Impeachment
de Collor
Defensores
da permanência de Dilma na Presidência da República, entre eles, juristas,
jornalistas, políticos, artistas, analistas
e empresários, na ânsia desesperada
de retrucar aqueles que pensam o contrário, alegam que existiam
denúncias que justificavam o impeachment
de Collor, situação que, de acordo com a manada favorável a Dilma, não ocorre
agora.
Na
verdade, a maior bandeira das patifarias usadas pelos algozes de Collor foi um
carro Fiat Elba que servia à cozinha da Casa da Dinda. Outra aberração ,em
forma de matéria investigativa que os paladinos de barro também usaram contra
Collor, foi leviana e irresponsável matéria de revista semanal.
Tratava-se
de capenga e atormentada entrevista de ressentido e já doente irmão de Collor,
com grotescas e infundadas acusações. Collor foi apeado da Presidência da
República por orquestrado e imundo jogo político, e não por corrupção. Tanto é
verdade que foi inocentado em dois julgamentos pelo STF.
Como
presidente da República Collor jamais induziu, pressionou ou mandou algum
ministro brecar ou atrapalhar qualquer investigação em curso sobre o covarde,
canalha e imoral impeachment que o
arrancou do cargo. Muito menos determinou que fizessem barganhas envolvendo
cargos.
Farsante
É
cômico e patético se não fosse estúpido. De repente a política ficou repleta de
paladinos de meia pataca. Botam uma
máscara desgraçada de isentos. Falam dos adversários políticos como se fossem
sábios que descobriram a vacina contra todos os males da humanidade. Só eles
prestam. Não têm defeitos. É o caso marcante,
por exemplo, do obscuro e ressentido deputado Roberto Freire(Painel -
11/4), citando com cinismo e torpe ironia, Paulo Maluf e Fernando Collor. Nem com o telescópio
da NASA consigo enxergar em que o pretensioso e arrogante presidente do PPS é melhor e mais digno do
que Maluf e Collor.
Falta Lacerda
Falta
Carlos Lacerda, seguramente, a meu ver, o maior tribuno e o mais
fulgurante orador que o Congresso
Nacional conheceu. Poucos parlamentares hoje, diria até, raríssimos, têm a
inteligência e o brilhantismo do saudoso Lacerda, que também foi respeitado
jornalista, que enfrentava todos com firmeza, lucidez e rapidez de raciocínio.
Lacerda faz imensa falta.
Melhoraria
a qualidade política e mental, da atividade pública, hoje tão em baixa no
cenário da vida nacional. O que temos hoje são obscuros e medíocres fantasiados
de imaculados, diariamente falando besteiras. Tanto no senado como na Câmara. Mestres em falar pelos cotovelos , mas não
dizem nada que se aproveite em favor da coletividade. São cretinos e cinicos
engravatados que botaram na cabecinha ôca que são carrascos e juizes. Não têm
espelho em casa. Muito menos autoridade nem moral para criticar ou insultar
ninguém. São apenas pigmeus e vassalos da banda podre da midia, que se julga
dona da verdade e do Brasil.
Seis por meia dúzia
A
surrada, venal e ordinária cartilha dos políticos boçais que tiram onda de
imaculados, determinou que Michel Temer saia do jogo, para a entrada triunfal
do bolorento e galhofeiro Romero
Jucá. Mestre na imunda arte de enganar
trouxas e desinformados. Jucá disputa com o insano, decaído e medíocre
Lindenberg Faria, o troféu do senador mais grosseiro do planeta. A dupla não respeita a liturgia.
Na
sessão de terça-feira ,Jucá e Lindenberg, nas suas débeis argumentações,
debocharam do senador Collor. Desrespeitaram o colega e ex-presidente, ausente
do plenário. Pura molecagem. Por sua vez, os senadores Cristovam Buarque e
Aloisio Nunes foram elegantes em seus apartes ao puríssimo Jucá. Salientaram
que diante da podridão e dos
escândalos que afundaram o governo Dilma, Collor merece, então, desculpas dos brasileiros, já que foi arrancado da Presidência da República por
acusações consideradas irrelevantes e
menos graves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário