A Presidenta Dilma Rousseff empossou às pressas ontem, como ministro da Casa Civil, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, em conturbada cerimônia no Palácio do Planalto, sob gritos de protestos de manifestantes da oposição, com o objetivo de evitar sua prisão pelo juiz Sergio Moro, da "Operação Lava Jato", que vem investigando Lula e o Instituto Lula em supostos envolvimentos com empresas empreiteiras, além de desvios de dinheiro da Petrobrás e outras empresas públicas.
Na Câmara dos Deputados, foi constituída comissão que julgará o pedido de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, embora analistas acreditem que Dilma possa renunciar antes "ou ser renunciada", pois o Brasil está sofrendo enormes prejuízos econômicos com essa situação de crise.
Dois juízes, Itagiba Catta Preta Neto, de Brasília, e Regina Coeli Formisano, do Rio de Janeiro, concederam liminares proibindo a posse de Lula, mas o Tribunal Federal de Recursos -TFR- suspendeu a liminar do juiz Catta Preta ontem, e hoje o mesmo tribunal suspendeu a liminar da juíza Formisano. Lula continua ministro.
De qualquer forma, com ou sem liminar, no Brasil inteiro cresce uma onda de protestos de manifestantes contra a posse de Lula, o que levou as Forças Armadas e as forças auxiliares a um estado de prontidão, mas o comandante do Exercito, general-de-exército Villas Boas, condenou os manifestantes que pedem a intervenção das Forças Armadas, observando que as condições de hoje do Brasil são diferentes daquele período dos anos 64.
De qualquer forma, com ou sem liminar, no Brasil inteiro cresce uma onda de protestos de manifestantes contra a posse de Lula, o que levou as Forças Armadas e as forças auxiliares a um estado de prontidão, mas o comandante do Exercito, general-de-exército Villas Boas, condenou os manifestantes que pedem a intervenção das Forças Armadas, observando que as condições de hoje do Brasil são diferentes daquele período dos anos 64.
A denúncia premiada do senador Delcídio Amaral, ex-líder do Governo no Senado, foi estopim de novo escândalo que envolve Lula, Dilma e figuras proeminentes da política brasileira, como os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado Federal, senador Renan Calheiros, e até o senador Aécio Neves, que concorreu com Dilma nas últimas eleições presidenciais.
Numa sucessão de escândalos denunciados pela "Operação Lava Jato" e reproduzidos pelas redes sociais e órgãos de imprensa, o Brasil assiste atônito as acrobacias do grupo que ocupa o Palácio do Planalto para sobreviver na atual crise. Dilma afirma que não renuncia e denuncia os "golpistas e oportunistas", enquanto juristas, políticos e empresários demonstram perplexidade e temor com novas acusações e prisões pelo rolo compressor da Justiça.
Depois de sete milhões de brasileiros terem comparecido às ruas, no último domingo, para defender a saída de Dilma e pedir punição a Lula e outros políticos denunciados na "Operação Lava Jato", a Presidenta Rousseff, num contra-ataque ousado, anunciou que empossaria Lula como ministro Chefe da Casa Civil para auxiliá-la, com sua experiência, a sair da crise política e econômica em que o Brasil se encontra mergulhado.
Milhares de brasileiros em todo o País, em especial em Brasília e São Paulo, protestaram contra o que consideram um "deboche" contra todos os brasileiros que desejam varrer do poder a quadrilha que consideram como liderada por Lula. É o fim do governo Dilma, segundo especialistas unânimes em afirmar que o País não pode mais suportar o atual vácuo de governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário