sábado, 26 de abril de 2014

Gerações virais rejeitam os políticos

 
 Irão às ruas para o“não vai ter Copa”, para novos rolezinhos,
                                 para encontro dos black e dos pink  blocks com a polícia            
              
Foi lançado , no último dia 19 de abril, na II Bienal do Livro de Brasília, no stand da Livraria   Horizonte  do Saber,  a obra RUPTURAS, de autoria do jornalista e historiador, Aylê-Salassié F. Quintão, segundo o qual “nenhum candidato às próximas eleições deve contar certo com o voto das gerações conectadas em redes virais”. O livro mostra que as novas gerações, representando já 25% dos eleitores,  começam a produzir uma história própria, sem a necessidade dos políticos e até dos familiares.São rebeldes em casa e, fora, insensíveis às propagandas e conchavos partidários”.
 
Nem por isso estão ausentes das discussões políticas. Mas, constituem uma comunidade exclusiva, caracterizada pela  conectividade, e que se reúne no que o autor chamou de Parlamento Digital (Cap IV), um espaço aberto, virtual, movido pela telefonia móvel, movimentando-se como um polvo   nas ruas, nas escolas, em casa, nos estacionamentos, onde tiver internautas.
 
Discutem  os interesses pontuais dos cidadãos, puxados por hastags (#) ou palavras chaves, reproduzidas em discussões virais por meio das tecnologias e aplicativos da internet e até  dos jogos. É esse Parlamento que promove as manifestações de rua pelas redução das tarifas dos ônibus, pelo o Não vai ter Copa”, os rolezinhos nos shoppings, o encontro dos back block com a polícia, dos  pink blocks e outras mobilizações
 
Embora defendam intransigentemente a democracia, os internautas não acreditam nas boa intenções dos políticos, federais ou locais, na isenção dos ministros , desembargadores e juízes, na segurança policial e vêm como ridículas e total desconfiança as campanhas de publicidade afirmativas   dos governos, constata o autor de RUPTURAS. Assim, nas próximas eleições, os políticos vão se ver diante de um grande dilema: atrair essa faixa  representada por, pelo menos, 30 milhões de  internautas interligados eletronicamente abrindo discussões em praças públicas sobre problemas de transportes, da saúde , da escola, do emprego e da violência.
 
Descompromisso com Brasília 
 
Sem que se perceba claramente, as redes de jovens conectados   expandem-se também  no DF – 300 mil internautas. Uma das suas características é a falta de compromisso com a cidade, com a sua história, com as ideologias com as lideranças .  Essas gerações (X,Y, W),  também chamadas pelo autor de galácticos (Cap. II),por transitarem em espaços fora da órbita das discussões locais, não cultivam uma identidade formal e de raiz com a Capital Federal – são desprovincializados – e vêm a cidade já quase  como um objeto estudos arqueológicos .  
 
RUPTURAS  discute ainda a formação da juventude brasiliense (Cap III), destacando a influência, nesses 50 anos , de duas lideranças marcantes: Honestino Guimarães, lider político estudantil , ex-presidente da Federação Nacional dos Estudantes da UnB (FEUB) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), preso e desaparecido na ditatura; e Renato Russo, líder punk, conhecido nacionalmente,  que impulsionou a formação de grupos punks e de rock em Brasília. Ambos gritavam indignados: “Que país é esse!”, e milhares de jovens iam para as ruas.  
 
               Destruição criativa: Vamos reescrever  RUPTURAS!
            Contatos: ayleq@yahoo.com .br , editoraotimismo@gmail.com tels: (61) 34682509   (61) 33860459

A longa distância entre Comte e Gramsci no Brasil


As esquerdas tentam aplicar no Brasil a estratégia do filósofo italiano socialista Antonio Gramsci (1891-1937), que, em seus “Cadernos do Cárcere” (1975), recomenda a conquista do poder gradativamente, através da superestrutura e da hegemonia cultural, esta obtida via controle dos agentes culturais, em especial os meios de comunicação.

No meu último artigo, em que alerto sobre o início da censura na web, com a edição do Marco Civil da Internet no Brasil, observo o esforço dos atuais detentores do poder aqui, em especial o Partido dos Trabalhadores – PT-, para estender ao universo virtual, onde as redes sociais se comportam como fatores de alto risco para a conformação política, o domínio que já exercem sobre a imprensa falada e escrita (jornais, revistas, rádios e televisões, etc.).

Por mais respeito que Gramsci mereça e por mais incensado que venha sendo no Brasil, não vejo condições de êxito para as esquerdas estabelecerem essa hegemonia e implantarem o Socialismo, como regime eficaz para seus objetivos colimados, porque a governabilidade teria por principal óbice a cultura arraigada do Positivismo comteano, que, na verdade, continua regendo o poder no Brasil, desde a implantação da República, em 1889.

Não importa que haja um plano das esquerdas, inspiradas no Foro de São Paulo, para implantação do Socialismo no Brasil e alhures na América Latina, nos moldes da antiga União Soviética. É possível que até logrem êxito nessa empreitada, bancada por centros de poder que se mantém ocultos na manipulação dos cordéis políticos mundiais, com bases em disputas e interesses econômicos vitais, entre os quais o controle dos mananciais de petróleo e minérios estratégicos.

Mas será um êxito ilusório e por pouco tempo, porque escolheram a ideologia errada. Pelo menos no Brasil, teriam que arrancar da Bandeira Nacional o dístico Ordem e Progresso e expurgar do pensamento militar brasileiro a influência de Augusto Comte (1798-1857). E qual é o pensamento militar brasileiro? É aquele sintetizado nos Objetivos Nacionais Permanentes, cultivados pela Escola Superior de Guerra: Democracia, Soberania, Justiça Social, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Cultural.

Não vale nenhuma leitura mascarada desses conceitos, como fizeram Marx e Feuerbach em relação a Hegel. Com a globalização e o petismo, alguns deles foram retocados com ajuste à nova ordem, mas, no fundo permanecem essencialmente os mesmos. Não se pode ignorar que o Positivismo persiste como regente do poder no Brasil, e o próprio Lula já andou, em outros tempos, reconhecendo essa realidade à qual se curvaram outros líderes da esquerda brasileira em outros tempos, como Leonel Brizola, Mário Covas e Ulysses Guimarães.

Não há nenhuma filosofia idealista transcendental, de Kant a Marx, chegando-se a Gramsci, que consiga suplantar o Positivismo nos bolsões nevrálgicos do poder político brasileiro. E qual é a razão dessa sedimentação do Positivismo no Brasil? Ele transformou  as Forças Armadas  em vanguarda do desenvolvimento tecnológico brasileiro. Com Gramsci, o conceito de Estado ampliado (com sociedade política e sociedade civil ), e a presença da intelectualidade orgânica reduziriam o “stablishment” militar a mero coadjuvante, servo do processo de decisão e condução do País aos Objetivos Nacionais Permanentes. Com Comte, os militares permanecem senhores.

Há muitos anos, ouvi de um coronel do Exército que o Comunismo só teria chance de ser introduzido no Brasil se o fosse com apoio das Forças Armadas. Em alguns momentos, cheguei a considerar como válida essa reflexão, mas hoje a considero apenas uma “boutade”, porque as condições culturais brasileiras, que poderiam servir eventualmente para a estratégia gramsciana, pendem para o Positivismo comteano. Um país em desenvolvimento não tem como se sustentar no idealismo transcendental, sem o risco de ficar como Peter Pan...O estágio brasileiro atual requer a otimização do emprego majoritário das forças sensoriais

Alerto o PMDB, PT, PSDB e todas as demais forças de esquerda e os centros de poder internacionais,que transformam países em fantoches, impondo governantes manipuláveis e ideologias estranhas à cultura nacional, que o Brasil continua positivista e que Augusto Comte impera  aqui sem nenhum rival. Comprarão prejuízos e incorrerão em estupidez apostando contra essa realidade.

Lendo recente obra de Stephen Trombley, “50 Pensadores que formaram o mundo moderno” (Texto Editores Ltda., 2014), apreciei a importância e atualidade de Augusto Comte até como influenciador de socialistas como Saint Simon e Karl Marx. Gramsci está fora dos 50. Essa é a distância que existe entre o Positivismo e o Gramscianismo no Brasil e que não deve ser subestimada pelos afoitos “revolucionários” e seus financiadores.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Marco Civil, o começo da censura

Com a aprovação do Marco Civil da Internet, espécie de Constituição sobre o uso da Internet, o Brasil parte na frente dos demais países em busca de fixação de regras que coíbam abusos na Internet e padronizem acordos e tratados sobre o uso da rede mundial em todo o mundo.
O texto aprovado pelo Congresso Nacional, sem maior análise pelo Senado Federal, respeita os princípios da neutralidade (o usuário acessa o que quiser), da privacidade (sua privacidade é garantida) e  da liberdade de expressão (remoção só com ordem judicial). Por enquanto...
Não vou entrar em detalhes técnicos sobre o Marco Civil, porque o assunto é vasto e requer muito conhecimento específico para se ter uma ideia do que se esconde por trás  da suposta lisura governamental do texto aprovado, mas ouso fazer um prognóstico de natureza política: Começou o processo de censura e redução da liberdade de expressão nas redes sociais, que tanto amedrontam os donos do poder atualmente no Brasil e no mundo.
Não é por acaso que esse Marco Civil é implantado às pressas, às vésperas da Copa do Mundo, alvo de protestos de milhões de brasileiros, e no ano das eleições presidenciais, com a presidente Dilma Rousseff perdendo pontos preciosos para sua reeleição por conta de manifestações populares e críticas ao seu governo canalizadas pela Internet.
Os donos do poder no mundo inteiro temem as redes sociais e o poder de desestabilização política da web, que ultrapassa fronteiras e culturas, em benefício das potências controladoras da globalização e armazenadoras de dados estratégicos sobre os países e os povos.
Esse poder da web coloca em cheque as fronteiras da soberania e independência das nações mais frágeis, mas também estabelece uma simétrica e acirrada disputa horizontal entre grandes potências que disputam territórios políticos e econômicos. Países como Estados Unidos e Grã-Bretanha são os maiores beneficiários desse sistema de controle global.
Cerca de 55 milhões de brasileiros internautas saberão, a partir de agora, que a liberdade a que estavam irremediavelmente condenados, segundo os profetas da comunicação, se tornará aos poucos relativa, dependendo dos humores dos donos do poder, porque esse Marco Civil é apenas o começo dos primeiros parafusos de um aperto que será dado gradativamente pelos inimigos da sociedade aberta no mundo inteiro, que, a pretexto de coibirem abusos legítimos e inerentes às próprias transformações culturais hodiernas das sociedades, pretendem na verdade solapar as liberdades e franquias individuais.
O Marco Civil começa a entrar em vigor em breve, com ares de inocência, mas sofrerá a cada ano mudanças de interesse do regime político em vigor. São conhecidos os arautos da censura à Internet no Brasil, liderados pelo jornalista Franklin Martins, que foi assessor de comunicação do Governo Lula e que, neste momento, deve estar articulando, junto com estrategistas de campanhas eleitorais e empresários da tecnologia virtual, inovações na lei aprovada com vistas ao endurecimento pragmático das regras para as redes sociais.
A manutenção do poder pelo Partido dos Trabalhadores –PT- e demais agremiações da esquerda é o objetivo irremovível do Marco Civil, amenizado por algumas justificativas éticas e morais oferecidas ingenuamente pelos supostos partidos de oposição (PSDB, DEM, etc...).Preocupação que recrudesceu em junho passado, quando as massas populares nas ruas mostraram o poder de mobilização das redes sociais. Agora, o PT treina sua própria legião de internautas para tentar neutralizar a onda que se remete contra a reeleição de Dilma Rousseff. A liberdade que se dane, se necessário for sacrificá-la um dia!

 

 

 

Pílulas do Vicente Limongi Netto

Minoria é minoria

Minoria política tem de saber se contentar com migalhas. Evidente que nenhum governo forte, competente e cheio de artifícios jurídicos vai permitir que a oposição cante de galo à custa da presidente Dilma. Ou se apuram todas as possíveis mutretas, do PT, do PSDB, do DEM etc., ou não se apura nada. Eleição se ganha no voto, não com comissões de inquérito demagogas e eleitoreiras. Desçam do palanque e mostrem planos e ideias que realmente contribuam com a melhoria da qualidade de vida da população.
Apenas um calejado repórter
Não sou empresário, não mexo com grupos e sou e sempre fui apartidário. Sou apenas um calejado repórter, fora das redações e servidor aposentado do senado. Quando deixei O Globo, inicio década de 70, comecei a fazer cartas para os jornais. Tantas que Hélio Fernandes disse, na época, que eu era o Sobral Pinto das novas gerações, de tanto mandar cartas, sobre tudo e todos, para jornais do Pais inteiro.
Naquela época era brabo, raros tinham o hábito e a coragem de fazer denúncias e criticas. Nem os jornais e revistas dedicavam tantos espaços aos leitores. As pessoas me paravam na rua: O açougue tal está cobrando caro, os remédios estão pelo olho da cara, etc, etc.
Hoje, é cômodo e fácil tirar o couro alheio. Tem  idiota e covarde que não tem nem coragem de assinar o próprio nome. Enfim, vamos em frente. Cada um faz da vida o que quiser. Apenas tenho ânsia de vômito. Não tenho vocação para salvador da pátria, nem quero ter. Mas, detesto venais, hipócritas, canalhas, bajuladores e oportunistas. Nunca falei com Dilma, joguei algumas "peladas" com Lula na Constituinte e, seguramente, é inegável que ele tem valor.
Ex-operário chegar à Presidência da República é honroso. Tucanos? Costumo dizer que gosto de três, Arthur Virgilio, Albano Franco e o saudoso Carlos Wilson. Portanto, entre os conhecidos, mesmo com defeitos e os desconhecidos, metidos a bestas e donos da verdade, fico com os primeiros.
A meu ver, Collor é mais qualificado e preparado do que todos que estão aí na rinha. Sabemos que Collor foi servido de bandeja para os asnos daquela época, da politica, imprensa e empresários, como forma de vingança porque havia derrotado a tudo e a todos nas urnas. Como era jovem, voluntarioso e sem a tal base no Congresso, foi arrancado do cargo. Lula tinha sustentação politica, FHC idem, Dilma, também, e, assim, o jogo imundo do presidencialismo safado continua.
Votei na Dilma
Votei na Dilma. Não me arrependo e votarei novamente. O jogo político é bruto, sujo e rasteiro. Desafetos de Dilma insistem em demonizar a Chefe da Nação. Dilma acerta mais do que erra. Adversários de Dilma soltam foguetes diante das recentes pesquisas.
Fingem desconhecer que os números indicam que Dilma continua liderando todas as pesquisas isentas e, de quebra, ainda vence no primeiro turno. Berram e comemoram visando confundir o eleitor. Arrotam várias sandices, como se fossem imaculados e donos da verdade. Dilma realiza ações proveitosas para a população.
Tirou milhões de brasileiros da pobreza e da miséria. Aumentou o salário mínimo e vai aumentar ainda mais. Tem procurado fixar médicos nos lugares mais distantes e carentes. Inaugurou escolas e creches e já entregou milhares de casas populares. O Poder fascina, mas é difícil e árduo exercê-lo. Usam a Petrobrás como palanque eleitoreiro e bomba-relógio, colocando Dilma no paredão de fuzilamento, passando a impressão torpe de que Dilma quer destruir a empresa. Até a leviandade tem limites. Francamente.
Mulher na Ópera
A presença feminina foi o destaque da primeira sessão do recital Bradesco, executada por alunos da Classe de Canto do Coral do Amazonas, no Teatro da Instalação.
Com acompanhamento do pianista Hilo Carriel, parte do grupo – composto por um total de 25 integrantes, em sua maioria mulheres – interpretou trechos de obras representativas do repertório lírico internacional, como “Don Giovani” (Mozart), “Tosca” (Puccini), “Otello” e “Rigoletto”(Verdi).
O evento integra a programação paralela do XVIII Festival Amazonas de Ópera, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura. De acordo com o professor Juremir Vieira, a escolha do programa baseou-se em dois critérios: o nível de aprendizado de cada membro e a dificuldade de cada peça. “É uma oportunidade para colocarmos em prática tudo o que foi ensinado. No palco, o aluno aprende a perder a timidez, nossos erros e acertos são identificados para que possamos realizar ajustes nas próximas apresentações”, exemplifica.
O ponto alto da noite ficou por conta da célebre “Entrada das Valquírias”, passagem composta pelo alemão Richard Wagner (1813-1883) para a peça “A Valquíria”, que compõe a tetralogia “O Anel de Nibelungo”. “É uma obra desafiadora, exige elevada capacidade técnica tanto dos músicos como dos intérpretes. Por outro lado, interpretar Wagner é um imenso privilégio”, explica a mezzo soprano Patrícia Rebouças.
54 anos de Brasília
Pelo menos no que me diz respeito, o  então governador Aimé Lamaison, do Distrito Federal, tinha razão: "Brasília não é uma cidade madrasta". Mais direto ainda: O que tenho, o que ganhei, o que formei, o que guardei, o que construir, para mim e minha família, foi Brasília que me possibilitou ganhá-lo, conquistá-lo. Palmo a palmo, sem tréguas. Mas com esperanças, lutas, esforço pessoal, obstinação. Por que vou atirar pedras ou cuspir no prato que comi e como até hoje? Não sou hipócrita nem leviano em nada que faço ou digo. Não uso eufemismo.
É claro que Brasília ,nos seus 54 anos, não é uma cidade perfeita. Nem o será. Nenhuma no mundo o é. Entre vícios e virtudes, porém, o saldo é plenamente positivo. Confio num futuro cada vez mais digno e melhor para todos que aqui vivem; mais sorte, com mais oportunidades para a maioria. Mas, para isso, mãos á obra! Nada cai do céu, a não ser chuva.
Que impere o sentimento de ordem. Não só no lar, mas na escola, no convívio da sociedade. Dentro do respeito à lei, dos direitos humanos, no amor ao futuro e no acatamento aos conselhos do passado. Que diminuam as injustiças. Estas liquidam com as esperanças da juventude, que, como refugo, acolhe-se no torpor do vicio , para anestesiar os espinhos de desencantos. Os governantes precisam lutar para acabar com isso.
Sendo Brasília a capital do país, suas responsabilidades com a comunidade naturalmente ficam redobradas. Quando falo governantes, incluo o Presidente da República e Ministros de Estado e de Tribunais Superiores. Segurança para adultos e crianças. Não existe segurança nacional sem segurança  individual. Pátria que não assegura direitos não pode impor deveres. Vem, então, a galope, o que Oliveira Bastos anteviu com a sabedoria habitual: A violência avassaladora.  A justiça de Brasília tem que ser rápida. Justiça que se arrasta, mesmo quando é reta, avilta o direito.
Politicamente, creio que, o povo de Brasília deva ser ouvido e cheirado. Não concebo reformas sem a aquiescência do povo, sem o pronunciamento da maioria. O candango não merece os ventos da abertura? Entre o governo de Brasília e a comunidade, a afinidade deve ser, sempre, mais ampla e aberta. Os interesses se conciliam. Da mesma forma as contrariedades e prejuízos. Entremos nessa. Dando o que o povo quer, Brasília ficará melhor. A recompensa maior, no caso, será para nossos filhos. Este é o legado, a palavra de ordem, que deve orientar os governantes. Isto feito, o resto o resto obteremos por acréscimo.

TV Digital

O Senador Alfredo Nascimento conquista mais uma vitória para Manaus. Atendendo a solicitação do parlamentar, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros assinou nesta terça-feira, 15, o protocolo de intenções para a implantação da Rede Legislativa de TV Digital - canal de comunicação da Câmara Municipal de Manaus. O documento foi assinado na presença do vereador João Bosco Gomes Saraiva, presidente da Câmara Municipal de Manaus.

Graça Foster

O depoimento de Graça Foster, no Senado, foi sereno, isento, sincero e competente. Tirou o tacape das mãos dos opositores de Dilma. Graça não escamoteou nada. Não vacilou nos esclarecimentos. Debilitou o principal gancho e bandeira que sustenta a alvoroçada oposição, admitindo que foi um mau negócio a compra da refinaria de Pasadena. Foster sustentou os argumentos de Dilma.
Não deixou a Chefe da Nação de saia justa. Desapontando a oposição, ansiosa por escorregadas e contradições de Graça Foster. Quem como Foster sustenta verdades, merece o respeito público. Graça Foster também foi enérgica na defesa da Petrobrás, repudiando perigosas e injustas generalizações que insistem em manchar a credibilidade da empresa, da qual Foster é servidora há 33 anos. Aos opositores de Dilma restou um quadro amarelado de débeis acusações, dentro de uma moldura velha e rachada.

Plantações na imprensa
Como de hábito, de forma alucinada, cresce a temporada de plantações na imprensa. Quem for podre, que se quebre. Presidenciáveis aos montes.  Fazem o diabo para fragilizar Dilma. Todos prometem  milagres para um Brasil melhor.

Embora alguns não saibam diferenciar uma jaboticaba de um grão de café. Também estão inspirados os príncipes do jornalismo brasileiro.  Brindam os leitores com profundas análises e pensamentos sobre Aécio, Eduardo, Marina, Lula, Dilma.
São geniais.  Contribuem para o  aprimoramento democrático. Não sei o que seria da história politica brasileira se não existissem os eruditos e sábios, para alimentar as mentes dos simples mortais. 

Bélgica e ZFM
O questionamento da União Europeia (UE) sobre o funcionamento da Zona Franca de Manaus (ZFM) e a possibilidade da concretização de negócios entre a Bélgica e o Amazonas nas áreas de logística, aeroportuária e biotecnologia foram os principais assuntos da visita do embaixador do país no Brasil, Jozef Smets, à sede da SUFRAMA.

Com dados oficiais e estudos econômicos, o superintendente Thomaz Nogueira demonstrou que, mesmo com o objetivo de agregar valor local e adensar a cadeia produtiva, a ZFM não pode ser considerada um regime fechado e protecionista. “Somos uma economia aberta e plenamente integrada à economia internacional. A maioria das empresas aqui instaladas é multinacional. Compramos 60% dos insumos (matéria-prima) de fora do Estado – e boa parte vem do exterior”, detalhou.

 
Marin de cabeça erguida
Bobagens, gracejos e maledicências não atingem nem desabonam a produtiva gestão de José Maria Marim na presidência da CBF. Vacinado contra leviandades e torpezas, Marin deixa o cargo como entrou: de cabeça erguida e consciente de que realizou bom trabalho em beneficio do futebol brasileiro. Marin conquistou a Copa das Confederações, entregou á seleção a nova e moderna Granja Comary, retomou a credibilidade da seleção penta campeã aos olhos do mundo,   dinamizou e valorizou a auto-estima dos jogadores e, sobretudo, trouxe de volta a confiança dos torcedores na disputa pelo hexa na copa do mundo. 
 
 

 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Finanças e (sub)desenvolvimento

 
 
Adriano Benayon * 
 
Cidadãos saqueados
 
1.A oligarquia financeira mundial saqueia o Brasil, inclusive através da dívida pública, inflada pela capitalização de juros absurdos, mesmo gerando,  com só eles, gastos inúteis da ordem de R$ 350 bilhões anuais.
 
2. Assim, são sugados recursos tributários, que deixam de ser aplicados em investimentos produtivos, serviços públicos e infra-estrutura física e social. Para aumentar as verbas destinadas aos juros da dívida, os governos títeres têm confiscado  poupanças dos brasileiros, através de emendas constitucionais,  como a da DRU (desvinculação das receitas da União), que permite desviar, para o serviço da dívida, recursos da seguridade social.
 
3. Em especial, os contribuintes do INSS - assalariados, autônomos e empresários -  têm sido espoliados  pelas  “reformas” da previdência  de FHC e Lula, aprovadas no Congresso por meios nada democráticos.
 
4. O  “fator previdenciário”, na realidade calote previdenciário, reduz os proventos de aposentadoria em percentuais maiores para quem começou a trabalhar com menos idade.
 
5. Um interlocutor informou-me que, tendo contribuído sobre dez salários mínimos, perde, por conta do tal “fator”, 37,5% de seu provento, que caiu para três salários mínimos,  também por causa da falta de atualização monetária  da tabela do imposto de renda.
 
6. Essa, conforme  estudos técnicos, ficou 62% abaixo do que deveria, se fosse aplicado o índice de variação do IPCA de 1996 a 2013. Assim,    em 1996, o  IR incidia só em salários acima de 8 mínimos, enquanto que, em 2013, recaiu sobre quem ganha R$ 1.710,78: menos de 3 salários mínimos.
 
Estado e política financeira
7. Há anos, a mídia ocidental “prevê” o estouro de bolha imobiliária e financeira na China, o que anima os que esperam o fim da arrancada de desenvolvimento desse país  e que ele deixe de equilibrar a balança de poder em face dos EUA.
8. Em recente artigo na britânica BBC, informa-se que, nos últimos anos, a China construiu um novo arranha-céu a cada cinco dias, mais de 30 aeroportos, sistemas de metrô em 25 cidades, as três pontes mais extensas do mundo, mais de 9,6 mil quilômetros de rodovias, de alta velocidade, e empreendimentos imobiliários comerciais e residenciais em grande escala.
9. Então, lembra que  as expansões econômicas sempre terminaram em crises, ignorando que isso pode não valer em países não dominados pela oligarquia financeira. 
10. Na China o Estado detém grande poder, independente das centenas de bilionários e milhares de milionários  cuja existência propiciou nos últimos 37 anos, e os controladores do Estado não chegam a essa posição por eleições movidas a dinheiro e pela mídia. 
11. As crises e colapsos financeiros podem ser evitados, porquanto  dívidas podem ser reduzidas, refinanciadas e canceladas, exceto se os credores tiverem poder para não permiti-lo, ainda que isso signifique a derrocada da economia.
12. Dinheiro e crédito podem ser criados à vontade, como os EUA fazem com o dólar, e não só em proveito dos bancos,  ao contrário do que  lá se faz.
13. A  oligarquia, do Ocidente prefere a depressão ao saneamento da economia. Confiscou haveres de milhões de devedores, em lugar de deixar falir os bancos que haviam  elevado, através de fraudes, as dívidas dos clientes e obtido lucros imensos, criando centenas de bilhões de dólares em novos títulos “lastreados” em títulos nada seguros.
14.  Salvos pelo FED e pelo BCE (banco central europeu) , os  bancos não financiam atividades produtivas, porque a economia está estagnada, e a demanda fraca. Aplicam o dinheiro em novas especulações e emprestam aos Tesouros, endividados para ajudá-los.
15.  Foi normal que o crescimento econômico da  China se desacelerasse, após 30 anos com taxas em média superior a 10% aa. Mas não entrou em recessão mesmo com a queda na demanda por importações das economias ocidentais. 
16. A China pode fazer ocupar a enorme área de apartamentos e espaços comerciais construída. Se a política econômica não é escrava das finanças “ortodoxas”, não há problema em financiar  locatários ou adquirentes, mormente se os salários e a produtividade seguem em alta.
17.  O próprio regresso de milhões de pessoas para áreas rurais pode ser administrado, dada a boa infra-estrutura de transportes,  fomentando a produção agrícola descentralizada, em interação com as áreas urbanas.
O Estado no Brasil
18. Diferentemente da facilidade, por decreto, com que se podem arrumar as finanças, precisa-se de decênios e muita qualidade estratégica para reparar os estragos na economia real decorrentes da depressão econômica (deterioração da infra-estrutura e do capital humano, como nos ocidentais desenvolvidos) e os danos do subdesenvolvimento, caso do Brasil, que, desde 1954, entrega seu mercado às transnacionais.
19. Para começar, o País tem de deixar de ser escravo das finanças. Além disso, o  desenvolvimento econômico só é viável, se também for social: se  o Estado impedir a concentração econômica.
 
20. Há que incorporar capital e tecnologia do próprio País ao processo produtivo, tanto nos bens e serviços de consumo e de uso individual, como nos coletivos: energia, transportes, comunicações, saneamento, saúde, educação, cultura e informação.
 
21. Fundamental que essa acumulação seja bem distribuída, com mercados em competição, salvo em setores de monopólio natural, caso em que tem de ser estatal. Em suma, sem distribuição do poder econômico, não haverá a do poder social.
 
22. Nos países desenvolvidos, o Estado teve ação decisiva, depois negada na história reescrita ao gosto da oligarquia capitalista, que se fortaleceu com a concentração e subordinou a economia de mercado.
 
23.  Surgiram, assim,  teorias e políticas conducentes a reduzir o papel do Estado e sua função de agente do desenvolvimento, privatizar estatais, eliminar políticas de bem-estar,  desregulamentar as finanças, a indústria, etc., mas privilegiando a produção de armamentos.
 
24.  O Brasil não chegou ao desenvolvimento, porque teve sua economia desnacionalizada, após os golpes de Estado determinados pela geopolítica das potências imperiais.
 
25. O governo instalado pelo golpe de 1954 doou o mercado às empresas transnacionais (ETNs), e lhes deu subsídios inimagináveis:  a) permitir às ETNs importar bens de capital usados, de há muito amortizados com as vendas dos seus produtos no exterior; b) atribuir a essas importações valores significativos; c) permitir seu registro como investimento estrangeiro; d) converter  essas quantias em moeda nacional, à taxa livre de câmbio (cuja cotação equivalia ao dobro da taxa preferencial; e) converter os enormes ganhos à taxa preferencial, nas remessas às matrizes.
 
