segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Pílulas do Vicente Limongi Netto



Boa política
A boa politica se faz com o cérebro e não com o fígado. Assim, creio que a presidenta Dilma agiu certa telefonando para cumprimentar e desejar sucesso ao presidente eleito da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha.  Respeito é bom e precisa ser cultivado entre o Executivo e o Legislativo. Será benéfico e saudável para a democracia e para a governabilidade. Nesta linha, tomara que Dilma também tenha tido a mesma sabedoria e desprendimento e telefonado para o presidente reeleito do Senado e do Congresso, Renan Calheiros. Dilma vai precisar muito da competência e experiência de Cunha e Renan.
Quixotesco
Luiz Henrique é do "grupo independente do PMDB". Morro de rir. Senador obscuro, tropeça no vernáculo sem nenhum constrangimento. É, apenas, mais um que bota banca de isento no cenário politico. Coitadinho. Ele e outros candidatos de araque ,na disputa com Renan, não têm, não tinham votos nem para se elegerem vigias noturnos das quadras onde moram, em Brasília. Foram na conversa fiada do Aécio, e caíram do cavalo. Porque o próprio Aécio não bateu chapa com Renan? Não é o tal, o bamba das urnas? Ou seja, Aécio também foi outro derrotado por Renan, e ponto final
Golpista
A nação brasileira desconhecia a faceta golpista do "jurista"(com aspas, por favor) Ives Gandra da Silva Martins(Tendências/Debates, 3/2). Nesta linha de desencanto, concordo com o leitor Tales Castelo Branco(Folha de S.Paulo,Painel do leitor de 4/2), quando ,acertadamente, salientou que "os vencidos na eleição da presidente Dilma estão inconformados". Lamentável que um cidadão que eu  tinha em boa conta, como Ives Gandra, surja da escuridão do ódio e do açodamento, para exortar,  sem nenhum constrangimento, o impeachment de Dilma. Triste saber que Ives Gandra jogou no lixo o saber jurídico para esfaquear a Constituição e violentar o bom senso.
Farsantes
Acho ótimo quando alguns colunistas pretensiosos e arrogantes, fantasiados de paladinos,  anunciam "entro de férias".Melhor ainda se declarassem na volta: "Não sou mais jornalista. Vou vender bananas na feira".
Lembrando o golpe contra Collor
Pois é, Merval Pereira (O Globo),  foi bom você recordar a frase infame do canalhão Ibsen Pinheiro, "o que o povo quer, esta Casa acaba querendo", que fez parte do  melancólico e cretino espetáculo orquestrado por patifes, contra um Presidente da República eleito com mais de 35 milhões de votos, Fernando Collor de Mello.  O jovem e idealista Collor caiu porque não dobrou a espinha para a quadrilha de maus brasileiros, desapontada com os rumos de modernidade que o governo Collor imprimia ao Brasil.
O tempo passou, Collor cumpriu seu calvário em silêncio, com altivez e dignidade. Nada de concreto foi provado contra ele. Collor não foi arrancado do cargo por corrupção, como a escória da má-fé insistiu em fazer crer aos brasileiros. Na verdade, Collor foi apeado da Presidência através de um imundo e sórdido jogo politico conduzido pelos adversários derrotados por ele nas urnas. Com o apoio velado, descarado e covarde de imprensa, do empresariado e da OAB.
Hoje Collor orgulha-se de ser o único politico inocentado pelo STF em dois julgamentos, de todas as torpezas e acusações levianas de seus detratores.  Collor foi reeleito senador, vai continuar trabalhando por Alagoas e pelo Brasil. Com a determinação, firmeza e espirito público de toda a vida.
Por fim, a propósito, por onde anda a ratazana Ibsen Pinheiro? Em qual buraco de esgoto enfiou a cara podre, amarga e fracassada? Acabou desprezado pelo povo gaúcho e pelas urnas. Como ele, ordinários da mesma laia que tramaram contra Fernando Collor.
O grande Havelange
Lamentável que colunistas esportivos como Renato Mauricio Prado e Fernando Calazans entrem na infame, ressentida e irresponsável cruzada pela mudança do nome do Estádio Engenhão, cujo nome oficial é Estádio Olímpico João Havelange, para Nilton Santos.
Nem o próprio Nilton Santos, colossal atleta e admirável figura humana, se estivesse entre nós, concordaria com a covarde retaliação e deplorável ingratidão contra João Havelange. 
Perderam o valor para os cretinos as três Copas do Mundo que Havelange, como presidente da então CBD, deu ao Brasil, país que tinha a síndrome de "cachorro vira latas”, como dizia Nelson Rodrigues.  Para os dementes e recalcados, agora não tem méritos o homem que elevou o nome do Brasil durante 26 anos, como presidente da FIFA e como membro efetivo do Comitê  Olímpico Internacional.
Que uniu povos, levando uma chance para um continente esquecido por todos, o Africano, pudesse expandir o esporte para a Ásia e América do Norte. Goste ou não goste a escória do ódio e da hipocrisia, Havelange é o maior dirigente esportivo do século.
João Havelange, hoje com 98 anos, também teve participação decisiva nas escolhas do Brasil para sede da Copa de 2014 e para sediar as Olimpíadas Rio 2016.
Não tenho vergonha do Brasil onde nasci. Mas tenho profunda vergonha e desprezo por determinados canalhas e covardões que aqui nasceram.

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