que a constituição foi capaz de acompanhar (ler o anexo)
A
Derrota no futebol
Alguns
eventos anteriores a Copa indicam que o País será submetido a uma fase mais
intensa da guerra irregular - ou "guerra de quarta geração" - movida
pelo aparato ambientalista-indigenista e de "direitos humanos, contra os
setores de infraestrutura . A ação provavelmente será desencadeada pelos
chamados movimentos sociais, cuja manipulação ocorre por certos interesses
estratégicos internacionais.
Ainda
não sabemos os efeitos nas eleições. Certamente prejudicará a reeleição, que
está mesmo cada vez mais difícil, mas isto é o de menos. O importante é
segurarem as hordas... Os vândalos tupiniquins... com pão nas sacolas mas sem o
circo que mais gostam, serão capazes de qualquer coisa...ou não.
Sem
noção
O
advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, que comanda a defesa de
Carlinhos Cachoeira, pediu abertura de inquérito policial para apurar o
responsável pelo vazamento das conversas telefônicas de seu cliente.
O
que podemos fazer
Nenhum
dos grupos em disputa pela presidência atenderá as necessidades nacionais. Só
nos resta, no momento, elegermos parlamentares dispostos a enfrentar o perigo
maior – o separatismo. As melhores análises estão no informativo “Solidariedade
Ibero Americana”, da Editora Capax Dei , que vale a pena assinar, Email <capaxdeieditora@gmail.com
NO
MUNDO
O
"Shale Gás"
São ambíguos os sinais de sucesso do “shale
gás”. Noticia-se que os EUA poderiam ser novamente os maiores fornecedores do
mundo, ao mesmo tempo que se noticia que as jazidas se esgotam rapidamente, que
é caro demais, que contamina o lençol freático e até que tem provocado
terremotos. Qual a verdade? Quem sabe. Sabemos apenas que, seja qual for a
realidade, mudará os caminhos do mundo.
O
dólar sob mais um bombardeio
Além
da clara intenção russo-chinesa de tirar o dólar em suas transações, ao
"punir" a França por negociar com a Rússia, os EUA simplesmente
aceleraram a gravitação da França (e de toda a Europa) rumo à Eurásia, rumo a uma multi-polaridade
que se afasta da nota verde. O governador do banco central francês e membro do
BCE, Christian Noyer, acaba de emitir uma ameaça direta à divisa de reserva do
mundo (por agora), o US dólar. A França
quer agora evitar transacções em US dólar a fim de escapar do tentáculo global
da "pax americana".
Na
Ucrânia
A
pior hipótese seria o início de uma faxina étnica, o que forçaria a Rússia a
intervir. Contra a intervenção russa poderia haver alguma reação da OTAN, de
consequências imprevisíveis, há rumores de que
este seria o cenário desejado por uma facção estadunidense como a
solução para a derrocada do dólar; isto parece impossível a qualquer pessoa
sensata.
Que
Deus abençoe o que resta de decente em nosso País!
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