26.  Esses favores foram mantidos e ampliados por Juscelino Kubitschek, ao final de cujo quinquênio (1956-1960), o País teve a primeira crise de dívida externa, desde os anos 30, tendo Vargas praticamente reduzido a dívida a zero em 1943.
 
27. O primeiro governo militar (1964-1967) diminuiu o investimento público e tornou proibitivo o crédito  empresas nacionais, fazendo falir grande número destas.
28. Debilitadas e excluídas do mercado as empresas nacionais, não há como desenvolver no País tecnologias, que só florescem em empresas que  produzem bens para o mercado.
 
29.  Os governos militares seguintes obtiveram altas taxas de crescimento sob o mesmo modelo de dependência financeira e tecnológica: a dívida externa cresceu aceleradamente, devido aos déficits de transações correntes causados por:  remessas de lucros das ETNs, inclusive  como despesas; subfaturamento de exportações; superfaturamento de importações, inclusive de equipamentos e insumos (usinas em pacotes tecnológicos fechados) para obras públicas e setores básicos, em concorrências com especificações desenhadas pelo Banco Mundial, em favor de grandes transnacionais.
 
30.  O crescimento exponencial da dívida externa culminou na inadimplência em 1982, tornando o País refém do garrote externo e da dívida interna, em progressão galopante impulsionada pelas taxas de juros mais altas do mundo.
 
31. Desde a Constituição de 1988, com a introdução fraudulenta, no § 3º inciso II do  art. 166, de dispositivo que privilegia o serviço da dívida,  a União gastou, em valores atualizados, R$ 10 trilhões, sangria que se soma às demais decorrentes da desnacionalização e da concentração.
 
32. Outro desastre flui do art. 164, que nega ao Tesouro competência para emitir moeda e a atribui ao Banco Central, e este só pode financiar  bancos, que se locupletam com as brutais taxas de juros  dos títulos do Tesouro.
 
33. Desde os anos 80: queda nos investimentos públicos, intensificação da desnacionalização e políticas cada vez mais favoráveis aos  grupos concentradores; a partir de Collor (1991), enxurrada de emendas  constitucionais e leis contrárias aos interesses nacionais e as corruptas privatizações sob FHC,  mantidas e ampliadas pelos governos do PT.
 
34.  A administração pública foi desestruturada, e a normatização e a gestão de energia, petróleo, águas e tudo mais entregues a agências dirigidas por gente ligada a  interesses que não os nacionais.
 
35.  Portos, aeroportos e estradas têm sido objeto de novas concessões a grupos privados,  sem obrigação de fazer melhorias, nem de mantê-los adequadamente, mas com direito a arrecadar tarifas.
 
36. Nas PPPs (parcerias público-privadas) os investimentos de infraestrutura são  financiados,  a juros favorecidos, por bancos oficiais, e realizados e geridos por grupos privados, com lucros garantidos e risco coberto pelo Estado.
 
37. Com a lei 9.478/1997, transnacionais  exportam petróleo, pagando  royalties em percentual muitíssimo inferior à media dos vigentes em países sem estatais com a tecnologia da Petrobrás.  A demissão do Estado culminou com o leilão do pré-sal.
 
38. De JK ao presente, a infraestrutura de transportes visa só a propiciar ganhos às ETNs automotivas. As grandes cidades carecem de linhas de metrô suficientes. São Paulo tem cinco vezes menos kms. de linhas que Shanghai.  Tampouco se investiu correta e suficientemente em vias fluviais, canais e eclusas, navegação de cabotagem e ferrovias.
 
40. As políticas de energia e de telecomunicações são coleções de absurdos em favor de beneficiários das privatizações.  A biomassa - que deveria ser a primeira das fontes de energia, ao lado das hidroelétricas -  é não só preterida, mas boicotada. 
 
41. Mais: o  Estado subsidia escolas e instituições de “saúde” privadas, através de  bolsas, enquanto negligencia a quantidade e qualidade das escolas e das instituições de saúde, públicas.
 
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pesquisas tendenciosas, a Igreja de Cristo, as Bolsas e as Cotas, Armamento Nuclear,Cenários Políticos

Gelio Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
 
Pesquisa da Folha - Conclusões falaciosas
As pesquisas feitas com amostragens representativas realmente refletem a opinião pública, da mesma forma que um exame de sangue colhe uma amostragem para ver a situação do sangue todo. Além da amostragem correta é indispensável que as questões não induzam as respostas e que as conclusões sejam imparciais.

A pesquisa publicada na Folha sobre a revisão da Lei da Anistia foi viciosa, pois a pergunta conduzia a resposta. Em tese todas as pessoas de bem repudiam a tortura e a punição aos torturadores naturalmente teria uma resposta favorável.

Foi anunciado que 80% acham que os torturadores devem ser julgados, mas evitou-se publicar que mais gente deseja punir os antigos terroristas do que aos agentes do Governo apontados como torturadores (54% a 46%;). A maioria dos brasileiros não tem a ambiguidade moral das esquerdas, que querem a revisão da Lei da Anistia, mas só sobre os crimes de seus adversários.
 Vicioso também o argumento de que os militantes que participaram de atentados, de assaltos ou de “justiçamentos” já teriam sido presos e julgados naqueles dias. Alguns foram, outros não.
 A divulgação parcial desta pesquisa soma-se ao esforço da mídia em antagonizar a Nação com suas próprias Forças, deixando o País inerme em face das ameaças estrangeiras. O estímulo, a orientação e os recursos para isto naturalmente vem de fora, mas alguns partidos ajudam para se aproveitarem eleitoralmente. Serão inconsequentes? Ou talvez apenas burros?
Que diz a verdadeira Igreja de Cristo?
O Padre Anchieta evangelizou, atraiu os índios para a civilização, ajudou-os a sair da  antropofagia e das trevas da Idade da Pedra. Promoveu a paz, a integração das raças e o desenvolvimento. Fundou cidades. Sua obra foi o início da criação da nossa nação na terra de Santa Cruz. 
Alguns dos seus sucessores agem ao contrário. O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) segrega os índios, transformando-os em inimigos da Sociedade. Estimula o ódio racial e a violência. Está por traz das invasões. Trocou o Evangelho de Cristo, pela cultura pagã – uma das mais bárbaras que se tem notícia. Houve bispos que até abraçaram o comunismo, mesmo aceitando recursos de ONGs capitalistas e até de Governos estrangeiros para dividirem o nosso País em pequenas nações étnicas obedientes ao Capital Internacional.
Com quem fica a verdadeira Igreja de Cristo? Com Anchieta e Nóbrega que criaram as bases do nosso País ou com Casaldáglia e Aldo Mongiano que tentam nos destruir? – A resposta já foi dada pelo Papa: José de Anchieta foi canonizado, não por seus milagres (que existem), mas por sua conduta, que deve servir de exemplo.
 
