Vicente Limongi
Netto, jornalista
conhecido e combativo, residente em Brasília, é um profissional que não tem
papas na língua e que acompanha, há décadas, o dia-a-dia da política nacional. Amazonense
de boa cepa, da escola de Hélio Fernandes, da “Tribuna da Imprensa”, do Rio de
Janeiro, é um apaixonado pelos fatos e perfis do Congresso Nacional,
denunciando e criticando, com sua verve ferina, as mazelas do cotidiano
político.
Seguem
algumas notas que ele me envia para publicação:
1)Intrigas torpes afastam Dilma de Marin
Voltam rumores de que Dilma não quer receber Marin.
Colossal tolice da presidenta. Como ela, o presidente da CBF também tem
responsabilidades e trabalha sem tréguas visando ao sucesso da Copa das
Confederações e da Copa do Mundo.
A meu ver é uma tremenda bobagem, coisa de
colegial, fazer birra, bater o pé e não receber Marin, porque teria feito
criticas ao ministro Aldo Rebelo. Ora, Dilma sabe melhor do que ninguém, porque
tem temperamento forte, que no calor do trabalho e da discussão, as
discordâncias afloram.
Algum auxiliar de Dilma, um pouco mais ponderado e
inteligente do que os habituais bajuladores e idiotas, poderia dizer para ela
que Marin é alvo dos parasitas e pregoeiros do caos. Marin não é criança e
trabalha pelo bem do futebol brasileiro há décadas.
2)Tudo de bom para o oitentão
Bernardo Cabral
Muitos,
ainda bem que a maioria, têm zelo, isenção e correção pela coisa pública. Não
têm mancha na trajetória politica e têm orgulho de tudo que semearam pela vida.
Nesta linha, todos com tais virtudes, no máximo empatam com Bernardo Cabral.
Meu
conterrâneo ilustre é exemplo de orgulho para todos que combatem a hipocrisia,
a empulhação, o oportunismo, a demagogia e a má-fé. Como politico Bernardo
Cabral deixou exemplos marcantes de trabalho positivo pela coletividade.
O
maior deles, que alguns canalhas tentam inutilmente desmerecer, foi o cargo que
exerceu como relator-geral da Constituição de 88. Tarefa árdua, penosa,
melindrosa, que Cabral e seus atuantes relatores adjuntos souberam levar
adiante e concluir com sucesso.
É
fácil e agradável falar do operoso e competente Bernardo Cabral. Quem critica
Bernardo, ex-deputado, ex-senador, ex-ministro, cargos que exerceu com
dignidade e altivez, é mau brasileiro e pobre diabo.
3)A ABL recebe o glorioso FHC
A
exemplo de Camus, FHC recuperou o tempo perdido e fez juras de amor eterno a
José Sarney. Valeu a pena. Sem o fogo dos marimbondos. Tanto que FHC vai entrar
na ABL pela porta da frente. A consagração e o ego do ex-presidente caminham
juntos.
Com FHC na Academia Brasileira de Letras, o
Rio de Janeiro ganha também nova atração turística. Visitantes do mundo inteiro
vão querer saber se FHC realmente existe. Se é de carne e osso. Ninguém fala
mais do mensalão tucano. Bobagem. Coisa pouca. O orgulho para a tucanada, isto
sim, é o sábio FHC na Casa de Machado de Assis. O rebuliço é total. Inclusive
na imprensa.
No Rio, FHC, entre torradas, mingau, geléia e
chá, terá mais tempo para afagar seus amados e fiéis discípulos. Depois da ABL,
o príncipe dos sociólogos vai em busca de outro sonho: A Secretaria-Geral da
ONU. Já mexe seus pauzinhos com Sarney. Que ele tanto cutucou pelas costas.
Vida segue. Quem vive de passado é museu. O único museu que FHC agora adora é o
templo da ABL.
É grande a disputa para ver quem dará o
fardão para FH. Aécio puxa a fila. Como se sabe, Serra não entra em fila. Como
bem disse um acadêmico, só um masoquista disputaria a vaga na ABL com FHC.
Verdade. Até mesmo Deus, de quem FHC é amigo íntimo, perderia.
4)
Nota imbecil na “Veja”
A revista "Veja" publica, em edição
online, na coluna do Lauro Jardim, nota imbecil chamada "A Musa do
Renan". O texto é medonho. Um primor de futricas. Mostrando uma mulher, de
costas, no fundo do plenário do Senado, falando no celular, frisando que os
senadores querem conhecer a tal assessora.
Francamente... É assunto que faz vibrar a
banda podre da imprensa. É assim que os moleques da mídia fazem jornalismo
irresponsável e recalcado. Sem falar que inveja de homem é terrível e triste.
Os parasitas rosnam e Renan trabalha...
5)
Salve o 31 de Março!
Graças ao Movimento de 31 de Março, estamos
todos aqui e acolá, respirando liberdade e democracia. Os militares evitaram o
pior para o Brasil. Lutaram e lutam pela Pátria.
Quem, covardemente, insulta os militares é um
pobre diabo irrecuperável. Militar também é povo. Militar também é gente; tem
família e paga impostos. Excessos aconteceram de ambos os lados.
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