sábado, 13 de setembro de 2014

Arruda fora do páreo no Distrito Federal


Com a renúncia, hoje, de José Roberto Arruda à disputa do governo do Distrito Federal, diante das derrotas que sofreu no Superior Tribunal de Justiça- STJ- e no Tribunal Superior Eleitoral - TSE-, que impugnaram seu nome com base na “Lei da Ficha Limpa”, se evitou que o populismo se transformasse num veículo de impunidade na capital política brasileira.

Arruda liderava as pesquisas no Distrito Federal, mesmo sendo considerado como “ficha suja” pela Justiça, depois de ter sido condenado e preso por participação no esquema conhecido como “mensalão do DEM”, na Operação “Caixa de Pandora” da Polícia Federal. Ele confiava em legitimar seu nome pelas urnas e tornar sua eleição fato consumado diante da justiça eleitoral, mas os juízes não morderam sua isca.

Sua mulher, a jornalista Flávia Peres, comporá a chapa como candidata a vice-governadora, e o anterior candidato a vice, Jofran Frejat, ex-secretário da Saúde do Distrito Federal, encabeçará a chapa, que conta com o apoio do ex-governador e cacique do “cerrado” Joaquim Roriz.

Arruda tinha a dianteira nas intenções de votos por conta da sua popularidade nas cidades-satélites e do apoio recebido de Roriz, mas, no Plano Piloto, onde se encontra o eleitorado mais politizado, o ex-governador sofria críticas impiedosas por tentar se reeleger como se não tivesse culpa nenhuma no cartório.

 A velha justificativa do “rouba, mas faz”, que se aplica aos fenômenos eleitorais de alguns dos políticos populistas do Brasil,vinha lhe garantindo no primeiro lugar nas pesquisas no Distrito Federal, para desespero daqueles cidadãos que defendem a moral e a ética na política.

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