segunda-feira, 14 de março de 2016

Ruas decretam fim do Governo Dilma e reverenciam Sergio Moro

Mais de três milhões de brasileiros saíram ontem em passeata pelas ruas das capitais brasileiras pedindo o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff e a prisão dos corruptos denunciados pela "Operação Lava Jato", atendendo a um apelo do juiz federal Sérgio Moro. O ex-presidente Lula teve sua prisão reclamada por gritos e cartazes, assim como os atuais presidentes da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha, e do Senado Federal, senador Renan Calheiros,
 
Na prática, essa multidão de brasileiros decretou a perda de governabilidade para Dilma e abriu caminho para que a Operação Lava Jato continue prendendo empresários e políticos que desviaram bilhões de dólares para suas contas em detrimento dos projetos sociais e de desenvolvimento do País. Não se descarta a possibilidade de renúncia de Dilma e da prisão de Lula a qualquer momento e até mesmo a realização de novas eleições presidenciais, pois a crise política e econômica é grave e o Brasil não pode aguardar o cumprimento dos prazos constitucionais para o impeachment.
 
As manifestações, que reuniram em São Paulo 500 mil pessoas, são as maiores da história do Brasil, e comprovam a gravidade da situação e refletem o poder das redes sociais no Brasil, onde se concentra a maior parte da classe média brasileira. As redes sociais pautaram desta vez a denominada "grande imprensa", integrada pelos maiores jornais e principais emissoras de rádio e televisão.
 
Nenhum partido foi aceito participando dessa gigantesca passeata nacional. Os partidos do governo, Partido do Movimento Democrático Brasileiro -PMDB-, Partido dos Trabalhadores -PT- e demais aliados, e os partidos de oposição, Partido da Social Democracia Brasileira -PSDB- e Democratas -DEM- também foram acusados de terem sido coniventes com a corrupção. O governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, e o senador Aécio Neves, que já disputou contra Dilma as últimas eleições, foram vaiados e tiveram que se afastar da multidão na capital paulista. Nomes como os do deputado Jair Bolsonaro, do Rio de Janeiro, considerado radical de direita, e do senador Ronaldo Caiado, de Goiás, líder dos produtores rurais, foram lembrados em cartazes e gritos para a Presidência. Mas a grande vedete, o grande herói e justiceiro foi mesmo o juiz federal Sérgio Moro, hoje a mais celebrada e reverenciada figura do Brasil.

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