quinta-feira, 17 de março de 2016

Dilma empossa Lula e Brasil entra em clima de confrontos

A Presidenta Dilma Rousseff empossou às pressas ontem, como ministro da Casa Civil, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, em conturbada cerimônia no Palácio do Planalto, sob gritos de protestos de manifestantes da oposição, com o objetivo de evitar sua prisão pelo juiz Sergio Moro, da "Operação Lava Jato", que vem investigando  Lula e o Instituto Lula em supostos envolvimentos com empresas empreiteiras, além de desvios de dinheiro da Petrobrás e outras empresas públicas.
 
Na Câmara dos Deputados, foi constituída comissão que julgará o pedido de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, embora analistas acreditem que Dilma possa renunciar antes "ou ser renunciada", pois o Brasil está sofrendo enormes prejuízos  econômicos com essa situação de crise.
 
Dois juízes, Itagiba Catta Preta Neto,  de Brasília, e Regina Coeli Formisano, do Rio de Janeiro, concederam liminares proibindo a posse de Lula, mas o Tribunal Federal de Recursos -TFR-  suspendeu a liminar do juiz Catta Preta ontem, e hoje o mesmo tribunal suspendeu a liminar da juíza Formisano. Lula continua ministro.

De qualquer forma, com ou sem liminar, no Brasil inteiro cresce uma onda de protestos de manifestantes contra a posse de Lula, o que levou as Forças Armadas e as forças auxiliares a um estado de prontidão, mas o comandante do Exercito, general-de-exército Villas Boas, condenou os manifestantes que pedem a intervenção das Forças Armadas, observando que as condições de hoje do Brasil são diferentes daquele período dos anos 64.
 
A denúncia premiada do senador Delcídio Amaral, ex-líder do Governo no Senado, foi estopim de novo escândalo que envolve Lula, Dilma e figuras proeminentes da política brasileira, como os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado Federal, senador Renan Calheiros, e até o  senador Aécio Neves, que concorreu com Dilma nas últimas eleições presidenciais.
 
Numa sucessão de escândalos denunciados pela "Operação Lava Jato" e reproduzidos pelas redes sociais e órgãos de imprensa, o Brasil assiste atônito  as acrobacias do grupo que ocupa o Palácio do Planalto para sobreviver na atual crise. Dilma afirma que não renuncia e denuncia  os "golpistas e oportunistas", enquanto juristas, políticos e empresários demonstram perplexidade e temor com novas acusações e prisões pelo rolo compressor da Justiça.
 
Depois de sete milhões de brasileiros terem comparecido às ruas, no último domingo, para defender a saída de Dilma e pedir punição a Lula e outros políticos denunciados na "Operação Lava Jato", a Presidenta Rousseff, num contra-ataque ousado, anunciou que empossaria Lula como ministro Chefe da Casa Civil para auxiliá-la, com sua experiência, a sair da crise política e econômica em que o Brasil se encontra mergulhado.
 
Milhares de brasileiros em todo o País, em especial em Brasília e São Paulo, protestaram contra o que consideram um "deboche" contra todos os brasileiros que desejam varrer do poder a quadrilha  que consideram como liderada por Lula. É o fim do governo Dilma, segundo especialistas unânimes em afirmar que  o País não pode mais suportar o atual vácuo de governo.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário