O
Brasil está à beira da acefalia governamental e de colapso
politico-institucional, com a cadeia sucessória quase toda comprometida e
contaminada pela corrupção, excetuando-se o Presidente do Supremo Tribunal
Federal, ministro Ricardo Lewandowsky -que passará em maio a presidência à ministra Carmem Lúcia - e o deputado mais votado nas últimas
eleições, o palhaço Tiririca. Um STF que muitos criticam por estar composto, em
sua maioria, por ministros indicados pelos Presidentes Lula e Dilma, mas que,
neste momento, é o único órgão ouvido pelas Forças Armadas.
A
Presidenta Dilma Rousseff está sob ameaça
de impeachment e, praticamente, sem
poder de governabilidade; o Vice-Presidente Michel Temer também é acusado de
ter recebido recursos de empreiteiras para sua reeleição, e os Presidentes da
Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha, e do Senado Federal, senador
Renan Calheiros, estão sob o fogo cerrado das investigações da “Operação Lava
Jato” capitaneada pelo juiz federal Sergio Moro.
A
corrupção política contaminou quase todos os principais quadros do governo e da
Oposição, ficando aos brasileiros a certeza de que houve uma locupletação
geral, que exige agora, em contrapartida, com a mão pesada da Justiça, a
restauração geral da ética e da moralidade, de acordo com a velha máxima de
autoria atribuída ao folclórico “Barão de Itararé, Stanislaw Ponte Preta,”: “Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos." Especula-se que o PMDB de Temer iniciará uma ofensiva contra a "Operação Lava Jato". Seria inútil e o fim do PMDB perante seu eleitorado. Nada vai segurar a varredura da corrupção nos próximos cinco anos, conforme consenso entre analistas políticos.
Com
a fuga em massa dos deputados e ministros do Partido do Movimento Democrático
Brasileiro –PMDB- da base de apoio do governo, anunciada ontem pela direção nacional
da agremiação, não se consegue mais aprovar no Congresso Nacional as medidas
necessárias para tirar o Brasil da crise político-econômica em que o País
mergulhou, com tendência, ainda que monitorável, a agravamento para o
emperramento das instituições.
Os
poderes Executivo e Legislativo funcionam precariamente,mas as instituições
não apresentam sinais de falência, e o STF observa atentamente o desenrolar
dessa situação, devidamente respaldado pelos militares, que só interviriam
constitucionalmente e por iniciativa do Judiciário. Com 69% de desaprovação da opinião pública, o Governo Dilma vive o seu réquiem. Se a cadeia sucessória não estivesse contaminada, a aguerrida Presidenta talvez já tivesse sido renunciada.
E
o clima ferverá amanhã, dia 31 de março, data de aniversário da instalação do
regime militar de 1964, que terá manifestações de simpatizantes em todo o País,
contra a militância do Partido dos Trabalhadores - PT-, que está
arregimentando participantes para marcharem rumo a Brasília, pagando 100,00
reais a cada pessoa, e colocando dezenas de ônibus para transporte dos petistas. Os
órgãos militares acompanham essa iniciativa que visa a apoiar a Presidenta
Dilma e de olho nos saudosistas de 64.
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