quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Especialista alerta sobre riscos de invasão militar no Brasil



Gélio Fregapani, militar da reserva, é um instigante analista das conjunturas nacional e internacional, um dos maiores especialistas brasileiros em técnicas de combate militar e profundo conhecedor da selva amazônica, tendo atuado em Manaus, no Centro de Instrução de Guerra na Selva.

Fregapani acredita que os Estados Unidos estão preparados para iniciar uma guerra contra o Irã, mas ainda estudam as possíveis reações da China e da Rússia. Num cenário de guerra contra o Irã, com riscos de ampliação do conflito a outros países, o autor faz a seguinte previsão:

“Certamente haverá um “bloqueio” americano (aos países que negociarem com o Irã) os quais serão impedidos se relacionar economicamente com os Estados Unidos. (a menos que seja absolutamente necessário aos últimos).Como temos(o Brasil) negócios com os EUA e também com o Irã, teremos que tomar decisões.

Conforme o evoluir dos acontecimentos, o bloqueio econômico pode se transformar em bloqueio militar. Se desencadeado confronto militar EUA x Irã ,haverá escassez de petróleo, cujo preço irá à estratosfera, com grandes vantagens para a Rússia e até para os demais produtores, se conseguirem manter a posse e o controle.

Correremos o risco de perder o Pré-sal,a “manu militarii” o, que exigirá, para ser evitado, importante capacidade de retalhação, preparação para explodir as plataformas em caso de ataque e, principalmente, muita habilidade nas negociações, dosando o que ceder com o que ganhar, assim como foi na II Guerra Mundial. Esse cenário é semelhante ao referente aos minerais estratégicos da nossa fronteira Norte.”

Aproveito esses comentários de Fregapani para lembrar que o Brasil, dos maiores produtores de matérias-primas e alimentos do mundo, já vem sendo alvo de ataques por terra,mar e água, há muitos anos, pelas potências européias e pelos Estados Unidos.

Ataques que se consumam pela penetração cultural, pela sabotagem econômica,científica e tecnológica e pela cooptação política, num processo de inteligência competitiva. Esse trabalho só é possível com  a colaboração de uma elite herodiana (referente ao Rei Herodes, servidor dos interesses de Roma), gananciosa e entreguista, cuja existência é observada em todos os países.

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