sexta-feira, 31 de março de 2017

Michel Temer fica até 2018

O Presidente Michel Temer deverá governar o Brasil até 2018, apesar de o Tribunal Superior de Justiça- TSJ- condenar sua chapa com a ex-presidente Dilma Rousseff por emprego ilegal de verbas na campanha eleitoral de 2014.O ministro e relator Herman Benjamin tende a proferir seu voto na próxima semana, e já se sabe que o jurista vai reprovar as contas da dupla.
 
A estratégia do Presidente Michel Temer, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro -PMDB-, por meio dos seus advogados, será desvincular seu nome da campanha de Dilma Rousseff, do Partido do Trabalhadores -PT-, adotando medidas  protelatórias e recursos tanto no TSJ quanto nos demais tribunais -Tribunal Superior Eleitoral-TSE- e Supremo Tribunal Federal- STF-.
 
Há um consenso no meio político, empresarial e militar e nos principais segmentos sociais (igrejas, sindicatos,, entidades civis, etc.) de que o presidente Temer deve continuar no governo, mesmo sendo impopular, por causa de sua eficácia na aprovação, no Congresso Nacional, das medidas essenciais para recuperação da economia brasileira.
 
O Brasil ainda tem quase 14 milhões de desempregados e um déficit fiscal de mais de 170 bilhões de dólares, e Temer trabalha para implementar as reformas da previdência, trabalhista e tributária, além de tentar atrair investidores internacionais abrindo espaços estratégicos na exploração dos recursos naturais do Brasil, em especial o petróleo do pré-sal.
 
Fato marcante do governo tem sido a devassa promovida contra a corrupção política e empresarial pela "Operação Lava Jato", sob a coordenação do juiz Sérgio Moro, que conseguiu, através de delações de executivos da empresa Odebrecht e outras empreiteiras, denunciar centenas de políticos envolvidos em propinas e desvios de verbas federais de empresas como a Petrobrás, Eletrobrás e BNDES.
 
Moro condenou anteontem o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, um dos nomes mais poderosos, a 15 anos de prisão, no primeiro processo contra ele, e o clima em Brasília hoje é de pânico geral entre senadores e deputados.

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