Enquanto isto, sem apego à verdade, contaminados pela ideologia da aparato ambientalista-indigenista internacional, os bispos da Amazônia  críticam às  hidrelétricas da região, em especial às de Jirau e Santo Antônio, sugerindo que estariam causando a cheia do rio Madeira, Foi devido às pressões dessa gente que, essas usinas praticamente não têm reservatórios, sendo do tipo "a fio d'água", além de  reduzirem a geração de energia perderam a função de regularização das vazões do rio, o que atenuaria os efeitos da cheia recorde.
Esses falsos sacerdotes menosprezando as orientações da cúpula da Igreja, não distinguem a diferença entre o homem e os animais, remontando as funções humanas apenas a bases biológicas e genéticas.
Depois da canonização do padre Anchieta, apontado como exemplo a ser seguido, como ficam os bispos comunistas e indianistas da CNBB? Para onde irão então? - Certamente merecerão o mesmo inferno que os corruptos do nosso Congresso e os ativistas partidários do STF.
As  Bolsas e as Cotas
- As Bolsas - É óbvio que as “bolsas” foram criadas com objetivos eleitorais e.atingiram seu objetivo espúrio, tanto que os políticos prejudicados que exploraram seus inegáveis efeitos maléficos, agora próximos das eleições propuseram torná-las permanentes colocando-as na Constituição para marcar que não as vão interromper. São igualmente demagogos.
É evidente o exagero das bolsas. Nenhum país poderá sustentá-las por muito tempo, a não ser que disponha de uma renda extra como o petróleo da Arábia, mas no momento da crise financeira mundial foram as bolsas que mantiveram aqui a industria e o comércio funcionando e propiciou mercado interno para os pequenos e os grandes produtores agrícolas.
Os erros são ampliá-las demasiadamente (e demagogicamente) e ou prolongá-las demasiado no tempo. Ambos os erros acontecem aqui. Assim não há orçamento que agüente. Entretanto, uma das bolsas, estrategicamente falando, deveria ser mantida e até ampliada: a bolsa maternidade pois a longo prazo a maior ameaça ao nosso País é a redução da população.
Olhando para o futuro  sabemos que, com menos de 2,1 filhos por casal a população diminui e estamos com 1,8, com tendência a diminuir.

O fenômeno não é apenas brasileiro: Há outros. os gregos, por exemplo, com menos de 1,3 filhos por casal, desaparecerão como povo ainda neste século e sua pátria será ocupada pelos prolíferos islamitas da Turquia. A população do Japão nas três últimas gerações baixou de 140 para 80 milhões e atualmente tem mais idosos do que crianças.      A diferença é que nós temos um vasto território a ocupar e a defender.Os países que pensam no futuro incentivam a natalidade. Um dia teremos que revisar as tais bolsas demagogicamente distribuídas. Cuidemos para manter as que são realmente necessárias
- As Cotas – Se podemos garimpar alguns raros motivos sadios nas bolsas, nas cotas não acharemos nenhum. As cotas não existem para promover justiça social, mas para separar as pessoas em grupos hostis. O primeiro passo é convencê-las a usar rótulos de identidade racial ou outro qualquer. O passo seguinte é criar hostilidades e ressentimentos onde não havia e ampliar os que já existissem anteriormente.
A simples observação da situação geopolítica mundial nos demonstra que o impulso a desagregação nacional é intenso em todos os países de grande extensão territorial, exceto talvez os anglofônicos, aliás há motivo para desconfiar que esse impulso ao separatismo é intencional e tem uma finalidade geopolítica e pode ser apenas uma manobra do estímulo à diversidade social, sexual, racial e etc. Some-se a isto a divisão e radicalização política e teremos ai um País esfacelado.Maldição eterna aos que estimularem as nossas divergências.
Armamento nuclear -  um lembrete
Há apenas vinte anos a Ucrânia concordou em se desfazer de seu imenso arsenal atômico herdado da URSS. Hoje vê impotente lhe arrebatarem uma província.
Independente da justiça da causa, isto aconteceria se ela tivesse mantido aquele arsenal? – Sabemos que não. Nenhuma nação que disponha de armamento nuclear e meios de lançá-los será invadida ou pressionada além dos limites.
“Agradeçamos” a nossa debilidade militar ao Collor, ao FHC e aos petistas que os sucederam.
Cenários da política interna
A cada semana aumentam as probabilidades de derrota do PT e ele bem merece. Ainda que desde o início da República a regra fosse o partido do Governo se aproveitar da situação e a oposição tentar derrubá-lo para poder também se aproveitar, nunca houve tanto descaramento como no governo petista, ao menos no varejo.
 
Certamente, a divulgação da corrupção e do roubo ajudam a derrubar um governo, isto já aconteceu com o Collor e contribuiu para a derrubada do Jango, entretanto o fator preponderante para a queda não foi a corrupção da pelegada nem a inegável incompetência que conduziu ao mau desempenho da economia, foi o fator ideológico – mesmo sem ser comunista Jango lhes abria o caminho, num ambiente de Guerra Fria. Os mesmos fatores se repetem agora, alguns atenuados, mas desta vez teremos eleições.
A tendência é que a economia piore e muito. O ensaio inicial da atual governante de baixar os juros e nacionalizar o petróleo já seria suficiente para que a oligarquia financeira internacional decidisse ajudar a mudança e com as posições antiamericanas da Dilma haverá todo o peso político para que o atual governo se dê mal. Quando isto ficar evidente talvez ainda haja o ensaio de troca da Dilma pelo Lula (mais malheavel), mas dificilmente dará resultado.
O nacionalismo inicial do atual governo guardou relação com o nacionalismo varguista -militar, de apostar nas riquezas nacionais, no mercado interno, na valorização dos salários, na proteção das empresas brasileiras etc., seguido parcialmente por JK ou seja, coisas que incomodam os Estados Unidos. O mercado financeiro anunciou que a confiança dele, no governo PT estava acabando.
Dilma já cedeu, mas mais insatisfações foram criadas pelo apoio aos governos hostis  de Cuba e da Venezuela e pela suspensão da visita da Dilma aos Estados Unidos no ano passado, devido ao episódio Snowden. Após a suspensão da visita, Dilma anunciou a compra de aviões da Suécia, deixando a Casa Branca ainda mais abalada. Daí em diante azedou tudo. Dilma, sim, virou pedra no sapato de Washington e do mercado financeiro especulativo, que, nem mesmo a concessão do juro mais alto do mundo fará ceder.
Não adianta tentar se opor. O atual governo já cedeu tudo e só tem o apoio dos que estão se aproveitando. Mesmo que não fosse assim não adiantaria. A oligarquia financeira é forte demais. 
Pior do que está não fica, diria um palhaço sem graça, mas pode ficar, sim! A previsível derrota de Dilma pode lançar o País em clima de grande instabilidade política, mais grave do que a balburdia de 64. Os petistas, ressentidos com a derrota, tentarão  inviabilizar o sucessor e não abandonarão os cargos sem antes boicotar o serviço público e paralisar as atividades do estado com os verdadeiros exércitos dos sem-terra e com a falta de apetite das Forças Armadas para intervir de novo, nada estará garantido e em caso de vitória do PT? -
Então os sem-terra, os sem-teto, os índios e seus outros apoiadores se sentirão no direito de tomar os bens alheios dando origem a reação que pode levar à guerra civil e principalmente a sabotagem da oligarquia financeira internacional que levará a nossa economia à dificuldades nunca vistas em nossa História.
Então não há solução? –Quem sabe. Estes são apenas cenários prováveis. Muita coisa ainda pode acontecer.
Que Deus proteja a todos nós!
ADENDO
“DECODIFICANDO O DISCURSO: A DECLARAÇÃO DA ONU E OS 216 PAÍSES A SEREM
CRIADOS DENTRO DO TERRITÓRIO DO BRASIL”

Guilhermina Lavos Coimbra (*)
Os brasileiros não podem aceitar a secessão – a divisão - do Brasil em 216 duzentos e dezesseis países independentes do Governo do Brasil, conforme a Declaração da ONU, assinada pelos representantes brasileiros na Organização (criada, diga-se, para unir e não desunir Nações).
O Artigo 60, parágrafo 4º., Inciso I da Constituição da República Federativa do Brasil-1988 proíbe a secessão e tem que ser respeitado. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujas pretensões são as de voltar a ser Presidente do Brasil sempre que constitucionalmente possível e os candidatos à Presidência do Brasil, nas próximas eleições - não podem aceitar governar um “pedacinho” árido do Brasil, sem minerais energéticos, sem a parte principal do território do Brasil - contida na insana e imoral proposta da Declaração da ONU, assinada pelos representantes brasileiros na Organização (criada, repita-se, para unir, e jamais, desunir Nações).

A representação brasileira na ONU aprovou a criação de 216 – duzentos e dezesseis - países
na Amazônia, os quais serão desmembrados do território do Brasil, completamente independentes e desligados do Governo do Brasil. A declaração da ONU não pode ser referendada de modo algum pelo Congresso Nacional, porque foi assinada com desconhecimento total do Ministro de Estado Embaixador Celso Luiz Nunes Amorim, o Chanceler do Brasil.

A mínima prudência que deveria ter tido a representação brasileira, na ONU, deveria ter sido a
consulta prévia, ao Chanceler do Brasil, antes de assinar a referida Declaração. Descaso, imprudência, inconsequência ou ignorância não podem ser aceitas como atenuantes: por dever de ofício, os representantes da Delegação Brasileira na ONU, que assinaram a referida Declaração tinham e têm a obrigação de serem prudentes, consequentes e informados. Os brasileiros já perceberam: os demais escândalos, políticos e financeiros - ocupando páginas inteiras de jornais, revistas e outros meios de comunicação – estão, apenas, tentando desviar a atenção da população brasileira, de modo a encobrir o escândalo maior: a declaração da ONU, assinada pela Delegação Brasileira, permitindo a criação de 216 países dentro do território do Brasil, “o” verdadeiro escândalo.

Todos os representantes da Delegação Brasileira na ONU, que assinaram a referida Declaração, cometeram crime de lesa-pátria. Crime de lesa-pátria é toda conduta típica, antijuridíca - ou ilícita - e culpável, praticada por um ser humano. É uma violação da lei ordinária penal incriminadora, subordinada aos ditames da Constituição Federal. Crime de lesa-pátria é uma ação ou omissão que se proíbe e se procura evitar, ameaçando-a com pena, porque constitui ofensa (dano ou perigo) a um bem jurídico coletivo. Crime de lesa-pátria é a ação ou omissão típica, ilícita e culpável. No crime de lesa-pátria, a culpabilidade é um pressuposto da pena, e a periculosidade um pressuposto da medida de segurança. Por dever de ofício, a Câmara Federal, o Senado e o Congresso Nacional têm que fazer vigília, um esforço heróico e desesperado, objetivando não desagregar o Brasil.

Entrem direto no ponto: evitem heroica e desesperadamente a divisão do Brasil. (Parem de discursar, mostrando erudição e conhecimentos inúteis. Aprendam com os parlamentares dos EUA e da União Européia: às populações de seus respectivos Estados não interessa o saber científico ou inútil de seus representantes – razão pela qual são diretos na defesa dos interesses de seus eleitores e das respectivas populações).