segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Documento capenga
Não se constrói nada de positivo e isento sem imparcialidade e grandeza de atitudes. Nesta linha, nasce ruim, mentiroso, inacabado, falso e ressentido, o documento lançado por Marina Silva e Eduardo Campos destacando ações dos governos FHC e Lula, sem, contudo, registrar, também, as conquistas alcançadas pelo curto mandato do ex-presidente Fernando Collor.
Só mesmo muita pulhice omitir que foi Collor quem abriu a economia brasileira ao mercado internacional. Foi a determinação de Collor que tirou o Brasil das amarras do atraso. Também são leis do governo Collor o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Almas penadas
Não esquento a cabeça se a Folha tirou do meio-fio da sarjeta e contratou novamente o pretensioso Demétrio Magnoli, ou se teve a infelicidade de contratar Reinaldo Azevedo. Não perco meu tempo lendo almas penadas. Simplesmente mudo de página e tiro o dedo do nariz.
Desfaçatez
É um colossal disparate, contrassenso, inutilidade e desfaçatez a viagem de um senador e de uma senadora à Rússia, a pretexto de tentar elucidar e contribuir para a libertação da bióloga brasileira. Gasto tolo e desnecessário.
Enquanto isso, seguindo as ordens do TCU- Tribunal dos Canastrões da União-, a impoluta Mesa Diretora do Senado fere direitos adquiridos de servidores cortando parte de seus salários. É sempre assim, os senadores fazem o que bem entendem. Viajam pelo Brasil e pelo mundo, claro, todos empenhados em solucionar os problemas do país e do planeta.
Para os senadores, pouca importa sangrar os corações dos funcionários e suas famílias. A cartilha deles é a manjada, hipócrita e cretina: Para nós, parlamentares, tudo. O resto da humanidade que se dane.
Fiquem certos os brasileiros que outras, muitas outras, viagens estúpidas como essa de dois senadores à Rússia, acontecerão. Vão e voltam com a maior cara lambida. Afinal, estão sempre trabalhando e suando a camisa pelo Brasil. Tenho ânsia de vômito.
Script sucessório
De acordo com o ibope, não preciso alterar nada do que tenho escrito. O script "sucessão presidencial" indica que o final do filme não trará surpresas. É Dilma na frente e estamos conversados. Politicamente existem duas Marinas que fazem enorme diferença:  a com partido aprovado pelo TSE e a Marina com partido clandestino.
Não passa nem de longe nas cabeças de Aécio Neves e Eduardo Campos cederem a cabeça de chapa para Marina disputar a presidência. Mesmo com os dois garantindo que pensam no Brasil em primeiro lugar. Dilma, por sua vez, conta com outra carta forte nas mãos, Lula. Eduardo e Aécio são jovens. Poderiam esperar. Pensar e decidir grande. É mais fácil acreditar em papai-noel.
Aparício
A ânsia desenfreada de aparecer de determinados políticos é irritante, burra, ridícula e merecedora do repúdio geral. Nesta linha, exemplo marcante costuma ser o senador petista Eduardo Suplicy.  Geralmente patético,  perdidão no tempo e no espaço. Desta feita, Suplicy, chamado por alguns de suplicio, discursou no senado defendendo "as boas intenções" dos moleques, facínoras, vândalos e irresponsáveis chamados de black blocs.
Natural, justo e oportuno que senadores como Aloisio Nunes tenham protestado energicamente contra mais esta colossal sandice de Suplicy. Francamente. Já que Suplicy gosta tanto dos black blocs, sugiro que leve todos eles para a casa dele. Com votos para que sejam felizes para sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário